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Câmara e PDT lançam livro da Legalidade na quarta, 13/07


A Câmara dos Deputados, o PDT e a Editora Sulina convidam para o lançamento do livro sobre a Legalidade. O escritor Juremir Machado da Silva, autor de “Vozes da Legalidade – Política e imaginário na era do rádio”, fará lançamento do livro, em Brasília, dia 13 de julho, quarta-feira, às 19 horas no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
O evento contará com a presença do presidente da Câmara, Marco Maia, do presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, do presidente em exercício, deputado André Figueiredo (CE), do secretário do partido, Manoel Dias, entre outras autoridades, parlamentares, estudantes e o público em geral.
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Clique no link abaixo para ouvir a áudio-entrevista Juremir.
http://www.goear.com/files/external.swf?file=8a2f031
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No livro, Juremir aborda um aspecto decisivo da rebelião de 1961: a utilização de toda a potencialidade do rádio na vitória de Leonel Brizola na Campanha da Legalidade. O Rio Grande do Sul teve um papel determinante na história do Brasil do século XX. É inegável. A revolução de 1930, comandada por Getúlio Vargas, levou os gaúchos a amarrarem seus cavalos no obelisco da avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Por 24 anos, Getúlio, dentro ou fora do poder, influenciou os destinos dos brasileiros. Morto, deixou seus herdeiros, entre os quais, João Goulart, que se tornou duas vezes vice-presidente do país. Em 1961, Jânio Quadros renunciou intempestivamente.
No final de agosto de 1961, há 50 anos, começou em Porto Alegre uma primavera da liberdade. O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, comandou a resistência ao golpe contra Jango. Requisitou a Rádio Guaíba, formou a Rede da Legalidade, distribuiu armas, mobilizou a população e, com discursos inflamados, garantiu a volta de Jango da China.
Este livro é uma história de muitas vozes, vozes da Legalidade e da ilegalidade, a voz de Brizola, em tom maior, a voz de Jango, buscando uma solução pacífica, a voz de Carlos Lacerda, governador da Guanabara, o Corvo, o eterno golpista, incendiando o ânimo dos militares contra João Goulart, a voz do general Machado Lopes, comandante do III Exército, sediado em Porto Alegre, a voz do ministro da Guerra, Odylio Denys.
Mas também a voz do renunciante, o esquisito Jânio Quadros, as vozes dos remanescentes, jornalistas, radialistas e políticos, todos muito jovens na época, que lembram a grande aventura com a justa nostalgia e o devido orgulho, a voz das ruas, a voz do Rio Grande, a voz do rádio, especialmente da Rádio Guaíba, que se tornou a cabeça de uma rede inusitada e vitoriosa.
O livro é uma história de nomes de homens, de coadjuvantes e protagonistas, quatro civis e dois militares, uma história de vozes tonitruantes, vozes da era do rádio.
ISBN: 978-85-205-0607-3
Categoria: História, Comunicação, Sociologia
Edição: 1ª – 2011
Formato: 14 x 21 cm
Nº de Pag.: 223
Peso: 280 gramas

100 anos da imigração japonesa – poderes simbólicos

No Japão, a figura do imperador é quase divina, intocável. Segundo a Constituição do Japão, ele é o símbolo do Estado e da unidade do povo. Parte do caráter mítico do Império do Sol se deve ao fato de ele ser a mais antiga monarquia hereditária do mundo. Desde a ascensão do imperador Jimmu, em 11 de fevereiro do ano 660 a.C., a Casa Imperial reconheceu a existência de 125 monarcas legítimos, incluindo o atual imperador Akihito, pai do príncipe Naruhito. A história só teve conhecimento da origem da linhagem imperial japonesa por meio da análise de tumbas antigas (kofun) dos monarcas. Ainda que não seja tecnicamente um chefe de Estado, o atual imperador Akihito freqüentemente é tratado como tal em viagens e dentro do próprio país.

A família real japonesa possui 22 integrantes, e parte deles exerce tarefas de caráter social, além de obrigações cerimoniais. A ordem de sucessão ao chamado Trono do Crisântemo — o selo da Casa Imperial é representado pela flor amarela — determina que Naruhito seja o herdeiro natural, se Akihito morrer ou for considerado incapaz para o cargo. O príncipe Akishino, o segundo filho do imperador, vem em seguida. Caso nenhum dos dois possa exercer a função e como Naruhito não tem filhos homens, o império seria assumido por Hisahito, filho mais velho do príncipe Akishino. No entanto, o futuro da dinastia pode mudar caso Naruhito e a princesa Masako tenham um filho varão.

