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Os aloprados do Ministério Público Federal do Brasil

Uma situação surreal criada pelo impoluto Ministério Público do Brasil ao patrocinar a campanha "Carne Legal", acerta no que pensa que viu e colhe o que não viu: a mais desastrada assessoria em desserviço de um país que lidera o mercado de potreína animal do mundo.

Comissão de Agricultura da Câmara aprovou requerimento de Giovanni Queiroz (PDT-PA) que apresenta Moção de Repúdio a campanha “Carne Legal” do Ministério Público Federal (MPF) que generalizadamente associa pecuaristas a desmatamento, trabalho escravo e lavagem de dinheiro



Pedetista Giovanni, indignado, não acredita na insensatez dos membros do MPF




A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados (CD) aprovou na manhã desta quarta-feira, 09/06, em sua sessão deliberativa, requerimento de autoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) e de outros mais 14 parlamentares apoiadores, Moção de Repúdio ao MPF por iniciar a campanha “Carne Legal” que generaliza a atividade pecuária do Brasil a operações ilegais como desmatamento, trabalho escravo e lavagem de dinheiro.

A apreciação do requerimento que aprovou a Moção foi discorrida de muita indignação por parte da ampla maioria dos parlamentares membros da Comissão. O autor Giovanni Queiroz afirmou ser inaceitável a postura do MPF em trabalhar contra o Brasil. Para ele, os vídeos e áudios disponíveis no endereço cibernético www.carnelegal.mpf.gov.br e já veiculadas nas mídias televisivas e radiadas do País, deveriam ser imediatamente retirados do ar.

Giovanni Queiroz pontuou que a Moção de Repúdio não é contra a campanha em si, mas, sim contra a irresponsabilidade dos procuradores da República que de maneira generalizada associaram a atividade pecuária dos produtores rurais a operações ilícitas. “Não é esse o papel nobre que a Constituição concedeu ao MPF”, bradou. O parlamentar pedetista lembrou que a campanha oferece ainda banner’s que estão anunciados na mídia impressa, além de oferecer spot’s para serem publicados em sítios e blog’s diversos.

Paralelo a Moção de Repúdio aprovada, foi autorizado ainda pelo presidente da CAPADR, Abelardo Lupion (DEM-PR), o envio de um requerimento de informações a ser entregue no MPF arguindo a direção do órgão se os custos da campanha “Carne Legal” saíram da dotação orçamentária a que o MPF tem direito na União ou se alguma entidade privada e não-governamental auxiliou nas despesas. Alem disso, um convite aos dirigentes da Procuradoria Geral República (PGR) para comparecer à CAPADR também foi feito.

A Moção de Repúdio obteve 22 votos favoráveis e apenas um contrário. O parlamentar que votou contra a Moção foi o petista Nazareno Fontelles (PI). A alegação do petista é que a campanha não tinha a intenção de atacar os bons produtores. Alegação rebatida pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) que replicou: “Não tinha, mas atacou e prejudica enormemente um dos sustentáculos da nossa balança comercial no exterior”.

Caiado entoou o coro do deputado Giovanni Queiroz e completou: “é uma ação de lesa-pátria o que o MPF fez com esta campanha generalizadora”. O ex-líder dos Democratas, Ônix Lorenzoni (RS), comentou: “e com dinheiro público sabotando onde o Brasil mais se destaca”, lembrando da importância que a cadeia produtiva da carne tem na economia nacional.

Palestra sobre o índice de produtividade daqui a pouco
























Será transmitido no Agroblog TV, daqui a pouco, a partir das 17:00 com exclusividade a palaestra Índices de Produtividade. Quem verdadeiramente deve estabelecer os índices?

Qual a correta metodologia de determinação dos índices?

Índice de produtividade é política de Estado e não de Governo.

Com o Prof. Dr. Luis Carlos Silva de Moraes, autor do Código Florestal Comentado - 4ª Edição e
Direito Ambiental - 2ª Edição - Editora Altas; Especialista em Direito Empresarial; Professor da UNORP - São José do Rio Preto; Ex Procurador do Banco Central do Brasil; Procurador da Fazenda Nacional.

A palestra será via WEB aqui.

