III Rock Rio Tocantins
Prefeito resgata o maior festival da canção da Amazônia
O prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, no ainda estado do Pará, brinda o Brasil com a retomada de mais uma edição daquele que já foi considerado o maior e melhor Festival de Canção da Amazônia.
Este ano, o telúrico festival terá lugar na paradisíaca Praia do Tucunaré, em pleno o Rio Tocantins.
Segundo informações, o secretário de Cultura do município, Melquíades Justiniano, essa edição será a mais sensacional realização do certame musical, nunca antes visto na história.
A XVI edição do Festival da Canção em Marabá – FECAM – acontece nos dias 29, 30 e 31 de Julho de 2011. Em breve serão divulgadas as atrações nacionais de cada noite do festival.
Você que é músico, produtor musical, tem banda, ou trabalha na cadeia produtiva da música em Marabá, no Pará ou no Brasil não pode deixar de participar. As inscrições estão abertas desde o dia 05 Maio e vão até 18 de Junho.
Eu vou!
– Mora?
Procuradores e OAB querem mais discussões públicas sobre siderúrgica da Vale em Marabá
Deu no blog Espaço Aberto
MP quer nova audiência pública sobre siderúrgica da Vale
Durante a primeira audiência pública para debater o projeto de instalação de uma siderúrgica da Vale em Marabá (sudeste do Pará), os representantes do Ministério Público Federal e Estadual solicitaram a realização de mais audiências e a concessão de maior prazo para que a sociedade possa avaliar corretamente os impactos do empreendimento e tenha condições de participar efetivamente. A Ordem dos Advogados do Brasil concordou com o pedido e também solicitou novas audiências.
“Houve desrespeito ao princípio da ampla publicidade e o prazo concedido para análise do Estudo de Impacto Ambiental não foi razoável. O Ministério Público Federal, como representante da sociedade, só recebeu cópia do EIA/Rima em dezembro, mesmo assim, devido a ofício encaminhado pelo MPF à Procuradoria Geral do Estado. Em prazo tão exíguo, é inviável avaliar corretamente os impactos”, disse o procurador Tiago Modesto Rabelo, presente à mesa durante a audiência.
Os estudos foram apresentados no final de outubro à Sema e ao Governo do Estado, mas não foram encaminhadas cópias às entidades da sociedade civil, nem ao MPF. Apenas em dezembro passado, após requisitar os estudos, é que os integrantes do Ministério Público puderam conhecer o documento.
O procurador lembrou durante a audiência que a complexidade do empreendimento requer debates mais profundos. “No entanto, não foi oportunizada à comunidade, através do envio dos estudos às entidades da sociedade civil, real possibilidade de conhecer e discutir, em condições de interferir validamente, o empreendimento e seus impactos sócio-ambientais”, disse.
Os estudos foram elaborados pela empresa Brandt Amazônia e Meio Ambiente Ltda e somam oito volumes com avaliações sobre fauna, flora, recursos hídricos, econômicos e sociológicos. O secretário de meio ambiente, Aníbal Picanço, que presidiu a audiência, não descartou a possibilidade de realizar novos debates e se comprometeu a responder em prazo razoável à solicitação do MP e da OAB.
Além dos procuradores da República, esteve representando o MP do Estado a promotora de Justiça Mayanna Silva, que acompanha as controversas desapropriações dos terrenos onde a Vale pretende instalar a siderúrgica. A polêmica em torno da siderúrgica começou com a revelação de que os donos de duas propriedades receberiam mais da metade dos R$ 60 milhões destinados às desapropriações, mesmo possuindo apenas 7,6% da extensão do terreno.
O assunto já está sendo discutido na Justiça. Recentemente, o MPF recebeu informações de que, além do problema com os valores, as desapropriações poderiam ser ilegais por incidirem sobre áreas que já foram desapropriadas previamente pela União para reforma agrária.
Outra preocupação apresentada na audiência pública é que, pelo protocolo de intenções existente entre a Vale e o Governo, a área que está sendo desapropriada por R$ 60 milhões pode ser repassada à empresa por R$ 13,6 milhões. No mesmo documento, além do preço “camarada”, a Vale obteve garantia de vários benefícios e incentivos fiscais.
