Mostrando postagens com marcador Ópera. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ópera. Mostrar todas as postagens

Morre Luciano Pavarotti, o maior tenor contemporâneo

Apaixonado por futebol e recolhido em sua casa, em Modena, desde a última alta hospitalar, no último dia 25 de agosto, o tenor italiano Luciano Pavarotti, de 71 anos, que estava com o estado de saúde bastante debilitado, morreu na madrugada desta quinta-feira.

Durante esta quarta-feira, Pavarotti apresentava insuficiência renal e estava inconsciente, segundo a imprensa italiana. Parentes e amigos estavam reunidos na casa do cantor, para acompanhá-lo.

Pavarotti decidiu ficar recluso em sua 'villa', após ficar internado durante 17 dias no Hospital Policlínico de Modena, no norte da Itália, por causa de uma infecção pulmonar.

Um dos maiores cantores líricos de sua geração

A volumosa voz de Pavarotti estreou em 1963 numa apresentação solo no Covent Garden, em Londres. Seu maior legado para a música provavelmente será a apresentação com os espanhóis Plácido Domingo e José Carrera na abertura da Copa do Mundo de 1990, na Itália, vista por cerca de 800 milhões de pessoas no mundo todo.

Após aquele concerto nas Termas de Caracalla, em Roma, as vendas de discos de ópera dispararam. A ária 'Nessun Dorma', da ópera 'Turandot', de Puccini, se tornou para sempre associada a Pavarotti e ao futebol - esporte que foi, aliás, o sonho de menino do cantor.
(*Com informações da "Reuters")

Leia mais sobre: Luciano Pavarotti

Ópera: Carmen, de Georges Bizet ao ar livre no Brasil

Em razão de uma série de atropelos que fugiram do planejamento da organização do evento, o blog não teve tempo de obter a segurança necessária para garantir a integridade do equipamento que permitiria filmar e fotografar o monumental evento que abriu a comemoração da Semana da Pátria no início desta noite na capital da República brasileira.

Trata-se de um detalhe que o evento ressentiu-se. Não havia um plano que pudesse superar a falta de condição da demanda maior que a oferta oferecida aos espaços seguros para a imprenssa. O ineditismo a que se propôs os responsáveis por sua organização sucumbiram, visto que superou a expectativa que permeia iniciativas dessa natureza, causa do efeito desassombrado de oferecer ao povo cultura de alta qualidade, a qual aplaudo.

Foi uma experiência de agradável surpresa testemunhar a novidade de que é possível, gratuitamente, pela primeira vez no mundo e ao ar livre, a exibição de uma da mais emocionantes árias de ópera jamais composta pela genialidade humana: "Carmen", de autoria do imortal Georges Alexandre César Léopold Bizet.

Lamentamos o fato e tentaremos na próxima, que há de aconter, proporcionar aos visitantes deste diário o registro pessoal do evento, dado o pleno sucesso do espetáculo.

É muito prazeroso falar de Ópera. Aprendi com meu sábio e amado pai, educar a alma ouvindo óperas.

"Camen" é paixão, está-lhe no sangue! CARMENA é a última ópera composta por Bizet, celebra e eterniza a relação fatídica entre a sensual e voluntariosa cigana protagonista e Don José, um pacato sargento cujos códigos morais serão perturbados por uma avassaladora e incontrolável paixão. Carmen, a personagem dominante, encarna o paradigma da liberdade individual sem concessões e sem limites, o arquétipo da mulher independente e confiante da sua beleza e poder de atração, impulsionada pelo desejo de viver apenas de acordo com a sua vontade e as suas próprias leis. À saída da fábrica de tabaco em Sevilha, local onde trabalha, Carmen, admirada e cobiçada por muitos decide dedicar a sua atenção a um reservado Don José que, apesar de acreditar estar enamorado e projetar casar com Micaela, uma jovem e virtuosa órfã criada pela sua mãe, não fica indiferente às insinuações da cigana. Chamado a prender Carmen, durante uma rixa entre colegas, Don José acaba por ceder aos encantos daquela mulher provocadora e exuberante e permite que esta se liberte em troca de uma promessa de amor. A evasão de Carmen leva a que o sargento acabe por ser preso, mas, assim que libertado, vai ao encontro da sua amada, e é para orgulhosamente preservar o alvo do seu desejo que acaba por se confrontar com o oficial Zuniga. Sem alternativas, o sargento abandona a carreira para seguir Carmen. O amor possessivo de Don José e os conflitos morais que esta paixão desencadeia provocam o gradual desinteresse de Carmen que o incita a partir e a acompanhar Micaela quando esta surge para lhe comunicar que a sua mãe estava a morrer. O afastamento de Don José possibilita a oportunidade de Escamillo, um triunfante toureiro, conquistar o coração de Carmen e é na sua companhia que regressa a Sevilha, local onde reencontra Don José. Sem receio de enfrentar o desespero e as súplicas deste, Cármen, desafia o destino e assume o novo amante. Don José apunhala mortalmente a cigana e sobre o seu corpo inerte é um homem destruído aquele que confessa o crime e declara o amor sentido pela sua “adorada Carmen”.

Jogos de sedução, conflitos e dilemas morais, paixão e liberdade, festa e tragédia desenham-se sobre uma trama de ambientes com um exótico "sabor" espanhol a colorir a sutil elegância de uma musicalidade francesa expressa pela prodigiosa orquestração de Georges Bizet.

Desde sempre, esta ópera tem conseguido conquistar indefectíveis gerações de admiradores. A oportunidade de vê-la ao vivo tornou-se um convite irrecusável…

Nota do blog: Não posso deixar de pesquisar em busca de meu auto-conhecimento. Apenas, mas não somente, os estudiosos da psicologia humana tentam explicar a cascata de lágrimas de emoção que arrebatam este poster ao ouvir, ver e sentir uma Ária de Ópera.
Arrisco um de outros vários palpites: É porque amo a mulher e as perdôo sob qualquer condição.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...