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Câmara e PDT lançam livro da Legalidade na quarta, 13/07


A Câmara dos Deputados, o PDT e a Editora Sulina convidam para o lançamento do livro sobre a Legalidade. O escritor Juremir Machado da Silva, autor de “Vozes da Legalidade – Política e imaginário na era do rádio”, fará lançamento do livro, em Brasília, dia 13 de julho, quarta-feira, às 19 horas no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
O evento contará com a presença do presidente da Câmara, Marco Maia, do presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, do presidente em exercício, deputado André Figueiredo (CE), do secretário do partido, Manoel Dias, entre outras autoridades, parlamentares, estudantes e o público em geral.
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Clique no link abaixo para ouvir a áudio-entrevista Juremir.
http://www.goear.com/files/external.swf?file=8a2f031
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No livro, Juremir aborda um aspecto decisivo da rebelião de 1961: a utilização de toda a potencialidade do rádio na vitória de Leonel Brizola na Campanha da Legalidade. O Rio Grande do Sul teve um papel determinante na história do Brasil do século XX. É inegável. A revolução de 1930, comandada por Getúlio Vargas, levou os gaúchos a amarrarem seus cavalos no obelisco da avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Por 24 anos, Getúlio, dentro ou fora do poder, influenciou os destinos dos brasileiros. Morto, deixou seus herdeiros, entre os quais, João Goulart, que se tornou duas vezes vice-presidente do país. Em 1961, Jânio Quadros renunciou intempestivamente.
No final de agosto de 1961, há 50 anos, começou em Porto Alegre uma primavera da liberdade. O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, comandou a resistência ao golpe contra Jango. Requisitou a Rádio Guaíba, formou a Rede da Legalidade, distribuiu armas, mobilizou a população e, com discursos inflamados, garantiu a volta de Jango da China.
Este livro é uma história de muitas vozes, vozes da Legalidade e da ilegalidade, a voz de Brizola, em tom maior, a voz de Jango, buscando uma solução pacífica, a voz de Carlos Lacerda, governador da Guanabara, o Corvo, o eterno golpista, incendiando o ânimo dos militares contra João Goulart, a voz do general Machado Lopes, comandante do III Exército, sediado em Porto Alegre, a voz do ministro da Guerra, Odylio Denys.
Mas também a voz do renunciante, o esquisito Jânio Quadros, as vozes dos remanescentes, jornalistas, radialistas e políticos, todos muito jovens na época, que lembram a grande aventura com a justa nostalgia e o devido orgulho, a voz das ruas, a voz do Rio Grande, a voz do rádio, especialmente da Rádio Guaíba, que se tornou a cabeça de uma rede inusitada e vitoriosa.
O livro é uma história de nomes de homens, de coadjuvantes e protagonistas, quatro civis e dois militares, uma história de vozes tonitruantes, vozes da era do rádio.
ISBN: 978-85-205-0607-3
Categoria: História, Comunicação, Sociologia
Edição: 1ª – 2011
Formato: 14 x 21 cm
Nº de Pag.: 223
Peso: 280 gramas

PDT de Luto: Morre em São Paulo ex-governador Jackson Lago















"Um homem que participou dos mais importantes momentos políticos do Brasil. Um socialista democrata, antenado no presente e sempre priorizando as reivindicações do movimentos sociais e do povo desassistido de seu Estado (Maranhão)", foi com essas palavras que o líder do PDT na Câmara dos Deputados, Giovanni Queiroz (PDT-PA) lamentou o falecimento do companheiro 1º vice-presidente do Diretório Nacional do PDT, ex-goverandor Jackson Lago, aos 76 anos, ontem, em São Paulo (SP).

Lago fazia um tratamento com quimioterapia para o câncer de próstata.

Segundo o hospital, onde ele estava internado desde o dia 30 de março, o governador morreu por falência de múltiplos órgãos.

Ele disputou o governo do Maranhão três vezes antes de se eleger ao cargo em 2006, ao derrotar Roseana Sarney (PMDB), sua adversária histórica.

Não chegou a terminar o mandato. Foi cassado pela Justiça Eleitoral em abril de 2009, por abuso de poder político. Resistiu em deixar o Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão, mas entregou o governo dizendo em discurso que voltaria.

Na eleição do ano passado, ele disputou novamente o governo, mas ficou em terceiro lugar. Foi derrotado por Roseana, que se elegeu no primeiro turno, e por Flávio Dino (PC do B).

Em maio de 2008, Lago foi denunciado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) sob acusação de participação no esquema de fraudes a obras públicas envolvendo a construtora Gautama.

A investigação do caso foi tornada pública em maio de 2007, com a Operação Navalha, da Polícia Federal. Na época, Lago negou ligação de seu governo com a construtora.

Médico de formação, também foi prefeito de São Luís por três mandatos (1989-1992, 1997-2000 e 2001-2002).

A atual governadora Roseana Sarney decretou luto oficial de três dias.

Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte. "Jackson Lago destacou-se, pela dedicação e competência, como homem público e também como médico e professor de medicina."

Na semana passada, Jackson Lago foi eleito por aclamação 1º vice-presidente nacional do PDT no Congresso da legenda, em Brasília (DF) que reelegeu o ministro do Trabalho em Emprego, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.

