Mostrando postagens com marcador Censura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Censura. Mostrar todas as postagens

Uma injustiça contra um magistrado exemplar

O blog protesta contra a decisão deferida a favor da Vale que impetrou com uma ação de exceção de suspeição contra o desembargador do Trabalho José Maria Quadros de Alencar, que mantém blog na internet foi afastado de processo contra a poderosa VALE.

Deputada Luiza Erundina tem requerimento aprovado em Comissão para discutir propostas aprovadas na 1ª Confecom

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) apresentou requerimento de audiência pública que já foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTIC), com o objetivo de avaliar os vários segmentos participantes da 1ª Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), realizada em dezembro do ano passado, seus desdobramentos, que aprovou 672 resoluções resultantes de debates sobre o direito à comunicação, está confirmado para esta quinta-feira (10).

Segundo a deputada, muitas dessas resoluções demandarão iniciativas do Poder Executivo ou do Legislativo para que se efetivem, e precisam ser debatidas pela CCTCI.

É interessante acompanhar a audiência. Setores da Mídia reagiram com truculência sobre as propostas que resultaram no documento final do encontro.

A Rede Globo de Televisão, por exemplo, veiculou editorial no JN na noite em que o encontro dos comunicadores subscrevem o resumo das resoluções.

Alegaram, no editorial, que a Confecon aponta para mecanismos de controle da livre circulação da informação e estabelece censura prévia nos veículos de comunicação social do país. Alguma coisa como se tem observado no governo federal da Venezuela, do presidente Hugo Chávez, o que abalaria a democracia do Brasil.

Foram Convidados e até agora confirmaram presença:

JOSÉ ARTUR FILARDI LEITE
Ministro de Estado das Comunicações

JOÃO LUIZ SILVA FERREIRA
Ministro de Estado da Cultura

FRANKLIN MARTINS
Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

ANDRÉ BARBOSA
Assessor especial da Casa Civil da Presidência da República

ANTÔNIO CARLOS VALENTE DA SILVA
Presidente da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil)

AMILCARE DALLEVO JÚNIOR
Presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra)

CELSO SCHRÖDER
Coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)

JONAS VALENTE
Diretor do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes)

REGINA LIMA
Presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec)

JOSÉ LUIZ NASCIMENTO SÓTER
Coordenador-executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço)

EDIVALDO FARIAS
Presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM)

NASCIMENTO SILVA
Coordenador da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (Fitert)

Devassa rebate ressaca

Censura ou excesso de criatividade?

Marili Ribeiro, para o Estadão On Line

devassa

Uma tarja preta sobre a pin-up que é símbolo da cerveja Devassa Bem Loura, que aparece na tampinha, nos copos de cerveja e nas garrafas nas cenas gravadas para o comercial original da marca de cerveja, marcam agora o novo anúncio que o Grupo Schincariol pôs no ar  em substituição ao anterior, que foi cassado por liminar do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).  Há uma boa dose de humor na peça como reconhece o publicitário Augusto Cruz, presidente da agência Mood, que é responsável pela campanha. Mas há também certa provocação. ”Temos certeza de que não existe nada de errado com o comercial anterior, que foi produzindo seguindo todas as normas do Conar para o segmento de bebidas.”          

A campanha protagonizada pela socialite americana Paris Hilton foi denunciada por consumidores ao Conar por apelo à sensualidade. Isso causou reações apaixonadas em mídias sociais, como o microblog Twitter, tanto aqui, como no exterior. No Brasil, usuários do twitter criaram ontem à tarde o movimento #voltadevassa. Foram postados quatro mil tweets em menos de três horas depois de lançado. O assunto Paris Hilton censurada também mereceu atenção de veículos especializados em propaganda nos EUA, e  até mesmo matéria no site do tradicional  jornal  New York Times. Todos questionam se a garota-propaganda Paris Hilton seria muito sexy para o Brasil. A razão do espanto está no fato de o comercial ter sido lançado no Carnaval, quando mulheres seminuas ocupam todas as mídias no país do samba. No comercial da Mood, a americana, vestindo uma minivestido preto simula uma dança com a lata de cerveja.

