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Dossiê FHC – Foro especial
Como Dilma, por ser ministra, tem foro privilegiado, caberá à própria Procuradoria-Geral da República pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma abertura de investigação contra ela, caso a PF inclua seu nome no relatório final. Ou seja, se o procurador Antonio Fernando rejeitar o pedido feito pela oposição em março, ele dará um sinal de que pode não aceitar a conclusão da PF. Ciente disso, Menezes está segurando o término do inquérito.
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Dossiê Contas FHC
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Dossiê FHC – PF deve responsabilizar Dilma Rousseff
A Polícia Federal quer responsabilizar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pela elaboração do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas o delegado Sérgio Menezes, que cuida do caso, teme apontar a culpa da ministra e, logo depois, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, negar um pedido feito em março pela oposição de abertura de investigação sobre a participação dela no episódio. Isso enfraqueceria a conclusão da PF.
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A imprevisibilidade da investigação da PF no caso do dossiê
Seja qualquer que for o resultado das investigações da Polícia Federal para apurar o vazamento de dados sigilosos dos gastos do ex-presidente FHC, o principal prejudicado na polêmica será o próprio governo de maneira geral, e o ministro da Justiça Tarso Genro, em particular.
Leia porque aqui.
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Dossiê Contas FHC
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Só vale investigar o vazamento
A Polícia Federal entrou no caso do vazamento do dossiê dos gastos de FHC.
Em enquete encerrada no último domingo pelo blog, nada menos que 90% dos leitores acham que o governo apresentou uma versão mentirosa desde o início do caso, iniciado há duas semanas atrás com denúncia da revista Veja.
Em artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo, intitulado "Baixou Polícia", a jornalista Eliane Cantanhêde resume a ópera bufa.
Quanto mais a imprensa mexe, remexe e junta os "ossinhos de galinha", mais vai surgindo um "dinossauro" dentro da Casa Civil. A estratégia de comunicação do governo tem enorme responsabilidade nisso. Quando surgiu a história do dossiê, Dilma Rousseff e Franklin Martins deveriam ter ido direto ao ponto: existe, está sendo coletado a partir do dia tal, pela equipe tal, abrangendo o período tal. Não é por nada. Só para a necessidade de a CPI pedir os dados ao Planalto.
A gritaria continuaria um pouco, com a imprensa cobrando e condenando o uso da máquina do Estado para constranger adversários políticos. Mas a novela do dossiê, sem novos capítulos, tenderia a perder audiência. Até porque o governo tem maioria na CPI da Tapioca, e a oposição late, mas não morde. Dilma Rousseff e Franklin Martins, porém, têm vocação para a guerra. Multiplicam versões que caem uma atrás da outra e se mantêm de prontidão, não para a defesa, mas para o ataque.
O resultado são duas novas frentes de batalha: a Polícia Federal e, talvez, uma nova CPI exclusiva no Senado, com maior equilíbrio de forças. O que se resolveria com a comunicação virou caso de polícia. Se Lula se irritava com "um clandestino" no Planalto, pode se preparar para vários "clandestinos". PF e CPIs seguem aquela velha regra: sabe-se como começam, nunca como acabam. E com a PF não há, ou não deve haver, negociação e acordo. Senão, o dossiê do uiscão vira o dossiê do uiscão e... da PF.
A imprensa, por vocação e por obrigação, "briga" pela notícia, pela informação, pela verdade. Dilma e Franklin deveriam ter respirado fundo e tirado os ossos da Casa Civil. Como? Com notícia, informação, verdade. Simples assim. Quando um não quer, dois não brigam. E não baixa a polícia. A não ser que o dinossauro seja ainda mais feio do que parece.
Em enquete encerrada no último domingo pelo blog, nada menos que 90% dos leitores acham que o governo apresentou uma versão mentirosa desde o início do caso, iniciado há duas semanas atrás com denúncia da revista Veja.
Em artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo, intitulado "Baixou Polícia", a jornalista Eliane Cantanhêde resume a ópera bufa.
Quanto mais a imprensa mexe, remexe e junta os "ossinhos de galinha", mais vai surgindo um "dinossauro" dentro da Casa Civil. A estratégia de comunicação do governo tem enorme responsabilidade nisso. Quando surgiu a história do dossiê, Dilma Rousseff e Franklin Martins deveriam ter ido direto ao ponto: existe, está sendo coletado a partir do dia tal, pela equipe tal, abrangendo o período tal. Não é por nada. Só para a necessidade de a CPI pedir os dados ao Planalto.
