Se for comprovada a participação do deputado paulista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, no desvio de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ele deverá ser expulso do PDT. “No nosso partido, o princípio ético nos é muito caro. É uma marca nossa, não transigimos os princípios da moralidade e da probidade públicas”, disse, ao Correio, o líder da bancada na Câmara e presidente em exercício da sigla, deputado Vieira da Cunha (RS). Segundo ele, a pena prevista no estatuto da legenda para casos como o investigado pela Polícia Federal na Operação Santa Tereza é a mais severa possível. “A participação de um membro do nosso partido em caso de corrupção, em tese, levaria à pena disciplinar máxima”, destacou.
Admitindo “constrangimento” pela menção de um pedetista num caso de corrupção, Vieira da Cunha convocou Paulinho para uma reunião da Executiva Nacional do PDT — será hoje, às 19h, na sede do partido. Todos os deputados e senadores foram convidados. Na ocasião, o deputado terá que se explicar sobre as informações vazadas do inquérito da PF, em que é apontado como beneficiário do esquema que sangrou os cofres do banco federal.
O deputado Paulo Pereira da Silva ainda não se manifestou sobre o assunto. A Força Sindical, presidida por ele distribuiu uma nota confusa em que garante que o parlamentar é vítima de uma "implacável perseguição política", porém, sem entrar em detalhes sobre os motivos de tal perseguição.
Paulinho da "Força" pode ser expulso do PDT
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