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João Gilberto acusado de caloteiro e arrogante por condessa

É muito triste descobrir que aquele artista com que você se identifica, admira o talento e sensibilidade, na verdade é um ser humano arrogante, cheio de mágoas e com sérios problemas de comportamento.

Por mais genial que o artista seja, particularmente não acho nada meritório o culto ao imbecil, prepotente e arrogante.

Veja a presepada que o gênio João Gilberto aprontou desta vez, agora, na coluna das páginas policiais.

Mineirinho confessa crime



O programa do Ratinho exibiu ontem um vídeo que é hit na internet.

Trata-se de um rapaz de Minas Gerais que é conhecido na internet como o ladrão engraçado, pois ele mesmo depois de preso estava feliz da vida.

Cristo: Rogai por nós!

Artigo - 'Olhai para isto'

CARLOS HEITOR CONY, na Folha

RIO DE JANEIRO - Não sei se ainda existe a expressão "Cristo, olhai para isto". Antigamente havia e era usada sempre que acontecia alguma coisa de extraordinário. Chamava-se a atenção do filho de Deus para tudo o que parecia impossível de acontecer e assim mesmo acontecia.

Pessoalmente, usei pouco a expressão, pois raramente me admirava das coisas que iam se sucedendo comigo ou com o mundo. Mas acho que ainda há tempo para isto, pedindo a Cristo que olhe para isto. O "isto" em questão é a série de coisas assombrosas que estão acontecendo umas em cima das outras.

Terremotos devastadores no Haiti, Chile e agora na China, inundações assassinas no Rio, Niterói e Bahia, um vulcão na Islândia fazendo parar o tráfego aéreo na Inglaterra, um psicopata solto indevidamente e que mata seis jovens a pauladas depois de estuprá-los -o espaço seria pequeno para arrolar tudo e tanto.

Para complicar, picharam o próprio Cristo aqui no Rio. Aproveitando os andaimes de um serviço de conservação da estátua, aqueles que a imprensa chama de "vândalos" subiram até a cabeça que é realmente a parte mais bonita do monumento. Deixaram lá suas grifes cabalísticas.

O Redentor não reagiu. Poderia com um ato de sua vontade punir seus agressores, vomitando-os para o abismo do Corcovado. Mas tal como em sua vida terrena, Cristo aceitou sem reagir ao açoite dos soldados romanos e à coroa de espinhos, desta vez feita de piche.

Continuou impassível, braços abertos sobre a Guanabara como cantou Tom e Vinicius no samba do avião. Viu coisas desta vez, centenas de mortos das inundações, milhares de desabrigados. Olhou para isto e não reagiu, mas recebeu um protesto que embora imerecido, tem lá o seu sentido.

Para que serve um amigo?

Pra que serve um amigo?

Pra tanta coisa..... não é?

Para Instalar o XP no computador
e não cobrar nada, mesmo perdendo horas e horas a fio!

Para trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!

Para emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa
e 21 pontos na carteira.

Pra rachar a gasolina, emprestar a prancha,
recomendar um cd, dar carona para festa, passar cola,
caminhar no shopping, segurar a barra.

Todas as alternativas estão corretas,
porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

A amizade é indispensável para o bom funcionamento
da memória e para a integridade do próprio eu.

Um amigo não racha apenas a gasolina:
racha lembranças, crises e choro, experiências.

Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha.

Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta
o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um cd.

Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas para festa.

Te leva para o mundo dele e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola...

Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping.

Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo,
sai do fracasso ao teu lado.

Segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim, talvez, ninguém tem...

Se tiver um, amém!

Obrigado por tua amizade... Ela é muito importante para mim!

Texto reproduzido de livre circulação na Internet de autor anônimo.

A origem das coisas

No blog do Alencar

Travessuras (2)

A palestra de Luiz Mott, da Universidade Federal da Bahia, sobre as Travessuras de um frade sodomita no Convento das Mercês de Belém do Pará (1652-1658), promovida pelo Forum Landi sábado à tarde foi um sucesso. Chegamos levemente atrasados e a casa estava cheia. Tivemos que assistir em pé.