A gritaria continuaria um pouco, com a imprensa cobrando e condenando o uso da máquina do Estado para constranger adversários políticos. Mas a novela do dossiê, sem novos capítulos, tenderia a perder audiência. Até porque o governo tem maioria na CPI da Tapioca, e a oposição late, mas não morde. Dilma Rousseff e Franklin Martins, porém, têm vocação para a guerra. Multiplicam versões que caem uma atrás da outra e se mantêm de prontidão, não para a defesa, mas para o ataque.
O resultado são duas novas frentes de batalha: a Polícia Federal e, talvez, uma nova CPI exclusiva no Senado, com maior equilíbrio de forças. O que se resolveria com a comunicação virou caso de polícia. Se Lula se irritava com "um clandestino" no Planalto, pode se preparar para vários "clandestinos". PF e CPIs seguem aquela velha regra: sabe-se como começam, nunca como acabam. E com a PF não há, ou não deve haver, negociação e acordo. Senão, o dossiê do uiscão vira o dossiê do uiscão e... da PF.
A imprensa, por vocação e por obrigação, "briga" pela notícia, pela informação, pela verdade. Dilma e Franklin deveriam ter respirado fundo e tirado os ossos da Casa Civil. Como? Com notícia, informação, verdade. Simples assim. Quando um não quer, dois não brigam. E não baixa a polícia. A não ser que o dinossauro seja ainda mais feio do que parece.
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CPI dos Cartões,
Dossiê Contas FHC,
Polícia Federal
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Ninguém dá conta com os "aloprados" do Planalto
Os perigos do atalho
Por Gustavo Krieger
“As grandes crises enfrentadas por Lula nasceram das entranhas do governo. Em todas elas, alguém, no ministério ou no PT, decidiu substituir o caminho da democracia pelo atalho da esperteza”
O governo Lula tem duas faces. A pública, que acerta na condução da economia, desenvolve programas sociais gigantescos e garante ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva índices recordes de popularidade. E a outra, sombria, que vive a se enredar em manobras subterrâneas, erradas do ponto de vista moral e desastradas na prática. A mais recente é a crise política detonada pelo dossiê fabricado na Casa Civil com informações sobre gastos em cartões corporativos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Apesar do que possa parecer, não há uma contradição. As duas faces estabelecem a identidade do governo.
A crise atual é uma repetição de outras. A mais famosa foi a do mensalão, quando se descobriu que o PT montara um esquema de caixa 2 para financiar partidos da base de apoio do governo e ampliar a sustentação a Lula no Congresso. Depois vieram outras, como o caso dos petistas “aloprados” que foram presos quando tentavam comprar um dossiê contra tucanos no final da campanha de 2006. Todas têm como característica em comum serem crises internas, nascidas das entranhas do governo. Em todas elas, alguém, no ministério ou no PT, decidiu substituir o caminho da democracia pelo atalho da esperteza.
O mensalão nada mais foi que a tentativa de trocar a negociação tradicional no Congresso, que inclui desde o fisiologismo até concessões políticas, por uma relação hierarquizada. O PT bancava as contas dos aliados, portanto não precisaria ceder mais nada. Todo mundo sabe como a história terminou.
O mesmo acontece no caso atual. Há semanas, todo mundo em Brasília sabe que o governo montou um dossiê sobre gastos do governo Fernando Henrique. E como todos sabem? Porque o governo contou. Em conversas reservadas com jornalistas, ministros se vangloriavam de ter reunido munição suficiente para destroçar a oposição, caso eles insistissem em criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os cartões corporativos. Aos poucos, pipocaram nos jornais notinhas sobre gastos exóticos da administração tucana, que só poderiam vir de quem tinha a guarda dos dados. Ou seja, a Casa Civil.
Num primeiro momento, pareceu dar certo. Intimidada, a oposição fez um acordo de não-agressão, que deixava fora da agenda da CPI os gastos da Presidência da República, tanto sob Lula quanto sob FHC. Quando a existência do dossiê ficou provada, o jogo mudou. Os oposicionistas reagiram com a indignação de praxe, como se não soubessem de nada antes. Viram na crise uma chance de derrubar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, braço direito de Lula e possível candidata à sua sucessão em 2010.
Já o governo passou a empilhar desculpas. Primeiro disse ter reunido as informações a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU). Depois, que eram uma preparação para ajudar a CPI. Finalmente, refugiou-se num eufemismo. Diz que não existe um dossiê e sim um “banco de dados”. Bobagem. Ninguém desconhece qual era a intenção ao juntar a papelada.
Por enquanto, o governo resiste a sacrificar qualquer peça no tabuleiro. Dilma defende os funcionários da Casa Civil acusados de elaborar o dossiê. E Lula protege Dilma. Ainda não se sabe como essa encrenca vai terminar. O presidente sobreviveu a crises que derrubaram outros auxiliares fundamentais, como José Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken. Aliás, essa é a marca fundamental deste governo. Aconteça o que acontecer, Lula sobrevive.
