O protesto do leitor Adriano Pimentel é um das centenas de indignações colocadas na internet por cidadãos de bem que não aguentam mais, conviver com a safadeza espalhada para todos os lados por aqueles que são pagos para fazer o seu trabalho e não o fazem. Leiam.
Depoimento recebido por e-mail.
Após a tragédia da tarde de ontem, na travessa 3 de maio, em Belém, reforçou mais ainda a minha dúvido sobre o por que de não permitirem a entrada de grandes conglomerados empresariais em nossa cidade, tal como, o Supermercado Extra; a Ricardo Eletro, as Casas Bahia, enfim, conglomerados estes que fariam muito bem aos consumidores locais, já tão desgastados e viciados no que é oferecido pelos que aí estão, como Líderes, Formosas, Nazarés, Yamadas, que nada acrescentam de novo para o mercado local. Éa famosa mesmice.
Escrevo novamente com a mente voltada para essas empresas de engenharia de fora do Estado, que aportam aqui, terceirizam os serviços, fornecem uma matéria prima de última qualidade (mas cobram pela de 1º); profissionais incompetentes; mão-de-obra desqualificada; não recolhem encargos dos pobres trabalhadores, além de não oferecerem nenhum tipo de segurança ao mesmo ou a sua família.
Nem adianta lembrar que essa tragédia NÃO VAI DAR EM NADA. Vai ficar mais uma na história, tal qual a de 1987, no Ed. Raimundo Farias, na Diogo Moia com a Doca.
As famílias ficarão à míngua e os clientes, que já haviam adquirido a sua unidade, bringando arduamente na Justiça, relebrando outros tantos, como, por exemplo, o caso Encol, Rodomar, enfim, vários que se acumulam sem sentença final nas pilhas de processos dos Tribunais.
Resta somente lamentar e pedir para que Deus conforte essas famílias que tiveram seus entes abruptamente sacados na face da Terra, pois, a ELE, sim, toda honra, toda a glória e todo o louvor.
Mas sei que a nossa população MAIS CARENTE saberá se solidariezar e, certamente, serão as únicas ajudas que esses que ficaram sem suas fontes de renda receberão. O pobre ajuda o pobre. O rico, vira o rosto.
Para os possíveis culpados, a (in)justiça que será feita, ELE tb saberá dá a direção no dia final.
Que isso sirva de lição para as autoridades executivas, legislativas e judiciárias do nosso País, do nosso Estado, do nosso Município, de que precisa-se arregaçar as mangas e partir para combater as precariedades em que nos encontramos atualmente. Parar de colocar o dinheiro no bolso e dar o destino certo para o mesmo. Vc não está no cargo unanimemente. Honre cada voto que recebeu. População, vamos respeitar mais a sua cidade.
Obrigado pelo desabafo.
QUE DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE E NOS LIVRE DE TODO TIPO DE MAL.
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Leitor desabafa sobre a incúria que resultou na tragédia do prédio que desabou em Belém
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Desabamento de edifício em obras pode ter matado 20 operários
Paulo Santos/ Agência Reuters
O edifício Real Class, de 32 andares, que estava sendo construído há dois anos na travessa Três de Maio, no bairro nobre de Nazaré, em Belém do Pará, desabou ontem por volta das 14h00, horário local, e pode ter soterrado 20 operários que aguardavam o pagamento do salário da semana. Chovia muito na hora da tragédia e o empreendimento comercializava dois apartamentos por andar ao custo de R$ 550 mil reais cada unidade, e era responsabilidade da empresa de engenharia Real.
Inúmeras casas vizinhas foram abaladas pelo desabamento. Uma vizinha, que morava ao lado e uma caseiro, foram resgatados em estado grave pelos bombeiros para um Pronto Socorro próximo ao local.
Em agosto de 1988, 40 vítimas que trabalhavam na obra, morreram no desabamento do prédio Raymundo Farias, na mesma cidade, num bairro próximo do desastre de ontem.
Nenhum dos familiares das vítimas, até hoje, recebeu qualquer indenização da empresa responsável pela obra.
É assim que são as coisas na minha querida Belém do Pará. Maltratada pelos políticos e solenemente explorada por empresários gananciosos.
Nada acontece. Só as lágrimas e vidas perdidas.
Até quando?
Mais sobre a tragédia aqui, aqui e aqui.
O edifício Real Class, de 32 andares, que estava sendo construído há dois anos na travessa Três de Maio, no bairro nobre de Nazaré, em Belém do Pará, desabou ontem por volta das 14h00, horário local, e pode ter soterrado 20 operários que aguardavam o pagamento do salário da semana. Chovia muito na hora da tragédia e o empreendimento comercializava dois apartamentos por andar ao custo de R$ 550 mil reais cada unidade, e era responsabilidade da empresa de engenharia Real.
Inúmeras casas vizinhas foram abaladas pelo desabamento. Uma vizinha, que morava ao lado e uma caseiro, foram resgatados em estado grave pelos bombeiros para um Pronto Socorro próximo ao local.
Em agosto de 1988, 40 vítimas que trabalhavam na obra, morreram no desabamento do prédio Raymundo Farias, na mesma cidade, num bairro próximo do desastre de ontem.
Nenhum dos familiares das vítimas, até hoje, recebeu qualquer indenização da empresa responsável pela obra.
É assim que são as coisas na minha querida Belém do Pará. Maltratada pelos políticos e solenemente explorada por empresários gananciosos.
Nada acontece. Só as lágrimas e vidas perdidas.
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Um ótima pedida para quem ficar em Belém na quinta-feira
Na véspera de feriado O CLUBE DO VINIL realiza nesta quinta-feira 30/04, em Belém a partir das 21:00 hs no ESPAÇO CULTURAL TABERNA SÃO JORGE – também conhecido como Bar da Walda --, uma noite em homenagem ao dia do trabalho com muita música, poesia, narrativas e exposição de capas de discos que marcaram essa época.
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