Wonderful Stevie Wonder: The imperator to Rock in Rio 2011
Sevie Wonder provou em sua apresentação no Rock in Rio que é o melhor e mais influente artista contemporâneo.
Um show espetacular homenageando o Brasil com Garota de Ipanema e Samba de uma antiga música de Antonio Carlos e Jocafi "Você Abusou".
Sem dúvida o melhor show do Festival até agora.
O show do garoto maravilha do R & B norte americano Stevie Wonder, ganhou o público presente na madrugada desta sexta-feira, 30.
Janelle Monáe sobe novamente ao Palco Mundo e canta Superstition com Stevie Wonder. Agora Stevie executa um pot-pourri com três de seus maiores sucessos: Superstition, Isn't She Lovely e Fever As. Simplesmente sensacional!
São 3h22 da manhã e Stevie espanta o sono de todo mundo num show simplesmente inesquecível no Palco Mundo do Rock in Rio 2011.
Estratégia de um leitor voraz
Rock Rio Tocantins é sucesso de público e crítica
Durante os últimos dias 4 e 5 de dezembro, a população da cidade teve a oportunidade de viver uma verdadeira explosão do Rock. O Festival Rock Rio Tocantins, uma realização da Prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), organizado pela Liga das Bandas de Rock de Marabá (LIBROM), foi absoluto sucesso de público e crítica.
O evento, que contou com estrutura de palco, som e iluminação montada na Orla Sebastião Miranda, em frente ao “Chaplin”, teve como atrações 13 bandas locais de Rock, a maioria apresentando-se pela primeira vez. Os shows foram realizados entre sexta-feira e sábado, sendo seis no primeiro dia e sete no segundo.
Por volta de 21h de sexta-feira, o secretário de Cultura Melquíades Justiniano proferiu breve discurso marcando a abertura oficial do Festival. Ao agradecer a maciça presença de público, ele relatou detalhes de como surgiu a idéia e como foram articuladas as providências que resultaram na primeira grande festa exclusivamente dedicada ao Rock regional, fato inédito no município.
Em seguida, o secretário fez subir ao palco o guitarrista Delley Landal, dirigente da LIBROM, apontando este como o principal responsável pela realização do evento. “Se hoje estamos vivendo a abertura deste grande festival, devemos isso ao Delley”, disse Justiniano.
Visivelmente emocionado, o artista reafirmou o que muito já havia sido dito por ocasião da divulgação do festival, durante os dias que o antecederam: “quando pensamos em criar o Rock Rio Tocantins, nossa intenção foi de fazer surgir em Marabá um espaço que pudesse fortalecer a cultura como forma de expressão dos legítimos anseios da juventude, dando oportunidade para que tantas bandas existentes possam mostrar seu talento e com isso fortalecer sua arte e também a cultura do município”, afirmou o músico.
Delley confessou, no entanto, que a LIBROM pouco poderia ter feito se não tivesse recebido o apoio da Prefeitura, da forma como recebeu. “Fomos pedir uma canoa e o professor Melquíades nos deu um iate”, comemorou o dirigente da Liga, em meio a efusivos aplausos do público.
A festa
O Rock Rio Tocantins teve um pouco de tudo. Do tradicional Rock´n Roll ao chamado Progressivo, passando pelo Heavy Metal, Blues, Pop, Reggae, Balada, Rock Nacional, chegando até o Rock Melódico Gospel.
Tanto as apresentações realizadas na sexta-feira quanto as do sábado, não apenas surpreenderam os expectadores com o grande cabedal de estilos e alto nível dos artistas, mas proporcionaram momentos de entretenimento nunca antes vistos na cidade, principalmente por se tratar de evento em praça pública e, portanto, gratuito. “Nossa, é cada show melhor que o outro, os caras são feras”, disse, encantado, o estudante Rogério Pinheiro, de 19 anos, um dos quase três mil presentes ao primeiro dia do espetáculo.
Primeiro dia, sexta-feira, 4 de dezembro
No dia 4, o Rock começou a “explodir” com a apresentação da banda “Tensão Plena”, que logo nos primeiros acordes levou o público ao delírio. O grupo, formado por músicos considerados experientes, apresentou um, muito bem aceito, repertório misto, ou seja, composto em parte por rocks nacionais consagrados e parte por canções de composição de seu vocalista, Rodriguinho.
Em seguida, entrou a banda “Teatro de Kimera”. Logo de cara, esta surpreendeu por conter uma mulher tocando o Baixo. Além dela, havia um guitarrista, um baterista e o vocalista. O grupo arrancou entusiasmados aplausos do público, especialmente dos fãs do rock pesado, mais conhecido como heavy metal. O Teatro de Kimera deu seu recado valendo-se de um dos mais fortes e eficientes fatores existentes na boa música: a emoção. Foi a partir da apresentação deles que o público pode compreender que o Rock Rio Tocantins era mesmo um genuíno festival de rock.
O já bastante conhecido grupo “Prima Matéria” foi o terceiro a tocar. Os rapazes, que são uma espécie de referência regional do rock nacional, foram muito além do “fazer bonito”. A apresentação deles foi um show à parte. Os músicos Metal (Guitarra e Vocal) e Daniel (Baixo), líderes do grupo, mostraram que não foram ali para “brincar” de tocar. A competência e o talento demonstrado pelos rapazes foi tamanha, que a maioria dos integrantes de outras bandas foram cumprimentá-los ao final do show, numa comovente demonstração de respeito.