Profissionais do meio publicitário que trabalham para outras marcas de cerveja concordam que não há nada de mais explícito nessa atual campanha da Schincariol que já não tenha sido usado em comerciais produzidos por eles, além da sugestão embutida no nome da própria cerveja. “Quando vi o nome Devassa, uma marca que nasceu no Rio num clima descontraído, ser associado a Paris Hilton, que tem fama e comportamento condizente com o sentido da palavra, pensei: isso vai dar confusão. E deu. Há muitos “brasis” no País e o pessoal mais conservador não gosta desse tipo de associação”, diz um deles que prefere o anonimato para não chatear seu cliente.

Augusto Cruz não concorda com essa interpretação. Para ele, a palavra devassa é corriqueiramente usada na televisão. Cita como exemplo o jornalista Pedro Bial, apresentador do programa Big Brother, na TV Globo, que, segundo Cruz, vive usando o termo “devassa” e “devassas” para se referir às confusões entre os participantes confinados na casa, e que são vistos em rede nacional de televisão por uma maplo público. “Essa marca de cerveja existe há oito anos e nunca foi questionada por ter algum apelo sexual”, avalia ele.                               

O publicitário Átila Francucci, hoje trabalhando na agência Young & Rubicam, mas que esteve à frente da criação da campanha Experimenta, feita para o lançamento da marca Nova Schin do portfólio do Grupo Schincariol, não foge da raia e classifica de hipocrisia à atual reação do Conar de suspender por liminar o anúncio da Devassa. “Isso acontece com empresas que não são ligadas à AmBev (donas das marcas Skol, Brahma e Antarctica). Experimentei dificuldades similares quando fiz a campanha da Nova Schin.  Uma marca nova entrando no mercado do concorrente causa desconforto e fortes reações no Conar”.    

Luis Claudio Taya, diretor de marketing do Grupo Schincariol, não nega que está gostando bastante da exposição positiva que a atual demanda com o Conar está obtendo na mídia. Não apresenta números, mas diz que duas redes de supermercados pediram mais estoque de Devassa. A curiosidade do consumidor fica atiçada quando rolam essas polêmicas. Taya, assim como muitos publicitários ouvidos em torno da suspensão da propaganda da Devassa, reconhecem que tanto o conselho do Conar, como os anunciantes e as agências, vão ter que, cada vez mais, considerar a força das mídias sociais na hora desenvolver campanhas. Esses canais de expressão usado pelo público em geral podem fazer barulho e, quem sabe, mudar o rumos das coisas.

Juiz censura blogueiros em MT

O juiz Pedro Sakamoto, da 13ª Vara Cível de Cuiabá, proibiu em liminar que os blogueiros Enock Cavalcanti e Adriana Vandoni emitam opiniões pessoais sobre denúncias movidas pela Promotoria contra José Riva (PP), presidente da Assembleia. Mandou ainda excluir textos considerados "ofensivos". Se eles descumprirem a decisão, terão de pagar multa diária de R$ 1.000.

Riva é réu em mais de cem ações por conta de um suposto esquema de desvio de R$ 80 milhões. A defesa dele nega as acusações e que tenha havido censura no caso.

Clã Sarney censura jornal concorrente

Clã Sarney proíbe jornal do MA de divulgar dados

Roberto Almeida, de O Estado de S. Paulo

O juiz Nemias Nunes Carvalho, da 2ª Vara Cível de São Luís, no Maranhão, obrigou o Jornal Pequeno, notório opositor do sarneysismo no Estado, a retirar de seu site reportagem publicada dia 8 de março deste ano com dados da Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, envolvendo Fernando Sarney, filho do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP).

A liminar concedida pelo magistrado, no dia 17 de julho, tem teor semelhante à que censurou o Estado no último dia 30. Caso o Jornal Pequeno não respeite a decisão, tomará multa de R$ 3 mil por dia em favor de Fernando Sarney. "Nós já recorremos da medida. Assim como no caso do Estadão, consideramos um atentado à liberdade de imprensa, que o Jornal Pequeno já sofre há muito tempo", afirmou Oswaldo Viviani, editor do diário.

O Jornal Pequeno tem 57 anos, 44 deles dedicados a combater o sarneysismo no Maranhão, diz Viviani. A briga começou, segundo o editor, ainda em 1968, quando Sarney decidiu processar o fundador do jornal, José Ribamar Bogéa, por publicar textos supostamente ofensivos à sua atuação política. O caso chegou em 1970 ao Supremo Tribunal Federal, que por fim absolveu Bogéa.

