Nada que é humano dura para sempre

A pertubadora frase resume a mensagem de meu filme predileto.

Tony Scott é irmão do também diretor Ridley Scott (Blade Runner, lembram?), -- aposto minhas fichas como melhor filme (Gangster) para o Oscar desse ano.


Tony dirigiu The Hunger, aqui, no cartaz: Fome de Viver.


Susan Sarandon interpreta Sarah, uma mortal que se envolve em um triângulo amoroso com um casal de vampiros vividos por David Bowie e Catherine Deneuve. Os dois vivem a frenética e desesperada rotina de suas condições, sempre a procura de sangue novo para sobreviver.


O filme conta com um visual aterrorizante e uma trilha sonora que mistura Iggy Pop com Bach e Schubert.


Leitura videoclipesca do vampirismo, uma bela história de amor com fotografia primorosa e cenografia estilizada.


A cena de sexo entre Susan Sarandon e Catherine Deneuve é capaz de despertar zumbis e outros tipos de mortos-vivos. Dizem! Veja o filme e comprove.

E aqui temos Bach, novamente.

Nesta cena, lá pela metade do filme, o espectador já está totalmente perturbado e hipnotizado pelo enrêdo.

Tony dá uma trégua e relaxa o público, colocando Bowie para executar Bach.


O disfarce do vampiro é o de um professor de Cello. Amante de Deneuve -- uma deusa-vampira-egípcia imortal, o filme prosegue em edição de videoclipe -- sensacional.

O filme tem início com frames cortados sem pudor e leva o espectador à uma boate onde o Bauhaus executa Bela Lugosi's Dead

É apenas o início da caça pelo sangue da vida. O casal mira na ruiva que será a fonte da fome de viver do casal.

--Cena alucinante.

Tenho a versão completa de Bela Lugosi's Dead do Bauhaus comprado no Soho, em New York.

Interessados mandem mensagem para valmutran@gmail.com

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