Eri Varela acusa Arruda de invadir a chácara onde mora
Site da Campanha de Maria de Loudes Abadia
O candidato a deputado federal, advogado Eri Varela, avisa que tem muita munição contra o candidato do PFL ao Palácio do Buriti, José Roberto Arruda. E conforme havia prometido, “aos poucos, vou esclarecendo a população e mostrando quem realmente é este senhor”. Durante evento realizado em uma chácara no Lago Oeste, neste sábado (16), ele voltou a soltar faíscas, em um discurso inflamado. “Como pode, um invasor dizer que vai combater a invasão?”, ironizou.
De acordo com Varela, Arruda é invasor da chácara 16, onde mora. “Ele, juntamente com o seu candidato ao Senado, Marcos Cardoso, construiu um clube prive de lazer, numa área pública, localizada entre o conjunto 16 e 19 da Chácara 16, no Botanic Garden, onde é morador. E mais: “A mansão, adquirida em 2003, no valor de R$ 658 milhões, e que demorou um ano e meio para passar a escritura, está em nome de três de seus filhos, então adolescentes, e um deles – na ocasião – morava na Austrália”.
Eri Varela também reafirmou sua lealdade à governadora e candidata à reeleição Maria de Lourdes Abadia. “Estou com a senhora até o fim, porque desde pequeno, aprendi que não se pode agradar a dois senhores”. Ele assegurou que prefere perder a eleição para deputado federal a ter que deixar de falar a verdade sobre o que sabe sobre os adversários.
O candidato a deputado federal enalteceu as virtudes de Abadia e Maurício Corrêa, “pessoas muito honestas” e disse que não aprendeu a pedir, mas a agradecer. Endossado por Ivelise Longhi, a também candidata a distrital enalteceu as virtudes de Varela – “coragem, responsabilidade e certeza no que está falando”.
Maurício Corrêa diz na TV que Supremo não absolveu Arruda
De acordo com Varela, Arruda é invasor da chácara 16, onde mora. “Ele, juntamente com o seu candidato ao Senado, Marcos Cardoso, construiu um clube prive de lazer, numa área pública, localizada entre o conjunto 16 e 19 da Chácara 16, no Botanic Garden, onde é morador. E mais: “A mansão, adquirida em 2003, no valor de R$ 658 milhões, e que demorou um ano e meio para passar a escritura, está em nome de três de seus filhos, então adolescentes, e um deles – na ocasião – morava na Austrália”.
Eri Varela também reafirmou sua lealdade à governadora e candidata à reeleição Maria de Lourdes Abadia. “Estou com a senhora até o fim, porque desde pequeno, aprendi que não se pode agradar a dois senhores”. Ele assegurou que prefere perder a eleição para deputado federal a ter que deixar de falar a verdade sobre o que sabe sobre os adversários.
O candidato a deputado federal enalteceu as virtudes de Abadia e Maurício Corrêa, “pessoas muito honestas” e disse que não aprendeu a pedir, mas a agradecer. Endossado por Ivelise Longhi, a também candidata a distrital enalteceu as virtudes de Varela – “coragem, responsabilidade e certeza no que está falando”.
Maurício Corrêa diz na TV que Supremo não absolveu Arruda
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e ex-ministro da Justiça, Maurício Correa,
afirmou na noite desta sexta-feira, no horário eleitoral gratuito de rádio e tv, que o Supremo Tribunal Federal – órgão que presidiu – não absolveu em momento algum o então senador José Roberto Arruda no episódio de violação do painel do Senado. De acordo com Corrêa, na época não havia norma penal e isso beneficiou Arruda porque a denúncia não foi recebida pelo STF. Hoje ele seria condenado.
A avaliação do episódio do painel do Senado foi feita logo após a candidata à reeleição ao Buriti, Maria de Lourdes Abadia, e seu vice, Maurício Correa, conclamarem o eleitor do Distrito Federal para fazer uma reflexão sobre a importância do voto nas eleições de outubro próximo.
Em pouco mais de cinco minutos e meio, o ex-ministro da Justiça e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Maurício Corrêa, fez uma explanação jurídica do episódio delituoso que envolveu Arruda. Na época, Corrêa presidia a Suprema Corte e revelou agora – na ocasião não podia antecipar sua posição de juiz – que votaria, caso o STF aceitasse a denúncia, pela condenação de Arruda por, entre outros crimes, o de violação de sigilo por agente público.
