Folha nariguda
Um e-mail de Val-Mutran nos leva a ler sobre um besteirol que a porcaria de "O Liberal" (a folha nariguda, como chama o Juca Arruda) escrito por alguém de que se diz delegado geral aposentado e advogado. O nome é tão insignificante quanto o jornaleco que o publica. Ser isso ou aquilo, ter uma formação deste quilate não o qualifica como escritor, mas como mais um que escreve o que o jornaleco quer.
Fala sobre pessoas que vieram de outros estados e se firmaram como comerciantes, agricultores, mineradores em lugares que os "paraenses da gema" sequer sonhavam em colocar os "pés de barro".
Quem são estes paraenses da gema, afinal? Os maiorana vieram de onde? Os barbalhos? Os freitas? Os bitar? Os sousa ou freitas? Ou silvas? Ou qualquer outro sobrenome que tenha?
Nenhum deles teve sua genealogia pura no Pará!
É hora de para com estas baboseiras e trazer novos dados a esta discussão, que não é separatista, mas emacimpacionista!
Então, delegado aposentado, vista seu pijama e vá cuidar de seus netos (se os tem) ou plantar flores em seu jardim.
Se não tem frases melhores e mais conclusivas, não ofenda quem quer trabalhar e produzir.
Se te causamos inveja, trabalhe também prá engrandecer a sua porção e deixe que a nossa iremos melhorar, assim que nos livrarmos do jugo destes presumidos "paraenses".
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O Liberal só de nome
Forasteiro és tu, cara pálida!
A respeito da divisão do Estado do Pará, várias matérias saem todos os dias na grande imprensa da capital do Estado.
Umas com bastante equilíbrio, pois chamam a atenção da população para discutir com mais serenidade a questão, outras com tanto despreparo emocional que chegam a passar a impressão de que foram escritas no Mangueirão durante o intervalo de um emocionante Re x Pa, pois chegam a chamar aqueles que lideram o movimento de criação do Carajás e do Tapajós de forasteiros.
Ora, quem chama os líderes políticos, empresariais, sindicais e de movimentos sociais destas regiões de forasteiros é no mínimo um tremendo idiota.
A luta do povo desta região por independência administrativa é legítima e inegociável, basta de nos empurrar com a barriga e tentar nos impor uma condição que não nos interessa.
O povo do interior não quer mais saber de migalhas ou das sobras de Belém. Queremos ter a nossa independência por entender que temos muito mais direitos que hoje nos é facultado.
É sabido que a capital do Pará é uma das grandes referências culturais da Amazônia e do Brasil, mas não representa o que é vivido em nossa região, que é formada por uma grande miscigenação de povos de todos os estados do Brasil.
Também é sabido que a ausência do Estado em segurança pública, em saúde, em educação, na cultura, no esporte, em rodovias, na agricultura, em infra-estrutura em geral é o grande responsável por este sentimento do povo por independência.
Ai me vem a grande constatação.
Forasteiro és tu! Que fica ai sentado em sua poltrona, no ar condicionado, em frente a um computador de última geração, dissertando sobre uma realidade que não conheces.
Forasteiro és tu! Que do alto de sua ignorância ficas a dizeres bobagens sobre um povo trabalhador e progressista.
Forasteiro és tu! Que de tão acomodado não consegues enxergar um palmo adiante do seu nariz, não consegues enxergar a realidade de nossa gente.
Forasteiro és tu! Que finge estar tudo bem enquanto o nosso povo passa fome, sofre com a insegurança, com a falta de escolas de boa qualidade, com a falta de atendimento médico, pelo isolamento causado pelas péssimas condições de nossas estradas.
Forasteiros são todos aqueles que não conseguiram conquistar este espaço de chão e agora ficam de longe querendo impor suas vontades ao nosso povo.
Ivair Justino Gonçalves mora em Tucumã - Pará, na Rua da Pimenta n° 117 – Morumbi - Cep: 68.385-000 Telefone : 094-3433-1640.
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