Instantes depois, a banda “Tomarrock” adentrou o palco. Se algum fã do heavy metal pensou que voltaria para casa sem viver ali o clímax do estilo, logo compreendeu que esteve enganado. Não houve dúvida por parte de ninguém que acompanhou os shows da sexta-feira, de que a apresentação do Tomarrock foi um dos momentos mais impactantes do Festival. Era quase inacreditável que toda aquela música pudesse estar vindo daqueles meninos tão jovens. Se o Rock Rio Tocantins fosse uma disputa entre bandas, dificilmente esta não estaria entre as vencedoras.
Então chegou a vez do “Rock Nature”. Como a platéia ainda respirava forte, tentando se recompor do impacto da apresentação anterior, foi quase inevitável um certo olhar de desconfiança em cima daqueles artistas que agora adentravam o palco quase sem nenhum alarde. E talvez por isso mesmo, a surpresa foi ainda maior e mais gratificante. Com um repertório focado em elementos do rock internacional dos anos 70 e 80, o Rock Nature mostrou que para se fazer música de verdade, a receita é simples: tem que saber fazer. A beleza melódica executada pelos músicos desta banda, aliada a grandeza das interpretações de Edson, seu vocalista, foi inefável. E daí torna-se desnecessário qualquer outro comentário, exceto este: se o Rock Rio Tocantins fosse uma disputa entre bandas, a Rock Nature talvez nem pudesse concorrer.
No epílogo deste primeiro dia, já era madrugada quando o “Firestorm” entrou no palco. Eles tinham a difícil missão de fechar a festa “com chave de ouro”, o que não seria nada fácil até porque, naturalmente, a essa altura, a platéia já dava visíveis sinais de cansaço. Já não havia mais energia nem tampouco disposição dos presentes para acompanhar mais um show, principalmente diante de tudo o que já tinham vivido naquela noite. Aí o engano. O Firestorm foi guerreiro e competente. Felizes com a escolha do repertório, seu show, foi carregado de um tipo especial de emoção, algo quase hipnótico. Isso foi capaz de proporcionar uma interessante mistura de prazer e euforia. E esta hipnose produziu exatamente o que, não apenas a banda, mas o Festival precisava: a satisfação geral do público.
No apagar das luzes daquele primeiro dia, qualquer tipo de avaliação que se fizesse sobre os resultados da festa, levaria a uma certeza: que o Rock Rio Tocantins era um sucesso. A verdade é que, mesmo que o evento não contasse com mais uma noite, onde as baterias emocionais dos amantes do rock pudessem ser recarregadas com doses ulteriores de emoções, marcas inapagáveis já haviam sido deixadas no coração e na memória de cada espectador.
Segundo dia, sábado, 5 de dezembro
Mas, a festa ainda continuou. E no sábado, mais emoções e surpresas. Já passavam das 21h30 e, pouco antes do início das sete apresentações previstas para a segunda noite, quase não havia público. É que uma leve chuva insistia em cair, desde o final da tarde. Chegou-se inclusive a pensar que devido a isso, naquela noite, o evento seria um fracasso.
Mas não foi. Tão logo a banda de heavy metal “Necrovale”, passou a tocar seu primeiro som, as pessoas começaram a aparecer. E apareceram em quantidade muito maior do que se esperava. Este show deu logo o tom do que seria a noite. Excepcionalmente técnica, a banda executou, com maestria, clássicos do que existe de melhor na vanguarda do rock pesado. Os músicos demonstraram intimidade com as canções e imenso potencial artístico. A performance do vocalista da Necrovale foi um dos grandes destaques de todo o Festival.
Quando a segunda banda, “Bonek di Panu” entrou, o público presente já superava, e muito, o registrado no dia anterior. Mesmo em baixo de chuva, que prosseguia, incrivelmente as pessoas se amontoavam mais e mais. Parecia que a chuva não os incomodava, ou que estarem dela protegidas não era mais importante do que assistir aos shows. Daí em diante o que se viu foi um verdadeiro tributo ao Rock, e isso se deu de ambos os lados, tanto por parte dos artistas da Bonek di Panu, quanto pelo público. Nesse clima, a vocalista ficou bem à vontade para “arrebentar” com seu repertório subsidiado por sucessos da roqueira Pitty, além de outros grandes sucessos nacionais.
Durante a apresentação da banda “Olhos Insanos”, terceira da noite, a chuva parou. Sem que se saiba, ao certo, se fora por isso, se pelo incrível talento dos quatro rapazes que a compõem, ou pelo horário em que se deu o episódio, talvez mais adequado, o fato é que durante este show, a platéia, que já ultrapassava as três mil pessoas, “incendiou” a Orla do Rio Tocantins. Recém criada, a banda é a realização de um sonho de infância dos primos Caio (baixo) e Val-André (guitarra), e completando sua formação, estão dois amigos, também de infância: Rafael (vocal) e Arilson (bateria). Desde o início da divulgação do evento, a Olhos Insanos se tornou uma espécie de incógnita do Rock Rio Tocantins. Por ser desconhecida, ninguém fazia idéia do que seria sua apresentação. No entanto, seu show foi considerado uma das mais gratificantes surpresas do Festival. Com repertório impecavelmente ensaiado, que variou entre o rock nacional e o internacional, os rapazes foram apontados com a grande revelação do Rock Rio Tocantins. Nenhuma outra apresentação, em ambos os dias do evento, mobilizou tanto o público quanto a feita pela Olhos Insanos.