PDT discute propostas para a Convenção, veja entrevista com Manoel Dias



Durante reunião da Executiva Nacional nesta quinta-feira(24/03) foram encaminhadas algumas questões que serão decididas durante a Convenção, amanhã (25/03).
O presidente em exercício do PDT, Manoel Dias, disse que nesse encontro preparatório foram discutidas propostas voltadas para a reorganização do partido e apresentados temas da atualidade e partidários que serão aprofundados pela legenda.
Assista à entrevista com Manoel Dias e imagens da reunião

Fonte: Portal PDT.

Dilma diz que Lupi é de sua inteira confiança

Foto: Val-André Mutran














Convenção Nacional do PDT, em São Paulo. PDT foi o primeiro partido a apoiar a candidata Dilma Roussef à presidência da República


Para os fofoqueiros de plantão, o estilo discreto da presidente Dilma Roussef ainda vai fazer muitas "línguas carbonizarem-se" ao longo de seu governo.

A imprensa nacional insistiu na tese de que o PDT, em represália do Planalto por ter nove de seus deputados votado num aumento do salário mínimo em R$ 560,00 e não nos R$ 545,00 como o governo acabou conseguindo, e ter deixado de fora o líder da legenda na Câmara dos Deputados, Giovanni Queiroz (PDT-PA) da primeira reunião presidencial com a base aliada, resultaria na queda de Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT e nº 1 da pasta do Trabalho e Emprego.

Não combinaram, naturalmente, com os russos.

A presidente Dilma Roussef sabe o quanto é caro aos pedetistas históricos o compromisso com o aumento real do salário mínimo. Os nove deputados – inclusive o líder Giovanni Queiroz –, dos 27 da bancada, votaram numa antecipação que resultaria em R$ 560,00. Nenhum pecado nisso, pelo contrário. A sigla defendeu seu estatuto de fundação que efetivamente cumpre, tornando-o não uma quimera publicada, mas, a base de sua idelologia político partidária.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, encontrou-se com Dilma na última quinta-feira, 4. Após o compromisso, a presidente fez questão de ressaltar que ele é de “inteira confiança”. “Queria entender por que o ministro Lupi não ficaria (no cargo)”, disse. Na Câmara, o PDT também respirou aliviado. O governo já convidou o líder da sigla, Giovanni Queiroz (PA), para participar da próxima reunião com a base aliada.

Caso encerrado.

Dep. Giovanni Queiroz (Líder do PDT) e Dep. Moacir Micheletto (PMDB-PR) debatem Reforma Política



A reforma política está na ordem do dia. O presidente do Senado, José Sarney, constituiu uma comissão composta por 15 senadores para elaborar uma proposta. O deputado Marco Maia, presidente da Câmara, tentou convencer Sarney de que a iniciativa deveria ser da Câmara, mas não teve sucesso. O presidente da Câmara também vai instalar uma comissão composta só de deputados. Para virar realidade, a reforma política precisa ser aprovada na Câmara e no Senado. Para debater o tema, convidamos os deputados Giovanni Queiroz, do PDT do Pará, e Moacir Micheletto, do PMDB do Paraná.

A exemplo do Senado, Câmara instala hoje comissão para discutir reforma política

Será instalada hoje, ao meio-dia, no plenário, a comissão especial que vai discutir cerca de 100 projetos de reforma política em tramitação na Câmara. Os 40 deputados indicados pelos líderes para integrar a comissão terão 180 dias para buscar um consenso sobre temas polêmicos, como o financiamento públicoSistema de financiamento das campanhas eleitorais exclusivamente com dinheiro público. Doações de pessoas físicas e empresas são proibidas e sujeitas a punição. O dinheiro destinado a campanhas será incluído na Lei Orçamentária e distribuído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos diretórios nacionais dos partidos políticos, de forma proporcional ao número de eleitores do País. de campanhas, o fim das coligações, a cláusula de desempenho para partidos e o sistema de listas fechadas, entre outras mudanças nas regras eleitorais. Se forem aprovadas até outubro deste ano, algumas alterações já poderão ser aplicadas nas eleições municipais de 2012.

Para o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), é fundamental que as divergências não inviabilizem o andamento dos trabalhos da comissão. "Queremos que a reforma política seja feita. Se não for possível um consenso, vamos buscar a maioria em torno de um parecer e levar esse assunto para o Plenário, para que lá as partes mais polêmicas sejam acertadas no voto", afirmou.

Na última semana, o Senado também instalou uma comissão para elaborar uma proposta de reforma política. Na ocasião, o presidente da Câmara, Marco Maia, esclareceu que as comissões trabalharão de forma autônoma. "Vamos fazer o debate na Câmara, eles no Senado e lá na frente vamos juntar as duas propostas", explicou.

"Distritão"
Embora ainda não haja nenhuma proposta concreta, os senadores têm defendido mudanças nas regras de eleição de deputados e vereadores, como a substituição do sistema proporcional pelo modelo distrital majoritário, na forma do que foi apelidado de "distritão". A proposta é criticada pela maioria dos líderes partidários da Câmara e deve fazer parte das discussões da comissão especial.

O fim do sistema proporcional também foi defendido no último dia 16 pelo vice-presidente da República, Michel Temer, durante reunião do PMDB.