Luiz Mott apresentou detalhes do processo judicial (canônico) existente na Torre do Tombo (Lisboa), onde Frei Lucas de Souza, Comendador dos Mercedários, é denunciado de praticar sodomia - o tipo legal era introdução do membro desonesto no vaso traseiro com derramamento de semente - com moradores de Belém, o mais constante deles um oleiro que fabricava as telhas e os tijolos para a primeira construção em “pedra e cal” do histórico Convento.

O Frei era mau caráter, diz Mott, pois aproveitou o processo para se vingar contra um desafeto, acusando-o do mesmo crime, na forma ativa. A Inquisição o absolveu. E o próprio Frei, já entrado nos anos (78), cumpriu apenas poucos anos da pena de degredo para as galés.

Mott conclui que a Inquisição portuguesa foi infinitamente mais tolerante que a espanhola.

Para os interessados ou quem é do ramo, transcrevo abaixo a ficha do processo na Torre do Tombo. Infelizmente não dá para abrir mais do que isso, porque são muitos documentos.

Leia mais>>

Intorelância a críticas

Ao acatar uma liminar "deferida pela juíza da 3ª Vara Cível da capital, dra. Teresinha Moura, em ação movida por Elias Sefer e outros, o blog informa aos seus leitores que retirou dos arquivos alguns posts referentes ao caso Sefer.
O poster vai levar a papelada aos seus advogados.
Até mais tarde."

Os artigos em questão foram publicados no concorrido blog paraense 5.a Emenda, um dos mais acessados no Estado.

Elias Sefer é pai do ex-deputado estadual demo Luiz Afonso Sefer que acuado por denúncia de pedofilia, renunciou ao mandato para não enfrentar um processo na Comissão de Ética da Assembléia Legislativa do Pará. Eram favas contadas a perda dos direitos políticos do parlamentar.

As acusações que correm em segredo de justiça vieram a tona através de denúncia de uma menor que, vinda do interior aos nove anos de idade para morar na casa do deputado, teria sido abusada sexualmente pelo deputado que também é médico e dono de hospitais que prestam serviço através de contrato ao governo do Estado.

É uma família poderosa sob o ponto de vista econômico e político, e imoral sob o ponto de vista ético. E esse comportamento ninguém pode apagar. Digitem o nome Sefer no google que vocês entenderão de quem tratamos.

O blog irmana-se no trabalho do editor do 5.a Emenda para que não se curve à tentativa de censura ao 5.a Emenda.

Juvêncio receba do Pelos Corredores as manifestações de apreço e solidariedade contra essa tentativa -- que esperamos -- frustrada de encobrir os escabrosos fatos protagonizados pela família Sefer (avô, pai e filho).

Desaparecimento do jogador Adriano: um caso transcendental de comportamento

As 72 horas de Adriano

Como foram os três dias em que o craque passou desaparecido na favela onde nasceu - e que culminaram com a sua decisão de interromper a carreira

CRISE Adriano diz que está triste na Itália e quer ficar no Brasil. A sua ex-namorada Joana Machado dá outra explicação: "Ele exagera no álcool"

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Durante três dias, o renomado jogador Adriano, da In ternazionale de Milão e da Seleção Brasileira, conhecido como "Imperador" na Itália por seu talento dentro de campo, ficou desaparecido. Ninguém sabia o paradeiro do craque de 27 anos, que havia sido visto pela última vez na quarta-feira 1º, quando os jogadores da Seleção Brasileira se despediram no vestiário do estádio Beira Rio, em Porto Alegre, depois da vitória de 3 a 0 sobre o Peru. Na ocasião, Adriano tinha nas mãos uma passagem aérea para Milão, para onde deveria ter embarcado.