Receptividade de público bem idêntica, também teve a quarta banda. Espetáculo dos mais apreciados de todo o Festival, agora subia ao palco o empolgante grupo “Black Jr”, cujo nome foi inspirado em seu próprio vocalista. Além de chamar atenção pela excelência de seu baterista, a banda contou com a participação de Caio, baixista da banda Olhos Insanos, um guitarrista convidado e outra especial atração: Delley Landal (também na guitarra). Delley, que no dia anterior fora aclamado na abertura oficial do evento pelo fato de ter sido o idealizador e principal organizador do Rock Rio Tocantins, agora brilhava como músico. Mais do que tocar bem, ele deixou sua marca através de um nobre recado: o de que a postura do artista é tão importante quanto a execução. Ao apresentar um show carregado de talento e irreverência sem igual, a Black Jr agradou de tal forma, que alguns fãs tentaram até subir ao palco pela parte frontal, pelo que tiveram de ser contidos pela organização, para não causar tumulto.
Após isso, houve a apresentação do grupo “Lady Murphy”. Este inclusive com direito a discurso de protesto por causa ambiental e tudo mais, porém de excelente qualidade artística. Como o nome sugere, o Lady Murphy tem como vocalista uma mulher. Visivelmente ligado a grupos de acadêmicos universitários e suas questões intelectuais, a banda explorou algo entre a vanguarda do pop rock e o rock estilizado. O resultado foi surpreendente. Esbanjando carisma e competência, além do reconhecimento de sua notável capacidade musical, a banda conseguiu obter do público o mais importante: a satisfação.
Em seguida a temperatura aumentou. Com a subida ao palco do “Sabottage”, seguramente um dos melhores da categoria Heavy, mais uma vez os amantes do rock, em sua essência, foram ao Delírio. A banda executou um repertório criteriosamente escolhido para agradar até mesmo quem não tem o rock pesado como preferência. Os rapazes foram impecáveis na execução das canções. A banda se destacou especialmente pelo fato de não utilizar intervalos entre as músicas. Foram quase 50 minutos ininterruptos de “rock pauleira”.
Finalizando o Festival, em plena madrugada, foi a vez da “Haziel”. Eles foram os únicos a trazer ao Rock Rio Tocantins, toda a beleza e emoção de um genuíno espetáculo de Rock Melódico Gospel. Diante da grandeza da apresentação, com o qual a banda brindou o público, de maneira inesquecível, entre os mais excepcionais fatores inerentes à arte, universo onde a música possui seu intangível reinado, o público pode observar, na prática, o que em teoria se chama de “universalidade”. Tanto foi que, a ninguém importou qual era a doutrina religiosa ou denominação a qual os artistas pertenciam. O que contava era a música. Talvez pela mágica, naturalmente produzida pela atmosfera dos momentos finais do evento, somado ao fortíssimo apelo sentimental daquelas canções, o show da Haziel provocou algo ainda não visto em nenhum dos espetáculos anteriores: lágrimas, da mais pura emoção, desciam dos olhos da maioria dos que tiveram o privilégio de estar ali.
Questionados pela imprensa, que também teve presença maciça no evento, valiosos comentários, em forma de crítica, foram proferidos por reconhecidas personalidades do cenário musical regional, como o músico e empresário Carlão, especializado em sonorização de grandes eventos, e os cantores Jorginho e Marcelo Morhy. Entre um extenso rol de análises positivas, eles foram unânimes em declarar, entusiasmados, que o Rock Rio Tocantins superou todas as expectativas. “A partir de agora Marabá não poderá mais prescindir desse evento”, disseram os artistas.
Banda “Tensão Plena” foi a primeira a se apresentar na sexta-feira
“Necrovale” abriu a noite de sábado
Apresentações levaram público ao delírio
“Black Jr” foi destaque no sábado
Com repertório misto, a “Olhos Insanos” foi a que mais mobilizou o público
Festival foi prestigiado por mais de três mil pessoas
“Bonek de Panu” foi destaque na sexta-feira
“Rock Nature” encantou os presentes com rocks internacionais dos anos 70 e 80
Os artistas Jorginho, Marcelo Morhy e Carlão criticaram positivamente o Festival
Cultura: Orquestra sinfônica do Theatro da Paz se apresenta neste sábado
Dando início à programação natalina, a Prefeitura de Marabá, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), dá início às 19h deste sábado, 12, traz a apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. O evento será na Praça Duque de Caxias, em frente à Câmara Municipal, na Marabá Pioneira.
Segundo o titular da Secult, Melquíades Justiniano da Silva, o momento traduz uma simbologia de paz, harmonia e fraternidade para a grande família marabaense, que deverá receber com carinho uma das mais expressivas orquestras da Amazônia.
O secretário convida toda a população para participar da apresentação. Com a garantia de que a presença de cada pessoa será aguardada com grande expectativa e entusiasmo.
Pará Sinfônico – A OSTP rumo à Marabá
Levar o trabalho da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) para todo o Estado do Pará, estimular a formação de platéias e a aproximação dos jovens com a música clássica. Esse é o objetivo do projeto “Pará Sinfônico – A Orquestra nos Municípios”, iniciativa da Associação de Amigos do Theatro da Paz, com apoio do Ministério da Cultura (Minc), através da Lei Rouanet, Prefeitura de Marabá e Secretaria de Cultura do Estado. O patrocínio é do Banco do Amazônia e Banpará.