O imperador Akihito ascendeu ao trono em 7 de janeiro de 1989, com a morte de seu pai, Hirohito. O papel do imperador do Japão tem historicamente se alternado entre um posto de clérigo supremo com amplos poderes simbólicos e entre a administração imperial. Até 1945, fim da Segunda Guerra Mundial, os monarcas eram oficialmente os comandantes-em-chefe das Forças Armadas do Japão. Akihito exerce seu império a partir do Kokyo, como é conhecido o Palácio Imperial, situado no centro de Tóquio. (RC)

As Origens do Estado Nacional: Das Cortes Gerais ao Parlamento Brasileiro

Fotos: Val-André



























O pai.














O filho.















O aparato.




O Espírito Santo é o bravo povo brasileiro que continua sofrido. Os jovens sem oportunidades. Os velhos representando um estôrvo. A Previdência Social e a Divina, o único apoio ao achaque dos ladrões.
Ricos, cada vez mais ricos. Dá-lhe Brasil.

Exposição: 200 anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil


Exposição montada no Salão Negro do Congresso Nacional.


Fotos: Val-André Mutran























O Rio de Janeiro, ex-Capital do Brasil foi o único estado que comemorou com pompa e circunstância a efeméride que marcou os 200 anos da chegada da família real portuguesa à então colônia sulamericana.












Bahia, Pernambuco e São Paulo teriam que fazer algo parecido. Não fizeram.

Foi com a chegada da nobre imperial família que esse torrão é o que hoje conhecemos como Brasil.

















Digo-o, desgoste você.

120 Anos da Sanção da Lei Áurea

O Excelentíssimo senhor Edson Santos Ministro de Estado Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, convida para a solenidade comemorativa aos "120 Anos da Sanção da Lei Áurea - Construindo a Igualdade", que se realizará no dia 13 de Maio do corrente ano, no Palácio do Planalto.

Exposição "200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia convida para a solenidade de abertura da exposição "200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil – As origens do Estado Nacional: das Cortes Gerais ao Parlamento Brasileiro", com a presença do Excelentíssimo Senhor Deputado Jaime Gama, Presidente da Assembléia da República de Portugal.

Data: 12 de maio de 2008.
Hora: 10h
Local: Salão Negro do Congresso Nacional

Disponibilizado arquivos do ex-presidente Ernesto Geisel

Os documentos que integram o arquivo particular do ex-presidente Ernesto Geisel, doado ao CPDOC em 1998, foram digitalizados e agora podem ser consultados gratuitamente no portal.

A documentação cobre praticamente todas as principais questões nacionais do período que dependiam de decisão do presidente da República, e através de sua leitura pode-se acompanhar parte do processo de tomada de decisões políticas referentes a todos os setores da vida nacional, em sua instância máxima. Em alguns documentos, Geisel fazia comentários e anotações à margem, permitindo desse modo reconstituir o encaminhamento que dava aos assuntos. Quando isso não acontece, ficamos ao menos sabendo - o que não deixa de ser importante - que assuntos eram levados, e como eram levados, ao presidente, para sua decisão.

Trata-se, acima de tudo, de um tipo de documentação raramente disponível para a pesquisa histórica, mesmo se considerarmos o conjunto de acervos de ex-presidentes da República.

Veja os arquivos aqui...
A bela e o guerrilheiro
Erica Andrade
Em 2005, em uma entrevista à página do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na internet, Maria Teresa Goulart (*belíssima), mulher do ex-presidente João Goulart, contou uma história interessante. Ela não citou precisamente a data, provavelmente foi em 1961. Ernesto Che Guevara, que então era ministro da Economia de Cuba, esteve em Brasília para receber uma homenagem do presidente Jânio Quadros no Palácio do Planalto. O líder revolucionário foi condecorado com a Grã-Cruz do Cruzeiro.

Ao saber da visita, Maria Teresa decidiu ir até o palácio e tirar uma fotografia com o líder, famoso também pela beleza e simpatia. Mas Jango, que era vice-presidente na ocasião, recomendara à esposa que a foto não fosse feita. Ela ignorou o pedido e partiu para a empreitada. Maria Teresa aproveitou que Jango estava em uma audiência, chamou o fotógrafo oficial e pediu a Che Guevara para tirar a foto.

Maria Teresa descreveu a situação: "Aí tirei uma foto assim – ele sentado, eu atrás dele assim, com as mãos sobre os ombros dele. Depois fiz um pôster e o Jango quase teve um ataque porque botei o pôster na entrada do meu quarto". A primeira dama contou ainda que Jango reclamava, enciumado: "Mas para que isso? Toda vez que entro no quarto tem esta fotografia, tem este homem aqui… Você não tem juízo?".