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Não deu as caras no clube italiano nem foi para sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio. O desespero foi geral. Chegou-se a especular que ele havia morrido e a polícia foi acionada. Três dias depois, foi encontrado no Morro da Chatuba, zona norte do Rio, onde nasceu. ISTOÉ recompôs as 72 duas horas em que um dos mais festejados craques do futebol simplesmente evaporou, fazen do ferver boatos que repercutiram no mundo inteiro. "Ele sofre de perturbação mental e precisa de acompanhamento psiquiátrico, tem conflitos que precisam ser equilibrados", chegou a dizer o superintendente de futebol do São Paulo Futebol Clube, Marco Aurélio Cunha, responsável por sua contratação pelo clube no ano passado.

Na quinta-feira 9, o atacante quebrou o silêncio numa coletiva de imprensa no Rio. Além de se recusar a voltar à Itália, Adriano também negou a intenção de se internar para realizar uma possível reabilitação. "Não vou a clínica nenhuma, não sou doente", disse. "Vou tentar recomeçar para ter alegria de jogar."

O atacante explicou que estava muito infeliz no clube italiano e anunciou que vai parar de jogar por tempo indeterminado. "Não sei se vou ficar um, dois, ou três meses sem jogar", afirmou, aparentemente tranquilo. "Não estava feliz na Itália. Sou feliz no Brasil ao lado dos meus amigos e dos meus familiares."

Durante o tempo em que esteve sumido, Adriano se divertiu num baile funk, bebeu muita cerveja na rua com uma turma de amigos e circulou pela favela acompanhado de um morena misteriosa. Seu quartel general foi a casa dos tios, na rua A. Lá ele chegou ainda na noite da quarta-feira 1º. Mas nem dormiu. Já na quinta-feira 2, por volta de 9h30, foi visto na região da comunidade conhecida como Grotão. Vestia bermuda e camiseta e calçava chinelo.

A cena relatada por outros moradores descreve o atleta cercado de amigos e bebendo cerveja em quantidade bem acima do recomendado a um esportista. Tanto na sexta quanto no sábado foi visto conversando com jovens que fazem parte da quadrilha do tráfico local. Alguns foram seus companheiros de infância. "Eles vêm falar comigo, perguntam como é a vida na Itália. Sinto pena, eles têm uma vida curta, não podem sair", já declarou Adriano em outras ocasiões. Fosse apenas um contato rápido, não haveria mesmo problema. A questão é que o jogador passou muito tempo junto com eles, bebeu com o grupo (não foi relatado à ISTOÉ o uso de drogas) e chegou a virar a noite acordado. "Sou feliz na favela e vou continuar indo lá", disse o craque, na coletiva. Adriano teve, também, a frequente companhia de uma bela morena, que não é moradora da comunidade.

COMUNIDADE No Morro da Chatuba, onde é patrono de um time de futebol, o jogador curtiu um baile funk: a mãe teve de buscá-lo.

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No sábado, essa mulher estava a seu lado no baile funk, na quadra comunitária do Grotão. Um dos participantes era o MC Smith, conhecido na comunidade por suas músicas com apologia aos traficantes do lugar. Já raiava o domingo quando dona Rosilda, mãe do jogador, foi até o local e convenceu o filho a ir com ela para casa, na Barra. Resgates desse tipo não são novidade. "Fui algumas vezes à Vila Cruzeiro a pedido da dona Rosilda para buscá-lo", disse a personal trainer Joana Machado, sua ex-namorada. Adriano esteve no Brasil há dois anos para tratar-se tanto do problema com álcool quanto de uma depressão. "Ele vive uma situação delicada", declarou o técnico do Inter, José Mourinho. "O problema é que às vezes exagera no álcool", frisou Joana.

Com a decisão de Adriano de interromper a carreira e ficar no Brasil, seu agente, Gilmar Rinaldi, vai para a Itália negociar a situação do atleta com a Inter de Milão, com a qual ele tem contrato até 2010. O próprio Adriano sugeriu que seus salários sejam suspensos até que sua situação seja resolvida. O jogador nunca teve uma torcida tão grande a seu favor.

Fonte: Isto É.