Atualmente, os integrantes da Câmara são eleitos de pelo sistema proporcional, no qual o número de vagas de cada partido depende do número de votos que todos os candidatos do partido receberam, mais os votos de legenda. Pela proposta do "distritão", cada estado seria transformado em um distrito e elegeria seus deputados pelo sistema majoritário, no qual são eleitos os candidatos mais votados.

O objetivo seria evitar a distorção causada pelos "puxadores de voto", candidatos com votação expressiva que, sozinhos, garantem a vaga de outros deputados com pequena votação. Na avaliação dos líderes partidários, no entanto, o "distritão" vai enfraquecer os partidos. "Ele acentua o personalismo, enfraquece os partidos e aumenta a força do poder econômico nas eleições", opinou o líder do PT, Paulo Teixeira (SP).

"Transformar o estado em um distrito e eleger os mais votados sem levar em consideração a questão partidária é algo que precisa ser mais bem discutido", disse o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP). O líder do Democratas, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), também disse ser contrário à proposta.

A alternativa apresentada pelos líderes para diminuir o impacto dos candidatos com votação expressiva é a adoção dos sistema de lista fechada. Nesse modelo, o eleitor deixa de votar no candidato e passa a votar no partido, que distribui as vagas de acordo com uma lista predefinida.

Reforma política, tributária e novo Código Florestal são as prioridades do PDT sob a liderança de Giovanni Queiroz

Ag.Câmara













O novo líder do PDT, deputado Giovanni Queiroz (MG), afirmou que o partido definirá as prioridades para esta legislatura em uma reunião marcada para a próxima quarta-feira (9). Ele adiantou, porém, que a legenda procurará defender temas “de interesse nacional” como as reformas tributária, política e eleitoral e a revisão no Código Florestal (Lei 4.771/65).

Para Queiroz é necessário discutir com urgência reformas política e eleitoral. Entre os itens de discussão, o deputado defende o debate sobre o voto distrital misto e absoluto e o financiamento público de campanha.

Na área tributária, o parlamentar disse que o Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66) permite “a evasão absoluta”. Segundo ele, 50% dos tributos gerados são sonegados. “Temos um penduricalho de artigos que dificulta o recolhimento”, critica o deputado.

Queiroz ainda defende que os pagamentos de royalties sobre a mineração sejam equiparados aos do petróleo.

Código Florestal
No caso novo Código Florestal (PL 1876/99), o líder do PDT afirma que o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi bem elaborado e é muito importante. O deputado vai convidar Rebelo para debater o relatório na reunião da bancada na próxima quarta-feira.

Entre as prioridades pessoais, o deputado defenderá a climatização das escolas de ensino fundamental e médio. “O Pará tem temperaturas entre 30º e 40º que é incompatível com o aprendizado, não há condições de aprender e ensinar”, afirmou Queiroz. Ele apresentou emenda ao orçamento para garantir salas de aula climatizadas em seu estado.

Perfil
O agropecuarista e médico mineiro Giovanni Queiroz, 64 anos, já foi vice-líder do PDT em diversas legislaturas. Deputado Federal desde 1991, ele só ficou fora da Câmara entre 2003 a 2007, quando se candidatou a vice-governador do Pará. Em 2010 foi reeleito para seu quinto mandato com 93,4 mil.

Uma das bandeiras do deputado desde o início de sua vida pública é a aprovação do plebiscito para permitir que o povo do sul, sudeste e oeste do Pará autorize ou não a criação dos Estados de Carajás e do Tapajós.

Queiroz já foi suplente da Mesa duas vezes e participou das comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: de Fiscalização Financeira e Controle; de Minas e Energia; de Viação e Transportes; entre outras.

Entenda o papel dos líderes partidários

Íntegra da proposta:

Fonte: Ag. Câmara.

Giovanni Queiroz assume daqui a pouco liderança do PDT na Câmara















O deputado Giovanni Queiroz (PA) foi aclamado, por unanimidade, novo líder da bancada do PDT na Câmara, em reunião na Sala da Liderança do partido, em Brasília, com as bancadas da Câmara e do Senado e com os presidentes Carlos Lupi (licenciado) e Manoel Dias (em exercício). O deputado Manato (ES) será indicado para a suplência da Mesa Diretora.

Eleito para o quinto mandato consecutivo, Giovanni Queiroz (PDT-PA) disse que vai se empenhar para derrubar os obstáculos que dificultam a criação de novos estados e municípios.

Agropecuarista e médico, Giovanni Queiroz já foi prefeito de Conceição do Araguaia, deputado estadual constituinte, e é deputado federal desde 1991. Ele luta, desde o início de sua vida pública, pela aprovação do plebiscito sobre a criação dos estados do Carajás e Tapajós.

O deputado José Carlos Araújo, da Bahia, vai presidir o Conselho de Ética da Câmara. O deputado Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força), que vinha exercendo a liderança interinamente, desde novembro de 2010, foi encarregado pela Bancada para conduzir os debates em torno da apreciação do novo salário-mínimo, para que o valor fique acima dos R$ 545 propostos pelo governo.

Giovanni Queiroz será o líder por um período de um ano e assume o cargo às 16h00.