Em 2007, o Pará Sinfônico percorreu alguns municípios do Estado recebendo uma acolhida entusiasmada de mais de cinco mil espectadores que prestigiaram as apresentações da OSTP em Castanhal, Barcarena, Capanema e Vigia.
Nesta nova etapa, o projeto levará a Orquestra, pela primeira vez, ao município de Marabá, com apresentação aberta ao público marcada para o dia 12 de dezembro, às 19h, na Praça Duque de Caxias. A entrada é franca.
Histórico da OSTP
A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz foi criada em 16 de dezembro de 1996, num esforço conjunto da Fundação Carlos Gomes, Secretaria Executiva de Cultura, Theatro da Paz e Banpará. Foram regentes titulares da Orquestra os maestros Andi Pereira, Barry Ford e Mateus Araújo. Atualmente é dirigida e regida pelo paraense Enaldo Oliveira, doutor em Regência Orquestral pela Universidade IOWA, estreou como maestro titular da OSTP durante o III Festival Internacional de Ópera da Amazônia, em 2008.
Mais informações sobre a OSTP:
João Augusto O´de Almeida (coordenador do Projeto)
Tel.: (91) 8112-9828
Associação Amigos do Theatro da Paz
CNPJ: 05.211.587-0001/00
Rua da Paz, s/n, 3°Andar, Sala 01. Campina. CEP 66017-210
Telefone: (91) 4009 - 8766 - Fax: (91) 3224-7531
E-mail: amigosdotheatrodapaz@gmail.com
Site: www.amigosdotheatrodapaz.com.br
A caixa Frui Tree, de 1979 ganha relançamento este ano
Olha só.
Eu sei muito bem o que é se sentir bom em algo que se faz bem.
Nick Drake.
Five Leaves Left (1969)
Considerado uma obra prima, tem em suas canções a calma que Nick apresentava, momentos suaves de voz e violão extremamente minimalistas e em outras faixas, piano e arranjos de corda. O disco não agradou muito ao Nick, que disse ter achado “exagerado” e “forçado”. Àquela época a revista Melody Maker definiu o disco como “poético e interessante” enquanto o NME disse que “não continha variedade suficiente para ser considerado sequer divertido”, isso aliado ao pouco interesse da gravadora em investir na divulgação, fez com que o disco não tivesse o sucesso que merecia.
Bryter Layter (1970)
Faltando nove meses para concluir o seu curso na Universidade de Cambridge, Nick muda-se de vez para Londres, onde começa a trabalhar mais uma vez com Joe Boyd na produção de seu segundo álbum, Bryter Layter. Lá ele fica de um canto para outro passando boa parte de seu tempo na casa de sua irmã ou dividido entre casa de amigos, dormindo em seus sofás ou até no chão. Joe alugou um espaço para Nick poder ter mais contato com ele, sem precisar ter que ficar adivinhando onde ele se encontrava. Nesse segundo disco, desapontado com a repercussão do primeiro trabalho, aceitou a sugestão de seu produtor de incluir baixo e bateria, o que o fez soar com um toque de jazz. O disco teve contribuição de John Cale da banda Fairport Convention. Em 1999 em suas biografia Cale diz ter usado heroína nesse período, o que faz muitos pensarem que Drake também fez uso da droga. Boyd estava confiante que o disco seria um sucesso, mas quando ele foi lançado vendeu algo em torno de 3.000 cópias. A Melody Maker dessa vez disse que o álbum era um estranho misto de “folk com cocktail jazz”. Logo após esse disco Joe vendeu sua produtora e foi para Los Angeles trabalhar com a Warner Brothers em criação de trilhas sonoras. Nick foi mais fundo em sua depressão, pois dessa vez além de mais um disco que não fez o sucesso esperado ele havia perdido o seu mentor. A depressão foi tão grande que a família conseguiu que Drake fosse ver um psiquiatra no Saint Thomas Hospital em Londres, onde recebeu a prescrição de vários remédios, mas não comentou com seus amigos, pois ficou embaraçado, além que ele sabia o efeito que esses remédios teriam num usuário de maconha.