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Comentário do blog: Como o leitor pode muito bem perceber. Esses meninos, nascidos pobres e geralmente em um seio familiar complicado, carecem de uma formação moral e espiritual que os façam encarar o bilionário mundo de interesses o qual seu talento é a moeda.
Tornam-se milionário rapidamente ― só o muito talentosos ―, são assediados por todo tipo de tentações: festas, mulheres, drogas… E poucos se saem incólumes do mundo das futilidades do high society internacional.
Imagino que Adriano deve se perguntar se o preço vale a pena.

Um comentário genial de quem o conheçe muito bem resumo esse drama de comportamento. Foi do ex-técnico da Selação Brasileiro e que atualmente está dirigindo o Fluminense. Disse Parreira:
― O caso do Adriano é transcendental!

Jade Goody – A vida por um fio


Jade Goody ficou famosa depois de participar do Big Brother inglês em 2002.

Ela tem 27 anos, chama-se Jade Goody.

Ela participou do Big Brother inglês em 2002 despertando ódio de muitos telespectadores em razão de seus comentários racistas contra uma indiana que participava do programa.

Ela está com cancer terminal. Tem poucas semanas de vida e disse que se arrepende de seu comportamento no BBB inglês.

Ela casou-se com seu namorado, realizando um sonho.

Ele está preso, mas, devido os acontecimentos, teve a permissão das autoridades para participar das núpcias.

Ela vendeu os direitos de sua história para os tablóides ingleses e redes de TV. Precisava de dinheiro para garantir a educação de seus filhos.

Ela saiu hoje do hospital e quer morrer ao lado deles.

Provavelmente, em poucos dias, segundo os médicos, ela ficará completamente cega e não vai poder vê-los.

Vídeo: Reuters. Narração: Fabiana Uchinaka. Texto: Val-André.

Não sei de nada!

Deputado do Pará acusado de pedofilia

Claudio Humberto

O deputado estadual Luiz Afonso Sefer, líder do DEM na Assembléia do Pará, está sob investigação do Ministério Público por suposto crime de pedofilia contra uma menina de dez anos. Médico e empresário, dono de rede de hospitais, Sefer afirmou a esta coluna que não foi informado oficialmente da denúncia, por isso não se considera envolvido em nada. “Como vou me defender de algo que ainda não existe?”, pergunta.

A notícia em epígrafe é velha no Pará. Quem levantou a questão foi o 5.a Emenda. Um dos mais prestigiados blog´s do Pará.

O olhar de amizade

Foto: Val-André
















Esse cachorrinho em primeiro plano, o qual sequer sei o nome, deve ser de um vizinho meu. Ele é o melhor amigo do Apollo, o pit-bull que aperece em segundo plano.

Fiquei maravilhado hoje vendo os dois brincarem como dois meninos levados.

Não sei a idade do visitante, o Apollo está com 8 meses, e tem o maior cuidado para não machucar o seu amiguinho.
















Na foto, Apollo me acordando as 6 da manhã em ponto, para fazermos exercícios. Ele é meu despertador.


A imprensa sensacionalista condena a raça pit-bull à extinção. É um grosseiro êrro.

Trouxe Apollo de avião de Marabá assim que completou a idade em que é possível transportar um cão em vôo comercial.

Foi um presente de um grande amigo que me disse que seus pais foram importados por um primo meu dos Estados Unidos.

A primeira providência que tomei foi contratar um adestrador, após as consultas de praxe no veterinário.

O aluno recebeu lições de bom comportamento durante cinco meses e hoje é uma flôr de cachorro.

Companheiro nas minhas caminhadas ao alvorecer do dia. Muito educado com as visitas. Jamais apresentou um desvio de temperamento, algo parecido com violência gratuita ou o que o valha com qualquer pessoa que vem à minha casa.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, pai de duas meninas, disse que adotará um cãozinho, de preferência vira-latas, como ele se auto-definiu, -- Obama é o máximo! Para enobrecer ainda mais a Casa Branca, sua futura nova residência; planejando uma alegria às duas filhas.