Apesar dos debates sobre a viabilidade ambiental da obra não terem sido concluídos e as desapropriações ainda estarem em discussão na Justiça Estadual, o governo do Pará anuncia que o início das obras, com serviços de terraplenagem, será dentro de cinco meses.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF.
Rock Rio Tocantins é sucesso de público e crítica
Durante os últimos dias 4 e 5 de dezembro, a população da cidade teve a oportunidade de viver uma verdadeira explosão do Rock. O Festival Rock Rio Tocantins, uma realização da Prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), organizado pela Liga das Bandas de Rock de Marabá (LIBROM), foi absoluto sucesso de público e crítica.
O evento, que contou com estrutura de palco, som e iluminação montada na Orla Sebastião Miranda, em frente ao “Chaplin”, teve como atrações 13 bandas locais de Rock, a maioria apresentando-se pela primeira vez. Os shows foram realizados entre sexta-feira e sábado, sendo seis no primeiro dia e sete no segundo.
Por volta de 21h de sexta-feira, o secretário de Cultura Melquíades Justiniano proferiu breve discurso marcando a abertura oficial do Festival. Ao agradecer a maciça presença de público, ele relatou detalhes de como surgiu a idéia e como foram articuladas as providências que resultaram na primeira grande festa exclusivamente dedicada ao Rock regional, fato inédito no município.
Em seguida, o secretário fez subir ao palco o guitarrista Delley Landal, dirigente da LIBROM, apontando este como o principal responsável pela realização do evento. “Se hoje estamos vivendo a abertura deste grande festival, devemos isso ao Delley”, disse Justiniano.
Visivelmente emocionado, o artista reafirmou o que muito já havia sido dito por ocasião da divulgação do festival, durante os dias que o antecederam: “quando pensamos em criar o Rock Rio Tocantins, nossa intenção foi de fazer surgir em Marabá um espaço que pudesse fortalecer a cultura como forma de expressão dos legítimos anseios da juventude, dando oportunidade para que tantas bandas existentes possam mostrar seu talento e com isso fortalecer sua arte e também a cultura do município”, afirmou o músico.
Delley confessou, no entanto, que a LIBROM pouco poderia ter feito se não tivesse recebido o apoio da Prefeitura, da forma como recebeu. “Fomos pedir uma canoa e o professor Melquíades nos deu um iate”, comemorou o dirigente da Liga, em meio a efusivos aplausos do público.
A festa
O Rock Rio Tocantins teve um pouco de tudo. Do tradicional Rock´n Roll ao chamado Progressivo, passando pelo Heavy Metal, Blues, Pop, Reggae, Balada, Rock Nacional, chegando até o Rock Melódico Gospel.
Tanto as apresentações realizadas na sexta-feira quanto as do sábado, não apenas surpreenderam os expectadores com o grande cabedal de estilos e alto nível dos artistas, mas proporcionaram momentos de entretenimento nunca antes vistos na cidade, principalmente por se tratar de evento em praça pública e, portanto, gratuito. “Nossa, é cada show melhor que o outro, os caras são feras”, disse, encantado, o estudante Rogério Pinheiro, de 19 anos, um dos quase três mil presentes ao primeiro dia do espetáculo.
Primeiro dia, sexta-feira, 4 de dezembro
No dia 4, o Rock começou a “explodir” com a apresentação da banda “Tensão Plena”, que logo nos primeiros acordes levou o público ao delírio. O grupo, formado por músicos considerados experientes, apresentou um, muito bem aceito, repertório misto, ou seja, composto em parte por rocks nacionais consagrados e parte por canções de composição de seu vocalista, Rodriguinho.
Em seguida, entrou a banda “Teatro de Kimera”. Logo de cara, esta surpreendeu por conter uma mulher tocando o Baixo. Além dela, havia um guitarrista, um baterista e o vocalista. O grupo arrancou entusiasmados aplausos do público, especialmente dos fãs do rock pesado, mais conhecido como heavy metal. O Teatro de Kimera deu seu recado valendo-se de um dos mais fortes e eficientes fatores existentes na boa música: a emoção. Foi a partir da apresentação deles que o público pode compreender que o Rock Rio Tocantins era mesmo um genuíno festival de rock.