Pink Moon
Ninguém achava que poderia vir um teceiro álbum, mas depois de um tempo de reclusão em seu apartamento onde Nick só saia para um raro show ou comprar drogas ele foi procurar por John Wood, que havia trabalhado com ele e com Joe Boyd nos discos anteriores como engenheiro de som, e mostrou novo material. Wood comenta que Nick parecia mais determinado que nunca a fazer esse trabalho e alguns dias depois deixou um fita cassete na recepção da Island Records, fita que só veio a ser notada depois de alguns dias e encaminhada para a produção. Desse Material veio o Pink Moon, disco melhor comentado pela crítica que seus dois antecessores, mas foi o que menos vendeu. A revista Zigzag publicou artigo assinado por Connor Mcknight: “Nick Drake é um artista que nunca é falso. O álbum faz uma concessão de que a música deve ser escapista. É apenas a visão de um músico sobre a vida naquele momento e você não pode perguntar mais que isso.” Island Records achou que esse seria o disco que traria Drake ao mainstream, mas ele insistia em não fazer concertos, cada vez mais evitava o público. Sempre cantava sem interagir com as pessoas, de cabeça baixa e de olhos fechados. Foi a cada disco deixando mais e mais as apresentações ao vivo e a época do Pink Moon praticamente se recusou a fazer o que seria necessário para a divulgação do álbum. Drake volta para casa em estado psicológico pior que nunca. Fica internado alguns dias em uma clínica e volta para casa. À essa época não tinha dinheiro e só recebia 20 libras da gravadora por semana, tendo que ficar vivendo à custa dos pais. Sua irmã Gabrielle diz que essa foi uma época muito difícil. Quando podia Nick sumia, ia para casa de algum amigo sem avisar e passava alguns dias. O arranjador Robert Kirby descreve suas visitas da seguinte forma: “Ele chegaria e não falaria, senta, escuta uma música, fuma um cigarro, toma uma bebida, dorme ali mesmo à noite e dois ou três dias depois ele não estaria mais lá, teria ido embora. Três meses depois ele estaria de volta”. Pegava emprestado o carro de seus pais e saía dirigindo até a gasolina acabar, depois os ligava e pedia para irem buscá-lo onde estivesse. Passou um tempo péssimo que os amigos disseram ter mudado muito sua aparência. Teve um tempo que não lavava o cabelo e sequer cortava as unhas. Pouco depois sofreu uma crise nervosa que o deixou hospitalizado por 5 semanas.
Fruit Tree (1979)
Em fevereiro de 1974 ele liga para Wood e diz que tinha material para um quarto álbum. Woody o atende e fica impressionado como ele estava em mau estado, tanto que sequer conseguia cantar e tocar o violão ao mesmo tempo. Começaram as gravações de tarde e por volta da meia noite o material que o Nick tinha, 4 canções, estava gravado. Mesmo pequena essa volta fez Nick ter uma melhorada ao ponto de sua mãe ligar depois para lá e dizer: “ Nós estamos absolutamente espantados em pensar que Nick estava feliz porque não houve nenhuma felicidade em sua vida por anos”. Em 25 de Novembro de 1974 Nick foi dormir mais cedo e foi encontrado morto em seu quarto, atravessado na em sua cama e com alguns discos espalhados pelo chão. A autópsia disse que foi excesso de medicação antidepressiva e cogitou-se a possibilidade de acidente, mas sua irmã Gabrielle diz que prefere acreditar que Nick quis por um fim a tudo aquilo.
Foi concluído pela investigação do caso que se tratava de suicídio. Foi lançada uma reedição de uma caixa intitulada Fruit Tree após sete anos fora de catálogo. Esta edição terá apenas 10 mil exemplares no formado de CD e de 2 mil unidades no formato de vinil mais uma livro com 108 páginas onde as pessoas que trabalharam com Nick Drake falam dos discos, além do documentário A Skin Too Few em dvd. O box não sofreu nenhuma remasterização. A obra de Nick Drake é influência para artistas como Jeff Buckley, Elliott Smith e Robert Smith. Nick era fã de Bob Dylan e Phill Ochs e adorava ler William Blake e W.B. Yeats.
Músicos prestam homenagem a Walter Bandeira
Da Redação
Agência Pará
A morte do cantor Walter Bandeira foi lembrada pelos artistas e pelo público, no Teatro da Paz, durante a programação do Festival de Música do Pará, realizada na noite desta terça (2). Antes do espetáculo do dia começar, a plateia fez um minuto de palmas em homenagem a um dos "maiores expoentes da cultura paraense", como divulgou em nota a Secretaria de Cultura do Estado.
Para o secretário Edilson Moura, o talento de Walter Bandeira ficará para sempre marcado na cultura e no imaginário da população do Pará. "Walter deixará uma lacuna irreparável na música e no teatro paraense", afirmou. "Sua voz e sua irreverência são inigualáveis. Era essa imagem de felicidade e amor à vida que sempre será lembrada". No velório do artista, realizado no teatro Waldemar Henrique, estiveram presentes centenas de amigos, entre eles, a governadora Ana Júlia Carepa. "O Walter já se eternizou, para o nosso povo e para a nossa cultura", disse ela.
Depois da homenagem a Walter, a terceira noite do Festival de Música do Pará foi aberta no Teatro da Paz pelo superintendente da Fundação Carlos Gomes (FCG), Daniel Araújo, que anunciou o convidado do dia: David Duarte e Banda.
As criações do cantor e compositor David Duarte passeiam por temas universais, como o amor e o mar. Ele mostrou ao público composições do seu recém-lançado CD, uma coletânea de seus dois últimos trabalhos. No espetáculo, ele também cantou, com a participação da plateia, músicas de grandes ícones da MPB e do Pop Brasil.
Com o propósito de formar platéia, promover intercâmbio, estimular talentos e divulgar a música desenvolvida no estado, o festival tem atraído cada vez mais o público paraense. "Eu achei muito bacana, achei o máximo! Queria assistir mais vezes", comentou a doméstica Josita Machado Trindade, que foi ao teatro conhecer o trabalho de David Duarte.
Atrações - Na segunda-feira, o Da paz recebeu o renomado Quinteto Brassil, formado por professores do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba, que pesquisa música brasileira folclórica, popular e obras contemporâneas originais. Originalmente um grupo de metais, um percussionista incorporou-se aos demais componentes, formando o que eles classificam de "quinteto de seis". Convidados constantes do festival, eles dividiram o palco com o americano Charles Schullueter, trompetista convidado, e com a percussionista paraense Cláudia Oliveira.