-- Obama vai acertar em cheio. Não tenho dúvida.

Animais precisam de amor, educação e atenção, assim como os seres humanos e qualquer bicho. Até as plantas gostam de um bom tratamento.

Há, porém, uma diferença. O mundo está exageradamente cheio de seres humanos que não passam de vira-latas repulsivos.

Um drama cada vez mais comum

Choca, mas não surpreende, o resultado da pesquisa encomendada ao Ibope pela Associação Brasileira de Psiquiatria. O consumo de drogas lícitas e ilícitas começa cada vez mais cedo. No levantamento feito nas cinco regiões brasileiras, nada menos que 1 milhão de crianças e jovens com idade que varia de 6 a 17 anos já apresentaram sintomas graves de dependência química. O quadro é tão sério que medidas domésticas se tornaram insuficientes para enfrentar o problema. Pais ou responsáveis precisaram recorrer a tratamento especializado.

Descobriram, então, que teriam drama adicional pela frente. Além da luta contra o vício, teriam de lutar contra a limitação do acesso ao serviço médico e psicológico. O sistema público de saúde não está preparado para socorrer as vítimas precoces. Só 30% dos dependentes conseguiram atendimento em hospitais do Estado; 10% fizeram tratamento em clínicas particulares ou por meio do convênio. Sessenta por cento ficaram privados de cuidados específicos. Em outras palavras: 600 mil brasileiros talvez estejam condenados a não chegar com plenitude à idade adulta. A invalidez ou a morte se antecipará ao calendário.

Na verdade, as autoridades desconheceram as transformações trazidas pela passagem dos anos. A mudança de perfil da sociedade impõe mudança no planejamento da saúde. A família, hoje, deixou de exercer o papel de transmissora de valores que tradicionalmente exerceu. Delegou-o à escola, que raramente o faz. Cedo a criança se vê às voltas com liberdades ilimitadas que a tornam vítima fácil do tráfico. Laçada na armadilha, trilha o caminho aparentemente inocente de usuário. Atravessar a fronteira que a conduz à condição de traficante é previsível em vista das urgências que o vício impõe.

Para frear a trajetória cujo ponto de chegada é a cadeia ou a morte, é indispensável ajuda especializada. Atualmente, existem apenas 95 centros de atenção psicossocial do Ministério da Saúde em todo o país. É número irrisório considerado o universo crescente de crianças, adolescentes e jovens que necessitam de atenção específica e não dispõem de recursos para custeá-la. Fechar os olhos para a tragédia que se amplia a olhos vistos é fazer as vezes de avestruz. Ao abri-los, a realidade mostra a face cruel exposta em forma de violência, invalidez, sobrecarga do equipamento hospitalar e previdenciário, além, claro, da perda de vidas. É o preço da omissão.

Fonte: Correio Braziliense.

Sintonia fina

Dia pesado aqui em Brasília.

― Estou tão cansado que após um revigorante banho e um ótimo jantar, venho ao blog para fazer o que mais gosto: ler e escrever. No meio, pensar. Dividir esse pensamento e voltar a palpitar.

Não é uma boa estratégia, visto que a excitante tarefa de escrever e desenvolver um raciocínio, coloca abaixo a minha intenção de dormir cedo.

Passa das 01:34. No descarrego de uma semana de fortes emoções, findo-a com muita alegria e realização.

Nosso partido teve um crescimento extraordinário no Pará e o deputado ao qual assessoro está muito feliz por um lado, mas, muito triste, assim como eu, após os lamentáveis fatos que se deram após a consagração do resultado das urnas.

Houve em meu querido Pará, barbaridades de toda a natureza que revelam o quanto e tanto trabalho o conjunto de nossa sociedade tem por desafio diante de si.

Jogadas de efeito de derrotados. Incitação à violência de modo descabido e criminoso. Manipulação de autoridades contaminando outras autoridades. Abusos de autoridade. A mão pesada sobre inocentes desarmados... Tudo às vésperas da nossa maior alegria que é o Círio de Nossa Senhora de Nazaré.