Bancada federal do PDT apóia eleição de Marco Maia para presidir Câmara dos Deputados

A Bancada Federal do PDT, oficializou o apoio do partido, nesta tarde, à candidatura do deputado federal Marco Maia (PT-RS), à presidência da Câmara dos Deputados no biênio 2011-2012.

Na conversa o PDT consignou algumas questões de ordem política, sendo identificado afinidade política entre as legendas pelo histórico político de lutas na política nacional.

A eleição para a Câmara dos Deputados, abre a pauta da 54ª Legislatura da Casa, no dia 1º de fevereiro, quando os deputados serão empossados. Em seguida, os partidos pollíticos elegem os respectivos líderes de bancada e presidentes das comissões técnicas.

PDT lança novo portal

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) convida seus militantes para o lançamento do novo portal do partido na internet amanhã, na Câmara dos Deputados, as 18h00, na sala da liderança da legenda.

Giovanni Queiroz recupera-se de cirurgia em São Paulo

Foto: Val-André
O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) recupera-se em São de cirurgia cardíaca. O procedimento resultou na colocação de pontes de safena e foi considerada um sucesso pela equipe médica que o atendeu.

Acometido de um infarto no dia 1.o de julho em Belém, o pronto atendimento no Hospital Porto Dias garantiu que o músculo cardíaco não sofresse.

Ontem em São Paulo, o paciente foi atendido por uma das mais renomadas equipes médica do Hospital Sírio Libanês.

Estima-se em 20 dias a retomada dos trabalhos do líder trabalhista que luta pela reeleição ao 5.o mandato como deputado federal pelo Pará.

Saúde Giovanni!

PDT pode desembarcar da "Cresce Pará" hoje















Giovanni Queiroz ameaça ficar fora da campanha

Ele diz que o partido está disposto a fazer campanha solo

A Frente Popular Acelera Pará, formada pelo PT e mais 13 partidos, instalou ontem o conselho político com uma crise em pauta. Pela manhã, o presidente do PDT, deputado federal Giovanni Queiroz, anunciou que ficaria fora da campanha majoritária da coligação (governo e Senado).

“Vamos fazer campanha solo. Não temos mais como sair da coligação, mas vamos tocar a nossa campanha independente. Levaremos os nossos nomes mas sem maiores compromissos (com a chapa majoritária de Ana Júlia)”, declarou Queiroz, por telefone, de São Paulo, onde está em tratamento médico.

O motivo da insatisfação é a demora do governo em nomear Rosymary Neves Teixeira, indicada do PDT, para a diretoria geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). No acordo em torno do apoio à reeleição de Ana Júlia Carepa coube ao partido o comando do órgão na capital e no interior. Mesmo já tendo assumindo cerca de 30 regio-

nais, segundo informação da campanha petista, o PDT não está satisfeito.

“Estamos nos afastando do processo”, disse Giovanni. O PDT não estava isolado nas queixas, embora tenha sido o único a falar publicamente sobre o assunto. Entre os insatisfeitos estão o PR do candidato a vice-governador, Anivaldo Vale, e o PTB do prefeito de Belém, Duciomar Costa.

Durante a segunda-feira, a governadora Ana Júlia Carepa precisou entrar em cena para acertar os passos com os aliados. O sinal do governo de que os tempos mudaram para os partidos da coligação veio com a publicação da portaria de nomeação do novo titular da Secretaria de Estado de Transporte. Assumiu João Bosco, indicado pelo PR de Vale.

REUNIÃO

À noite, Ana Júlia comandou reunião do Conselho Político na sede do comitê central.

Ao final, o representante do PDT no encontro, o prefeito de Pau D’Arco, Luciano Guedes, atribuiu as declarações de Queiroz, feitas pela manhã a “um mal entendido”. “Estamos fazendo ajustes necessários. É natural que neste momento haja demandas eventualmente não atendidas ainda, mas nós temos certeza de que os acordos vão ser cumpridos. É esse nosso aguardo”, declarou confirmando, contudo, que a posse no Detran é parte essencial da negociação. “Foi um compromisso e esse compromisso certamente está sendo cobrado”.

O coordenador executivo da campanha petista, André Farias, negou que haja crise entre os aliados. Negou até mesmo cobrança por acordos não cumpridos. “O que há são os acordos que estamos processando. Não vamos deixar nenhuma outra candidatura que esteja interessada em desagregar nossa coligação colocar coisas que não estamos atravessando. Não há crise, cobrança”.

Segundo André, durante a reunião, os dirigentes de partidos alegaram que foram “quase induzidos a falar de problemas que não existem”. (Diário do Pará)

Insatisfação

Comandado pelo PDT, a insatisfação do não cumprimento de acordos políticos que possibilitou a construção da Coligação Cresce Pará, alastrou-se para outras legendas. Quatorze, para ser preciso.

Ao contrário do que se pensa, a ineficácia para resolver os impasses são única e exclusiva responsabilidade da governadora Ana Júlia Carepa (PT) que busca a sua reeleição.

Diário do Pará, sábado, 17.