Em 1964, Jango era presidente. Assumiu com o país em um clima tenso, após a renúncia de Jânio Quadros. Naquele ano, o pôster que motivou o ciúme de Jango passou a decorar uma das paredes da residência oficial do Torto. Após o golpe, Maria Teresa e os filhos partiram às pressas para o Sul do país, levando apenas malas com roupas. A foto ficou para trás, assim como outros objetos pessoais e documentos. Segundo Maria Teresa, nada foi devolvido. Há três anos, iniciei uma busca, até agora sem sucesso, do negativo ou da foto que registrou um momento ímpar da história nacional: o encontro singelo entre o guerrilheiro e a mais bela mulher que chegou ao posto de primeira-dama no Brasil.

* Nota do editor

A defesa de Carlos Lacerda

Carlos Lacerda

















Para quem gosta de história política, leiam aqui>> a autodefesa, apresentada em 9 de maio de 1957, perante a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, na apreciação do Projeto de Resolução 115, de 1957, que concede licença para processar criminalmente o deputado que não dava sossego ao então presidente Getúlio Vargas.

Site da Presidência da República distorce história do Brasil

O texto abaixo me foi enviado Luis Américo Cavalcante de Oliveira (luis.americo@bcb.gov.br), químico e sociólogo

Site da Presidência da República distorce história do Brasil


Antonio Carlos Olivieri*
Especial para o UOL



De uma seção didática, voltada para o público infantil, no site de uma instituição como a Presidência da República, deve-se esperar, no mínimo, duas coisas: primeiro, que ela seja educativa e, segundo, republicana. Não é o que acontece no site da Presidência da República Federativa do Brasil.

Em artigo publicado em "O Estado de S.Paulo", o historiador Marco Antonio Villa fez uma breve relação dos erros e distorções ideológicas que compõem a
"Versão para Crianças" do site da chefia de Estado e de Governo. No âmbito educacional, trata-se de um problema grave. Em vez de propiciar uma formação para a cidadania, o site tem um caráter desinformativo.

É melhor começar comentando os erros, pois eles são tão crassos que não há como discuti-los. O site diz que a
primeira Constituição do Brasil data de 1822, o ano da Independência. Na verdade, ela foi outorgada por dom Pedro 1º à nação dois anos depois, em 1824.

Do mesmo modo, afirma-se que o
Duque de Caxias participou do afastamento de dom Pedro 2º. Quando a República foi proclamada, em 1889, Caxias já estava morto havia oito anos.

Distorções ideológicas
Ao chegar à história recente do país, os erros fatuais abrem caminho para a eclosão das distorções ideológicas, que não são poucas. Por exemplo, afirma-se que "em maio de 1978, ocorreu a primeira greve de operários metalúrgicos desde 1964". As greves dos trabalhadores de Osasco e Contagem, dez anos antes, parecem não vir ao caso.

Aliás, nada parece vir ao caso nos últimos 30 anos, se não se relacionar com Lula. Como bem notou Villa, o site transforma o atual presidente num "personagem onipresente na história do Brasil", nessas últimas três décadas. Tanto que
Luiz Inácio da Silva é proclamado o líder "da mobilização nacional contra a corrupção que acabou no impeachment do presidente Fernando Collor".

Trata-se de um exagero. Lula contribuiu, sim, para o afastamento de Collor, que hoje faz parte da base do presidente. No entanto, a liderança do movimento incluía muitos políticos de outros partidos e instituições da sociedade civil, como a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil.

Não bastassem omissões e exageros no trato da história, o site também peca na extensão da
biografia de Lula, que é maior que a de todos os outros presidentes da República, como ainda inclui uma biografia de dona Marisa - a única primeira-dama brasileira que tem a vida relatada aos jovens internautas.

O nome que se dá a isso há algum tempo é o de "culto à personalidade" e a pedagogia que dela deriva pode produzir efeitos desastrosos. E aí é que se chega ao X do problema: transformar o site da instituição Presidência da República em peça de propaganda político-pessoal é misturar a coisa privada, particular, partidária, com a coisa pública. Em poucas palavras, é ser anti-republicano.

Vale encerrar lembrando que a idéia de República, nos tempos modernos, sempre caminhou ao lado do conceito de uma educação sem doutrinação, em especial nas repúblicas verdadeiramente democráticas.

*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação.

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