Ninguém dá conta...
...Os números das maquininhas de jogar são um espanto
Blig do Tão
Deu na coluna do Carlos Brickmann, no 'Diário do Grande ABC':
" Não estranhe o barulho das operações Hurricane e Têmis Não estranhe o alto nível social de alguns acusados de corrupção. Os números do jogo são espantosamente grandes: sempre há o suficiente para comprar gente importante, daquela que não se vende por qualquer ninharia, mas não desprezaria um bom preço.
Só no centro expandido de São Paulo (entre as avenidas marginais) há, segundo boas estimativas, uns 200 mil caça-níqueis, entre botequins e bingos.
Gente que acompanha o assunto calcula a propina média de R$ 200,00 semanais por máquina. Se estes números forem precisos, teremos, apenas na capital de São Paulo, R$ 400 milhões semanais de propina.
Mas imaginemos que os números estejam grosseiramente superestimados.
Calculemos um desconto de 80%. Serão aí R$ 80 milhões por semana, ou algo entre R$ 320 e R$ 400 milhões por mês.
É por isso, caro leitor, que é tão difícil legalizar o jogo neste país.
É muita gente envolvida, é muito dinheiro, é muita oportunidade de corrupção. Tudo isto que hoje se escoa na ladroeira poderia ser transformado em impostos; toda essa bandalheira de máquinas que só recebem e nunca pagam poderia ser bem regulamentada, com a definição de porcentagens destinadas aos ganhadores. Dá para fazer?
Dá: em Nevada, EUA, que já foi o paraíso da Máfia, hoje só pode operar no jogo quem não tiver jamais cometido qualquer ilegalidade.
Em tempo: este colunista não gosta de jogo. Não joga baralho, não joga na Mega-Sena. Também não gosta de calor, mas o calor continua existindo."
Pitaco do blogueiro: nós não somos tão radicais, às vezes topamos um pokerzinho
Blig do Tão
Deu na coluna do Carlos Brickmann, no 'Diário do Grande ABC':
" Não estranhe o barulho das operações Hurricane e Têmis Não estranhe o alto nível social de alguns acusados de corrupção. Os números do jogo são espantosamente grandes: sempre há o suficiente para comprar gente importante, daquela que não se vende por qualquer ninharia, mas não desprezaria um bom preço.
Só no centro expandido de São Paulo (entre as avenidas marginais) há, segundo boas estimativas, uns 200 mil caça-níqueis, entre botequins e bingos.
Gente que acompanha o assunto calcula a propina média de R$ 200,00 semanais por máquina. Se estes números forem precisos, teremos, apenas na capital de São Paulo, R$ 400 milhões semanais de propina.
Mas imaginemos que os números estejam grosseiramente superestimados.
Calculemos um desconto de 80%. Serão aí R$ 80 milhões por semana, ou algo entre R$ 320 e R$ 400 milhões por mês.
É por isso, caro leitor, que é tão difícil legalizar o jogo neste país.
É muita gente envolvida, é muito dinheiro, é muita oportunidade de corrupção. Tudo isto que hoje se escoa na ladroeira poderia ser transformado em impostos; toda essa bandalheira de máquinas que só recebem e nunca pagam poderia ser bem regulamentada, com a definição de porcentagens destinadas aos ganhadores. Dá para fazer?
Dá: em Nevada, EUA, que já foi o paraíso da Máfia, hoje só pode operar no jogo quem não tiver jamais cometido qualquer ilegalidade.
Em tempo: este colunista não gosta de jogo. Não joga baralho, não joga na Mega-Sena. Também não gosta de calor, mas o calor continua existindo."
Pitaco do blogueiro: nós não somos tão radicais, às vezes topamos um pokerzinho
Comentários
Manifesto do Coletivo de Trabalhadores da Área de Comunicação Filiados e/ou Simpatizantes do PT contra perseguição política na CCS
MANIFESTO
Primeiro de maio de 2007. Escolhemos o Dia do Trabalhador para denunciar ao povo do Pará uma história de assédio moral e desrespeito aos profissionais da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) do Governo do Estado. Tão logo a nova direção assumiu a CCS, no dia 11 de abril, teve inicio uma política com comportamentos dignos de um regime ditatorial que incluíam ameaças veladas e que deram ao ambiente de trabalho um clima de terror. Nos primeiros dias da gestão da nova coordenação, os novos assessores se encarregaram de propagar que todos seriam demitidos.
“Nove dias passados, enfim teve a primeira reunião com os profissionais lotados na CCS. Durante o encontro, os profissionais foram informados que todos que quisessem participar do ‘Novo Projeto de Comunicação’ do governo Ana Júlia Carepa deveriam enviar novamente seus currículos, desconsiderando o processo de seleção anterior balizado no caráter técnico e no perfil dos profissionais que queriam contribuir também com a construção de uma Comunicação voltada para os interesses sociais. Além de reconhecida experiência no mercado de trabalho, a maioria dos profissionais da CCS também tem respeitada história em movimentos políticos e sociais.
“Mas esses fatos foram ignorados e foi levada adiante uma administração, baseada em atos de perseguição política. Desde esta reunião, até o momento, 21 trabalhadores já foram informados de sua exoneração, dos quais 13 são jornalistas. Também há promessas de novas exonerações até junho próximo. E ainda mais grave, a nova coordenação tem propagado que as demissões na CCS se davam por critérios técnicos e profissionais, maculando a imagem de pessoas que sempre ajudaram a construir a história do PT. Brincou com a honra e a dignidade de trabalhadores.
“A sociedade precisa saber que a mudança no comando da Coordenadoria de Comunicação Social do governo do Pará está longe de ser mais um ato administrativo. As provas falam por si. Enquanto trabalhadores eram qualificados de falta de 'perfil técnico', a nova equipe da CCS causou prejuízo aos cofres públicos ao editar uma revista sobre os 113 dias do governo Ana Júlia Carepa cheia de erros jurídicos e técnicos.
“A humilhação que os exonerados passaram não será apagada da memória. Neste Dia do Trabalhador fica o registro para que a história julgue os fatos. Esse registro é de indignação contra um comportamento que passa por cima de princípios que sempre nortearam o discurso que conduziu o Partido dos Trabalhadores à presidência da República e ao governo do Pará.
“A condução da política de Comunicação no Estado, para ser democrática, participativa e popular, deve primar pelo respeito ao trabalhador e à sociedade.
Coletivo de Trabalhadores da Área de Comunicação Filiados e/ou Simpatizantes do PT
A R$1 a "mão".
Se jogar a noite inteira não se ganha muito, e não se perde nada.
O poster deste blog está desafiado, em qualquer categoria acima, na primeira de copas.
Grande abraço.
Definitivamente não nascí prá isso.
E quem sou eu para dasafiar o mestre!