O já bastante conhecido grupo “Prima Matéria” foi o terceiro a tocar. Os rapazes, que são uma espécie de referência regional do rock nacional, foram muito além do “fazer bonito”. A apresentação deles foi um show à parte. Os músicos Metal (Guitarra e Vocal) e Daniel (Baixo), líderes do grupo, mostraram que não foram ali para “brincar” de tocar. A competência e o talento demonstrado pelos rapazes foi tamanha, que a maioria dos integrantes de outras bandas foram cumprimentá-los ao final do show, numa comovente demonstração de respeito.
Instantes depois, a banda “Tomarrock” adentrou o palco. Se algum fã do heavy metal pensou que voltaria para casa sem viver ali o clímax do estilo, logo compreendeu que esteve enganado. Não houve dúvida por parte de ninguém que acompanhou os shows da sexta-feira, de que a apresentação do Tomarrock foi um dos momentos mais impactantes do Festival. Era quase inacreditável que toda aquela música pudesse estar vindo daqueles meninos tão jovens. Se o Rock Rio Tocantins fosse uma disputa entre bandas, dificilmente esta não estaria entre as vencedoras.
Então chegou a vez do “Rock Nature”. Como a platéia ainda respirava forte, tentando se recompor do impacto da apresentação anterior, foi quase inevitável um certo olhar de desconfiança em cima daqueles artistas que agora adentravam o palco quase sem nenhum alarde. E talvez por isso mesmo, a surpresa foi ainda maior e mais gratificante. Com um repertório focado em elementos do rock internacional dos anos 70 e 80, o Rock Nature mostrou que para se fazer música de verdade, a receita é simples: tem que saber fazer. A beleza melódica executada pelos músicos desta banda, aliada a grandeza das interpretações de Edson, seu vocalista, foi inefável. E daí torna-se desnecessário qualquer outro comentário, exceto este: se o Rock Rio Tocantins fosse uma disputa entre bandas, a Rock Nature talvez nem pudesse concorrer.
No epílogo deste primeiro dia, já era madrugada quando o “Firestorm” entrou no palco. Eles tinham a difícil missão de fechar a festa “com chave de ouro”, o que não seria nada fácil até porque, naturalmente, a essa altura, a platéia já dava visíveis sinais de cansaço. Já não havia mais energia nem tampouco disposição dos presentes para acompanhar mais um show, principalmente diante de tudo o que já tinham vivido naquela noite. Aí o engano. O Firestorm foi guerreiro e competente. Felizes com a escolha do repertório, seu show, foi carregado de um tipo especial de emoção, algo quase hipnótico. Isso foi capaz de proporcionar uma interessante mistura de prazer e euforia. E esta hipnose produziu exatamente o que, não apenas a banda, mas o Festival precisava: a satisfação geral do público.
No apagar das luzes daquele primeiro dia, qualquer tipo de avaliação que se fizesse sobre os resultados da festa, levaria a uma certeza: que o Rock Rio Tocantins era um sucesso. A verdade é que, mesmo que o evento não contasse com mais uma noite, onde as baterias emocionais dos amantes do rock pudessem ser recarregadas com doses ulteriores de emoções, marcas inapagáveis já haviam sido deixadas no coração e na memória de cada espectador.
Segundo dia, sábado, 5 de dezembro
Mas, a festa ainda continuou. E no sábado, mais emoções e surpresas. Já passavam das 21h30 e, pouco antes do início das sete apresentações previstas para a segunda noite, quase não havia público. É que uma leve chuva insistia em cair, desde o final da tarde. Chegou-se inclusive a pensar que devido a isso, naquela noite, o evento seria um fracasso.
Mas não foi. Tão logo a banda de heavy metal “Necrovale”, passou a tocar seu primeiro som, as pessoas começaram a aparecer. E apareceram em quantidade muito maior do que se esperava. Este show deu logo o tom do que seria a noite. Excepcionalmente técnica, a banda executou, com maestria, clássicos do que existe de melhor na vanguarda do rock pesado. Os músicos demonstraram intimidade com as canções e imenso potencial artístico. A performance do vocalista da Necrovale foi um dos grandes destaques de todo o Festival.
Quando a segunda banda, “Bonek di Panu” entrou, o público presente já superava, e muito, o registrado no dia anterior. Mesmo em baixo de chuva, que prosseguia, incrivelmente as pessoas se amontoavam mais e mais. Parecia que a chuva não os incomodava, ou que estarem dela protegidas não era mais importante do que assistir aos shows. Daí em diante o que se viu foi um verdadeiro tributo ao Rock, e isso se deu de ambos os lados, tanto por parte dos artistas da Bonek di Panu, quanto pelo público. Nesse clima, a vocalista ficou bem à vontade para “arrebentar” com seu repertório subsidiado por sucessos da roqueira Pitty, além de outros grandes sucessos nacionais.