Será emitido Certificado de Participação nominal ao participante que comprovar sua presença através de pergunta(s) durante o andamento da palestra via formulário eletrônico
na página do Agroblog TV.

Seminário propõe novo pacto federativo ambiental

Projeto prevê que União e Estados legislem conjuntamente sobre o tema. Presidente da Câmara, Michel Temer, fará abertura de debate sobre o Código Ambiental. Ministro da Agricultura e governador de SC já confirmaram presença.

Acontece na próxima terça-feira (8/9), no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o seminário Código Ambiental Brasileiro – Pacto Federativo Ambiental Descentralizado. O evento discutirá o Projeto de Lei 5.367/2009 que institui o Código Ambiental Brasileiro. Se aprovado, o PL substituirá o Código Florestal, em vigor desde 1965. A abertura do seminário será ás 14h e o encerramento, às 19h.

Já confirmaram presença o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP), a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM/TO), além das lideranças de todas as bancadas da Câmara dos Deputados.

A proposta do Código Ambiental prevê o respeito ao artigo 24 da Constituição Federal, em que a União, os Estados e o Distrito Federal podem legislar conjuntamente sobre matéria ambiental. “Cada Estado ou região têm as suas características ambientais, econômicas e sociais. O Brasil é formado por cinco biomas e estas diferenças precisam ser respeitadas”, destaca o deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), autor do PL 5.367/09 e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Colatto defende que as reservas legais devem ser criadas nos biomas e nas bacias hidrográficas, não mais nas propriedades. “Com isso, a União deverá dar autonomia aos Estados para fazerem o Zoneamento Econômico-Ecológico como está ocorrendo em Santa Catarina por meio do programa Micro Bacias”, sustentou.

Na ocasião, serão mostrados exemplos das dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo e a experiência de Santa Catarina com a entrada em vigor do Código Ambiental Catarinense.

Serão palestrantes o procurador da Advocacia Geral da União, Luis Moraes, a consultora em direito ambiental da FPA, Samanta Pineda, a produtora rural Dora Zanin e o presidente da Cooperativa Regional Itaipu (Cooperitaipu), Arno Pandolfo. Ao final do seminário, Luis Moraes vai sortear um exemplar de cada um dos seus dois livros: Código Florestal Comentado (Editora Atlas, 1998) e Curso de Direito Ambiental (Ed. Atlas, 2000).

O seminário é uma realização conjunta da FPA e da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), que possuem 313 deputados e 41 senadores. Será um evento institucional, aberto ao público, que reunirá governadores, ministros, parlamentares das três esferas de poder, além de juristas, representantes de entidades ligadas ao setor agropecuário, do setor acadêmico e da sociedade civil.

De acordo com o deputado federal Odacir Zonta, presidente da Frencoop, o objetivo do encontro é a promoção de um amplo debate da atual legislação ambiental, cada vez mais impeditiva ao setor produtivo. “O seminário pretende oferecer detalhes sobre o Código Ambiental, uma nova legislação em que a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente, ao seguirem paralelamente, venham promover um desenvolvimento rural e urbano com sustentabilidade”, frisou.

Programação:

14h às 14h20 – abertura pelos deputados Valdir Colatto e Zonta

14h20 às 14h25 – exibição de vídeo sobre produção e meio ambiente

14h25 às 14h45 – palestras de Samanta Pineda (Código Ambiental) e de Luis Moraes (Reserva Legal)

14h45 às 15h05 – palestra do ministro da Agricultura sobre as propostas para alterar o Código Florestal

15h05 às 15h25 – palestra do governador de SC, Luis Henrique da Silveira, sobre o Código Ambiental Catarinense

15h25 às 15h35 – palestra do presidente da Câmara, Michel Temer

15h35 ás 16h35 – participação dos líderes das bancadas na Câmara

16h35 às 17h35 – participação de entidades de apoio à atividade econômica

17h35 às 18h – palestra da produtora rural Dora Zanin e do presidente da Cooperitaipu, Arno Pandolfo

18h às 18h50 – debate

18h às 19h – encerramento

Comissão de Meio Ambiente da Câmara discute certificação agropecuária ambiental no bioma amazônico, daqui a pouco