Foi o presidente quem cobrou dos ministros e de sua bancada uma reação aos movimentos da oposição em torno da CPI dos Cartões. Mas ninguém dirá isso. Porque Lula é o governo.
Há um bom tempo, desde o escândalo do mensalão, o presidente aposta que as crises políticas não contaminem a relação do governo com a maioria dos brasileiros. Avalia que a face pública do governo vai prevalecer. Até aqui, deu certo. Mas é perturbador ver que a outra face, a da esperteza, surge como um fantasma a cada esquina. E perceber que as duas são indissociáveis.
Por Gustavo Krieger
“As grandes crises enfrentadas por Lula nasceram das entranhas do governo. Em todas elas, alguém, no ministério ou no PT, decidiu substituir o caminho da democracia pelo atalho da esperteza”
O governo Lula tem duas faces. A pública, que acerta na condução da economia, desenvolve programas sociais gigantescos e garante ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva índices recordes de popularidade. E a outra, sombria, que vive a se enredar em manobras subterrâneas, erradas do ponto de vista moral e desastradas na prática. A mais recente é a crise política detonada pelo dossiê fabricado na Casa Civil com informações sobre gastos em cartões corporativos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Apesar do que possa parecer, não há uma contradição. As duas faces estabelecem a identidade do governo.
A crise atual é uma repetição de outras. A mais famosa foi a do mensalão, quando se descobriu que o PT montara um esquema de caixa 2 para financiar partidos da base de apoio do governo e ampliar a sustentação a Lula no Congresso. Depois vieram outras, como o caso dos petistas “aloprados” que foram presos quando tentavam comprar um dossiê contra tucanos no final da campanha de 2006. Todas têm como característica em comum serem crises internas, nascidas das entranhas do governo. Em todas elas, alguém, no ministério ou no PT, decidiu substituir o caminho da democracia pelo atalho da esperteza.
O mensalão nada mais foi que a tentativa de trocar a negociação tradicional no Congresso, que inclui desde o fisiologismo até concessões políticas, por uma relação hierarquizada. O PT bancava as contas dos aliados, portanto não precisaria ceder mais nada. Todo mundo sabe como a história terminou.
O mesmo acontece no caso atual. Há semanas, todo mundo em Brasília sabe que o governo montou um dossiê sobre gastos do governo Fernando Henrique. E como todos sabem? Porque o governo contou. Em conversas reservadas com jornalistas, ministros se vangloriavam de ter reunido munição suficiente para destroçar a oposição, caso eles insistissem em criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os cartões corporativos. Aos poucos, pipocaram nos jornais notinhas sobre gastos exóticos da administração tucana, que só poderiam vir de quem tinha a guarda dos dados. Ou seja, a Casa Civil.
Num primeiro momento, pareceu dar certo. Intimidada, a oposição fez um acordo de não-agressão, que deixava fora da agenda da CPI os gastos da Presidência da República, tanto sob Lula quanto sob FHC. Quando a existência do dossiê ficou provada, o jogo mudou. Os oposicionistas reagiram com a indignação de praxe, como se não soubessem de nada antes. Viram na crise uma chance de derrubar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, braço direito de Lula e possível candidata à sua sucessão em 2010.
Já o governo passou a empilhar desculpas. Primeiro disse ter reunido as informações a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU). Depois, que eram uma preparação para ajudar a CPI. Finalmente, refugiou-se num eufemismo. Diz que não existe um dossiê e sim um “banco de dados”. Bobagem. Ninguém desconhece qual era a intenção ao juntar a papelada.
Por enquanto, o governo resiste a sacrificar qualquer peça no tabuleiro. Dilma defende os funcionários da Casa Civil acusados de elaborar o dossiê. E Lula protege Dilma. Ainda não se sabe como essa encrenca vai terminar. O presidente sobreviveu a crises que derrubaram outros auxiliares fundamentais, como José Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken. Aliás, essa é a marca fundamental deste governo. Aconteça o que acontecer, Lula sobrevive.
Foi o presidente quem cobrou dos ministros e de sua bancada uma reação aos movimentos da oposição em torno da CPI dos Cartões. Mas ninguém dirá isso. Porque Lula é o governo.
Há um bom tempo, desde o escândalo do mensalão, o presidente aposta que as crises políticas não contaminem a relação do governo com a maioria dos brasileiros. Avalia que a face pública do governo vai prevalecer. Até aqui, deu certo. Mas é perturbador ver que a outra face, a da esperteza, surge como um fantasma a cada esquina. E perceber que as duas são indissociáveis.
Fonte: Correio Braziliense
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CPI dos Cartões,
Dossiê Contas FHC
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