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Banco do Brasil executa a máxima da Economia e concorrência fica a ver poeira

Usura menor, lucro maior

Ao recuperar a liderança como maior banco em ativos do país e da América Latina, o Banco do Brasil dá lições vitais ao mercado financeiro. Mostra que a usura está longe de ser a receita mais apropriada para se obter lucros maiores, e cobrar taxas menores não só é possível como o melhor a ser feito.

A instituição perdera o primeiro posto em novembro do ano passado, com a fusão do Itaú com o Unibanco. Com a crise mundial, investiu em agressiva estratégia de ampliação da oferta de crédito, reduzindo os juros e o spread (diferença entre a remuneração que paga pelo dinheiro que toma e a que cobra dos clientes). Resultado: as receitas provenientes dessas operações cresceram 32,7% no primeiro semestre deste ano e contribuíram para elevar o lucro líquido em 0,55%.

Dois dias antes da divulgação do desempenho do Banco do Brasil, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, esnobou a tática dos bancos oficiais, que segundo ele não seria sustentável. Coube ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, ir à forra ontem. “É bom que os bancos privados se acautelem. Se não, vão perder mais mercado, comer poeira.” O fato é que, enquanto o BB cobra taxa mensal de 2,48% no crédito pessoal e 7,74% no cheque especial, o principal rival impõe encargos, respectivamente, de 4,32% e 8,46%. Na Caixa Econômica Federal, cujo balanço deve ser revelado na próxima segunda-feira, os juros são ainda menores: 2,25% e 6,15%. Entre os quatro maiores bancos privados do país, a menor taxa no crédito especial é a do Santander-Real, 3,52%, e no cheque especial, a do Bradesco, 8,44%.

Outro importante ponto a favor das instituições públicas é que o desempenho do Banco do Brasil exorciza mais um temível fantasma: o do risco de quebradeira com a expansão da concessão de créditos. Lembre-se que, entre 1995 e 2000, o governo teve de socorrer o mercado com o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer). Mas, mesmo sem endurecer as exigências e garantias, como fizeram os concorrentes privados desde a eclosão da crise, a partir de setembro de 2008, o BB cresceu com níveis de inadimplência mais baixos que a média do mercado. O dado certamente reforçará a pressão pelo recuo das taxas em toda a rede bancária.

Contudo, há muito a ser feito, além do incentivo à saudável concorrência. A começar pelo enfrentamento da própria concentração do setor, cada vez mais oligopolizado — o que deixa pouco espaço para a competição e favorece a escassez na oferta de dinheiro. A pesada tributação é outro fator danoso, frequentemente citado por banqueiros para justificar os spreads elevados. Por fim, o Banco Central precisa ousar mais na redução dos juros básicos da economia, aproveitando-se do cenário de queda da inflação. A partir daí, faltaria os bancos reconhecerem que praticam margens de lucros exorbitantes e que o feitiço da usura pode virar contra o feiticeiro.

BB volta a desbancar Itaú

Expansão na crise leva o Banco do Brasil a passar o Itaú no ranking dos bancos
Fazenda se queixa de declarações do presidente do Itaú sobre expansão dos bancos públicos na crise; lucro do BB cresce 43%.

Nove meses após ter perdido a liderança para o Itaú Unibanco, o Banco do Brasil retomou o posto de maior banco em ativos do Brasil e da América Latina.

Segundo o balanço do segundo trimestre do ano, divulgado na madrugada de hoje, os ativos do Banco do Brasil chegaram a R$ 598,8 bilhões, ante R$ 596,4 bilhões do Itaú Unibanco.

O Banco do Brasil salta da 10ª para a 7ª posição no ranking dos maiores bancos da América Latina e dos EUA, segundo a consultoria Economática. O Bank of America se mantém na liderança, seguido por JPMorgan Chase e Citigroup. O Itaú Unibanco cai de 7º para 8º.