Durante a apresentação da banda “Olhos Insanos”, terceira da noite, a chuva parou. Sem que se saiba, ao certo, se fora por isso, se pelo incrível talento dos quatro rapazes que a compõem, ou pelo horário em que se deu o episódio, talvez mais adequado, o fato é que durante este show, a platéia, que já ultrapassava as três mil pessoas, “incendiou” a Orla do Rio Tocantins. Recém criada, a banda é a realização de um sonho de infância dos primos Caio (baixo) e Val-André (guitarra), e completando sua formação, estão dois amigos, também de infância: Rafael (vocal) e Arilson (bateria). Desde o início da divulgação do evento, a Olhos Insanos se tornou uma espécie de incógnita do Rock Rio Tocantins. Por ser desconhecida, ninguém fazia idéia do que seria sua apresentação. No entanto, seu show foi considerado uma das mais gratificantes surpresas do Festival. Com repertório impecavelmente ensaiado, que variou entre o rock nacional e o internacional, os rapazes foram apontados com a grande revelação do Rock Rio Tocantins. Nenhuma outra apresentação, em ambos os dias do evento, mobilizou tanto o público quanto a feita pela Olhos Insanos.
Receptividade de público bem idêntica, também teve a quarta banda. Espetáculo dos mais apreciados de todo o Festival, agora subia ao palco o empolgante grupo “Black Jr”, cujo nome foi inspirado em seu próprio vocalista. Além de chamar atenção pela excelência de seu baterista, a banda contou com a participação de Caio, baixista da banda Olhos Insanos, um guitarrista convidado e outra especial atração: Delley Landal (também na guitarra). Delley, que no dia anterior fora aclamado na abertura oficial do evento pelo fato de ter sido o idealizador e principal organizador do Rock Rio Tocantins, agora brilhava como músico. Mais do que tocar bem, ele deixou sua marca através de um nobre recado: o de que a postura do artista é tão importante quanto a execução. Ao apresentar um show carregado de talento e irreverência sem igual, a Black Jr agradou de tal forma, que alguns fãs tentaram até subir ao palco pela parte frontal, pelo que tiveram de ser contidos pela organização, para não causar tumulto.
Após isso, houve a apresentação do grupo “Lady Murphy”. Este inclusive com direito a discurso de protesto por causa ambiental e tudo mais, porém de excelente qualidade artística. Como o nome sugere, o Lady Murphy tem como vocalista uma mulher. Visivelmente ligado a grupos de acadêmicos universitários e suas questões intelectuais, a banda explorou algo entre a vanguarda do pop rock e o rock estilizado. O resultado foi surpreendente. Esbanjando carisma e competência, além do reconhecimento de sua notável capacidade musical, a banda conseguiu obter do público o mais importante: a satisfação.
Em seguida a temperatura aumentou. Com a subida ao palco do “Sabottage”, seguramente um dos melhores da categoria Heavy, mais uma vez os amantes do rock, em sua essência, foram ao Delírio. A banda executou um repertório criteriosamente escolhido para agradar até mesmo quem não tem o rock pesado como preferência. Os rapazes foram impecáveis na execução das canções. A banda se destacou especialmente pelo fato de não utilizar intervalos entre as músicas. Foram quase 50 minutos ininterruptos de “rock pauleira”.
Finalizando o Festival, em plena madrugada, foi a vez da “Haziel”. Eles foram os únicos a trazer ao Rock Rio Tocantins, toda a beleza e emoção de um genuíno espetáculo de Rock Melódico Gospel. Diante da grandeza da apresentação, com o qual a banda brindou o público, de maneira inesquecível, entre os mais excepcionais fatores inerentes à arte, universo onde a música possui seu intangível reinado, o público pode observar, na prática, o que em teoria se chama de “universalidade”. Tanto foi que, a ninguém importou qual era a doutrina religiosa ou denominação a qual os artistas pertenciam. O que contava era a música. Talvez pela mágica, naturalmente produzida pela atmosfera dos momentos finais do evento, somado ao fortíssimo apelo sentimental daquelas canções, o show da Haziel provocou algo ainda não visto em nenhum dos espetáculos anteriores: lágrimas, da mais pura emoção, desciam dos olhos da maioria dos que tiveram o privilégio de estar ali.