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Está na pauta de hoje da Comissão a realização de importante audiência pública após aprovação de requerimento n.º 256/2009, do Deputado Roberto Rocha, subscrito pelos Deputados Marcos Montes, Moreira Mendes, Sarney Filho, Luciano Pizzatto, Edson Duarte, Gervásio Silva e Valdir Colatto, para a nálise e deiscussão da “QUESTÃO DA CERTIFICAÇÃO AGROPECUÁRIA AMBIENTAL NO BIOMA AMAZÔNICO”

LOCAL: Anexo II - Plenário n.º 2
HORÁRIO: 09h

EXPOSITORES:

  • (CONFIRMADO) REINHOLD STEPHANES, Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

  • (CONFIRMADA) IZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA, Ministra de Estado em exercício do Meio Ambiente, representando o Ministro Carlos Minc

  • (CONFIRMADO) MÁRCIO REZENDE EVARISTO CARLOS, Assessor Especial da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

  • (CONFIRMADO) DANIEL CÉSAR AZEREDO AVELINO, Procurador da República do Ministério Público Federal no Estado do Pará

  • (CONFIRMADO) MÁRCIO MACEDO COSTA, Chefe do Departamento de Políticas e Estudos Ambientais da Área de Meio Ambiente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, representando o Presidente Luciano Coutinho

  • (CONFIRMADO) PEDRO BUZATTO COSTA, Presidente da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

  • (CONFIRMADO) PAULO ADÁRIO, Coordenador da Campanha Amazônia do Greenpeace Brasil

  • (CONFIRMADO) OTÁVIO CANÇADO, Diretor-Executivo da Abiec - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, representando o Presidente Roberto Gianetti da Fonseca

  • (CONFIRMADO) PÉRICLES SALAZAR, Presidente da Abrafrigo - Associação Brasileira de Frigoríficos

  • (CONFIRMADO) SUSSUMU RONDA, Presidente da Abras - Associação Brasileira de Supermercados

  • Deputado Antonio Feijão alerta Lula da influência de Minc sob pressão de ambientalistas de franquia

    O Deputado Antônio Feijão, do PSDB-AP, abriu o “verbo” no Pequeno Expediente da Câmara dos Deputados ao utilizar o seu tempo regimental somado ao da Comunicação de Liderança de seu partido. Legenda, lembrem-se, de oposição ao Governo.

    Objetivo, contundente e – algo exagerado – Feijão explanou com propriedade o assunto da semana na Casa: “o poder” do que qualificou de ONG´s de franquia sobre o Ministério do Meio Ambiente, sob a batuta do lero-lero do midiático piloto da vez: Carlos Minc.

    Exceto duas passagens que julgo externadas no calor do debate. Feijão foi irretocável em suas colocações, colocando os interesses oposicionistas de sua legenda – responsável pelo start de um MP do presidente que então governava os brasileiros (O Príncipe FHC): a da redução de 50% para 80% da reserva legal das propriedades na Amazônia Legal. De baixo pra cima e: seguuura Peeeeeãããão!!!

    É importante observar que desta medida para cá, a sanha de interesses internacionais foram revelados ao grande público ou, como queiram, aos “esclarecidos”, uma guerra de 3.a Geração, aqui, na tese de um grande estudioso sobre o assunto, já abordado (consulte os arquivos do blog).

    E Antonio Feijão disse:

    Na semana passada o Congresso Nacional realizou grandes debates sobre as denúncias feitas pelo Greenpeace, que criminalizou a pecuária na Amazônia.

    Veja bem. O Brasil recebeu uma denúncia do Greenpeace e apenas com essa denúncia criminalizou a pecuária dos Estados de Rondônia, Pará e Mato Grosso, em especial.

    O Greenpeace é uma franchise. Para o cidadão que está nos escutando, é um pacote que qualquer país no mundo pode comprar e perseguir as empresas que assim o desejar, e extorquir dinheiro para os seus canapés e vinhos importados de suas reuniões noturnas.

    Foi esse mesmo Greenpeace que há 5 anos, após eu participar de uma reunião no Banco Mundial, anunciou através do site O Eco que eu estaria insuflando o povo a tocar fogo no navio do Greenpeace.

    Ora, como éque eu vou insuflar o povo a tocar fogo num navio se isso pode provocar o efeito estufa?