O BB lucrou R$ 4,014 bilhões no primeiro semestre, alta de 0,55% ante o mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o lucro foi de R$ 2,348 bilhões (+43%).

Segundo a Folha apurou, a atuação agressiva do BB na concessão de crédito durante a crise foi fundamental para a instituição ter recuperado a liderança do ranking bancário, objetivo cobrado por Lula após a perda do posto.

Enquanto os bancos privados foram mais cautelosos após o congelamento global do crédito, o BB acelerou a liberação de empréstimos para evitar um contágio maior da crise.

Os números do primeiro semestre divulgados pelos bancos privados mostram claramente essa desaceleração na concessão do crédito. No ano passado, o crédito se expandiu no país a um ritmo de cerca de 30%. Em junho, caiu pela metade em relação ao mesmo mês do ano passado.

Segundo dados da consultoria Austin Rating, com base nos balanços do segundo trimestre de dez bancos privados, o crédito cresceu em média 16,1% em relação a junho de 2008. O Itaú Unibanco, por exemplo, registrou expansão de 15,7% do crédito, e o Bradesco, de 20%. Já em relação a dezembro, o volume dos empréstimos dos bancos privados praticamente não se alterou ou até caiu.

Crise no Brasil não é marola!

O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, declarou que o Brasil seria afetado de forma diferenciada diante do que se desenhava: uma iminente crise financeira de proporções avassaladoras.

"Uma marola (termo que designa uma fenômeno natural específico do comportamento dos mares)", comparou o presidente que detem os mais altos níveis de aprovação pública, nunca vista então, na história desse país.

Ministros de férias, equipes de monitoramento em estado de "graça", afinal, ninguém é de ferro.

Era esse o cenário há exatos um ano.

O blog alertou que a crise tratava-se de um efeito dominó, o qual o Brasil teria uma oportunidade única se adotasse medidas imediatas de proteção interna. A saber:

1- Incremento das ações previstas no PAC.
2- Redução das taxas de juros.

Nem uma coisa, nem outra foram feitas. Afinal, era carnaval, e no país do carnaval, tudo tem que ser adiado.

Aprovado R$ 87 bi aos bancos para empréstimos

O Conselho Monetário Nacional alterou restrições para permitir à instituições bancárias brasileiras a disponibilização de mais R$ 87 bilhões para emprestar à roda do mercado.

Ainda não está claro se nasodificações do CMN os bancos nanicos poderão apalpar parte desses recursos para irrigar suas operações de empréstimos. Segundo a CBN a "montanha" de dinheiro foi liberado com a redução da regra que obrigava os bancos a alterar uma regra de suas contabilidades.

Oxalá as novas regras sejam seguidas de rigorosa fiscalização sobre operações, pois, seu afrouxamento geram figuras interessantes nesse meio, e colocam-se a circular um tal Salvatore Cacciola (passando uma temporada na gaiola) e prestidigitadores sem igual (soltinhos da "Silva").

Mercado financeiro - a hora da verdade

G20 defende nova regulação do sistema financeiro

Os países do G20 concluíram que é preciso fortalecer o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Fórum de Estabilidade Financeira (FSF) e que não há necessidade de se criar uma nova instituição para estabelecer políticas a serem adotadas pelo sistema financeiro internacional. A posição do G20 é de que a crise exige uma mudança de postura destes organismos, com a criação de novos mecanismos de regulação financeira e uma maior coordenação", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, neste domingo (9), após presidir a reunião plenária do G20, em São Paulo.

leia a íntegra.

O BB vai reagir à megafusão

Com o anúncio ontem da fusão ente Itaú e Unibanco o Banco do Brasil vai se conformar com a perda da liderança de maior instituição financeira do Brasil?

E o Bradesco ficará conformado com a perda da liderança de maior banco privado?

A concentração de mercado vai beneficiar o correntista?

Algumas respostas aqui.