"A gente entende e se solidariza com o Estado, porque está sentido na pele esses métodos faz tempo", alertou Viviani. "É uma repressão e uma espécie de coação judicial, que sobreviveu bravamente durante todos os esses anos."

No ano passado, conta o editor, o diretor do jornal, Lourival Bogéa, foi condenado a pagar indenização por danos morais a José Sarney no valor de R$ 50 mil. O caso teve como princípio uma série de reportagens e cartas de leitores com críticas ao atual presidente do Senado.

A família Sarney detém o controle dos principais meios de comunicação do Maranhão, como a TV Mirante, afiliada da Rede Globo, e o jornal O Estado do Maranhão, concorrente direto do Jornal Pequeno.

Advogado do Estadão recorre contra censura imposta por Fernando Sarney

Jornal recorre de decisão de desembargador

O advogado do Grupo Estado Manoel Alceu Affonso Ferreira recorreu ontem ao próprio Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra decisão liminar do desembargador Dácio Vieira, que proibiu o jornal "O Estado de S. Paulo" de publicar informações referentes a Fernando Sarney, investigado na Operação Boi Barrica, da Polícia Federal. Ele é filho de José Sarney (PMDB-AP).
O recurso pede a nulidade da decisão de Vieira. O jornal também pede que o desembargador se declare suspeito.

O pedido foi encaminhado diretamente a Vieira. Se ele negar, poderá ser analisado por outros desembargadores. Dácio Vieira ocupava um cargo de confiança na gráfica do Senado antes de ser nomeado para o TJ-DF. Sua indicação para o tribunal teve apoio de José Sarney.

Sarney patrocina, novamente, a censura nos meios de comunicação

Não, não é inacreditável! É prática corrente do político que se diz democrata José Sarney, patrocinar a censura contra todos aqueles que lhe fazem qualquer oposição. Os advogados já o haviam na campanha que o reelegeu senador pelo Estado do Amapá, o qual ele praticamente nem pisa. Impôs o fechamento de blog´s, sites e rádios.

Agora a prática é de pai para filho. Como sempre foi, lá no Maranhão.
Não podemos nos intimidar.
Justiça censura Estado e proíbe informações sobre Sarney

Gravações em áudio proibidas revelaram ligações do presidente do Senado com os atos secretos da Casa

Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal O Estado de S. Paulo e o portal Estadão de publicar reportagens que contenham informações da Operação Faktor, mais conhecida como Boi Barrica. O recurso judicial, que pôs o jornal sob censura, foi apresentado pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - que está no centro de uma crise política no Congresso.

O pedido de Fernando Sarney chegou ao desembargador na quinta-feira, no fim do dia. E pela manhã desta Sexta-feira a liminar havia sido concedida pelo magistrado. O juiz determinou que o Estado não publique mais informações sobre a investigação que a Polícia Federal faz sobre o caso.

Se houver descumprimento da decisão, o desembargador Dácio Vieira determinou aplicação de multa de R$ 150 mil - por "cada ato de violação do presente comando judicial", isto é, para cada reportagem publicada.

Multa

O pedido inicial de Fernando Sarney era para que fosse aplicada multa de R$ 300 mil em caso de descumprimento da decisão judicial.

O advogado do Grupo Estado, Manuel Alceu Afonso Ferreira, avisou que vai recorrer da liminar. "Há um valor constitucional maior, que é o da liberdade de imprensa, principalmente quando esta liberdade se dá em benefício do interesse público", observou Manuel Alceu. "O jornal tomará as medidas cabíveis."

O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, afirmou que a medida não mudará a conduta do jornal. "O Estado não se intimidará, como nunca em sua história se intimidou. Respeita os parâmetros da lei, mas utiliza métodos jornalísticos lícitos e éticos para levar informações de interesse público à sociedade", disse Gandour.

Os advogados do empresário afirmam que o Estado praticou crime ao publicar trechos das conversas telefônicas gravadas na operação com autorização judicial e alegaram que a divulgação de dados das investigações fere a honra da família Sarney.

‘Diálogos íntimos’

Os advogados que assinam a ação - Marcelo Leal de Lima Oliveira, Benedito Cerezzo Pereira Filho, Janaína Castro de Carvalho Kalume e Eduardo Ferrão - argumentam que uma enxurrada de diálogos íntimos, travados entre membros da família, veio à tona da forma como a reportagem bem entendeu e quis. Sustentam também que, a partir daí, em se tratando de família da mais alta notoriedade, nem é preciso muito esforço para entender que os demais meios de comunicação deram especial atenção ao assunto, leiloando a honra, a intimidade, a privacidade, enfim, aviltando o direito de personalidade de toda a família Sarney.

