“São atos absolutamente criminosos, praticados por bandidos que não respeitam as leis, que não respeitam a democracia”, frase do presidente da Vale, Roger Agnelli, classificando a natureza dos ataques desferidos contra unidades e instalações da mineradora pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.
O planejamento da Vale prevê investimentos de US$ 20 bilhões no Pará até 2012. Com esse volume de investimento, a mineradora deverá também dobrar o número de empregos por ela gerados no Pará, que é hoje de 35 mil postos de trabalho.
Agnelli citou, como exemplo das dificuldades, o caso do projeto de exploração de níquel do Vermelho, em Carajás. “Há quantos anos estamos esperando o licenciamento do níquel?”, perguntou.
Trechos de matérias publicadas hoje no jornal Diário do Pará, Correio do Tocantins e O Liberal (links à esquerda) em que o presidente da Vale ameaça levar para estados vizinhos ao Pará investimentos da companhia superiores à US$ 10 bilhões de dólares previstos para o Pará.
Com a palavra a governadora Ana Júlia Carepa, do PT, forte protagonista em passado recente de apoio às ações do MST.
Mais sobre o assunto:
Para presidente da Vale, possível invasão da ferrovia de Carajás "é um ato criminoso feito por bandidos"
MST já reúne 1,5 mil em Parauapebas
Governos federal e estadual se eximem das cobranças dos sem-terra
Instabilidade social afasta investidores
Ferrovia vira refém do MST
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