Fusão de bancos brasileiros cria maior instituição financeira privada da América Latina

Ações do Itaú e do Unibanco sobem forte e puxam Bovespa
clipped from g1.globo.com

As ações do Itaú e do Unibanco, que anunciaram nesta segunda-feira (3) a fusão de suas operações, garantem a alta da Bovespa nesta tarde. Às 14h13, o Ibovespa, principal indicador
do mercado brasileiro, subia 1,78%, aos 37.920 pontos.

Os papéis preferenciais do banco Itaú são destaque de valorização no dia, com alta de 3,65%. As units do Unibanco sobem 6,25%.

Bancos anunciaram fusão nesta segunda-feira.
Bolsa acumulou queda de 24,79% em outubro.


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Câmara dos EUA rejeita pacote e Bovespa cai mais de 10%

A Câmara dos Estados Unidos rejeitou, em primeira votação, a proposta do pacote de US$ 700 bilhões para salvar instituições financeiras em crise. Com a notícia, a Bovespa atingiu queda de 10,16% e teve as negociações paralisadas às 14h49. O pregão foi retomado meia hora depois e a bolsa opera em baixa de mais de 10%. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, registra queda de 4%.

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Atualizado as 15:58

O índice Dow Jones apresenta queda de -5.15% e o Nasdaq -6.69%

A BM&F Bovespa despencou e bate -12.11%.

Lula: 'Se Brasil passar aperto, será muito pequeno'

Na TV, Bush volta a pedir aprovação rápida de plano

Pesquisa aponta Obama 8 pontos à frente de McCain

Bancos europeus são nacionalizados devido à crise.

Citigroup compra o quarto maior banco dos EUA

Bolsas européias caem para menor nível desde 2005

Os Estados Unidos senão tomarem uma providência vão levar os mercados ao colapso. A crise é muito séria e há algum tempo o blog vem alertando o perigo real e iminente de uma forte recessão global.

Entrevista com Gary Dymski

“O risco é muito grande”

Gary Dymski, diretor do Centro da Universidade da Califórnia em SacramentoCom anos de estudo dos mercados imobiliário e de crédito, Gary Dymski, professor da Universidade da Califórnia, esteve ontem em Porto Alegre a convite do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFRGS. Antes de fazer palestra, deu entrevista a Zero Hora em que considerou “grande” a ameaça de quebra em cascata no sistema financeiro – o chamado risco sistêmico –, mas criticou o programa de ajuda do governo americano. Veja os principais trechos:

Zero Hora – Qual é o risco de uma quebradeira?

Gary Dymski – Neste momento, o risco sistêmico é muito grande, especialmente de derretimento dos mercados de ativos.

ZH – O pacote do governo Bush pode resolver?

Dymski – Não, eles erraram o alvo totalmente. Esse programa pretende remover dos balanços das instituições créditos de má qualidade, a seu critério. É para salvar as instituições. Ainda que a quantidade de dinheiro seja enorme, não é suficiente. A economia americana gera ao redor de US$ 3 trilhões de novos créditos a cada ano. A maior parte vem sendo gerada por instrumentos inovadores (do tipo que está no centro da crise). Se a troca se der pelo valor real, não vai ajudar as instituições, e se for pelo valor de face, não haverá punição. Enquanto isso, o mercado imobiliário sequer é abordado.

ZH – Que medidas poderiam ser efetivas?

Dymski – Algo tem de ser feito. As hipotecas subprime (de alto risco) foram criadas para explorar pessoas pobres, especialmente latinos. É preciso criar um sério programa de acesso à moradia. Quando vemos os tensos debates no Congresso, há um pedido para que se faça algo pelas pessoas. E, quando vamos procurar alguém que se defina como vítima, que acredite merecer compensações, é difícil achar. Ninguém admite que foi enganado. Na questão financeira, é necessário fortalecer a regulação. O setor deve se recapitalizar sozinho. As pessoas de Wall Street – entre as quais estão velhos amigos, mas eles são canalhas agressivos – vão reclamar, mas é o único jeito.