Aliados ameaçam fazer corpo mole na campanha do PT

Os partidos estão insatisfeitos com o não cumprimento de acordos


Formada pelo PT e mais 13 partidos dos mais diferentes matizes ideológicos, a coligação “Frente Popular Acelera Pará” enfrenta dificuldades para acertar o passo neste início de campanha. Três dos principais aliados estão insatisfeitos com o governo e ameaçam fazer “corpo mole” na campanha majoritária se não tiverem reivindicações atendidas.

O grau máximo de insatisfação foi atingido pelo PDT do deputado federal Giovanni Queiroz. Ao anunciar apoio à reeleição de Ana Júlia Carepa, o partido recebeu a garantia de que indicaria o novo comando do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), um dos órgãos mais rentáveis da administração pública estadual.

Até a tarde de ontem, o governo não tinha feito a nomeação, o que irritou o presidente pedetista. “A coligação existe de direito, mas na prática, estamos desestimulados”, disse Queiroz, tornando público o discurso que vem sendo repetido nos corredores do Palácio dos Despachos e nos bastidores da campanha.

Além disso, o PDT, como os demais partidos, reclama da não publicação de convênios para repasses, aos municípios, de recursos do empréstimo de R$ 366 milhões, contraído junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Esse comportamento gera insatisfação. Não nos afasta do processo, mas nos traz dificuldade para colocar todo mundo na luta”, diz o deputado.

Além do PDT, o PR do vice-prefeito Anivaldo Vale também tem feito cara feia para o governo por causa da demora em nomeações negociadas no momento em que a aliança foi fechada. Publicamente, contudo, Vale tem evitado falar dos problemas e é só elogios à governadora Ana Júlia Carepa, candidata à reeleição.

INSATISFAÇÃO

Um dos mais insatisfeitos é o PTB do prefeito de Belém Duciomar Costa. Três promessas feitas em troca do acordo não foram cumpridas. A mais importante era a votação, pela Câmara de Vereadores de Belém - com votos dos petistas - dos projetos que municipalizam o abastecimento de água de Belém e que autorizam a prefeitura a fazer parcerias com a iniciativa privada para prestação desse serviço.

Os vereadores do PT se rebelaram e a votação acabou adiada para agosto. Outra promessa era colocar o deputado estadual petebista, Joaquim Passarinho, no Tribunal de Contas do Estado (TCE) ocupando vaga de livre nomeação da governadora. Por fim, o governo prometeu nomear um indicado pelo PTB para assumir a Companhia de Estado de Habitação (Cohab). Nenhum desses acordos foi cumprido até agora, segundo informam fontes do partido.

O PTB revidou registrando a candidatura de Fernando Yamada ao Senado, indo contra decisão do PT que desejava esforço concentrado para eleger o deputado federal Paulo Rocha.

PT e PTB ainda conversam. A ordem nos dois partidos é não potencializar a crise. O PT quer primeiro uma posição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para, com base numa decisão jurídica, avaliar o que fazer com a candidatura indesejada. No PTB, a orientação é resolver primeiro como ficará a chapa ao Senado para, só então, cobrar os acordos não cumpridos.

Articulador político do governo, o chefe da Casa Civil, Everaldo Martins diz que “as nomeações serão feitas com certeza”. Afirmou, contudo, que o governo trabalha para evitar solução de continuidade nos serviços prestados à população. “Precisamos continuar sendo governo do ponto de vista dos serviços prestados à população e esperamos que os presidentes de partido entendam”. Martins admitiu que não há data prevista para cumprir esses acordos.

Sobre o Detran, ressaltou que já houve troca de comando nas unidades regionais. O chefe da Casa Civil disse que o deputado petebista Joaquim Passarinho será nomeado conselheiro de um tribunal de contas se essa for a vontade do partido dele e afirmou que o PTB ainda não indicou o nome que assumirá a Cohab.

SÍNTESE

PDT

Ao anunciar apoio à reeleição de Ana Júlia, o partido recebeu a garantia de que indicaria o novo comando do Detran, o que ainda não ocorreu.

PR

O PR também tem feito cara feia para o governo por causa da demora em nomeações negociadas no momento em que a aliança foi fechada.

PTB

Três promessas feitas em troca do acordo não foram cumpridas. A mais importante era a votação pela CMB dos projetos que municipaliza o abastecimento de água de Belém e o que autoriza a prefeitura a fazer parcerias com a iniciativa privada para prestação desse serviço. O projeto foi adiado por falta de apoio.

PDT aguarda posição da governadora

Foto: Val-André




















Está nas mãos da governadora Ana Julia Carepa, que concorre à reeleição, a decisão de manter o PDT na Coligação "Acelera Pará".
A insatisfação na base dos trabalhistas é grande e o deputado federal Giovanni Queiroz entra no circuito para apagar chamas.
Nas próximas horas o presidente do partido no Pará tomará sua decisão final, mas avisa:
-- Não atendo telefone de ninguém do governo para tratar de protelações. Hoje é o Dia "D", avisou.

TRE-PA protocola 10 partidos

Diário do Pará
TRE já reconheceu 10 partidos e duas coligações
Partidos tiveram até às 19h para registrar candidatos

Até às 00h e 05min de terça(06) 10 partidos e duas coligações já tiveram os registros de suas candidaturas protocolados pelo TRE.