O Festival de Música cada vez mais abre as portas para todos os gêneros musicais, mostrando em um mesmo show o erudito e o popular. "Na realidade, o festival é um evento que promove interação e integração, pois as pessoas trazem, e levam conhecimento daqui", avaliou Radegundis Feitosa, do Quinteto Brassil.
Segundo o superintendente da FCG, Daniel Araújo, a estimativa da organização é que até 15 mil pessoas participem do evento este ano, incluindo o público dos espetáculos, incluindo os espaços abertos e fechados, bem como os participantes das oficinas.
Programação - O Quinteto de Percussão da Amazônia Tacap e o Grupo de Percussão da Fundação Carlos Gomes são a atração da programação desta quarta (3), 20h30, no Teatro da Paz. O grupo de percussão da Fundação Carlos Gomes, atualmente sob a direção artística de Cláudia Oliveira, tem 20 anos de existência e objetiva o aperfeiçoamento acadêmico e artístico dos alunos de percussão do instituto Estadual Carlos Gomes.
Já o Tacap é formado por músicos brasileiros com o apoio da Fundação. Eles interpretam música contemporânea sem esquecer as suas raízes, contribuíndo na formação musical dos alunos de percussão e oferecendo oportunidade de conhecimento profissional e de realidade percussiva à músicos de diferentes classes sociais.
Serviço: O XXII Festival Internacional de Música do Pará acontece até sábado (6) no Teatro da Paz, Teatro Waldemar Henrique, Sala Ettore Bósio, Museu do Estado, Spazzio Verdi e Praça Batista Campos. A entrada é gratuita e a realização é da Secult, por meio da Fundação Carlos Gomes, com apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Fundação Curro Velho, Rede Cultura de Comunicação (Funtelpa), Museu da Imagem e do Som (MIS), Sistema Integrado de Museus (SIM), Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam), Spazzio Verdi e Projeto TIM Música. Informações: (91) 3201-9472.
Secom
Iron Maiden: Flight 666. Estréia mundial 21 de abril
Tem King Crimson no Flanar
Pista de dança armada no Flanar
Uma questão de prática
O bloguer resolveu mixar, novamente, após 15 anos sem pegar no batente.
A volta, digamos, não é lá essas coisas, mas, o que interessa é a iniciativa.
Confira aqui.
Sabadão dos infernos no Conversa de Caboclo
Aproveitem! Mas, só se for agora.
Quando você nada disser
Tem muitas saídas para o impasse! A primeira é dizer: eu te amo. Se você gostar mesmo e ela gostar de você, sem aquela de apresentar desculpas: acabou meu amigo (a). O seu silêncio terá outra interpretação.
Uma experiência com Baba O´Reiley, do The Who
Uma das músicas que quando tive contato pela primeira vez e mudou a minha vida foi Baba O´Reiley, do The Who.
Desde jovem, sempre me senti a vontade na convivência com pessoas mais velhas do que a minha idade.
Detestava, simplesmente, os da minha idade: para mim, idiotas iletrados e filhinhos de papai e mamãe. Eles efetivamente não eram da minha geração.
Era, depois compreendi, um surto de radicalismo da minha parte e foi muito, mas muito difícil superar isso depois.
Fiquem com a minha versão de Baba O´Reiley, do The Who.
Paulinho da Viola vence Prêmio Tim de Música 2008
O genial Paulinho da Viola foi o papa-tudo da edição deste ano do Prêmio Tim de Música numa baita festa no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na noite da quarta-feira, 28. Ele, que recebeu sete indicações pelo disco "Acústico MTV", levou três prêmios: melhor canção com a música "Vai dizer ao vento", melhor disco de samba, melhor cantor de samba. O disco de Paulinho ainda levou a categoria arranjador para Cristovão Bastos.
Ivete Sangalo levantou o público ao cantar com Dominguinhos, o grande homenageado da noite, ao ganhar duas categorias: melhor cantora no voto popular e melhor cantora regional. Maria Bethânia, que foi a grande vencedora do ano passado, só levou um prêmio, o de melhor DVD com "Pedrinha de Aruanda".
A baiana Márcia Castro, que concorria em duas categorias: melhor cantora no voto popular e melhor cantora pop rock, não recebeu nenhum prêmio. Assim como Caetano veloso, que concorria como melhor cantor pop-rock pelo disco "C Ao vivo". Este prêmio foi para Jorge Benjor, por "Recuerdos de Asunción 443".
