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A fila do nepotismo de Sarney é interminável

Só com a idade de Matusalém, o leitor do blog saberá ao certo o tamanho da fila nepotista comandada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Quem está com muita curiosidade sobre essa lista é o  líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), que anunciou ontem (16) que vai apresentar na semana que vem nova denúncia ao Conselho de Ética contra o presidente da Casa.

O tucano quer que o conselho investigue a participação de Sarney nas negociações que levaram o então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, a nomear o namorado da neta do senador para um cargo de R$ 2,7 mil no Senado. Às vésperas do início do recesso parlamentar, Sarney preferiu não aparecer ontem no plenário do Senado, frustrando a expectativa de que fizesse um balanço sobre as atividades da Casa neste primeiro semestre do ano.

“Vamos ver se a água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, afirmou o líder tucano. Esta será a terceira denúncia que ele apresenta contra Sarney no Conselho de Ética. O ceticismo de Virgílio em relação ao conselho tem motivos: dos 15 integrantes do colegiado, dez são da base aliada e estão dispostos a salvar Sarney. Além disso, o recém-eleito presidente do conselho, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), já sinalizou a disposição de mandar arquivar tanto as denúncias quanto a representação do PSOL contra o presidente do Senado por falta de decoro.

Mais um capítulo do Senado da Vergonha.

Depois do vacilo, Mercadante pede apuração contra Sarney

O senador Aloizio Mercadante, aquele mesmo que semana passada se submeteu ao constrangimento de defender o seu colega José Sarney, enquadrado que foi pelo presidente Lula, muda de opinião – será que caiu a ficha? – e prega a apuração contra o péssimo comportamento do Senhor do Maranhão e do Amapá.

Mercadante pede apuração rigorosa sobre Fundação Sarney

Reportagem revelou desvios de recursos oriundos da Petrobras para empresas da família de José Sarney

Denise Madueño, da Agência Estado

BRASÍLIA - O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante, defendeu na manhã desta quinta-feira, 9, a apuração rigorosa da revelação feita pelo jornal O Estado de S.Paulo de que parte dos R$ 1,3 milhão de recursos destinados pela Petrobras à Fundação José Sarney, para projeto de incentivo à cultura, foi transferido para empresas da família do senador José Sarney (PMDB-AP) e para empresas fantasmas. Mercadante disse que está aguardando o pronunciamento da Fundação para avaliar os desdobramentos políticos na Casa.

O líder disse, no entanto, que não vê uma relação direta da Petrobras com os indícios de irregularidade. Mercadante argumentou que, como se trata de um projeto ligado à Lei Rouanet, a prestação de contas se faz junto ao Ministério da Cultura e não na instituição patrocinadora. "Isso não quer dizer que não haja irregularidades. Tem de apurar, tem de ser investigado com todo rigor", disse Mercadante.

A reportagem do Estado revela que, do total de R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas prestadoras de serviço em endereços fictícios em São Luís (MA) e em uma conta paralela que não tem ligação com o projeto. Outros R$ 30 mil foram para a TV Mirante e duas emissoras de rádio de propriedade da família Sarney.

Jornal na mão de político não pode dar noutra coisa

Senador usa jornal da família para se defender

Diário, fundado pelo presidente do Senado, classifica de armação reportagem do Estado

O envolvimento do senador José Sarney (PMDB-AP) com a crise no Senado passa longe do noticiário do jornal da família, no Maranhão. Nas páginas de O Estado do Maranhão, fundado pelo próprio Sarney, só há espaço para as respostas do senador às denúncias que vem enfrentando e para a agenda positiva encampada por ele para tentar escapar da crise.

A ordem é mostrar Sarney como o homem que está solucionando os problemas do Senado. Na edição de ontem, por exemplo, o jornal estampou como manchete a reação à reportagem do Estado que revelou como a Fundação José Sarney, da qual o senador é presidente vitalício, desviou dinheiro de um contrato de patrocínio firmado com a Petrobrás. Classifica a reportagem como armação. "Fundação desmonta armação de jornal para atacar Sarney", diz a manchete.

Nas páginas internas, o jornal de Sarney evita relacionar o senador às suspeitas de desvio na fundação. Abre espaço para a nota divulgada pelo presidente da entidade, o advogado José Carlos Sousa Silva, e, sem destaque, diz que Sarney, "demonstrando não ter nada a temer em relação ao caso", determinou a instalação da CPI da Petrobrás.

O jornal repete o discurso de Sarney de que as denúncias seriam parte de uma campanha. "Desde que assumiu a presidência do Senado, Sarney vem sendo alvo de uma campanha para desestabilizar sua gestão." O editorial retoma o argumento, já usado pelo senador, de que seu afastamento da presidência do Legislativo fragilizaria o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"A guerra obstinada, aética e, em certa medida, insana, deflagrada por segmentos políticos que têm os tucanos como porta-vozes e principais interessados em fragilizar a estabilidade política do governo por meio da saída do senador José Sarney da presidência do Senado, chegou ontem a um limite intolerável", afirma o editorial.