Questionados pela imprensa, que também teve presença maciça no evento, valiosos comentários, em forma de crítica, foram proferidos por reconhecidas personalidades do cenário musical regional, como o músico e empresário Carlão, especializado em sonorização de grandes eventos, e os cantores Jorginho e Marcelo Morhy. Entre um extenso rol de análises positivas, eles foram unânimes em declarar, entusiasmados, que o Rock Rio Tocantins superou todas as expectativas. “A partir de agora Marabá não poderá mais prescindir desse evento”, disseram os artistas.
Banda “Tensão Plena” foi a primeira a se apresentar na sexta-feira
“Necrovale” abriu a noite de sábado
Apresentações levaram público ao delírio
“Black Jr” foi destaque no sábado
Com repertório misto, a “Olhos Insanos” foi a que mais mobilizou o público
Festival foi prestigiado por mais de três mil pessoas
“Bonek de Panu” foi destaque na sexta-feira
“Rock Nature” encantou os presentes com rocks internacionais dos anos 70 e 80
Os artistas Jorginho, Marcelo Morhy e Carlão criticaram positivamente o Festival
Apresentado projeto que cria a Zona de Processamento de Exportações de Marabá
O Deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) ocupou a Tribuna da Câmara para parabenizar o presidente Lula e toda a sua equipe econômica, pela assinatura na última segunda-feira(6) em Montes Claros-MG, do decreto que regulamenta e torna eficaz o funcionamento do Programa das Zonas de Processamento de Exportação, derradeiro dispositivo que garante as bases de um Brasil moderno no mundo globalizado. Programa reconhecido por todos os organismos multilaterais como forte indutor de desenvolvimento, adotado nos cinco continentes, em 130 países, funcionando com mais de 3.500 unidades. Tem sua operação em área definida pelo estado em ambiente fechado e alfandegado, nos quais estão instaladas indústrias com o propósito de produzir bens e serviços para exportação, gozando de liberdade cambial, incentivos fiscais e administrativos, com objetivos de atrair investimentos estrangeiros; criar novos empregos (superando hoje os 66 milhões, pela OIT) com geração de renda; aumento de competitividade das empresas colocando-as em igualdade de condições com as concorrentes no exterior; aumentar o valor agregado dos produtos para exportação; reduzir os desequilíbrios regionais; etc.
No Brasil este programa foi proposto ainda no governo Sarney que tem nosso especial reconhecimento, com a edição do decreto 2.452 de julho de 88, após viagem feita a China onde conheceu os avanços nos campos econômico e tecnológico. A todos que com muita perseverança se empenharam para realização deste sonho, como os representantes da Associação Brasileira das ZPE's (ABRAZPE); técnicos do ministério do Desenvolvimento; meus colegas de Parlamento e muitos outros, meus parabéns por ajudarem a edificar parte da nossa história, quando este projeto completa a sua maioridade de 21 anos. Sai do papel e nasce um novo horizonte para o Brasil, onde todos ganham. Mexicanos, chineses, europeus, indianos, todos estão utilizando-se desde mecanismo há muito tempo. Os americanos possuem o programa em todos os estados, iniciado no governo de Roosevelt na década de 30, lá chamada de Zona de Comércio Exterior (Foreign Trade Zones - FTZ). Hoje são cerca de 250. Somente no Texas existem 33, na Flórida 20, na Califórnia 17, New York conta com 13, ou seja, estados bem posicionados na economia americana.
O Brasil ostentava um PIB maior que o da China quando esta começou com 4 (quatro) ZPE’s. O Brasil auferia US$ 235 bilhões contra US$ 202 bilhões dos chineses. Hoje esta China emergente ocupa o terceiro lugar no mundo, superando a Alemanha, atrás apenas do Japão e Estados Unidos. Suas taxas a partir de 1987 cresceram de 8% a 10%, e o Brasil amargava de 1% a 3%. Sua participação no comércio global de exportação é de 6,5%, atrás apenas da Alemanha e USA, para uma participação brasileira de apenas 1,1%. Isto tudo graças principalmente a 215 zonas lá existentes, com 9 (nove) modalidades, tanto nas regiões costeiras como no interior. É um projeto vitorioso. Estima-se para este ano, na crise, um crescimento de 8%.
