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Crise pode tornar Brasil 8.a economia

A projeção é de consultoria britânica, ante a 10ª posição que atualmente o país ocupa. 

A crise deve contribuir para o Brasil subir duas posições no ranking das maiores economias mundiais, chegando ao oitavo lugar em 2009, segundo pesquisa da consultoria britânica Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR na sigla em inglês) publicada pela "BBC". Com isso, o país vai ultrapassar dois países com forte impacto da crise: a Espanha, que cairá para o nono lugar, e o Canadá, que passará de nono para 13º no ranking.

Apesar da melhor posição no ranking, a avaliação da consultoria é que o Brasil também sofrerá redução do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) em dólares entre 2008 e 2009, de US$1,7 trilhão para US$1,59 trilhão. Será possível subir duas posições na lista porque a queda do PIB nas demais economias será mais acentuada.

Segundo a CEBR, o Brasil seria um dos menos atingidos pela crise. Mas a previsão é que o país enfrente dois trimestres fracos. O relatório aponta as economias do Reino Unido e da Itália como as mais afetadas pela crise, ao prever que os dois países levariam 18 trimestres para retornar ao nível registrado no pico.

Fonte: O Globo.

A crise já chegou

Setores da economia brasileira começam a acusar os sintomas perversos da crise financeira internacional. Afinal, com um pouco de atraso ela chegou trazendo o que de pior se apresenta para o cidadão comum: o desemprego.

Com forte atuação da autoridade financeira nacional, o Banco Central (BC) já torrou quase US$ 44 bilhões das reservas do país no contencioso. Bilhões de dólares saem do país para a Matriz das multi com problemas seríssimos de caixa.

Hoje o dólar ― valorizando-se paulatinamente em todo o planeta ― obrigou o Banco Central a realizar mais um movimento de defesa, ofertando ao mercado um leilão de swap cambial após o término do pregão, vendendo 6.320 contratos, ou 315 milhões de dólares, de uma oferta de até 10 mil. E lá se vai o dólar a R$ 2,536, o que pressionará ainda mais os setores econômicos garroteados.

O Estadão publicou em despacho no final desta tarde, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou diretamente do presidente da Vale, Roger Agnelli, o motivo das 1,3 mil demissões anunciadas ontem pela companhia. Segundo o presidente, Agnelli teria dito que as demissões foram provocadas pelas inovações tecnológicas feitas apenas nos escritórios da mineradora.

A notícia não se resume a um filigrana. Outros 5 mil colaboradores da empresa gozarão férias coletivas no alvorecer dos próximos dois meses. Se não houver sinalização de novas encomendas, outra leva maior ganhará como presente de final de ano o bilhete azul no retorno das férias forçadas.

É assim o mercado.

O governo apressa-se em comunicar o quanto antes, novas medidas para preservar empregos.

Grandes empresas brasileiras acostumadas a jogar com as fábulas de recursos advindos da especulação financeira, ―e, mesmo com ações na Bolsa, amargaram prejuízos históricos ao apostar na paralisação dos patamares anteriores do dólar.

A Sadia é exemplo clássico. Amargos prejuízos de quase R$ 1 bi nesse jogo viciado de altos lucros deixaram-na na UTI. Mesmo caminho trilhou o Grupo Votorantim.

Para o cidadão comum apenas um alerta do blog: reduza gastos, adie compras e concentre-se numa fórmula de quitar as dívidas.

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Atualizando às 22h23.

Segundo outras fontes, o BC já teria torrado não US$ 44 bi ante a crise. O número aproximado passaria de US$ 44 bilhões.

Mercado financeiro - a hora da verdade

G20 defende nova regulação do sistema financeiro

Os países do G20 concluíram que é preciso fortalecer o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Fórum de Estabilidade Financeira (FSF) e que não há necessidade de se criar uma nova instituição para estabelecer políticas a serem adotadas pelo sistema financeiro internacional. A posição do G20 é de que a crise exige uma mudança de postura destes organismos, com a criação de novos mecanismos de regulação financeira e uma maior coordenação", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, neste domingo (9), após presidir a reunião plenária do G20, em São Paulo.

leia a íntegra.