Os partidos já registrados são: PSTU, PC do B, PSOL, PV, PTB, PMDB, PDT, PRB, PR e PSB. As coligações "Unidos Pelo Povo" e "Cresce Pará" já tiveram reconhecidas as candidaturas de todos os seus candidatos.

A análise de candidaturas prossegue normalmente, com a expectativa de serem finalizadas até as 2h da madrugada com o recebimento de todos os processos.

Eleições 2010

Os partidos tinham até as 19h desta segunda-feira para realizar o cadastramento dos candidatos, visto que até a meia noite de hoje (5) os dados deveriam ser protocolados. A expectativa da Secretaria Judiciária do TRE é de que cerca de 800 pedidos de registros sejam protocolados no Tribunal, até o fim do prazo. (Diário Online)

Selado apoio nacional do PDT à pré-candidata Dilma Roussef



Fotos: Val-André Mutran

São Paulo -- Não foi o tempo nublado e a temperatura em torno de 12 graus que esfriou o ânimo dos mais de 10 mil filiados de todo o Brasil que compareceram à Convenção Nacional do PDT na cidade de São Paulo, no Espaço das Américas, na Barra Funda, ao lado do complexo do Memorial da América Latina. Delegados do Diretório Nacional da legenda, coordenaram desde cedo os detalhes para que a Ordem do Dia fosse cumprida a risca: 1) decidir sobre a escolha dos candidatos do PDT a Presidente e Vice-Presidente da República; 2) decidir sobre alianças e coligações; 3) assuntos Gerais e encerramento da Convenção Nacional, conforme determina a Resolução nº 23.221 do TSE.

O clima de festa era justificável. Além da convenção, foi celebrado os 30 anos de fundação. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu e a estrela petista que mais reluziu no evento foi a pré-candidata Dilma Roussef, que chegou ao evento por volta das 11:30 horas.

Após o discurso do ministro do Trabalho e Emprego e presidente licenciado do PDT, Carlos Luppi enumerou as conquistas do governo com a geração da maior quantidade de empregos com carteira assinada na história do país, mesmo após o crack financeiro internacional que abalou as maiores economias do planeta.

Um breve vídeo foi exibido listando a contribuição dos trabalhistas na construção de um país mais justo e socialmente responsável. Visivelmente emocionada e se dizendo muito feliz ao reencontrar “velhos” companheiros, Dilma Roussef lembrou que após o período de sombras da ditadura militar, sua trajetória política teve efetiva atuação no PDT gaúcho.

A pré-candidata resumiu a trajetória de lutas do trabalhismo, a partir dos avanços do governo de Getúlio Vargas, lembrando, ainda, fatos marcantes do fundador do PDT, ex-governador Leonel Brizola, do ex-presidente João Goulart e do co-fundador da legenda e da Universidade Nacional do Brasil (UnB) Darcy Ribeiro.

Dilma sobre Brizola: “Ele sempre defendeu os interesses nacionais. Sempre defendeu a causa da educação. E nós podemos dizer hoje que somos a continuidade desse processo”, prometendo ampliar substancialmente os recursos para o setor caso seja eleita.

Nós podemos dizer hoje que somos a continuidade desse processo”, afirmou. Os discursos de Dilma e de Mercadante foram breves.

Sobre desenvolvimento: “O Brasil caminha aceleradamente para se tornar um dos mais desenvolvidos do mundo, mas só conseguiremos isso se melhorarmos as condições do nosso povo”, destacou.

O jeito PT de governar: “Na campanha eleitoral, a gente mostra projeto, na campanha eleitoral, a gente diverge, mas na hora de governar, nós governamos para todos os brasileiros. Os verdadeiros democratas somos nós”, provocou Roussef.

O senador Aloizio Mercadante fez o discurso mais inflamado: “No meu governo professor não vai ser com cassetete e bala de borracha. Vai ser tratado com respeito”.

“Esse momento da história resgata a história de Getúlio Vargas. A história de João Goulart, que combateu a ditadura no exílio. Figuras como Darcy Ribeiro, como Leonel Brizola. Esse momento da história, onde o presidente Lula se despede do povo brasileiro, vai voltar a São Bernardo onde nasceu como líder sindical. Esse momento não vai terminar, porque a ministra Dilma vai dar continuidade a esse momento”, prosseguiu Mercadante.

A comitiva do PT deixou logo o Espaço das Américas, onde aconteceu o evento. Dilma participou no mesmo dia, da convenção nacional do PMDB, em Brasília.

Dilma esteve presente ao evento ao lado do candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, de Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB), que disputarão as vagas paulistas no Senado. Também estiveram presentes lideranças do PDT, como o deputado federal Paulo Pereira, o ministro do Trabalho Carlos Lupi, que comandou a festa do PDT, e os senadores Cristovam Buarque (DF), Osmar Dias (PR), ex-Governador do Amapá e candidato ao senado Waldez Góes, ex-governador do Rio Grande do Sul, Alceu Colares, deputado federal e presidente do PDT do Pará, Giovanni Queiroz e deputado estadual Pio X, também do Pará.

Quase toda a bancada federal do PDT marcou presença, assim como, deputados estaduais, prefeitos, vereadores e dirigentes estaduais e municipais trabalhistas de todo o Brasil.