No Brasil é esperado o funcionamento de 30 (trinta) para os dois anos seguintes. Hoje são 17 (dezessetes) ZPE’s, aprovadas por decreto após parecer do Conselho das ZPE’s do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, conforme dispõe as Leis nº. 11.508/2007, alterada pela de nº. 11732/2008, aprovadas com muito empenho nesta Casa. São 8 (oito) no Nordeste, 2 (duas) no Norte, 2 (duas) no Centro-Oeste, 3 (três) no Sudeste e 2 (duas) no Sul; outras 12 (doze) estão aguardando novas deliberações do programa. Ocorre que 4 (quatro): Araguaína-TO, Rio Grande-RS, Imbituba-SC e Teófilo Otoni-MG estão em faze final de construção, aguardando para que a Receita Federal disponibilize o alfandegamento da área, esperamos que não tarde.
Essa é uma notícia alvissareira para toda a região do Carajás.
Endosso à Marabá
Convidado especial do coordenador da bancada do Norte, deputado federal Paulo Rocha (PT-PA) na reunião de ontem na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional, o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães foi apresentado como o gestor do "poderoso município de Marabá. Dentre em breve, o mais importante município do Brasil, a partir da efetivação da verticalzação mineral à ocorrer nos próximos anos", afirmou Rocha.
Marabá: uma Cidade Digital
Secom/Governo do Pará.
Scania inaugura concessionária no Pará
clipped from jbonline.terra.com.br
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Investimentos no DI de Barcarena e Marabá é a contrapartida para Vale
clipped from portalamazonia.globo.com
O governo do Estado também duplicará a PA-150, no trecho do Distrito Industrial até a área urbana do município’, adiantou o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Maurílio Monteiro. |
A praia do Tucunaré
A praia do Tucunaré em Marabá (PA) é uma dessas dádivas que a mãe natureza planta diante dos olhos que a conhecem.
Um bar flutuante pontua a paisagem ao lado das escadarias. O comerciante que o explora escapa dos caríssimos impostos cobrados aos concorrentes localizados logo acima, em terra firme, na orla do Tocantins, no principal ponto de movimentação hoje na cidade.
De volta ao batente
Já retomei minhas funções por aqui.
Rumo ao Norte
A saída de casa em Brasília
Saímos na quinta-feira, 17, de Brasília (DF) ao meio dia e meio em direção à Marabá (PA). Tocamos sem parar, exceto para reabastecimento do carro.
Essa é a vista de barco da orla de Marabá
As 20h30 jantamos na Churrascaria do Gaúcho em Porto Nacional (TO). A estrada via saída norte do DF qua dá acesso ao Goiás e ao Tocantins não tem um buraco. A sinalização é excelente e decidi tocar até o meu destino.
Minha esposa Lucia Helena não enjeita um desafio e assim o fizemos.
A travessia para a praia
Exatamente as 2h30 da manhã de sexta-feira, 18, reabastecemos em Araguaína (TO). Havia 12 horas que eu estava dirigindo. Passei a direção para Lucia e ela tocou o carro até Xambioá (TO).
Acordei e atravessamos na balsa para São Geraldo do Araguaia na divisa TO-PA.
Os 160 quilômetros que separam São Geraldo de Marabá é uma tristeza. A estrada é uma avacalhação.
Reassumi a direção e chegamos na porta da casa de meus pais exatamente as 6h10 da manhã.
Após o almoço fomos para a praia do Tucunaré, bem em frente a cidade.
Nos instalamos na barraca da Terezinha, a primeira a se instalar na praia e a última a sair quando as águas do rio Tocantins sobem até 11 metros acima do seu nível normal.
Praia do Tucunaré, Marabá (PA)
A barraca em tela tem o melhor peixe frito (tucunaré) que já comi na minha vida.
Estamos em recesso
Uma pequena pausa para um curto recesso impediram a atualização do blog, no que pedimos a compreensão dos leitores.
Encontro-me em Marabá – minha terra natal – desde a última sexta-feira, 18.
Problemas insanáveis de acesso à internet impediram a postagem do material produzido, em especial como foi a versão 2008 do Maraluar, simplesmente sensacional.