ZH – O que pode ser feito antes de um novo sistema regulatório ser definido?

Dymski – Precisamos de um líder nacional capaz de ganhar a confiança do país, que explique passo a passo um plano de recuperação. O que Bush tem dito não funciona mais. O sistema financeiro pode sobreviver até fevereiro (logo após o presidente eleito em novembro tomar posse, o que ocorrerá em janeiro).

ZH – Como o senhor vê o Brasil nesse cenário?

Dymski – Tenho lido e ouvido que o Brasil está muito bem, isolado desses problemas. Eu não iria tão longe. O país está melhor do que já foi, mas não atingiu a etapa de tirar a roupa e ir à praia. Não neste momento. Há um padrão complexo de interdependência de mercados externos, e a China está desacelerando, a Índia também. A Europa está mais frágil, falta capacidade para coordenar uma reação. Então o Brasil está bastante vulnerável.

Fonte: Zero Hora.

Brasil já perdeu US$ 2 bilhões neste mês por causa da crise financeira

Brasília - A crise financeira internacional refletiu no saldo da entrada e saída de dólares do país por meio das operações financeiras (investimentos em bolsa e títulos, pagamento de juros, remessa de lucros, viagens internacionais). De acordo com dados do Banco Central, até o dia 19 deste mês, houve saída de US$ 1,955 bilhão.
Os dados divulgados anteriormente, referentes à movimentação até o dia 12 deste mês, mostravam saldo positivo de US$ 725 milhões nas operações financeiras. A crise se agravou no dia 14 deste mês, com o anúncio do pedido de concordata do banco de investimento americano Lehman Brothers. Segundo Lopes, esse número reflete “basicamente o mercado acionário”, mas também o aumento das remessas de lucros e dividendos.

As bolsas de valores continuam com severas perdas pelo mundo.

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Plano de ajuda governamental americano leva euforia às bolsas

clipped from g1.globo.com

Pacotes de ajuda contra a crise dão ânimo aos mercados. Na Ásia, bolsas encerraram com altas de até 9,61%.

No último pregão de uma semana de grande instabilidade, as bolsas européias vivem um dia de otimismo com os planos de ajuda anunciados contra a crise.

Logo no início do pregão, os indicadores demonstravam o apetite por compra dos investidores. Por volta das 8h (horário de Brasília), os índices já disparavam: o FTSE-100, de Londres, subia 7,40%, enquanto o alemão DAX tinha valorização de 4,53%.

O bom humor alcançava também o CAC, de Paris, que subia 6,60%; e o espanhol Ibex, que apontava alta de 6,14%.

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Os banco centrais europeus também estudam a injeção de mais recursos nas instituições que guardam papéis podres. Detalhes aqui.


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A crise financeira americana vai afetar o Brasil

Já começou a afetar e não vai ser a moleza que autoridades monetárias vem divulgando. Até mesmo porque as reservas brasileiras não são a muralha da china como se vem propalando.

Veja como a crise já começou a afetar o Brasil aqui.

Bovespa em queda livre

O post Decisão do Fed recupera Bovespa foi válido para a última terça-feira, 16, visto que a bolsa está em franca queda após a divulgação de notícias nada agradáveis sobre o futuro nada abonador da economia americana para este fim de semestre.


Veja como está o mercado agora.