    Talvez eu incentivasse a afundar aquilo, mas há certas coisas que não afundam, Sr. Presidente.

    Voltando à denúncia do Greenpeace, o Ministro Minc, que, como todo mundo lembra, é aquele playboy que anda de jaleco no calçadão de Copacabana, por um simples ato monocrático de sua sabedoria atlântica, de suas boas relações com o mundo da maconha — ele foi o carro abre-alas da grande marcha em defesa da maconha no Brasil — , fez com que muitas empresas que foram financiadas com dinheiro público através da SUDAM, do BASA e do Banco do Brasil na esteira da legalidade e da legitimidade fossem, pelos braços constitucionais do Estado nacional, se instalar na Amazônia. Hoje, por um simples sopro midiático de uma ONG, que é um franchising, estão criminalizadas.

    E por que eu, um Parlamentar do Estado do Amapá, estou aqui dizendo isso com tanta veemência? Porque agora, nas prateleiras dos supermercados do Estado do Amapá a carne de gado, o boi verde, que vinha de Altamira e de Monte Alegre, está criminalizada, Sr. Presidente. Vamos ter de comer carne congelada que vem de Minas Gerais.

    Veja bem, se é para proteger a Floresta Amazônica, vamos mudar o meta somatismo do ser humano. Afinal, não comemos só carne e não removemos a cobertura florestal primária, seja da Floresta Amazônia, seja da Mata Atlântica, só para produzir capim ou qualquer outro tipo de pasto para o boi. Essa é uma idéia que deve acabar no Congresso Nacional.

    Há duas grandes falhas do Congresso Nacional. A primeira é permitir que, através do CONAMA e de atos isolados, um burocrata como o Carlos Minc, que nem sabe onde fica a Amazônia, que não sabe a diferença entre regularizar e legitimar, que desconhece a geografia cultural e econômica da Amazônia, faça atos dessa natureza e nos trate como bandidos.

    A ignorância amazônica, o analfabetismo semântico amazônico desse Ministro Minc é tão grande que ele fica pulando como macaquinho de auditório, dizendo que este ano já tivemos 40% de redução de desmatamento. Ministro Minc, água não pega fogo. A Amazônia está numa era de dilúvio, a maior chuva, a maior cheia dos últimos 100 anos. Como é que se vai desmatar a água, Ministro?

    O senhor vá enganar os seus eleitores maconheiros de Copacabana, mas enganar o Brasil e a nós, da Amazônia, o senhor não vai. O senhor não vai enganar o Presidente Lula, ele conhece a Amazônia e conversa conosco.

    A Amazônia não está sendo desmatada porque está inundada. Que o digam as manchetes de jornais. Nesse período, em eras normais, o Rio Amazonas aumenta em mais de 180 quilômetros lateralmente os seus espelhos d’água. Não há carro que ande por lá. Tanto é que nesta época há uma norma do IBAMA que proíbe a retirada de madeira porque destrói os ramais.

    E, aí, o cidadãozinho lá, essa Barbie do gênero masculino de Copacabana, vem dizer, para fazer média com o Presidente da República, que houve redução de 40% no desmatamento. Na era de dilúvio, nada pega fogo, Sr. Presidente.

    Aproveito para homenagear o INCRA, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Presidente Lula, o Senador José Sarney, todas as equipes técnicas do Instituto do Meio Ambiente e do INCRA do Estado do Amapá, os técnicos do Governo do Amapá, o Governador do Amapá, o Deputado Davi, o Senador Gilvam Borges, o Deputado Jorge Amanajás, o ex-Deputado Lucas Barreto e o Deputado Eider Pena. Todas essas pessoas trabalharam juntas para o sucesso da incorporação na Medida Provisória nº 454, que transferia para Roraima as terras federais. Por benevolência do Relator Urzeni Rocha uma emenda de minha autoria incorporou na Medida Provisória nº 454 também o Amapá.

    É importante um parlamentar do PSDB usar a tribuna não só para fazer a posição, mas para fazer justiça à história.

    O Presidente Lula transferiu as terras remanescentes para Roraima e Amapá sem restrições, parabenizando aqueles dois Estados, que são os mais preservados do Brasil. O Amapá tem 98% de suas florestas primárias preservadas e Roraima tem 97%. Roraima tem 74% de unidade de conservação em terras indígenas e o Amapá tem 72%.