A maior festa do interior do Pará está cada vez mais sofisticada e monumental.
Pretendo publicar ainda hoje as fotos. Até lá.
Expoama
Marabá "derruba" concorrentes e terá usina de aço da Vale
O presidente da companhia, Roger Agnelli, afirmou que discute com as autoridades questões ligadas à infra-estrutura, como o uso de hidrovia, por exemplo. O Pará sempre reclamou que produz minérios mas não ganhava com a industrialização e agora terá em Marabá sua primeira siderúrgica.
A Vale, até agora, não tem nenhum parceiro estratégico para projeto. Agnelli ressalvou que é "sobretudo porque não está procurando", mas já apareceram vários interessados. Ele reiterou que o projeto no Pará será grande, mas o custo está indefinido. Já a usina de Pecém (CE), prevista para ter início em 2009, tem investimento previsto de US$ 2 bilhões para uma capacidade entre 2,5 e 5 milhões de toneladas por ano.
Agnelli comandou ontem o lançamento da construção da sede internacional da Vale, no vilarejo de St Prex, próximo de Genebra, onde se beneficia de vantagem fiscal. Serão agrupadas as atividades globais de venda e marketing, operações internacionais de transações financeiras e serviços centrais
Em entrevista, o presidente da Vale mostrou-se otimista, estimando que a demanda pelos produtos da empresa continua sendo ""muito, muito, muito forte"". Segundo a agencia Bloomberg, as rivais BHP Billiton e Rio Tinto lideraram a queda de valor das mineradoras em Londres em meio a especulações de que a desaceleração do crescimento econômico mundial diminuiria a demanda por minérios. Menor ritmo econômico nos EUA pode baixar a demanda do segundo maior consumidor global de metais como cobre e alumínio.
Para Agnelli a desaceleração da economia americana "não é ruim do ponto de vista da inflação". Ele diz que se EUA, Europa e Ásia crescerem ao mesmo tempo não é possível elevar a produção de matéria-prima para sustentar as três expansões. O executivo disse que a queda de preço do níquel, segunda maior fonte de receita do grupo (23,5%), é "movimento de curto prazo".
O executivo previu pela primeira vez que a produção de minério de ferro da Vale deve saltar de 325 milhões de toneladas este ano para cerca de 500 milhões até 2015. E sinalizou que vai manter os preços fixados no começo do ano, apesar da concorrência ter obtido reajuste melhor. A Rio Tinto arrancou dos chineses alta de quase 100%. A Vale obteve 70% a mais no começo do ano. A diferença se explica, segundo Agnelli, pela mudança no custo do frete do Brasil para a Ásia, que chegou a quase US$ 100 por tonelada.
Outro desafio é o custo da energia. O executivo afirmou que a Vale analisa locais para produzir alumínio fora do Brasil, basicamente na América Latina, África e Oriente Médio. O país tem a segunda maior reserva de bauxita do mundo, em Paragominas. O produto é transformado em alumina nas usinas do Pará. Só que a terceira fase, de transformação em alumínio, é intensiva em energia. A Vale busca agora locais com energia a custo competitivo. Mas não tem nada fechado, segundo um porta-voz.
Igualmente sobre aquisições, o presidente da Vale reiterou que uma de suas atividades é analisar oportunidades, mas "estamos quietos". Negou retomada de negociação com a suíça Xstrata, após não ter conseguido fechar uma compra avaliada em cerca de US$ 90 bilhões. E rechaçou especulações sobre interesse pela Anglo American, Alcoa ou a americana Freeport McMoRan. "O mercado gosta de testar possibilidades, mas não tem nada em negociação."
Também disse só existir "um monte de boatos" sobre compra de ativos da Paranapanema. A Caraíba Metais (metalurgia de cobre) "pode ser interessante" porque a Vale tem cobre, mas a Cifrafertil (fertilizantes) "é muito pequena". "Eles querem vender, temos obrigação de analisar, até por dever de oficio", afirmou. (Valor)
Audiência pública para debater siderúrgica em Marabá
Bentes solicitou que sejam convidados um representante do Governo do Estado do Pará, um representante da Vale, o prefeito de Marabá, Sebastião Miranda Filho, o presidente da Câmara Municipal de Marabá, Miguel Gomes Filho, e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, Gilberto Leite.
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