Mercados Globais Código Variação Pontuação
Indice BovespaIBOV-4,8346.852
Dow JonesDJI-2,6010.772
Nasdaq CompositeNASDAQ-3,162.138
FTSE-100 LondresFTSE&GB+0,285.040
DAX - FrankfurtDAX-1,745.861
CAC 40 - ParisCAC&FR-2,134.000
MervalMER VAL-3,851.511
Nikkei 225 JapanINJN&GB+1,2011.750
CBond BrasilCBOND--
Risco País BrasilRPBRZ+10,00374
Ibovespa IBO (VST)IBOV11+0,6254.842

Decisão do Fed recupera Bovespa

Após tombo do dia anterior, Bolsa sobe 1,68%; dólar vai a R$ 1,82

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que operou em queda durante boa parte desta terça-feira, inverteu o desempenho próximo do fim dos negócios e encerrou o pregão em alta de 1,68%.

Na sessão anterior, havia despencado 7,59% por conta do agravamento da crise financeira nos Estados Unidos.

O Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro de ações, subiu 1,68%, a 49.228,92 pontos. O dólar comercial avançou 0,44% e fechou cotado a R$ 1,82 na venda .

Terça-feira negra para o mercado financeiro e bolsas

Para se ter uma idéia do que será esta terça-feira, basta conferir a abertura do mercado acionário do Japão, que ficou fechado ontem por causa de um feriado. Logo na abertura dos negócios, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio estava caindo 1,53%, pois alguns bancos japoneses admitiram que estão abarrotados de títulos de dívidas do americano Lehman Brothers.

Crash!

Até agora ainda não se sabe ao certo o tamanho do "buraco" em que estão metidos as principais instituições financeiras americanas que continuam a puxar a maior queda das bolsas de valores mundo afora.

Não se sabe também qual seria o poder de resistência do Brasil nessa crise que ainda vai dar muito o que falar.

A Bovespa abriu com forte queda pelo segundo dia seguido, pulverizando a pequena alta da semana passada.

Ontem, mesmo com a AIG tendo recebido ajuda de US$ 20 bilhões do governo de Nova York, suas ações desabaram 60,79%, para US$ 4,76. Os analistas dizem que, para se manter de pé, a AIG precisa de, no mínimo, um socorro de US$ 40 bilhões, dinheiro que o mercado não quer lhe fornecer — tanto que o governo nova-iorquino teve de abrir os cofres, numa tentativa de evitar o pior. Os mais pessimistas ressaltam, porém, que, mesmo que tal aporte de capital ocorra, se a agência de risco Standard & Poor’s cumprir a ameaça de rebaixar a classificação das dívidas da AIG, a empresa resistirá por, no máximo, 48 horas. “A situação do sistema financeiro americano é dramática, e terá efeitos sobre os bancos europeus, asiáticos e japoneses”, afirmou Mário Paiva, da Corretora Liquidez.

Não foi à toa, portanto, que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, correu para acalmar a população e pedir para que ninguém vá aos bancos sacar suas economias. Há o temor de que uma corrida bancária, que, na prática, já está ocorrendo, leve para o buraco bancos que não estão tão comprometidos com os subprimes, dívidas de altíssimo risco que originaram a crise que já se arrasta por mais de um ano. “Infelizmente, quando as autoridades vão pedir calma ao público em relação aos bancos é porque a situação saiu do controle”, ressaltou o economista Carlos Thadeu de Freitas Gomes.
clipped from economia.uol.com.br

BERLIM/TÓQUIO (Reuters) - Bancos centrais injetaram um grande volume de recursos nos mercados financeiros globais pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, para tentar conter os efeitos colaterais da crise que afetou grandes companhias de Wall Street.
De Sydney a Frankfurt, as autoridades monetárias despejaram bilhões de dólares em fundos emergenciais para tentar evitar o fechamento dos mercados de crédito, mas mesmo assim o movimento não conseguiu impedir o aumento do custo dos empréstimos interbancários.