“Eu me permito novamente voltar a essa questão do painel eletrônico, em que aparece o ex-senador José Roberto Arruda como envolvido direto. Porque foi ele o responsável por exigir que fosse feita revelação que a Constituição proíbe. Porque se trata de uma votação secreta e deve ser cumprida por qualquer agente público, sobretudo por alguém que tenha sido eleito pelo voto popular”, disse Maurício Corrêa iniciando sua explanação.
Mauricio Corrêa lembrou que Arruda veio perante a opinião pública brasileira, em discurso no Senado, afirmar que não tinha nada a ver com aquilo. Neste ponto do programa a fala de Corrêa é cortada e são mostradas cenas de Arruda na tribuna do Senado afirmando:
“O que tranqüiliza a minha consciência é que não pedi nada a ninguém. Não recebi nada de ninguém. Não entreguei nada e não tive acesso a qualquer informação como essa”, assegura o então senador que dias depois viria a renunciar para não ser cassado pela Casa.
Maurício Corrêa lembra, em seguida, que passados poucos dias quando se estava trabalhando em matéria de prova. Arruda apresenta-se perante a sociedade dizendo que lamentava aquele episódio, pedia perdão e renunciava ao mandato.
O programa mostra, então, Arruda novamente na tribuna do Senado afirmando:
“Tenho de reconhecer que usei a verdade da agenda e suas evidências para ocultar o conhecimento que tinha da lista e para ocultar o próprio episódio”.
Em seguida Maurício Corrêa lembra que o Ministério Público Federal apresentou denuncia contra Arruda, e explica a tramitação do caso no STF:
“Nessa denúncia o MP entendeu que Arruda teria feito supressão de documento público. E o STF - ao apreciar essa questão - em nenhum momento diz que Arruda estava absolvido daquilo que praticou. Não houve isso. Essa questão do painel não era tratada na legislação penal. Quer dizer, é uma coisa que foi feita com tanta astúcia – que foi a violação de um painel eletrônico - que ainda não tinha uma norma penal para sancionar a conduta praticada pelo infrator. E, por isso, o Supremo entendeu que por não haver uma norma penal sancionadora do delito praticado, a denúncia não seria recebida”, explicou Corrêa;
O ex-presidente do STF destacou que “a ilicitude, a imoralidade, a ação praticada por José Roberto Arruda é, sem dúvida, uma ação que merece a devida sanção moral embora naquela época não tivesse a prisão legal, que hoje já tem”.
E acrescentou: “Hoje ele seria processado e condenado seguramente porque houve uma confissão. Ora, quem pratica uma ação dessa natureza pode dirigir o Distrito Federal? Pode ser a autoridade máxima do Distrito Federal? Eu creio que não”, assegura o ex-presidente da mais alta Corte do país e ex-ministro da Justiça no Governo Itamar Franco.
O programa da Coligação Juntos por Brasília termina mostrando Arruda recentemente na tv fazendo a seguinte afirmação:
”Eu quero que um dia todos os brasileiros possam ver a lista que eu vi. O que ela esconde de hipocrisia, de negociata.”. Então fica a pergunta no ar. Por que Arruda não denunciou essas negociatas? O político que vê uma negociata e não denuncia pode tornar-se cúmplice dela.
E o programa termina com Maurício Corre a dizendo que o eleitor deve analisar bem se a cidade poderá ter um governador que praticou esse tipo de conduta. E Abadia diz:
“A escolha que vocês farão sobre o que acabaram de ver agora vai decidir o destino de Brasília nos próximos quatro anos. Pensem nisso”.
Só um detalhe: Os jornais brasilienses não publicaram uma linha sequer sobre o fato, relevante, diga-se, do ponto de vista político-eleitoral.
afirmou na noite desta sexta-feira, no horário eleitoral gratuito de rádio e tv, que o Supremo Tribunal Federal – órgão que presidiu – não absolveu em momento algum o então senador José Roberto Arruda no episódio de violação do painel do Senado. De acordo com Corrêa, na época não havia norma penal e isso beneficiou Arruda porque a denúncia não foi recebida pelo STF. Hoje ele seria condenado.
A avaliação do episódio do painel do Senado foi feita logo após a candidata à reeleição ao Buriti, Maria de Lourdes Abadia, e seu vice, Maurício Correa, conclamarem o eleitor do Distrito Federal para fazer uma reflexão sobre a importância do voto nas eleições de outubro próximo.
Em pouco mais de cinco minutos e meio, o ex-ministro da Justiça e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Maurício Corrêa, fez uma explanação jurídica do episódio delituoso que envolveu Arruda. Na época, Corrêa presidia a Suprema Corte e revelou agora – na ocasião não podia antecipar sua posição de juiz – que votaria, caso o STF aceitasse a denúncia, pela condenação de Arruda por, entre outros crimes, o de violação de sigilo por agente público.