Confira a lista completa dos vencedores:
CATEGORIA VOTO POPULAR
Melhor cantora: Ivete Sangalo
Melhor cantor: Vitor Ramil
CATEGORIA POP/ROCK
Melhor grupo: Nação Zumbi – “Fome de tudo”
Melhor cantor: Jorge Benjor – “Recuerdos de Asunción 443”
Melhor cantora: Vanessa da Mata – “Sim”
Melhor disco: “Ao vivo no estúdio” – Arnaldo Antunes
CATEGORIA MPB
Melhor grupo: Boca Livre – “Boca Livre ao Vivo”
Melhor disco: Emílio Santiago - “De um jeito diferente”
Melhor cantor: Emílio Santiago - “De um jeito diferente”
Melhor cantora: Nana Caymmi – “Quem inventou o amor”
CATEGORIA POPULAR
Melhor dupla: Sandy & Júnior – “Acústico MTV”
Melhor disco: Fafá de Belém – “Ao vivo”
Melhor grupo: Orquestra Popular Céu na Terra – “Bonde folia”
Melhor cantor: Martinho da Vila – “Do Brasil e do mundo”
Melhor cantora: Fafá de Belém – “Ao vivo”
CATEGORIA REGIONAL
Melhor cantor: Rodrigo Maranhão – “Bordado”
Melhor cantora: Ivete Sangalo – “Ao vivo no Maracanã”
Melhor disco: “Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar” – Siba
Melhor dupla: César Oliveira e Rogério Melo – “O campo”
Melhor grupo: Meninas de Sinhá (Ta caindo Fulo)
CATEGORIA SAMBA
Melhor disco: Paulinho da Viola – “Acústico MTV”
Melhor grupo: Fundo de Quintal – “O quintal do samba”
Melhor cantor: Paulinho da Viola – “Acústico MTV”
Melhor cantora: Alcione – “De tudo que eu gosto”
CATEGORIA ESPECIAL
Melhor DVD: Maria Bethânia – “Pedrinha de Aruanda” (Andrucha Waddington) e “Bethânia bem de perto” (Julio Bressane e Eduardo Escorel)
Melhor disco eletrônico: “Social” - Marcelinho da Lua
Melhor disco de língua estrangeira: “Fake standards” – Rodrigo Rodrigues
Melhor disco erudito: “Beethoven – Abertura a consagração da casa sinfonia n6” – OESP Melhor disco infantil: “Por quê?” – Rita Rameh e Luiz Waack
Melhor projeto especial: “100 anos de frevo” (vários artistas)
CATEGORIA REVELAÇÃO
Rodrigo Maranhão
CATEGORIA FULL TRACK (downloads de música para celular)
Vítor e Leo – “Amigo apaixonado”
CATEGORIA INSTRUMENTAL
Melhor disco: Yamandú Costa e Dominguinhos - “Yamandú + Dominguinhos”
Melhor solista: Baden Powell – “Baden plays Vinicius”
Melhor grupo: Zimbo Trio – “Ao vivo”
CATEGORIA ARRANJADOR
Melhor arranjador: Cristóvão Bastos (“Acústico MTV” – Paulinho da Viola)
CATEGORIA CANÇÃO
Melhor canção: “Vai dizer ao vento” – Paulinho da Viola
CATEGORIA PROJETO VISUAL
Melhor artista: Siba e a Fuloresta – “Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar” – Luciana Facchini e os gêmeos
Festa de gala para o Prêmio TIM de Música 2008 hoje a noite
A empresa de telefonia móvel celular TIM encampou o ótimo projeto da indústria de eletro-eletrônicos Sharp, que delegou a direção-geral de sua grande festa à José Maurício Machline (herdeiro da empresa que faliu há uma sécada), que vem a ser o idealizador e coordenador do Prêmio TIM de Música, cuja a cerimônia da premiação contará com a cenografia e direção de arte de Gringo Cardia, figurinos de Sonia Soares e roteiro de Aloísio de Abreu, no cenário deslumbrante do Theatro Municipal do Rio de Janeiro hoje a noite.
Os vencedores da sexta edição do Prêmio TIM de Música serão conhecidos em festa de gala. A cerimônia terá Dominguinhos como o grande homenageado e promete incendiar o público.
Serão executados clássicos do sanfoneiro que serão interpretados no palco do Theatro Municipal, onde subirão os 35 ganhadores, de um total de 104 indicados, em categorias que vão da MPB à música erudita, passando por pop, rock, samba, canção popular, eletrônico, regional, língua estrangeira e projeto especial.
Além dos eleitos pelo júri, serão anunciados ainda o Melhor Cantor e a Melhor Cantora escolhidos pelo voto popular e também o vitorioso na categoria fulltrack.
O Municipal presenciará ainda dois grandes encontros: os sanfoneiros Oswaldinho do Acordeon, Renato Borghetti, Toninho Ferraguti, Gennaro, Waldonys e Adelson Viana interpretarão Nilopolitano e Asa branca. Já os forrozeiros Genival Lacerda, Jorge de Altinho e Flávio José estarão reunidos para relembrar Isso aqui tá bom demais, Pedras que cantam e Riacho do navio. O grande homenageado encerra a noite com Sete meninas, Forró no escuro e Casa tudo azul (ao lado da filha Liv Moraes).
Para acompanhá-los, Rildo Hora arregimentou uma banda formada por João Carlos Coutinho (piano e acordeon), Jaime Alem (violões, guitarra e viola caipira), Jorge Helder (baixo acústico), Dirceu Leite (sopros), Carlos Bala (bateria), Mingo Araújo (percussão), Valdomiro Moraes (triângulo), Fuba de Taperuá (pandeiro), Dió de Araújo (zabumba), Rildo Hora (gaita - realejo - e violão.
Para saber mais entre.
Orquestras inusitadas
O Centro Cultural Banco do Brasil será palco para que mais duas orquestras mostrem que de tudo se pode tirar som. As atrações deste fim de semana do projeto Novas Orquestras serão a Enxadário Orquestras de Enxadas, na sexta (23), e a Barbatuques, nos dois dias seguintes. Vinda de Minas Gerais, a primeira toca instrumentos feitos com enxadas, como berimbaus, associados a baixos, trombones e guitarras. Já a Barbatuques é uma orquestra corporal, ou seja, seu som é extraído de palmas, estalos, batidas no peito, sapateados, efeitos de voz, entre outros. O trabalho do grupo pode ser conferido também no CD e DVD Corpo do Som, lançado em 2005.
