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Os aloprados do Ministério Público Federal do Brasil

Uma situação surreal criada pelo impoluto Ministério Público do Brasil ao patrocinar a campanha "Carne Legal", acerta no que pensa que viu e colhe o que não viu: a mais desastrada assessoria em desserviço de um país que lidera o mercado de potreína animal do mundo.

Comissão de Agricultura da Câmara aprovou requerimento de Giovanni Queiroz (PDT-PA) que apresenta Moção de Repúdio a campanha “Carne Legal” do Ministério Público Federal (MPF) que generalizadamente associa pecuaristas a desmatamento, trabalho escravo e lavagem de dinheiro



Pedetista Giovanni, indignado, não acredita na insensatez dos membros do MPF




A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados (CD) aprovou na manhã desta quarta-feira, 09/06, em sua sessão deliberativa, requerimento de autoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) e de outros mais 14 parlamentares apoiadores, Moção de Repúdio ao MPF por iniciar a campanha “Carne Legal” que generaliza a atividade pecuária do Brasil a operações ilegais como desmatamento, trabalho escravo e lavagem de dinheiro.

A apreciação do requerimento que aprovou a Moção foi discorrida de muita indignação por parte da ampla maioria dos parlamentares membros da Comissão. O autor Giovanni Queiroz afirmou ser inaceitável a postura do MPF em trabalhar contra o Brasil. Para ele, os vídeos e áudios disponíveis no endereço cibernético www.carnelegal.mpf.gov.br e já veiculadas nas mídias televisivas e radiadas do País, deveriam ser imediatamente retirados do ar.

Giovanni Queiroz pontuou que a Moção de Repúdio não é contra a campanha em si, mas, sim contra a irresponsabilidade dos procuradores da República que de maneira generalizada associaram a atividade pecuária dos produtores rurais a operações ilícitas. “Não é esse o papel nobre que a Constituição concedeu ao MPF”, bradou. O parlamentar pedetista lembrou que a campanha oferece ainda banner’s que estão anunciados na mídia impressa, além de oferecer spot’s para serem publicados em sítios e blog’s diversos.

Paralelo a Moção de Repúdio aprovada, foi autorizado ainda pelo presidente da CAPADR, Abelardo Lupion (DEM-PR), o envio de um requerimento de informações a ser entregue no MPF arguindo a direção do órgão se os custos da campanha “Carne Legal” saíram da dotação orçamentária a que o MPF tem direito na União ou se alguma entidade privada e não-governamental auxiliou nas despesas. Alem disso, um convite aos dirigentes da Procuradoria Geral República (PGR) para comparecer à CAPADR também foi feito.

A Moção de Repúdio obteve 22 votos favoráveis e apenas um contrário. O parlamentar que votou contra a Moção foi o petista Nazareno Fontelles (PI). A alegação do petista é que a campanha não tinha a intenção de atacar os bons produtores. Alegação rebatida pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) que replicou: “Não tinha, mas atacou e prejudica enormemente um dos sustentáculos da nossa balança comercial no exterior”.

Caiado entoou o coro do deputado Giovanni Queiroz e completou: “é uma ação de lesa-pátria o que o MPF fez com esta campanha generalizadora”. O ex-líder dos Democratas, Ônix Lorenzoni (RS), comentou: “e com dinheiro público sabotando onde o Brasil mais se destaca”, lembrando da importância que a cadeia produtiva da carne tem na economia nacional.

Comissão discutirá Operação Abate em frigoríficos na Amazônia

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional vai discutir em audiência pública as fragilidades no sistema de fiscalização e controle de frigoríficos e laticínios na região amazônica, denunciadas pela Operação Abate da Polícia Federal (PF). A data da audiência ainda não foi definida.

O deputado Eduardo Valverde (PT-RO), autor do requerimento aprovado nesta quarta-feira (8), acredita que podem surgir dúvidas sobre o sistema de monitoramento e controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "A questão que se coloca neste momento é se o fato registrado na Operação Abate é algo localizado ou é sistêmico".

Prisões
A Operação Abate é resultado de investigações da PF e do Ministério Público Federal para apurar a prática de diversos crimes cometidos para favorecer empresas frigoríficas, laticínios e curtumes fiscalizados pela Superintendência Federal da Agricultura em Rondônia (SFA). Durante a operação realizada em junho passado, foram presas 22 pessoas por crimes de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica, concussão (servidor que exige propina) e prevaricação. Também foram expedidos 43 mandados de busca e apreensão.

Valverde lembra que entre as irregularidades foi detectada a facilitação no fornecimento irregular de guia de abate e de transporte de animais; autorizações para exportação de carne sem que houvesse condições para tais; licença para construir e operar frigoríficos sem o atendimento das normas próprias e leniência na observância da qualidade do produto; registro de casos de injeção de água na carne para obter aumento de peso.

De acordo com a Polícia Federal, em muitos casos, os produtos enviados para o consumidor, que eram produzidos nos estabelecimentos alvo da operação, e não possuíam nenhuma garantia de estarem em condições de consumo, em virtude da omissão da fiscalização.

"Tais condutas podem comprometer a saúde da população e o esforço empreendido pelo governo de melhorar a sanidade e a qualidade do produto de origem animal e abalar confiança do consumidor", assinalou o deputado.

Convidados
Para a audiência serão convidados o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Afonso Kroetz; o interventor da Superintendência Federal de Agricultura em Rondônia, Abrão Buchadist; e o representante do Ministério Público Federal em Rondônia.

AG. Câmara.

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