    Pela primeira vez, um ato da União e do Estado Nação, por intermédio de seu governante, beneficia o Estado que faz a opção da preservação como instrumento de relevo na sua gestão de insumos ambientais e de todos os seus recursos naturais.

    Foi a primeira vez nesta Casa que um ato do Congresso Nacional reconhece que o povo do Amapá e de Roraima têm autoridade, conhecimento e capacidade de gestão territorial para destinar as terras remanescentes agora dominialmente em nome de Roraima e do Amapá.

    Com isso, todos os agricultores do Estado do Amapá, lá de Vitória do Jari, que ora nos escutam neste momento, lá dos rincões do Oiapoque, que estão ansiosos pelos seus títulos nas áreas insulares do Bailique, onde, pela primeira vez, o Estado do Amapá, pelo seu instituto de ordenamento territorial, está emitindo as primeiras cédulas e agora, com a Lei nº 11.949, que resultou da conversão da Medida Provisória nº454, esses agricultores, finalmente, com seus diplomas dominiais, poderão se dirigir a um cartório e, sem nenhum obstáculo, fazer o registro final e poder acessar o mundo do crédito.

    Para Estados como Amapá e Roraima foi um grande passo, para os nossos agricultores e para o nosso agronegócio que se inicia é um bom começo.

    Sr. Presidente, peço a V.Exa. que meu pronunciamento seja veiculado no programa A Voz do Brasil, em especial o meu agradecimento ao Presidente Lula por esse grande ato e, com a sua máxima vênia, seja divulgado nos demais órgãos de comunicação desta Casa.

    Era o que tinha a dizer.

    Muito obrigado.”

    MPF e ONGs: complô para destruir as atividades econômicas do Pará

    Por Paulo Leandro Leal

    O Ministério Público Federal do Pará (MPF) se tornou um braço estatal das Organizações Governamentais Ambientalistas (ONGs) estrangeiras que lutam para aniquilar a economia brasileira, em especial na Amazônia, principalmente no Estado do Pará. Como se não bastasse ser contra absolutamente todas as obras de infraestrutura necessárias ao Estado, o MPF decidiu partir diretamente para a destruição das cadeias produtivas, iniciando pela madeira e, agora, passando a centrar fogo na indústria da carne.

    Neste mês, a economia do Pará sofreu uma onda de ataques organizados com o objetivo de fechar as portas do mercado internacional para os produtos paraense. Primeiro, a ONG Greenpeace divulgou um relatório sem qualquer base científica intitulado "A farra do boi na Amazônia", acusando o setor pecuário paraense de atuar na ilegalidade. O objetivo da ONG não foi outro se não pressionar os mercados nacional e internacional a não comprarem mais carne do Pará, sob o argumento de que os bois são criados em áreas de desmatamento, como se fosse possível criar gado em áreas de floresta.

    Imediatamente após a divulgação do relatório, o Procurador da República Daniel Avelino ingressou com ação contra os maiores processadores de carne no estado, acusando-os de comprarem gado oriundos de desmatamento ilegal. Não por coincidência, o processo montado pelo procurador é um verdadeiro exercício de "contrl c contrl v", uma colagem do relatório do Greenpeace, sem qualquer investigação mais aprofundada. Avelino ainda mandou notificação para as maiores redes varejistas do País, ameaçando-as com processos caso continuem adquirindo carne do Pará.

    É importante destacar que não há nada de errado com o boi criado no Pará. O que está errado são as leis ambientais, criadas à revelia da realidade. A maior parte do desmatamento feito para criar gado ocorreu antes das leis ambientais em vigor. Numa comparação, é como se o MPF quisesse barrar a venda dos vinhos produzidos no Sul do País, já que as plantações de uvas estão localizadas em morros com grau de inclinação acima do permitido pela lei ambiental para desmate. Uma aberração jurídica, econômica, sociológica, antropológica. Uma ação irracional.