Convido os insones e muito cansados como eu me encontro agora para compartilhar o pensamento de um jornalista, que cada vez mais admiro.

Num texto delicioso, a provocação inteligente, mexe com o "imexível". Seu autor aborda um viés caro à natureza humana: quando, nós, meros mortais, poderemos alcançar em vida, a condição do que ele chama de “inxingavel”, adjetivo que naturalmente não existe, mas bem que poderia existir e que meu amigo acaba de inventar. Vamos ao texto.

Posso garantir que estou “inxingavel”

* Por Seu Pedro

Não se assustem, pois depois que o ministro Magri acrescentou nos dicionários o “imexivel”, aquele que disse que cachorro é gente, espero que ninguém mexa em minha nova palavra, pois ela tem a sua razão de ser. Explico; Não me importa que algum abusado me chame de feio, barrigudo o que estou deixando de ser, ou ainda insinuarem que sou corno, pois tenho certeza absoluta que não sou. Alguém que queira mexer comigo de alguma outra maneira eu ouço, analiso e não respondo. Assim como não me movo a revidar. Além de “inxingavel” também estou “imexivel”.

Mas outro dia me senti gravemente ofendido, não porque a referência também me atingia, mas porque foi uma afronta a todos os idosos que ouviram um locutor intempestivo falar sobre a idade de um candidato oposto ao que ele defendia, alegando que velho tem que descansar, e outros pejorativos. Senti-me ofendido naquele momento, não só por mim, mas por tantos idosos que ao ouvirem a tais tagarelices podem perder um pouco de auto-estima. Eu, por mim, só não me chamem de Ateu, pois minha confiança em Deus faz com que tudo que digam de mim, se não for verdade, se entregue na bacia das almas. Se forem verdades serão verdades, e por que então me sentiria ofendido pelas verdades que de mim disserem?

De tempos para cá, quando larguei de pensar infantil reflito duas ou três vezes antes de ofender alguém, principalmente via microfones de rádios, pois estes não são como as páginas de jornal impresso que oferecem a liberdade de revisão. Até porque por tabela posso ofendendo a algum terceiro. Se o fizer foi proposital, tal como o ex-presidente Jânio Quadros afirmava; "Filo por que quilo!" E ai minhas palavras pesarão arrobas e não quilos de cesta básica de político, cujos quilos pesam novecentos gramas. O meu ego se orgulha disto, comigo é oito ou oitenta, mas prefiro ficar nos oito. Tenho medo de ofender, embora que já fui induzido a erros, como recentemente, mas em tempo de consertá-los. Errar é humano, desumano é não se arrepender.

O cidadão se torna “inxingavel” quando se vê superior a alguma boca-louca, quando aceita e faz criticas fundamentadas, quando tem capacidade de absorver um perdão para o crítico. O mundo seria melhor se as pessoas antes de falar parassem para pensar, mas infelizmente só entramos na oficina para retificar nossas vidas após termos percorrido muitas estradas esburacadas e desvios que não nos levam a lugar nenhum. Também depois da lataria amassada é que o homem vê que as rugas do tempo, em suas faces, é uma espécie de escrita onde Deus através da natureza esculpiu nelas as nossas iras, irritações e desejos de vingança. O tempo adverte para olhar o presente com otimismo e alegria. Só assim estaremos preparados para o momento mais certo da vida. A morte!

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* Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi – Bahia, que aos 61 anos a completar em dezembro, entende que é imune às ofensas cotidianas. Ainda se olha diariamente ao espelho para ver se suas rugas aumentaram, se em sua face Deus esculpiu mais uma advertência!

Uma experiência com Baba O´Reiley, do The Who

Foto: Flavya Mutran





















Uma das músicas que quando tive contato pela primeira vez e mudou a minha vida foi Baba O´Reiley, do The Who.

Desde jovem, sempre me senti a vontade na convivência com pessoas mais velhas do que a minha idade.

Detestava, simplesmente, os da minha idade: para mim, idiotas iletrados e filhinhos de papai e mamãe. Eles efetivamente não eram da minha geração.