Portal

As gravações revelaram ligações do presidente do Senado com a contratação de parentes e afilhados políticos por meio de atos secretos. A decisão do desembargador Dácio Vieira faz com que o Portal Estadão seja obrigado a suspender a veiculação dos arquivos de áudio relacionados à operação.

Veja também:

linkJuiz que determinou censura é próximo de Sarney e Agaciel

linkEntidades da área de imprensa denunciam 'censura prévia'

especial Nas páginas do Estadão, a luta contra a censura

link Censura não intimidou em 68 e jornal foi apreendido

Intorelância a críticas

Ao acatar uma liminar "deferida pela juíza da 3ª Vara Cível da capital, dra. Teresinha Moura, em ação movida por Elias Sefer e outros, o blog informa aos seus leitores que retirou dos arquivos alguns posts referentes ao caso Sefer.
O poster vai levar a papelada aos seus advogados.
Até mais tarde."

Os artigos em questão foram publicados no concorrido blog paraense 5.a Emenda, um dos mais acessados no Estado.

Elias Sefer é pai do ex-deputado estadual demo Luiz Afonso Sefer que acuado por denúncia de pedofilia, renunciou ao mandato para não enfrentar um processo na Comissão de Ética da Assembléia Legislativa do Pará. Eram favas contadas a perda dos direitos políticos do parlamentar.

As acusações que correm em segredo de justiça vieram a tona através de denúncia de uma menor que, vinda do interior aos nove anos de idade para morar na casa do deputado, teria sido abusada sexualmente pelo deputado que também é médico e dono de hospitais que prestam serviço através de contrato ao governo do Estado.

É uma família poderosa sob o ponto de vista econômico e político, e imoral sob o ponto de vista ético. E esse comportamento ninguém pode apagar. Digitem o nome Sefer no google que vocês entenderão de quem tratamos.

O blog irmana-se no trabalho do editor do 5.a Emenda para que não se curve à tentativa de censura ao 5.a Emenda.

Juvêncio receba do Pelos Corredores as manifestações de apreço e solidariedade contra essa tentativa -- que esperamos -- frustrada de encobrir os escabrosos fatos protagonizados pela família Sefer (avô, pai e filho).

Censura explícita

Especialistas divergem sobre bloqueio de sites em telecentros, proibindo usuário de acessar redes de relacionamentos e bate-papos.

Isso cheira a censura.
O livre acesso a sites nos telecentros é um tema polêmico, sobretudo entre pessoas que atuam na área de tecnologia e educação. Em um debate realizado na quinta-feira (6) em Belém, no Estado do Pará, um especialista alegou que é preciso estar aberto às inovações, enquanto outro explicou que os telecentros não são LAN houses.
Para o diretor do Ipsos (Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos), Carlos Seabra, embora o acesso em cybercafés e LAN house seja mais livre, nesses locais o conhecimento não é repassado.
"O fato de dar um lápis e um papel para um analfabeto não significa que ele vá aprender a ler e a escrever.
E é esse papel que os telecentros têm", disse.

Mais aqui.
blog it

Jornal Extra não circula na Baixada e TRE vê indício de golpe eleitoral

clipped from extra.globo.com

RIO - A segunda edição de domingo do jornal Extra, com a manchete ' Deputados em campanha mentem para garantir salário de R$ 13 mil ', não chegou à maioria das bancas da Baixada Fluminense (leia também: TRE vê indícios de golpe eleitoral e Associações de jornalistas acham manobra uma afronta à liberdade de informação ). Um grupo de homens, entre eles alguns armados, comprou cerca de 30 mil exemplares antecipadamente no centro de distribuição de Belford Roxo, impedindo que os jornais chegassem aos leitores (leia: Cartela e selo número 1 da coleção 'Motos inesquecíveis' serão republicados na edição de segunda-feira ). O mesmo grupo ainda percorreu bancas de São João de Meriti e de municípios vizinhos para checar se havia algum exemplar do EXTRA disponível. Alguns jornaleiros que se negaram a vender os jornais, acabaram cedendo depois de sofrerem ameaças. Com medo de represálias, nenhum jornaleiro registrou queixa na polícia.

