O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a defender a legalização da maconha e a descriminalização do usuário de drogas. Mas recusou a acusação de ter feito apologia às drogas, como afirmou o deputado Laerte Bessa (PMDB-DF) durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara, ontem. Minc foi convocado por ter participado da Marcha da Maconha realizada no Rio no começo do mês passado. Para Bessa, o fato de comparecer ao ato já representa uma apologia às drogas. “Ter ido ao evento mostra que o crime de apologia foi praticado”, disse o peemedebista. Minc rebateu dizendo que defende a mudança nas leis e não o uso ou a desobediência às legislações vigentes. “Eu não disse que a droga faz bem à saúde, ou pedi às pessoas para que desobedeçam as leis”, argumentou. O ministro repetiu diversas vezes que esta é a mesma posição defendida por outras pessoas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro Gilberto Gil.
Fernando Henrique
FHC, por sinal, foi lembrado também pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC). Ela cobrou a convocação do ex-presidente para explicar à comissão suas declarações sobre a descriminalização da maconha. “Por que o ministro Minc tem de vir se explicar e o ex-presidente que faz uma defesa mundial da descriminalização, fazendo palestras sobre o tema em vários países, não?”, questionou a parlamentar.
Um comentário:
O povo tem o governo que merece.
Quando o povo está louco, elege loucos.
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