Era, depois compreendi, um surto de radicalismo da minha parte e foi muito, mas muito difícil superar isso depois.

Fiquem com a minha versão de Baba O´Reiley, do The Who.


A hora e a vez do "enrolês"

Falar o "enrolês" está na moda no Brasil. Do alto andar à novela das sete e das oito, certos personagem da vida real e da ficção exercitam-se, freneticamente, nos neologismos e invencionices de palavras que simplesmente não existem. O novo idioma assassina, diariamente, o português e enrola o ouvinte desavisado e provido de parcos conhecimentos. Algo como seguidores fanáticos de Odorico Paraguassú, imortal personagem do novelista Dias Gomes e protagonista da novela global O Bem Amado.
Artigo publicado em Veja do último final de semana define magistralmente a presepada, confira.


Falando difícil

J.R. Guzzo

"A escritora Doris Lessing diz que,
quando se corrompe a linguagem, logo
se corrompe o pensamento"

Quando começam a ser ouvidas quase todo dia palavras que ninguém ouvia antes, é bom prestar atenção – estão criando confusão na língua portuguesa e raramente isso resulta em alguma coisa boa. No mundo dos três poderes e da política em geral, por exemplo, fala-se cada vez mais um idioma que tem cada vez menos semelhança com a linguagem de utilização corrente pelo público. As preferências, aí, variam de acordo com quem está falando. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, colocou no mapa a palavra "escandalização", à qual acrescentou um "do nada", para descrever o noticiário sobre o dossiê (ou banco de dados, como ela prefere) feito na Casa Civil com informações incômodas para o governo anterior. Mais recentemente, o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, contribuiu com o seu "espetacularização"; foi a palavra, vinda de uma língua desconhecida, que selecionou para manifestar seu desagrado quanto à colocação de algemas no banqueiro Daniel Dantas, durante as operações da Polícia Federal que lhe valeram o desconforto de algumas horas na prisão. "Obstaculização", "fulanização" ou "desconstitucionalização" são outras das preferidas do momento – sendo certo que existe, por algum motivo, uma atração especial por palavras que acabam em "zação".

Continue lendo.

Pensadores em extinção

Em Boêmios, intelectuais & outros bichos, a escritora Márcia Denser publica, com muita intelegência no Congresso em Foco, a extinção dos pensadores sem diploma. Imperdível!

O tratado para bem viver


















Se depender da turma que freqüênta o mais tradicional bar de Brasília, a resposta é envelheça de bem com você mesmo.

Pega mal quando alguém faz uma interferência radical no seu côrpo por pura vaidade.

O barato lá é olhos-nos-olhos para cada um dos interlocutores valorizar ― hummm!!! ― a importância de cada ruga no rosto.

Acho isso sensacional.

É alguma coisa de comunidade hippie que o atual mundo consumista caminha para perder de vez. Que pêna!

Os preocupados com as rugas, invariavelmente estão com problemas pessoais ou de trabalho.

Têm, claro, no meião, os notórios "detonados" que, quando sentam-se numa mesa animada e repleta de credenciais, sentem o peso do desânimo.

Brasília não é nada fácil.

Certa vez, lendo uma reportagem publicada num jornal europeu cujo protagonista era um grande negociante de armas, uma passagem da matéria me marcou: "o contrato pode até ser assinado com uma canêta de ouro, cravejada de brilhantes, mas os têrmos do acôrdo são decididos após um bom jantar, acompanhado da melhor companhia feminina que o dinheiro possa pagar".

Que dizer então que os grandes negócios são feitos à base de uma tremenda carga de prazeres?

A resposta é sim, não necessariamente no cenário em que o entrevistado colocou, mas é bem perto disso.