Leia mais.


blog it

A incrível história da curumim Hakani

Hakani é o nome da menina que nasceu com hipertiroidismo e, por não ter o desenvolvimento físico esperado pela tribo, foi enterrada viva, mas salva pelo irmão mais velho. Depois de abandonada pela família, a criança foi adotada pelo casal de lingüistas Marcia e Edison Suzuki. A menina, que completa 13 anos na próxima segunda-feira, vive e estuda em Brasília. Com versões em português e em inglês, o filme relata, com pequenas adaptações, a história de Hakani e pode ser assistido no site www.hakani.org, criado para ser a principal peça da campanha contra o infanticídio entre indígenas. A história da pequena índia foi revelada pelo Correio Braziliense no ano passado.

A Funai considerou “escusa” a origem do filme e teme a generalização inadequada de uma tradição indígena. A fundação admite acionar a Polícia Federal para investigar a legalidade da realização do trabalho. Encarregada pela tutela dos indígenas brasileiros, a direção da entidade entende que a questão abordada pelo vídeo precisa ser tratada em uma ampla discussão sobre os direitos humanos universais e a relatividade cultural deles, envolvendo governo, organizações indígenas e a sociedade em geral. A Funai conhece a pratica, mas garante que não é comum a todas as etinias e, mesmo entre as que ainda a adotam, já há alternativas de adoção das crianças doentes por outras famílias para evitar as mortes.

Interferência
Com cenas consideradas exageradamente fortes e até criminosas por antropólogos, o filme foi produzido pela organização não-governamental (ONG) Atini — palavra que significa voz pela vida — e financiado pela instituição evangélica Jovens com um ideal (Jocum), que tem sede nos Estados Unidos e vários escritórios no Brasil. A instituição se especializou na evangelização dos índios e no resgate de crianças marcadas para morrer nas tribos por serem portadoras de necessidades especiais.

O ex-presidente da Funai Mercio Pereira Gomes pediu a interferência da PF, do Ministério da Justiça e até do Supremo Tribunal Federal para impedir a divulgação do filme. “A encenação é criminosa. Os autores têm que ser processados e os demais responsáveis punidos rigorosamente”, protestou Mercio.

Além das cenas na suposta aldeia Suruwaha, o documentário mostra depoimentos do juiz Renato Mimessi, de Rondônia, defendendo a campanha. Também aparece nas cenas o deputado Francisco Praciano (PT-AM), declarando, durante sessão da Comissão de Direitos Humanos, que a Constituição brasileira não foi feita para índios. O congressista reclamou. Segundo ele, a campanha agride a cultura indígena. “A prática indígena assusta o homem das cidades. Mas também assusta a interferência de entidades religiosas que querem alterar a cultura dos povos indígenas, criminalizando uma prática que ainda não sabemos entender”, protestou.

Megaprodução
Com produção digna dos grandes filmes de ficção e dirigido pelo cineasta americano David Cunningham (A última das guerras), o documentário informa que se trata de “uma história verídica”. Foi rodado em janeiro em uma fazenda da Jocum, nos arredores de Porto Velho (RO), com a participação de índios de várias etnias que vivem fora das aldeias e trabalharam como atores. Em algumas tomadas, foi utilizado até um helicóptero para simular uma ventania. Para filmar o enterro das crianças ainda vivas, a produção utilizou um imenso bolo de chocolate para simular a cova. Com roteiro de Kevin Miller, e narração em português da atriz Irene Ravache, o trabalho teve co-produção do brasileiro Enock Freitas e os cineastas aceitaram trabalhar no filme como voluntários, segundo a Jocum.

Os índios que atuaram no filme receberam cachês, mesmo sendo amadores. “O direito à vida é mais importante que o direito de preservar as tradições. Todas as culturas evoluem e precisamos superar essa prática terrível”, comentou o índio Eli Ticuna. Ele, junto com a mulher e os filhos, atua nas filmagens. No fim do filme, a menina aparece contando como está a vida dela hoje, já tratada da doença.

"A encenação é criminosa. Os autores têm que ser processados".

Mercio Pereira Gomes, antropólogo e ex-presidente da Funai.

"O direito à vida é mais importante que o direito de preservar as tradições".

Eli Ticuna, índio que atua no filme Hakani.