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Só falta o Banpará

BB paga R$ 685 mi pelo Besc

De imediato, a compra do banco catarinense irá gerar economia de R$ 139 milhões ao Banco do Brasil. Estratégia de negócios é eliminar sobreposição de agências e reduzir serviços na boca do caixa

O Banco do Brasil (BB) pagará R$ 685 milhões para comprar o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e sua coligada a Besc Crédito Imobiliário (Bescri). O pagamento será feito com a emissão de 23 milhões de ações do BB, sendo que quase 96% serão entregues ao Tesouro Nacional, que controla o Besc desde 2000. A operação deve ser confirmada no próximo dia 30 pelas assembléias das instituições. O Ministério da Fazenda explicou que, o valor do Besc e do Bescri será utilizado para abatimento da dívida de Santa Catarina com a União.

A incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) deve gerar um ganho de sinergia para o Banco do Brasil de aproximadamente R$ 1 bilhão em 10 anos. A avaliação foi feita ontem pelo vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, Aldo Luis Mendes, que destacou que, de imediato, a operação proporciona uma economia de custos de R$ 139 milhões — valor que inclui preço de aquisição do valor do Besc.

Segundo Mendes, o BB pretende levar o índice de eficiência (relação entre despesas administrativas e receitas operacionais) do Besc — que hoje está em 73,1% — para o padrão do Banco do Brasil, que é de 46,9% e cuja a meta é chegar a 45% neste ano. O BB calcula que essa transição ocorrerá no prazo de cinco anos. Mendes afirma que o Besc é uma instituição que tem muitas operações realizadas “na boca do caixa”. Com investimento em tecnologia por parte do BB, isso pode cair para 10%, o que liberaria funcionários para “fazer negócios”. Também há um potencial de sinergia na eliminação de sobreposição de agências, embora o BB destaque que essa sobreposição não é alta.

Nota do blog: E a porcaria do Banpará, apinhada de apadrinhado político. Gente que nunca abriu sequer uma caderneta de poupança é diretor desse armário de empregos.
Quando esse arremêdo de banco será incorporado?

Vale não repete desempenho do ano passado

Cai o lucro da Vale O lucro da gigante mineradora Vale despencou 55,8% no primeiro trimestre deste ano contra igual período de 2007 e ficou em R$ 2,25 bilhões de reais, enfraquecido pela valorização do real e por preços médios mais baixos do níquel e do alumínio. Pelas normas contábeis norte-americanas, a companhia obteve lucro de US$ 2,02 bilhões de dólares, contra os US$ 2,2 bilhões no primeiro trimestre do ano passado, uma queda de 8,8%. Os analistas de mercado esperavam, em média, um lucro estável pelo modelo dos Estados Unidos. A empresa, no entanto, bateu recorde de vendas de minério de ferro, com 74,645 milhões de toneladas, alta de 14,2 por cento em relação ao primeiro trimestre de 2007.

Império em decadência

O efeito colateral da globalização, quem diria, atingiu em cheio o maior Império econômico do mundo.

Quem poderia imaginar que a alguns meses atrás as instituições financeiras do todo poderoso Tio Sam, aceitariam a ajuda internacional, inclusive do Banco Central brasileiro, para os banqueiros americanos sairem da encrenca em que se meteram, as voltas com a especulação de empréstimos de alto riso, sem garantias reais, para manter a "bolha" imobiliária que mantém 2 de cada 10 empregos americanos?

A paranóia americana reflete-se em ações protecionistas num país que sempre se orgulhou de ser a Meca da livre iniciativa.

Um dos principais bancos de investimento dos Estados Unidos, o Bear Stearns, recebeu na última sexta-feira fundos de emergência, no mais recente sinal de que a crise de retração de crédito está afetando seriamente corporações financeiras americanas {BBC}.

O Citi Corp, maior instituição financeira do globo -- americana -- com faturamento em 2007 de US$ 81,7 bilhões, amargou um prejuízo operacional que desabou seu lucro líquido no mundo para irrisórios US$ 3,6 bilhões. O interessante, no entanto, é que as operação do Citi no Brasil, apesar de representarem 1% dos negócios do conglomerado, obtiveram a 4.a posição mundial e a 1.a em lucro líquido do banco.

