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Debate: Os impactos da escravidão na atualidade

cabecalhobancario 

Os impactos da escravidão na atualidade são o tema do próximo Brasília Debate, dia 19

Neste 13 de maio, completam-se 121 anos de um marco na História do Brasil. À parte conflitantes interpretações de historiadores – vem perdendo terreno a versão oficial, da princesa que presenteia os pobres cativos com a Lei Áurea-, o que ninguém se arrisca a negar, porém, é que a abolição da escravatura não trouxe a reboque o modelo de sociedade idealizado pelo sociólogo Gilberto Freyre, marcada pela igualdade entre as raças.

Pelo contrário. A intolerância e o ódio contra os negros, muitas vezes encarnados em atitudes de violência e por vezes institucionalizados, apesar de negados, principalmente no Brasil, têm sido uma constante ao longo dos tempos. Muito se tem feito, mas é forçoso reconhecer que é preciso avançar, seja na adoção de políticas públicas para a promoção da igualdade entre negros e brancos, seja na luta por uma mudança de mentalidade em relação ao tema.

Com a presença do ministro Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, e do professor Nelson Inocêncio, do Instituto de Artes da Universidade de Brasília, onde coordena o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), Os impactos do regime escravocrata na população afro-brasileira na atualidade são o tema do próximo Brasília Debate, que o Sindicato realiza na terça-feira, dia 19, no Teatro dos Bancários, às 19h30.

“O debate de cotas, de igualdade de oportunidades entre brancos e negros, entre outros, precisa ser discutido e aprofundado na sociedade. Por isso, o Sindicato convida a todos para participarem do evento”, diz o diretor do Sindicato Eduardo Araújo.

O Teatro dos Bancários fica na EQS 314/315 – Asa Sul. Mais informações pelo telefone 3262-9023. Entrada franca.

Minha homenagem a Barack Obama

Publico em forma de homenagem ao recém-eleito primeiro presidente negro da história americana, o teor da carta "O Berro". Não apenas um problema Americano, mas um problema mundial. Discurso proferido por Malcom X, em 1965, no Corn Hill Methodist Church.

Manifesto negro pela reparação

O povo negro exige: REPARAÇÃO JÁ!

"A chegada do invasor português ao território hoje brasileiro, significou um verdadeiro assalto à natureza e à humanidade que aqui já se encontrava. Cruéis, violentos, traiçoeiros, estupradores e assassinos, deixavam atrás de si uma devastação sem precedentes na história dos povos.

Essa prática genocida deixou um legado histórico de violência e extermínio com saldo de 4,7 milhões de indígenas mortos e 110 milhões de africanos seqüestrados e assassinados para garantir a “conquista” das Américas.

A III Conferência Mundial Contra o Racismo, realizada em Durban, África do Sul, enquadrou o tráfico transatlântico como crime contra a humanidade. No Brasil, último país a erradicar a escravidão, a ideologia racista decorrente daquele crime produz até hoje níveis de desigualdades tamanhos que somente um projeto de reestruturação completa da sociedade brasileira poderá diminuir a distância entre negros e brancos dando condições de igualdade e oportunidade para ambos.

A realidade do povo negro é cruel: não temos acesso ao ensino superior, mais de 10 milhões de mulheres negras já foram esterilizadas, somos a maioria dos desempregados. Como se não bastasse, a violência policial mata jovens negros em todo o país e o sistema judiciário, associado ao econômico, vem confinando negros aos cárceres, ou melhor, aos campos de concentração brasileiros.

Isso prova que o Estado brasileiro tem uma dívida social e histórica para com as populações negras e indígenas e é nesse contexto que se insere o debate sobre a urgência de políticas públicas de ação afirmativa. Reparar significa assumir formas mais radicais no combate ao racismo brasileiro. É exigir mais verbas orçamentárias para área social, programa de ação na área da saúde contemplando a diversidade étnica, escola pública de qualidade com metodologia vinculada à pluralidade racial, demarcação de terras indígenas, titulação de terras remanescentes de quilombos, suspensão do pagamento da dívida externa, valorização e qualificação rumo à igualdade de oportunidade no mercado de trabalho.

No primeiro 20 de novembro do milênio, o ideal socialista defendido por Zumbi dos Palmares, permanece vivo na memória de quem arregaça as mangas para lutar pela igualdade. Ciente desta responsabilidade, o Movimento negro Unificado – MNU, conclama toda a sociedade brasileira, em particular o povo negro, para cobrar essa dívida social. Isso só será possível com intensas lutas, em todos os campos, contra o Estado brasileiro e suas elites dominantes. É preciso exigir: REPARAÇÃO JÁ!"


Referência:
Manifesto distribuído no cortejo Curuzu/Pelourinho no dia 20 de Novembro de 2001, Dia Nacional da Consciência Negra

Nota do blog: A branquelada se pela de medo do movimento negro organizado. Vocês já pararam para pensar por que?

Go!













Lá nos Estados Unidos da América foi os Panteras Negras e Martin Luther King, aqui, no Brasil, são vários o movimentos, com destaque para o organizadíssimo e admirável Mundo Negro.

- Go! Na tradução para o português: - Vá! Era a palavra de ordem que Mumia Abu-Jamal, e seus valentes e desassombrados seguidores, conheciam o pseudônimo de Wesley Cook (24 de abril de 1954) um ex-integrante do Partido dos Panteras Negras que se tornou jornalista na Filadélfia (USA) e ficou popular com o seu programa de rádio "A voz dos sem-voz", que teve o extraordinário mérito de balançar uma sociedade norte-americana prá lá de racista, hipócrita e obscurantista.

Mumia Abu-Jamal foi condenado a morte por, supostamente, matar um policial que espancava seu irmão, no início dos anos 80.

“Nós Acreditamos que o Povo Negro não estará livre até não sermos capazes de determinar nosso próprio destino”. Este era um dos lemas dos Panteras Negras, grupo político que revolucionou o Movimento Negro Americano nos Anos 60.

I got powel

CNN













HARARE, Zimbábue (AP) -- Os Brancos em Zimbábue acharam que o passo dado na quinta-feira, 27, é a mais arrazadora decisão de perda do controle de seus negócios para os negros debaixo de nova legislação do governo.

A legislação tem ainda que ser aprovada pelo partido da situação e assinada em lei por Robert Mugabe (* o presidente).

A festa de ZANU-PF governante no Parlamento em Harare aprovou a indenização e autorização econômica Bill (* nome com o qual a nova Lei foi batizada) na quarta-feira à noite. A lei determina que os brancos darão 51 por cento de seus interesses de negócios para os negros.

Os legisladores de oposição à saída do parlamento tentaram em um ácido debate, sustentar em protesto que a conta era racista, inconstitucional e contra princípios aceitos de igualdade.

A legislação tem ainda que ser aprovada pelo partido da situação - que domina o Senado -, e decretada lei pelo Presidente Robert Mugabe, seu arquiteto principal. Aquelas formalidades são esperadas ser completadas dentro de um mês, segundo oficiais do parlamento. As formalidades legais posteriormente podem tomar meses.

Leia a íntegra da matéria em inglês aqui>>

* Grifos deste poster.

Nota do blog: O presidente da Câmara dos Deputados, o branco Arlindo Chinaglia, que pleiteia a Prefeitura da mais rica cidade da América Latina, irritou-se ontem com a mais representativa comissão que representa o interesse dos negros do Brasil.

Será que os negros que votam em São Paulo votarão em Chinaglia?

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