Em Convenção Nacional PDT formaliza amanhã apoio a Dilma Rousseff

Estarei amanhã em São Paulo acompanhando o presidente do PDT no Pará, deputado federal Giovanni Queiroz na grande festa que selará o apoio da legenda trabalista, em sua convenção nacional, à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A ex-ministra deverá chegar ao evento por volta das 11 horas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também deve participar da convenção.

De acordo com o secretário-geral da legenda, Manoel Dias, o PDT definirá a estratégia por meio da qual pretende eleger uma bancada de 45 a 50 deputados federais, ante os atuais 24, e outros 100 deputados estaduais, ante 86 na atual legislatura. "Nossa prioridade é dobrar a bancada federal", afirmou. Quanto às coligações estaduais, de acordo com Dias, a política de alianças seguirá a tradição de respeitar as peculiaridades de cada região, mas seguindo a orientação nacional.

O PDT paulista também vai realizar sua convenção estadual no mesmo lugar e data, mas a principal definição, a indicação do vice na chapa do petista Aloizio Mercadante (PT), deve ficar para o fim do mês. Segundo o presidente do PDT estadual, o deputado Paulo Pereira da Silva, a definição do nome sairá daqui a duas semanas. "Ainda estamos em negociação."

O PDT adiou a indicação do deputado estadual Major Olímpio, que ocorreria amanhã, como candidato a vice diante da rejeição que o nome enfrenta dentro do próprio partido. Algumas alas acreditam que o parlamentar não agregaria votos suficientes à campanha. Correndo por fora, segue o ex-prefeito de São José do Rio Preto (SP) Manoel Antunes, que tem o aval do ministro Carlos Luppi, mas é rejeitado pelo PT. O impasse será resolvido em reunião da Executiva Estadual do PDT, no próximo dia 23, um dia antes da Convenção Estadual do PT.

Dessa forma, amanhã o PDT vai definir apenas os candidatos a deputados federal e estadual em São Paulo, além de aprovar a aliança com o PT no Estado. Segundo Paulinho, a meta do partido é eleger entre 5 e 7 deputados federais, ante 3 na atual legislatura, e 6 a 8 estaduais, ante atuais 3.

No Pará, a estratégia de apoio à reeleição da governadora Ana Júlia Carepa confirmará a intenção da legenda de aumentar sua representatividade na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional.

Nas últimas eleições o PDT foi um dos partidos que mais cresceu no Pará.

PDT inicia articulações para eleições 2010

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Por Genildo Júnior

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) começa a nível estadual sinalizar sua articulação para as eleições do próximo ano que definirão os novos deputados estaduais, federais, governadores e senadores, além do presidente da República. Na atual organização política no Pará o PDT está compondo base nos governos de Maria do Carmo (municipal), Ana Júlia (estadual) e Lula (federal).

De acordo com o coordenador regional do partido, o vice-governador Odair Corrêa, as candidaturas já estão sendo costuradas, principalmente por existirem várias lideranças dos municípios que estão filiadas ao PDT, e isso visa garantir a possibilidade de se elegerem o máximo possível na bancada estadual e pelo menos dois deputados federais para ocuparem a representação em Brasília.

“Nós estamos trabalhando nesta direção, junto com o meu partido, tendo à frente o nosso presidente, o deputado federal Giovanni Queiroz, isso mostra que estamos bem preparados e com uma boa base nos 143 municípios deste estado. Hoje, o PDT tem um bom posicionamento, está sendo atuante dentro do Pará e pretendemos continuar nesta direção”, destacou Odair.

A reportagem do Portal na Hora perguntou ao vice-governador do Estado sobre as suas pretensões políticas, e quais os objetivos do PDT com relação aos novos rumos de sua pessoa que hoje ocupa o segundo cargo mais importante do Pará, numa coligação com o Partido dos Trabalhadores.

“Ainda tem muita água pra rolar debaixo da ponte, mas o certo é que o partido já vislumbra duas candidaturas pra deputado federal, uma do nosso atual presidente que deverá buscar reeleição, deputado Giovanni, e outra nossa do vice-governador Odair Corrêa. As decisões ainda não foram tomadas, mas estamos caminhando pra isso, é este o desejo do PDT, e se assim decidirem lá nós estaremos concorrendo”, enfatizou o coordenador regional da sigla.

Os partidos hoje tem como principal discussão se irão se manter ou não na base da governadora Ana Júlia Carepa (PT) para sua possível candidatura a reeleição, e o PDT hoje ocupa o cargo de vice. Odair Corrêa destaca como estão estas negociações e o posicionamento que o partido terá nesta conjuntura.

“Essa questão está sendo e ainda será fruto de muita discussão, estamos com muitas situações a serem analisadas. Hoje não temos uma definição de como ficará este cenário, quem estaremos apoiando ou não. Mas posso adiantar que existe uma de nossas bandeiras de defesa ampla junto ao PT é manter-se com a cadeira de vice-governador, com a governadora Ana Júlia ou outra candidatura”, finalizou.

PDT permanece na base de apoio de Ana Julia















"Ainda é cedo para qualquer decisão. Continuamos na base de apoio da governadora Ana Júlia Carepa", é o que garante o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) sobre os boatos que teria fechado um acordo com o também deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) para compor como vice-governador a chapa encabeçada pelo colega.

