Estarei amanhã em São Paulo acompanhando o presidente do PDT no Pará, deputado federal Giovanni Queiroz na grande festa que selará o apoio da legenda trabalista, em sua convenção nacional, à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A ex-ministra deverá chegar ao evento por volta das 11 horas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também deve participar da convenção.
De acordo com o secretário-geral da legenda, Manoel Dias, o PDT definirá a estratégia por meio da qual pretende eleger uma bancada de 45 a 50 deputados federais, ante os atuais 24, e outros 100 deputados estaduais, ante 86 na atual legislatura. "Nossa prioridade é dobrar a bancada federal", afirmou. Quanto às coligações estaduais, de acordo com Dias, a política de alianças seguirá a tradição de respeitar as peculiaridades de cada região, mas seguindo a orientação nacional.
O PDT paulista também vai realizar sua convenção estadual no mesmo lugar e data, mas a principal definição, a indicação do vice na chapa do petista Aloizio Mercadante (PT), deve ficar para o fim do mês. Segundo o presidente do PDT estadual, o deputado Paulo Pereira da Silva, a definição do nome sairá daqui a duas semanas. "Ainda estamos em negociação."
O PDT adiou a indicação do deputado estadual Major Olímpio, que ocorreria amanhã, como candidato a vice diante da rejeição que o nome enfrenta dentro do próprio partido. Algumas alas acreditam que o parlamentar não agregaria votos suficientes à campanha. Correndo por fora, segue o ex-prefeito de São José do Rio Preto (SP) Manoel Antunes, que tem o aval do ministro Carlos Luppi, mas é rejeitado pelo PT. O impasse será resolvido em reunião da Executiva Estadual do PDT, no próximo dia 23, um dia antes da Convenção Estadual do PT.
Dessa forma, amanhã o PDT vai definir apenas os candidatos a deputados federal e estadual em São Paulo, além de aprovar a aliança com o PT no Estado. Segundo Paulinho, a meta do partido é eleger entre 5 e 7 deputados federais, ante 3 na atual legislatura, e 6 a 8 estaduais, ante atuais 3.
No Pará, a estratégia de apoio à reeleição da governadora Ana Júlia Carepa confirmará a intenção da legenda de aumentar sua representatividade na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional.
Nas últimas eleições o PDT foi um dos partidos que mais cresceu no Pará.