Funai estuda censurar filme

A Fundação Nacional do Índio (Funai) estuda qual instrumento jurídico vai utilizar para impedir, na Justiça, a divulgação do filme Hakani pela internet e emissoras de televisão brasileiras. Com 36 minutos de duração, o misto de documentário e drama conta a história de duas crianças indígenas enterradas vivas por terem nascido com deficiências físicas e faz parte da campanha contra o infanticídio nas tribos da Amazônia.

O ritual ainda é praticado por várias tribos, inclusive os Suruwaha, etnia que vive às margens do Rio Purus, no Amazonas, onde a história do filme se passa. Era nessa aldeia que vivia a menina Hakani. “A Funai está tomando providências para que o vídeo seja retirado do site YouTube, pois entende que o conteúdo denigre a imagem das mais de 220 etnias que vivem no Brasil”, diz a nota da instituição.

Juíza quer calar blog do Jeso

Atendendo pedido do DEM, uma juíza eleitoral de Santarém (PA) quer calar o blog do Jeso, uma dos mais acessados do Pará.

A medida de censura prévia é financiada pelo candidato à prefeitura do município, deputado federal Lira Maia.

Um político que não entende que críticas aos atos praticados por si próprio, deve rever suas convicções da missão de ser um homem público.

Exército censura Comandante Militar da Amazônia

A cúpula do Exército não quer ver mais o comandante militar da Amazônia, Heleno Pereira, falando por aí sobre a reserva Raposa Serra do Sol e os perigos de internacionalização da Amazônia. Tanto é que o comandante-geral da Força, general Enzo Peri, avisou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que Heleno está impedido de comparecer a um debate sobre o tema. A turma da OAB, nas internas, fala em censura prévia. (Por Denise Rothenburg com Guilherme Queiroz)

Em nota Fenaj repudia Universal

A Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj, despachou nota em que repudia a ação de intimidação contra jornalistas que publicaram matérias onde revelam à população o extraordinário crescimento do patrimônio gerido pela Igreja Universal do Reino de Deus, do polêmico e auto-intitulado "bispo" Edir Macêdo e seus liderados.

Jornalistas repudiam intimidação da Universal

A Federação Nacional dos Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia e demais Sindicatos do país filiados à FENAJ repudiam, com veemência, a atitude da direção da Igreja Universal do Reino de Deus, que desencadeia campanha de intimidação contra jornalistas no exercício da profissão.

Também apelam aos Tribunais e ao Superior Tribunal de Justiça no sentido de alertá-los para ações que se multiplicam a fim de inibir o trabalho de jornalistas em todo o país. O acesso e a divulgação da informação garantem o sistema democrático, são direitos do cidadão, e o cerceamento de ambos constitui violação dos direitos humanos.

A TV Record, controlada pela Universal, chegou ao extremo, inadmissível, de estampar no domingo, em cadeia nacional, a foto da jornalista Elvira Lobato, autora de uma matéria sobre a evolução patrimonial da Igreja, publicada na Folha de S.Paulo. Por esse motivo, Elvira responde a dezenas de ações propostas por fiéis e bispos em vários estados brasileiros.

Trata-se de uma clara incitação à intolerância e do uso de um meio de comunicação social de modo frontalmente contrário aos princípios democráticos, ao debate civilizado e construtivo entre posições divergentes.

O fato de expor a imagem da profissional em rede nacional de televisão, apontando-a como vilã no relacionamento com os fiéis, transfere para a Igreja a responsabilidade pela garantia da integridade moral e física da jornalista.

A Federação Nacional dos Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia e demais Sindicatos exigem que os responsáveis pela Igreja Universal intervenham para impedir qualquer tipo de manifestação de intolerância contra a jornalista.

O episódio nos remete à perseguição religiosa, absurda e violenta, praticada por extremistas contra o escritor Salman Rushdie, autor de Versos Satânicos, e as charges de Maomé publicadas no jornal dinamarquês Jyllands-Posten.

O jornalista Bruno Thys do jornal carioca Extra também é processado pela Universal em cinco cidades do Estado do Rio de Janeiro. O repórter Valmar Hupsel Filho, na capital baiana, já responde a pelo menos 36 ações ajuizadas em vários estados do Brasil, nenhuma delas em Salvador, sede do jornal A Tarde, onde trabalha.

Há evidência de que essas ações, com termos idênticos, estão sendo elaboradas de forma centralizada, distribuídas e depois impetradas em locais distantes, para dificultar e prejudicar a defesa, além de aumentar o custo com as viagens dos jornalistas ou seus representantes.

