TAM sai na frente oferecendo pacotes multimídias aos passageiros
Cursos de línguas e guias turísticos eletrônicos patrocinados estão entre os novos produtos que companhias pretendem oferecer
Das empresas aéreas, 96% oferecem alguma forma de entretenimento durante os vôos; TAM lança neste mês jornal diário para a classe C
Numa área em que a alta do petróleo faz estragos nos balanços, as companhias aéreas têm encontrado alternativas tradicionais para reduzir prejuízos. Aumento nos preços das passagens ou taxas cobradas por bagagens, como anunciou a American Airlines e outras empresas norte-americanas, têm sido as mais comuns. Algumas companhias, no entanto, resolveram transformar seus aviões e suas viagens em empresas multimídia -e faturar com isso.
"Nossa área de conteúdo já dá lucro, que é revertido para a própria operação", afirma Manoela Amaro, diretora de marketing da TAM. "Usamos o dinheiro hoje, por exemplo, para comprar licenças de filmes, que são bastante caras. Essa área, entretanto, tem potencial para que, à medida que a plataforma cresça, gere resultados para a própria companhia."
O caso da TAM foi apresentado ontem num workshop no 55º Festival Internacional de Publicidade de Cannes. Pela primeira vez, a produção de conteúdo por marcas foi incluída no evento, que começou ontem no balneário francês.
O projeto da TAM é bem mais ambicioso do que apenas a revista ou o programa de televisão de bordo. Iniciado em janeiro, ele envolve diferentes áreas, como cursos de línguas em vôos destinados a países estrangeiros, patrocinados por escolas de idiomas. Também há guias das cidades de destino, feitos, por exemplo, para iPods, e-mails e celulares.
A bordo – Segundo Giovanni Rivetti, diretor da agência New Content, os passageiros poderão, num futuro breve, selecionar o conteúdo que desejam ver a bordo, antes de viajar. Ele será patrocinado por anunciantes, como é feito hoje o Festival de Sopas de Inverno, que tem o apoio da Knorr.
"Outro serviço que já temos disponível são saídas USB, nas quais os passageiros podem descarregar suas fotos e vê-las nos monitores individuais dos vôos", diz Amaro. "Em breve, eles poderão imprimi-las durante o vôo, gratuitamente, graças a patrocinadores."
A empresa também pretende oferecer serviços de guias pelo celular, ligado a programas de milhagem, bem como a promoção de redes e chats entre passageiros. "Colocar um sistema de entretenimento a bordo custa US$ 4 milhões", diz Amaro. "É um grande diferencial de fidelização, com a vantagem de trazer receitas adicionais."
Empresas como a Mexicana Airlines adotam os sistemas de entretenimento de acordo com o potencial de faturamento de cada vôo. Existem hoje no mundo 230 empresas aéreas, das quais 96% têm alguma forma de entretenimento durante os vôos.
A TAM irá lançar neste mês um jornal diário, com o qual pretende também atingir os consumidores de classe C que estão em férias. (Folha)
Das empresas aéreas, 96% oferecem alguma forma de entretenimento durante os vôos; TAM lança neste mês jornal diário para a classe C
Numa área em que a alta do petróleo faz estragos nos balanços, as companhias aéreas têm encontrado alternativas tradicionais para reduzir prejuízos. Aumento nos preços das passagens ou taxas cobradas por bagagens, como anunciou a American Airlines e outras empresas norte-americanas, têm sido as mais comuns. Algumas companhias, no entanto, resolveram transformar seus aviões e suas viagens em empresas multimídia -e faturar com isso.
"Nossa área de conteúdo já dá lucro, que é revertido para a própria operação", afirma Manoela Amaro, diretora de marketing da TAM. "Usamos o dinheiro hoje, por exemplo, para comprar licenças de filmes, que são bastante caras. Essa área, entretanto, tem potencial para que, à medida que a plataforma cresça, gere resultados para a própria companhia."
O caso da TAM foi apresentado ontem num workshop no 55º Festival Internacional de Publicidade de Cannes. Pela primeira vez, a produção de conteúdo por marcas foi incluída no evento, que começou ontem no balneário francês.
O projeto da TAM é bem mais ambicioso do que apenas a revista ou o programa de televisão de bordo. Iniciado em janeiro, ele envolve diferentes áreas, como cursos de línguas em vôos destinados a países estrangeiros, patrocinados por escolas de idiomas. Também há guias das cidades de destino, feitos, por exemplo, para iPods, e-mails e celulares.
A bordo – Segundo Giovanni Rivetti, diretor da agência New Content, os passageiros poderão, num futuro breve, selecionar o conteúdo que desejam ver a bordo, antes de viajar. Ele será patrocinado por anunciantes, como é feito hoje o Festival de Sopas de Inverno, que tem o apoio da Knorr.
"Outro serviço que já temos disponível são saídas USB, nas quais os passageiros podem descarregar suas fotos e vê-las nos monitores individuais dos vôos", diz Amaro. "Em breve, eles poderão imprimi-las durante o vôo, gratuitamente, graças a patrocinadores."
A empresa também pretende oferecer serviços de guias pelo celular, ligado a programas de milhagem, bem como a promoção de redes e chats entre passageiros. "Colocar um sistema de entretenimento a bordo custa US$ 4 milhões", diz Amaro. "É um grande diferencial de fidelização, com a vantagem de trazer receitas adicionais."
Empresas como a Mexicana Airlines adotam os sistemas de entretenimento de acordo com o potencial de faturamento de cada vôo. Existem hoje no mundo 230 empresas aéreas, das quais 96% têm alguma forma de entretenimento durante os vôos.
A TAM irá lançar neste mês um jornal diário, com o qual pretende também atingir os consumidores de classe C que estão em férias. (Folha)
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