Segundo o diretor-executivo do Bear Stearns, Alan Schwartz, os recursos para salvar-lhe a pele, virão, em parte, de um rival, o JP Morgan Chase, e do New York Federal Reserve Bank. O montante da ajuda não foi revelado.

Segundo o cientista político americano Parag Khanna, especializado nas relações entre os Estados Unidos e os países emergentes. Em entrevista esta semana para a revista EXAME a respeito de como os candidatos americanos à Presidência estão abordando o comércio exterior na atual campanha eleitoral. O especialista revela nas entrelinhas que o eleitor americano está "paranóico" com o que consideram, agora, as duas maiores ameaças ao American Way of Life. “China e Índia são vistas como ameaças aos empregos dos americanos”, destaca Khama em sua análise.

Em entrevista o especialista esclareceu os seguintes tópicos:

1 - O que mais tem chamado sua atenção no debate econômico dos candidatos?
Há um tom protecionista nos discursos dos candidatos. É uma resposta às pesquisas que mostram que os eleitores estão com medo da globalização. Para muitos americanos, ela é responsável pela perda de postos de trabalho no país.

2 - Quais seriam as características dessa nova onda protecionista?
O protecionismo hoje não se resume a impor barreiras econômicas, como é o caso dos subsídios à agricultura. Basta lembrar o caso do fundo soberano do governo de Dubai, que comprou em 2006 uma empresa que administrava terminais nos Estados Unidos. Para os americanos, seria um erro deixar uma empresa importante do setor de infra-estrutura cair nas mãos dos árabes. Por isso, o negócio acabou sendo desfeito. Foi um caso de protecionismo gerado por pressões políticas, algo que tende a se tornar cada vez mais freqüente.

3 - Quais os riscos de uma nova onda protecionista para o Brasil e os demais países da América Latina?
A região não é o alvo principal. O sentimento "anti" alguma coisa é muito mais contra a Índia e a China. A América Latina tende a ser vista mais como parceira. Investir na região torna os Estados Unidos mais competitivos contra a Ásia.

4 - Uma questão especialmente sensível ao Brasil é a do etanol, com as taxas cobradas pelos Estados Unidos para a importação do produto e os subsídios concedidos aos americanos para a fabricação do combustível. Há chances de isso mudar com a eleição de um novo presidente?
Acho que os subsídios continuarão porque o lobby por trás disso -- incluindo certas empresas de agribusiness bem como grandes investidores e especuladores -- está lucrando alto com a atual política.

5 - Qual seria a política econômica ideal dos Estados Unidos para a América Latina?
O próximo presidente deveria investir em programas de ajuda econômica e social dos Estados Unidos para os países da América Latina, em áreas como infra-estrutura, indústria e agricultura.

6 - Considerando os discursos e as propostas da campanha atual, esse cenário pode mudar com a eleição do próximo presidente?
Ainda não vi proposta nenhuma. Até agora, a América Latina é citada por eles apenas no contexto de debate dos problemas de imigração.

7 - Há poucas semanas, noticiou-se um encontro entre Samantha Power, uma das principais assessoras de Barack Obama para assuntos internacionais, com Antonio Patriota, embaixador brasileiro nos Estados Unidos. É um sinal de que a América Latina pode começar a entrar na pauta das eleições americanas?
Ainda é muito cedo para afirmar o que vai acontecer. O importante é que o novo presidente não repita o erro de George W. Bush, que chegou ao poder prometendo novas políticas para a região, mas pouco fez de prático.

Itaú: um 2007 inesquecível

O banco Itaú teve um lucro líquido de quase 8 bilhões e meio de reais em 2007. O valor é quase o dobro do registrado em 2006, supera o lucro do Bradesco no ano passado e representa um recorde histórico.

É inacreditável a façanha do Itaú, 96,65% de crescimento no lucro.

Isso não existe em nenhum outro país do mundo.

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