Encaminhados à Justiça com o nítido objetivo de intimidar jornalistas, em particular, e a imprensa, em geral, esses processos intranqüilizam e desestabilizam emocionalmente a vida dos profissionais e de seus familiares. Ao mesmo tempo, atentam claramente contra os princípios básicos da liberdade de expressão e manifestação do pensamento.

Em um ambiente democrático e laico, é preciso compreender e aceitar posições antagônicas e, mais ainda, absorver as críticas contundentes, sem estimular reações de revanche ou mesmo de pura perseguição.

Este episódio repete, com suas consideráveis diferenças, outras situações em que os meios de comunicação exorbitaram os fins para os quais foram criados. A Federação Nacional dos Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia e demais Sindicatos sustentam que a imprensa não pode se confundir com partidos políticos, crenças religiosas ou visões particulares de mundo.
Brasília, 20 de fevereiro de 2008.

Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas
Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro
Diretoria Sindicato dos Jornalistas da Bahia

Usos e abusos da informação na internet

Goebbels inspira direita e esquerda na internet

Celso Lungaretti*

A internet fornece tribuna a todos os cidadãos, que podem espalhar à vontade suas opiniões, interpretações e informações (verdadeiras e falsas), seja assumindo honestamente a autoria, seja ocultando-se como anônimos ou fakes.

Num primeiro momento, houve quem saudasse essa nova realidade como uma quebra do monopólio da imprensa e um respiradouro para a opinião pública tomar conhecimento de verdades que estariam sendo sonegadas pelos barões da mídia.

Agora, entretanto, evidencia-se cada vez mais o outro lado da moeda: abriram-se possibilidades praticamente infinitas de manipulação das consciências. Não só para impingirem-se como verídicos os eventos mostrados no pega-trouxas cinematográfico A bruxa de Blair, como também para a massificação de propaganda política enganosa, na linha do nazista Joseph Goebbels (“Uma mentira mil vezes repetida se torna uma verdade”).

Continue lendo>>

Banqueiros pediram a cabeça de Janete Lemos

A apresentadora da TV Cultura Salete Lemos foi sumariamente demitida a pedido de banqueiros e setores do governo.

Veja a razão aqui>>
Fonte: Diário do Congresso

Nota do Blog: Está terminantemente proibido falar a verdade neste país. Jornalistas estão proibidos de revelar os podres da nação e a corja de poderosos que se aboletou nas ordas do poder é que decide o que pode ou não ser veiculado.

No bom latim: A fronte praecipitium, a tergo lupi -
Pela frente um precipício, por trás os lobos.

Detalhes de uma censura






















Eis um exemplo da força da internet no combate a censura.

Monstro sagrado da música popular brasileira, Roberto Carlos pisou feio na bola, jogou pesado e censurou as revelações do jornalista Paulo Cesar de Araujo no livro RR em Detalhes.

Quem comprou, comprou. Quem não comprou não compra mais.

A obra foi recolhida pela editora obedecendo decisão judicial e os exemplares recolhidos foram incinerados! Numa verdadeira caça as bruxas da Idade Média.

Bola fora do RR. Nota 10 para a Internet.

Abaixo a censura. Leia a obra aqui>>

Segredo

Ata ficará arquivada por 20 anos

Ana Paula Scinocca
O Estado de S. Paulo
13/9/2007

A sessão secreta que absolveu Renan Calheiros só teve um registro escrito, que ficará guardado pelos próximos 20 anos. A ata redigida por um funcionário da secretaria-geral da Mesa e revisada pelo segundo-secretário, senador Gerson Camata (PMDB-ES), foi envelopada, lacrada e trancada em um cofre do Arquivo Permanente do Senado.

A legislação manda que o documento fique num cofre fechado. “Depois de 20 anos, a ata é integrada ao acervo público para consulta de qualquer cidadão”, disse um funcionário do Arquivo.

Na abertura da sessão de ontem, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu que a sessão fosse toda gravada em áudio, em defesa da história do País. “Não podemos deixar essa lacuna vergonhosa. Um dia, o povo brasileiro terá o direito de saber o que ocorreu aqui. Mesmo que fique cem anos em sigilo.”

O senador Tião Viana (PT-AC) não atendeu aos apelos de Cristovam e mandou cumprir a legislação. Dessa forma, não houve nenhum outro tipo de registro, além da ata oficial.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...