Os dois parlamentares são presidentes regionais respectivamente do PDT e do PMDB no Pará.

PDT: Bancada federal e direção nacional jantam com Dilma hoje

Ação nos bastidores contra o “efeito Ciro”

Lula e aliados correm para consolidar alianças em torno de Dilma. Ideia é minar a candidatura do parlamentar cearense à Presidência

Dilma abriu temporada de diálogos com o PCdoB e teve aceno favorável do PP. Alvo do dia é o PDT

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma nova meta: inviabilizar as chances de o deputado Ciro Gomes(1) (PSB-CE) concorrer ao Palácio do Planalto em 2010. Ao cercar a ministra Dilma Rousseff, sua pré-candidata, dos apoios antecipados de partidos da base aliada, Lula quer isolar o parlamentar pelo Ceará e empurrá-lo para a disputa do governo de São Paulo.

O esperado anúncio do acordo pré-eleitoral com o PMDB é o primeiro gesto da tentativa de dar musculatura a Dilma. Em paralelo, começa uma ofensiva em cima do PDT para sepultar qualquer rumor de que haveria possibilidade de acordo com o PSB. Nessa estratégia, Lula colocou aliados não petistas para bombardear aspirações de quem deseja se lançar ao Planalto. Nesse jogo, Lula e os petistas consideram todas as armas válidas para não dividir a base aliada.

Os peemedebistas também estão ansiosos para o acordo com Lula. Uma parte dos caciques do partido é favorável a participar oficialmente da chapa encabeçada pela ministra petista. Reunião na residência do deputado Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara, selará a estratégia para o encontro com o presidente, previsto para esta semana. Hoje, a ministra recebe dirigentes do PDT com o objetivo de discutir as bases da aliança. Ela já esteve com integrantes do PCdoB e recebeu do PP um sinal de que há simpatia por sua candidatura.

“Estamos abertos para a conversa. O acordo com a ministra Dilma é possível e viável”, afirmou o presidente em exercício do PDT, deputado Vieira da Cunha (RS). Ele ressaltou, no entanto, que o partido não descartou a hipótese de uma candidatura própria ou de apoio a Ciro Gomes. O deputado Paulo Pereira da Silva (SP), articulador do jantar com a chefe da Casa Civil, disse ser favorável à união dos governistas. “O melhor seria estarmos unidos na mesma candidatura”, afirmou Paulinho, fazendo uma ressalva: “Mas, dependendo, talvez o melhor para a base seja ter dois ou três candidatos”, sublinhou. Ele citou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, como um nome com capacidade de disputar a presidência. Nos bastidores, parlamentares entendem que a conversa do PDT com Dilma é um ponto de partida para um debate aprofundado sobre 2010. Assim, o partido estaria fazendo um discurso de jogo duplo com a intenção de se valorizar, para não oferecer apoio barato e ficar relegado a planos secundários.

Nessa empreitada, Lula conseguiu arregimentar aliados para trabalhar pela candidatura única. “Nós estamos conversando com PSB, PMDB, PT, porque o ideal é a base não se dispersar. Defendemos que quem deve se dispersar é a oposição. O problema é que não é isso que está acontecendo. A oposição está unida e nós, divididos”, disse o senador pelo PCdoB do Ceará, Inácio Arruda.

Divergência

A maneira como os partidos da base aliada divergem em interesses eleitorais vai na contramão do cenário almejado pelo presidente Lula. Para ele, o pleito do ano que vem será mais favorável à sua candidata se estiverem em jogo duas propostas: a defesa e o ataque a seu governo. Entre os partidos de oposição, há um quase consenso de que a candidatura presidencial terá como protagonista um dos governadores tucanos: José Serra (São Paulo) ou Aécio Neves (Minas Gerais).

Nas pesquisas de intenção de votos, os eleitores simpatizantes da oposição se afunilam em um único nome, enquanto os governistas se dispersam entre Ciro, Dilma e a senadora Marina Silva (PV-AC). Para sua candidata dar um salto nesses levantamentos, Lula já deu ordem para ela voltar a andar pelo país. Encerrado o tratamento contra o câncer, Dilma está apta a tocar a agenda de olho no ano que vem. Todos esperam que seu retorno aos palanques venha acompanhado do mesmo salto nas pesquisas que ela deu no começo do ano, quando saiu de níveis irrisórios e se aproximou dos 20%, e de uma estagnação de Ciro Gomes. Uma das maneiras de o parlamentar pelo Ceará jogar por água abaixo as pretensões de Lula e viabilizar seu projeto presidencial é continuar crescendo na sombra de Dilma.

1 - Espinho aos tucanos
O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) pretende se dedicar a uma agenda por São Paulo. Nos próximos cinco meses, vai protelar ao máximo a definição de sua opção eleitoral em 2010. A dúvida é entre a disputa pelo governo estadual e a corrida presidencial. Nesse intervalo, o PSB quer que Ciro se transforme numa figura antitética ao governador José Serra. Assim, o parlamentar vai encarnar o papel de desconstruir o discurso do PSDB, que completará 16 anos à frente da política paulista ano que vem.

Estamos abertos para a conversa.
O acordo com a ministra Dilma é possível e viável”, dDeputado Vieira da Cunha (RS), presidente em exercício do PDT

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