O Estado do Maranhão tem exaltado a "agenda positiva" de Sarney. No último domingo, a manchete era "Sarney manda TCU fazer devassa em contratos do Senado". Na quarta, chamada no alto da capa avisava: "Sarney anunciará medidas para fiscalizar uso de verbas públicas." Ao lado, o jornal apresentava a estreia da coluna "O Presidente responde", assinada por Lula.

No dia seguinte, a edição destacava que "Mais de dois mil servidores do Senado poderão ser afastados" - sem se referir aos familiares e agregados do clã Sarney pendurados na folha de pagamento do Senado. A foto principal era da governadora licenciada Roseana Sarney. Bem ao lado, o destaque era para o irmão dela, deputado federal pelo PV do Maranhão: "Sarney Filho é premiado por ONGs."

Dona do Grupo Mirante, a maior organização de comunicação do Maranhão, a família Sarney controla a TV Mirante, afiliada da Rede Globo, e várias rádios em São Luís e no interior, além de um portal na internet.

O jornal O Estado do Maranhão é o maior do Estado, seguido por O Imparcial, dos Diários Associados, e pelo Jornal Pequeno, que faz oposição cerrada aos Sarney. O controle das empresas de comunicação da família é feito de perto pelo filho mais velho do senador, Fernando Sarney, alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de crimes financeiros.

Comentário do blog: Segundo o dicionário Aurélio, a palavra armação é sinônimo feminino de Ato ou efeito de armar, no sentido de preparar, dispor, ornar, construir, equipar. / Tecnologia Modo de entrelaçamento dos fios de um tecido: armação de cetim. / Madeiramento que sustenta o telhado de um edifício; tesoura, asna. / Contextura, fábrica. / Panos e guarnições com que se cobrem e adornam as paredes, salas etc. / Armas, pontas, chifres de touros, veados etc.

O “armador” Saney é o chefe de um clã de armadores profissionais que fazem da política um trampolim para o sucesso pessoal e empresarial.

Enriqueceram na política, fazem das hostes um apêndice de suas estratégicas longícuas da moralidade republicana. São eleitos para desempenhar o papel do atraso e de mediadores da terra arrasada. Perseguem furiosamente e com invulgar discrição seus adversários políticos. Colocam-se diante da turba analfabeta e ignorante, como os salvadores da pátria. Agridem a inteligência com suas performances de homens e mulheres públicos. Enfim… São o que representa o atraso sob o ponto de vista ético para o bem fazer a política. Envergonham onde passam, só não as ordas de lambe-botas que se locupletam com cargos de indicação à revelia de critérios basilares da administração pública.

Este blog não dará sossêgo a essa gente enquanto o povo de todo o país souber de quem realmente se tratam esses "sanguessugas" da vida nacional de dois Estados.

Sai daí logo Sarney!

A imoralidade da Fundação José Sarney

Em meio a escândalo, aliados fazem festa

Apesar de estar no centro do mais novo escândalo envolvendo o seu fundador e presidente vitalício, a Fundação José Sarney está em festa. Desde o início do mês, o histórico Convento das Mercês, sede da fundação, abriga o Maranhão Vale Festejar, festival de quadrilhas idealizado pela governadora do Estado, Roseana Sarney (PMDB), em que se apresentam diversos grupos de bumba-meu-boi.

Na noite de quinta-feira, entre bandeirolas, plumas e máscaras, os "brincantes" se divertiam, sem deixar de homenagear os donos da festa. "Viva o senador Sarney, viva a governadora Roseana", gritava o líder de um dos grupos durante a apresentação.

O festival, patrocinado pela mineradora Vale, é organizado pela Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês, outra entidade capitaneada pelos Sarney e sediada no convento. A associação é dirigida por Raimundo Nonato Quintiliano Pereira Filho, funcionário do gabinete do senador Lobão Filho (PMDB-MA), aliado do presidente Sarney.

Dentre as atrações da festa, anunciada repetidamente nos intervalos comerciais da TV de José Sarney, está o Boi Barrica, fonte de inspiração para o nome da operação da Polícia Federal que investiga familiares do senador por suspeita de crimes financeiros. Os Sarney são padrinhos do grupo Boi Barrica.

Na semana passada, os mesmos grupos da festa também cantaram em homenagem à governadora: "Ela é mulher do Senado, ela é mulher do governo e também do nosso Estado. Viva Roseana."

O convento é um prédio do século 17, alvo de uma grande disputa judicial entre o Ministério Público e a Fundação Sarney.

Fonte: Estadão.


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