Adiado julgamento de Lago
Permanece a vigília no Maranhão. Pela segunda vez, num prazo de dez dias, foi adiado ontem o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do processo que pede a cassação do mandato do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT). Ele é acusado de abuso de poder econômico e político e compra de votos na eleição de 2006. O governador nega irregularidades.
O motivo do adiamento de ontem foi que o ministro Fernando Gonçalves passou mal e teve de receber atendimento médico. Ele informou ao presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, que não estava em condições de participar da sessão de ontem, mas que gostaria de votar no caso.
Por esse motivo, o julgamento foi adiado para a próxima sessão do TSE, que pode ocorrer na quinta-feira, dia 26, ou só em 3 de março.
Jornal Extra não circula na Baixada e TRE vê indício de golpe eleitoral
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Curió cassado pelo TSE
Luis Cunha rebate acusações
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ
DEPUTADO LUIS CUNHA
O deputado estadual Luis Cunha, vice-presidente regional e líder do PDT – Partido Democrático Trabalhista - na Assembléia Legislativa, profundamente abalado e indignado ante a publicação de graves acusações contra si no jornal Diário do Pará, edições de 02 e 03 de março de 2007, vem a público, em respeito à população do Pará, esclarecer que jamais forjou qualquer documento ou cometeu ilícito de qualquer natureza, seja eleitoral, administrativa, cível ou criminal, e que tomará todas as providências legais contra os que enxovalharam a sua honra e macularam sua história de vida pública, movidos por interesses escusos. Paralelamente, já solicitou à Comissão Executiva Regional do PDT a abertura de processo perante a Comissão de Ética, para apurar as responsabilidades dos atos praticados pelo vereador Paulo Roberto do Rosário Barros, de Viseu. Hoje, 4, na tribuna da Assembléia legislativa, fará pronunciamento sobre a questão.
O deputado Luis Cunha não emitiu qualquer documento falsificado ou adulterado. Recebeu, sim, na condição de presidente em exercício do PDT, dois expedientes encaminhados pelo vereador Nilson Paulino Moreira, o primeiro datado de 16.08.2007, e o segundo em 04.09.2007, ambos no sentido de comunicar que havia recebido oferta financeira, no valor de R$10 mil, do vereador Paulo Barros e da vereadora Tereza Souza de Medeiros, para integrar um grupo de vereadores que se associariam para afastar o prefeito de Viseu, Luiz Alfredo Amin Fernandes, e que comprovantes de depósitos bancários em seu poder atestariam a veracidade da denúncia, como se verifica no fac-simile em anexo. No segundo expediente recebido pelo deputado Luis Cunha, além de reiterar os fatos e pedido de providências do PDT, o vereador Nilson Paulino Moreira relatou ameaça de Paulo Barros de negar legenda à sua candidatura, se não aceitasse a proposta que denunciara ao partido.
O deputado Luis Cunha tem se mantido afastado da política municipal de Viseu, ao longo das duas últimas eleições, onde sequer fez campanha em busca de votos. O vereador Paulo Barros já foi seu aliado político, há alguns anos. Entretanto, nas últimas eleições o vereador não se mostrou fiel ao partido, tendo se mantido à margem da campanha para os mandatos proporcionais de deputado estadual e federal do PDT. Sempre foi tido como pessoa amiga e se hospedou por diversas vezes na residência do deputado Luis Cunha, recebido fraternalmente por toda a família, o que agora retribui com acusações injuriosas, na tentativa de usar o nome do deputado Luis Cunha para tumultuar processo eleitoral por infidelidade partidária, cujo julgamento – coincidentemente – está marcado para hoje, dia 04.03.2008, no TRE.
O deputado Luis Cunha entende que tudo não passa de um movimento político para atender interesses particulares e tal gravação, se existe, é certamente forjada com frases adulteradas propositadamente, numa montagem infame para denegrir a sua imagem de homem público, que nunca sofreu qualquer nódoa.
Ao contrário do que diz o vereador Paulo Barros, ele é quem pediu ao deputado Luis Cunha e ao PDT que emitisse documento com data retroativa, a fim de livrá-lo das acusações a que responde. Tanto o deputado Luis Cunha quanto o PDT não fizeram qualquer manifestação em seu favor, do que deduz-se o seu gesto traiçoeiro e antiético, com acusação falsa e torpe contra o deputado de seu próprio partido.