STJ vai julgar legitimidade da união entre gays

Na mesma semana em que Felipeh Campos e Rafael Scapucim vão se casar, em São Paulo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar, em Brasília, o caso de um canadense que está pedindo visto de permanência no país por ter declarado união estável com um brasileiro em um cartório do Rio de Janeiro. Esta será a primeira vez que os ministros do STJ avaliarão a validade da união de gays sob o ponto de vista do direito de família. Até então, a união homossexual vem sendo reconhecida pela Corte apenas como sociedade de fato, sob o aspecto patrimonial.

Por ano, em média, 30 estrangeiros gays que vivem com brasileiros têm o visto de permanência negado pelo Conselho Nacional de Imigração. Em 2002, uma decisão inédita permitiu que uma francesa ficasse no país legalmente por amar e morar com uma brasileira. Mas a decisão não abriu precedente, porque os integrantes do Conselho decidiram que cada caso será julgado separadamente.

No STJ, o processo do canadense é analisado pela 4ª Turma e depende do voto do ministro Massami Uyeda, que pediu vista do processo numa sessão ocorrida em setembro do ano passado. Na Turma, a questão se encontra com dois votos contrários e um a favor. O casal alega que vive junto desde 1988, de forma duradoura, contínua e pública.

De acordo com o advogado Eduardo Coluccini, que defende os interesses do canadense, se for reconhecido o direito de permanência dele no Brasil, a Justiça brasileira dará um passo importante nessa questão, já que em outros países é mais fácil conseguir vistos alegando relação homoafetiva, como ocorre nos Estados Unidos e na Holanda.

No Congresso, tramita há 13 anos um projeto de lei de autoria da ex-deputada Marta Suplicy que reconhece a união de casais do mesmo sexo. A proposta está parada há tanto tempo que já é considerada ultrapassada, porque prevê apenas o direito à herança, benefícios previdenciários e direito à nacionalidade, no caso de estrangeiros que vivem com brasileiros. O projeto de Marta não dá à união gay status de casamento nem de constituição de família. Também não prevê alteração do sobrenome do parceiro e nem mudança de estado civil. A proposta está empacada no Congresso, à espera de votação, desde 2001.(UC)

Fonte: Correio Braziliense

Casal gay quer repetir sucesso de Elton John

Um casamento gay calculado em R$ 500 mil está causando o maior burburinho em São Paulo. Se tudo der certo, o jornalista Felipeh Campos, 34 anos, e o produtor de moda Rafael Scapucim, 26, vão celebrar a união em uma grande festa para 600 convidados marcada para quinta-feira. O evento será numa das casas mais requintadas da cidade, o Espaço Ônix. Os convites estão disputadíssimos. Na lista de convidados, há políticos, empresários da mídia, artistas e até celebridades instantâneas, como ex-big brothers. “Se o Elton John pode, por que não podemos?”, questionam os noivos.


Felipeh e Rafael garantem que será o primeiro casamento gay do Brasil com ritual tradicional. Haverá o tradicional bolo branco, mas sem a bonequinha da noiva. “Como são dois homens se casando, optamos por colocar no alto do bolo dois bonecos de noivos”, conta Felipeh — que foi um dos dubladores de rosto pintado da nova versão do programa Qual é a música?, apresentado por Silvio Santos, no SBT. Os dois estarão vestidos com bata branca. Como brinde, o futuro casal distribuirá “pílulas do amor”, um doce de chocolate que, segundo eles, é afrodisíaco.


A festa é patrocinada por um grupo de empresários que pediu anonimato. Para dar visibilidade à cerimônia, os noivos convidaram o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), a ministra do Turismo, Marta Suplicy, e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) — único que confirmou presença até agora. “Fazemos questão da presença de Marta Suplicy por ela ser pioneira no projeto de união civil de pessoas do mesmo sexo no Brasil. Se ela não vier, ficaremos decepcionados”, avisa Felipeh.

Fonte: Correio Braziliense

Você quer ser um Brad Pitt?

Como a leitura de revistas afetam a sua auto-estima?

Uma pesquisa britânica tenta desvendar a questão e sugere que homens que lêem revistas masculinas podem ficar obsessivamente preocupados com sua imagem, exagerando nos exercícios e até tomando esteróides.

Leia...

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