“Eu me permito novamente voltar a essa questão do painel eletrônico, em que aparece o ex-senador José Roberto Arruda como envolvido direto. Porque foi ele o responsável por exigir que fosse feita revelação que a Constituição proíbe. Porque se trata de uma votação secreta e deve ser cumprida por qualquer agente público, sobretudo por alguém que tenha sido eleito pelo voto popular”, disse Maurício Corrêa iniciando sua explanação.
Mauricio Corrêa lembrou que Arruda veio perante a opinião pública brasileira, em discurso no Senado, afirmar que não tinha nada a ver com aquilo. Neste ponto do programa a fala de Corrêa é cortada e são mostradas cenas de Arruda na tribuna do Senado afirmando:
“O que tranqüiliza a minha consciência é que não pedi nada a ninguém. Não recebi nada de ninguém. Não entreguei nada e não tive acesso a qualquer informação como essa”, assegura o então senador que dias depois viria a renunciar para não ser cassado pela Casa.
Maurício Corrêa lembra, em seguida, que passados poucos dias quando se estava trabalhando em matéria de prova. Arruda apresenta-se perante a sociedade dizendo que lamentava aquele episódio, pedia perdão e renunciava ao mandato.
O programa mostra, então, Arruda novamente na tribuna do Senado afirmando:
“Tenho de reconhecer que usei a verdade da agenda e suas evidências para ocultar o conhecimento que tinha da lista e para ocultar o próprio episódio”.
Em seguida Maurício Corrêa lembra que o Ministério Público Federal apresentou denuncia contra Arruda, e explica a tramitação do caso no STF:
“Nessa denúncia o MP entendeu que Arruda teria feito supressão de documento público. E o STF - ao apreciar essa questão - em nenhum momento diz que Arruda estava absolvido daquilo que praticou. Não houve isso. Essa questão do painel não era tratada na legislação penal. Quer dizer, é uma coisa que foi feita com tanta astúcia – que foi a violação de um painel eletrônico - que ainda não tinha uma norma penal para sancionar a conduta praticada pelo infrator. E, por isso, o Supremo entendeu que por não haver uma norma penal sancionadora do delito praticado, a denúncia não seria recebida”, explicou Corrêa;
O ex-presidente do STF destacou que “a ilicitude, a imoralidade, a ação praticada por José Roberto Arruda é, sem dúvida, uma ação que merece a devida sanção moral embora naquela época não tivesse a prisão legal, que hoje já tem”.
E acrescentou: “Hoje ele seria processado e condenado seguramente porque houve uma confissão. Ora, quem pratica uma ação dessa natureza pode dirigir o Distrito Federal? Pode ser a autoridade máxima do Distrito Federal? Eu creio que não”, assegura o ex-presidente da mais alta Corte do país e ex-ministro da Justiça no Governo Itamar Franco.
O programa da Coligação Juntos por Brasília termina mostrando Arruda recentemente na tv fazendo a seguinte afirmação:
”Eu quero que um dia todos os brasileiros possam ver a lista que eu vi. O que ela esconde de hipocrisia, de negociata.”. Então fica a pergunta no ar. Por que Arruda não denunciou essas negociatas? O político que vê uma negociata e não denuncia pode tornar-se cúmplice dela.
E o programa termina com Maurício Corre a dizendo que o eleitor deve analisar bem se a cidade poderá ter um governador que praticou esse tipo de conduta. E Abadia diz:
“A escolha que vocês farão sobre o que acabaram de ver agora vai decidir o destino de Brasília nos próximos quatro anos. Pensem nisso”.
Só um detalhe: Os jornais brasilienses não publicaram uma linha sequer sobre o fato, relevante, diga-se, do ponto de vista político-eleitoral.
2 comentários:
Mutran,
Muito bom o seu blog.
Quanto as pesquisas que dizem que determinados candidatos são favoritos, se forem verdadeiras, só pesso pensar que esse povo anda mais bêbado que o presidente.
Boa semana
Tem razão Star. Vivemos num momento em que está claro o anestesiamento coletivo.
Não refiro-me às camadas de baixa renda e pouca escolaridade - essas comtempladas com as esmolas viciantes do Bolsas Famílias...Terrível é assistir a inação da classe média, solapada em seus ganhos com a maior carga tributária do mundo, retida na fonte, para financiar os devaneios populistas do Executivo.
Postar um comentário