Falta pessoal qualificado para novas mineradoras

O superaquecimento do mercado está provocando uma briga quente entre mineradoras e siderúrgicas por profissionais do setor. Para atender à demanda em ebulição, elas têm investido na construção de novas plantas, usinas de pelotização e até de minerodutos em Minas Gerais e no Brasil. O problema é que falta gente qualificada para trabalhar. E a solução adotada por algumas companhias tem sido "roubar" profissionais na porta do concorrente. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Ferro e Metais Básicos (Metabase) de Mariana, que representa também empregados de Catas Altas, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Caeté, São Gonçalo do Rio Abaixo, Rio Piracicaba, João Monlevade e Bela Vista de Minas, pelo menos 20 trabalhadores, em pouco mais de três meses, já trocaram as empresas de origem pela concorrência.

Somente a MMX e a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) já conseguiram levar da Vale uns 15 funcionários”, afirma o presidente do sindicato, José Horta Mafra Costa, que acredita que o movimento seja benéfico para o trabalhador. ½Com a inflação subindo desse jeito, a empresa vai conseguir conquistar o empregado pelo bolso. E quem ganha mais e tem melhores condições de trabalho sente-se mais estimulado”, diz Costa. Segundo ele, a procura efervescente também motivou cerca de 60% dos quase 6 mil trabalhadores que formam a base do sindicato a enviar currículos para a MMX, CSN e até para a Usiminas, que recentemente comprou a J.Mendes.

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