Aumento dos servidores públicos no "fio da navalha"

Governo não garante reajuste para servidores

Bolha global
Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, diz que se perda de receita for maior que R$ 15 bilhões, aumentos negociados serão “insustentáveis”


Bernardo, do Planejamento: no momento, servidores não estão ameaçados

Os reajustes de salários negociados com pelo menos 16 categorias do funcionalismo público e 750 mil militares não estão garantidos. A indicação de que os aumentos podem não ser concretizados foi dada ontem pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, caso a perda de receita no Orçamento de 2009 supere a previsão inicial de R$ 15 bilhões.

O ministro afirmou que, se o efeito da crise for pior que o imaginado na economia brasileira, com um cenário mais grave de perda de arrecadação, o governo terá que revisar todos os números. Ele acrescentou que o impacto dos reajustes para os servidores pode ficar “insustentável do ponto de vista orçamentário”.

Na entrevista, Paulo Bernardo não não explicou de que forma a redução da receita impactaria nos reajustes. Como os aumentos previstos para este ano já estão sendo pagos, os condicionamentos feitos por ele só podem estar relacionados às parcelas a serem pagas em 2009 e 2010.

A realização de concursos, nomeação de aprovados e substituição de terceirizados também podem estar na berlinda. “Se isso ocorrer (redução de arrecadação além do previsto), esse cronograma, com certeza, terá que ser alterado”, disse. “Mas havendo necessidade de adequação, o problema não é a realização do concurso, que não gasta nada, mas os atos de nomeação”, observou.

Paulo Bernardo disse, por outro lado, que se o rombo se mantiver na projeção de R$ 15 bilhões não haverá ameaça para os servidores. “Com esse patamar de perda, tenho certeza que teremos condições de resolver durante o ano, uma vez que essas despesas já estavam previstas”, ponderou o ministro.

As medidas provisórias 440 e 441 que implementarão os aumentos salariais já foram aprovadas no Senado e aguardam decisão da Câmara dos Deputados.

Ele destacou que técnicos do Ministério do Planejamento e do Congresso irão trabalhar na definição de critérios para os cortes que serão necessários a partir dessa perda de receita. Entretanto, reafirmou que estarão preservados os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC ) e os programas sociais do governo. “Todo o resto está passível de corte, seja de custeio ou investimento”, disse numa clara indicação de preocupação com a despesa com pessoal.

Os gastos com funcionários públicos são um dos maiores do Orçamento. De acordo com a previsão do governo, a despesa passa de R$ 133,3 bilhões este ano para R$ 155,3 bilhões em 2009.

Tendo o funcionalismo como um grande potencial de eleitores para a eleição de 2010, o governo fez ao longo desse ano amplas negociações salariais. Pelo menos 780 mil servidores de 16 carreiras foram beneficiados com aumentos, cujo impacto, somente este ano, é estimado em R$ 3,5 bilhões. E isso sem contar o aumento dado a outros 750 mil militares. Nesses acordos, os índices de correção variaram, mas houve casos de aumentos de até 238%.

Na última quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a fazer um apelo aos senadores para vetar qualquer tentativa de aumento ao funcionalismo e despesas da Previdência Social.

No dia seguinte, o ministro Paulo Bernardo afirmou que o colega da Fazenda não se referiu ao reajuste dos servidores quando pediu ao Senado para votar contra o aumento das despesas com pessoal, mas a outros projetos em tramitação no Congresso.

PIB mais baixo
Pela primeira vez desde a eclosão da crise, o governo admitiu que a economia crescerá menos em 2009. Segundo Paulo Bernardo, a meta de expansão de 4,5% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) vai ser rebaixada para 3,7% a 3,8%.

Fonte: Correio Braziliense.

Buraco negro

É um bom termo para definir o tamanho das perdas globais para bancos e investidores na crise financeira que podem chegar a US$ 2,8 trilhões. O número é equivalente a mais de duas vezes o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro (de US$ 1,3 trilhão, segundo dados do Banco Mundial).

Dois circuit break na Ibovespa












Em desabalada queda o índice Ibovespa foi obrigado a interromper por duas vezes o pregão -- há onze anos isso não acontecia -- até a fala do ministro da Economia e o presidente do Banco Central brasileiro acalmando os ânimos do mercado que reagiu não o suficiente e as perdas hoje bateram - 5,43%. O dólar fechou em incríveis R$ 2,20.

Bradesco, Itau e Unibanco suspenderam os empréstimos pessoais que estavam variando de 7 a 9,4%. Um caos completo.

O governo prepara uma Medida Provisória para enfrentar a crise que, agora sabe-se, é muito mais profunda que se supunha.

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