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil. SCES Trecho 2, lote 22.
Uma pérola da história da MPB
D) Dolôres Duran ao lado de seu grande amor (E) Antonio Maria
Mais uma pérola inédita que o blog disponibiliza aos seus leitores. Em “Brasileiro – Profissão Esperança”, áudio documentário em formato de show gravado no Copacana Palace, é narrado pelo inesquecível Paulo Gracindo, com Clara Nunes em início de carreira, num registro raríssimo, contam e cantam a tumultuada vida do jornalista, radialista, compositor, produtor e humorista Antonio Maria e Dolôres Duran, uma das maiores cantoras de todos os tempos da música popular brasileira.
O show que os leitores ouvirão retrata em verso e prosa, o momento mais ativo de suas vidas no Rio de Janeiro.
“Os dois eram meus amigos, os dois gostavam da noite, os dois faziam canções, os dois...morreram”, narra Paulo Gracindo na introdução do show. De arrepiar! Ouçam.
Ópera: Carmen, de Georges Bizet ao ar livre no Brasil
Trata-se de um detalhe que o evento ressentiu-se. Não havia um plano que pudesse superar a falta de condição da demanda maior que a oferta oferecida aos espaços seguros para a imprenssa. O ineditismo a que se propôs os responsáveis por sua organização sucumbiram, visto que superou a expectativa que permeia iniciativas dessa natureza, causa do efeito desassombrado de oferecer ao povo cultura de alta qualidade, a qual aplaudo.
Foi uma experiência de agradável surpresa testemunhar a novidade de que é possível, gratuitamente, pela primeira vez no mundo e ao ar livre, a exibição de uma da mais emocionantes árias de ópera jamais composta pela genialidade humana: "Carmen", de autoria do imortal Georges Alexandre César Léopold Bizet.
Lamentamos o fato e tentaremos na próxima, que há de aconter, proporcionar aos visitantes deste diário o registro pessoal do evento, dado o pleno sucesso do espetáculo.
É muito prazeroso falar de Ópera. Aprendi com meu sábio e amado pai, educar a alma ouvindo óperas.
"Camen" é paixão, está-lhe no sangue! CARMENA é a última ópera composta por Bizet, celebra e eterniza a relação fatídica entre a sensual e voluntariosa cigana protagonista e Don José, um pacato sargento cujos códigos morais serão perturbados por uma avassaladora e incontrolável paixão. Carmen, a personagem dominante, encarna o paradigma da liberdade individual sem concessões e sem limites, o arquétipo da mulher independente e confiante da sua beleza e poder de atração, impulsionada pelo desejo de viver apenas de acordo com a sua vontade e as suas próprias leis. À saída da fábrica de tabaco em Sevilha, local onde trabalha, Carmen, admirada e cobiçada por muitos decide dedicar a sua atenção a um reservado Don José que, apesar de acreditar estar enamorado e projetar casar com Micaela, uma jovem e virtuosa órfã criada pela sua mãe, não fica indiferente às insinuações da cigana. Chamado a prender Carmen, durante uma rixa entre colegas, Don José acaba por ceder aos encantos daquela mulher provocadora e exuberante e permite que esta se liberte em troca de uma promessa de amor. A evasão de Carmen leva a que o sargento acabe por ser preso, mas, assim que libertado, vai ao encontro da sua amada, e é para orgulhosamente preservar o alvo do seu desejo que acaba por se confrontar com o oficial Zuniga. Sem alternativas, o sargento abandona a carreira para seguir Carmen. O amor possessivo de Don José e os conflitos morais que esta paixão desencadeia provocam o gradual desinteresse de Carmen que o incita a partir e a acompanhar Micaela quando esta surge para lhe comunicar que a sua mãe estava a morrer. O afastamento de Don José possibilita a oportunidade de Escamillo, um triunfante toureiro, conquistar o coração de Carmen e é na sua companhia que regressa a Sevilha, local onde reencontra Don José. Sem receio de enfrentar o desespero e as súplicas deste, Cármen, desafia o destino e assume o novo amante. Don José apunhala mortalmente a cigana e sobre o seu corpo inerte é um homem destruído aquele que confessa o crime e declara o amor sentido pela sua “adorada Carmen”.
Jogos de sedução, conflitos e dilemas morais, paixão e liberdade, festa e tragédia desenham-se sobre uma trama de ambientes com um exótico "sabor" espanhol a colorir a sutil elegância de uma musicalidade francesa expressa pela prodigiosa orquestração de Georges Bizet.
Desde sempre, esta ópera tem conseguido conquistar indefectíveis gerações de admiradores. A oportunidade de vê-la ao vivo tornou-se um convite irrecusável…
Nota do blog: Não posso deixar de pesquisar em busca de meu auto-conhecimento. Apenas, mas não somente, os estudiosos da psicologia humana tentam explicar a cascata de lágrimas de emoção que arrebatam este poster ao ouvir, ver e sentir uma Ária de Ópera.
Arrisco um de outros vários palpites: É porque amo a mulher e as perdôo sob qualquer condição.
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