O deputado Adamor Aires nunca pediu ao deputado Luis Cunha para falsear qualquer documento, apenas solicitou que recebesse o vereador Nilson Paulino Moreira, o que o deputado Luis Cunha atendeu, por dizer respeito ao PDT e também por deferência a um colega parlamentar, até porque na Assembléia Legislativa todos os deputados, mesmo divergindo ideologicamente, se relacionam com educação, respeito e cordialidade.
Luis Cunha é filiado ao PDT desde o primeiro mandato, apesar de ter recebido diversas propostas para mudar de partido, feitas por governadores e pessoas influentes. O PDT não tem nenhum dos seus deputados envolvido no mensalão, na operação sanguessuga ou qualquer tipo de comportamento indevido na política brasileira. Prova de que não fez da política meio de vida é sua declaração de bens. Para ele, a política não pode ser um projeto pessoal. Tem que ser um projeto para a sociedade. Em todos os seus mandatos como Deputado Estadual sempre teve cuidado com a coisa pública, com a ética. Procurou, acima de tudo, se dedicar ao bem comum, honrar a confiança depositada nas urnas, fazer do mandato de deputado um instrumento a serviço da população.
Exercendo seu quinto mandato eletivo, a trajetória de Luis Cunha é exemplo de honestidade. Formado em Letras pela Universidade Federal do Pará, trabalhou como professor, sua profissão, em Bragança e em Augusto Corrêa, onde foi secretário municipal de Administração e de Finanças. Participou de movimentos estudantis e da Pastoral da Juventude da Igreja Católica, presidiu grêmios estudantis e, na Universidade, o Diretório Acadêmico. Desde o primeiro momento na Assembléia Legislativa sempre esteve presente, atento, vigilante e pronto a contribuir no sentido do desenvolvimento do Estado do Pará.
Como presidente da extinta Fterpa (Fundação dos Terminais Rodoviários do Estado do Pará), em 1995, provou o poder transformador do seu trabalho. A Fterpa, que freqüentava as páginas policiais dos jornais, em função de abrigar tráfico e consumo de drogas, prostituição, delinqüência juvenil, corrupção e mendicância, passou a ser modelo do novo conceito de administração. Luis Cunha se juntou ao Ministério Público, ao Juizado de Crianças e Adolescentes, aos órgãos de assistência a menores e à Polícia Militar e, através dessa parceria, concretizou um projeto ambicioso que deu resultados extraordinários, resgatando os meninos e meninas de rua que freqüentavam o terminal rodoviário de Belém, proporcionando-lhes alimentação, vestuário, capacitação como aprendizes e, melhor que tudo, o retorno ao seio de suas famílias e ao ambiente escolar, com bolsa de complementação. Foi assim que aqueles jovens em situação de risco ganharam a oportunidade de exercer seus direitos de cidadãos, com educação, segurança, formação profissional adequada e justa remuneração. Além disso, a gestão do deputado Luis Cunha à frente dos Terminais Rodoviários do Pará resultou em sensível melhoria do conforto e segurança dos usuários, facilidades na aquisição de passagens, além de ambiente de trabalho saudável aos funcionários.
Como Secretário de Estado de Administração, o deputado Luis Cunha também deixou sua marca de correção e competência, azeitando a máquina administrativa e zelando pelos legítimos interesses dos servidores públicos paraenses.
Na Assembléia Legislativa, o deputado Luis Cunha é idealizador e presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará – que congrega 38 dos 41 deputados estaduais - e membro efetivo da Comissão de Segurança Pública e da Comissão de Constituição e Justiça, onde se destaca como um dos mais assíduos, honrados e produtivos parlamentares.
Nada com isso
A respeito da reportagem "Gravação Revela Crime Eleitoral de Deputados", publicada no Caderno Cidades, pág. 10, do jornal Diário do Pará, em 02 de março de 2008, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) esclarece à imprensa os seguintes tópicos:
1- Nunca havia conversado com o deputado estadual Luis Cunha (PDT) sobre o assunto;
2- Jamais compactuaria com qualquer tipo de atitude que desabonasse sua conduta de homem público para beneficiar quem quer que seja;
3- Tem o deputado Luis Cunha como um homem correto;
4- O deputado Luis Cunha telefonou para o deputado Giovanni Queiroz ontem (02/03/2008) negando as acusações;
5- A Executiva Regional do PDT terá reunião para tratar do assunto.
Assessoria de Imprensa
A denúncia é da maior gravidade e merece ser apurada com rigor. Em reportagem, o deputado Luis Cunha nega envolvimento no caso.
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