    Não é a primeira vez que o MPF age sob estrita influência, para não dizer comando, do Greenpeace. Em 2007, logo após a ONG estrangeira divulgar um relatório condenando a criação de assentamentos rurais no Oeste do Pará, o MPF ajuizou ação pedindo a interdição de 99 assentamentos do Incra. Note-se que apesar de relatórios do próprio governo demonstrarem alto índice de desmatamento em assentamentos de outros estados, somente os do Pará entraram na mira do Ministério Público Federal. Porque?

    Para responder a esta pergunta, devemos mergulhar fundo no mercado global de commodities. Os assentamentos do Mato Grosso não possuem madeira como os do Pará e não podem abastecer a indústria madeireira. Os 99 assentamentos interditados iriam garantir matéria-prima legalizada para o setor florestal, inundando o mercado mundial com a boa madeira tropical da Amazônia. Agora, com a ação contra a carne paraense, com certeza exportadores de outros países estão eufóricos, ainda mais neste momento de crise e restrição do mercado.

    A ação do MPF contra a carne paraense acontece num momento importante. O Pará está se livrando de uma barreira sanitária imposta pela febre aftosa. A região Sul do estado, maior produtora, já está livre da doença. Os mercados se abriram para  o Estado. Com o fim da barreira sanitária, foi preciso criar uma nova barreira: a ambiental. A conta é simples: se o gado paraense é sadio, não pode ser consumido porque vem de desmatamento ilegal e ajuda a destruir a Amazônia. É uma simplificação que funciona muito bem como barreira comercial.

    Assim que o MPF notificou as redes varejistas a não comprarem mais carne do Pará, tratou  de disseminar a informação através da mídia - em sua maior parte integrante da rede ambientalista internacional - fazendo pressão. Um release distribuído pela assessoria de imprensa do MPF implora aos jornalistas que disseminem a informação na rede, não por acaso, usando a mesma linguagem do relatório do Greenpeace, inclusive falando sobre uma "farra do boi na Amazônia". O Grupo Pão de Açúcar, mair rede de varejo do país, foi o primeiro a capitular e anunciar que não compra mais a carne paraense.

    O golpe foi tão forte que a governadora Ana Júlia Carepa, antes ambientalista de carteirinha, gritou alto e passou a falar a mesma língua da sua inimiga política Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária. Ana Júlia acertou o discurso ao acusar o MPF de perseguir o Pará. "O Ministério Público Federal não faz nada em Mato Grosso e em outros lugares como a Mata Atlântica, onde existem pecuaristas criando gado em área de desmatamento", disse Ana Júlia, acrescentando que  o povo do Pará não pode ser castigado por erros passados.

    Apesar da reação, Ana Júlia incorre em alguns erros. Não se pode falar em "erros do passado" para classificar a pecuária paraense, que só chegou aonde estar por causa da coragem dos produtores, verdadeiros heróis. Produzir alimentos, governadora, talvez seja a atividade mais nobre do ser humano, pois sem alimentos, estamos todos condenados à extinção. Não vamos comer árvores, apesar de elas serem importantes para a vida, mas não se preocupam, o Pará, mesmo com o maior rebanho bovino, ainda possui mais de 80% de sua cobertura vegetal intacta. Não estamos destruindo nada, não cometemos erros, mas sim acertos.

    Indústria da madeira também sofre duro golpe

    A indústria de madeira certificada do Pará também sofreu um duro golpe esta semana, com a publicação da revista Observatório Social, pertencente a uma ONG do Sul do País controlada pela poderosa Central Única dos Trabalhadores (CUT) e organizações esquerdistas. A revista traz uma extensa "reportagem", na verdade, um ajuntamento de velhas e conhecidas denúncias com a clara intenção de fechar as portas para a madeira certificada do Pará.

    A indústria da madeira não-certificada (mas nem por isso ilegal) paraense já foi praticamente aniquilada pela ação das ONGs, com a contribuição do governo, mas a madeira certificada tinha mercado garantido. A revista tenta passar a imagem de que certificação no Pará é apenas um faz-de-conta. A investigação que, diz-se, durou nove meses, concentrou-se quase exclusivamente na produção de madeira em Anapú, pegando casos isolados e antigos e fazendo uma generalização simples.

    O foco da revista foi as maiores produtoras de madeira do Pará, as empresas que estão no topo da cadeira produtiva, uma vez que a base da pirâmide, formada pelas pequenas e médias empresas,  já está completamente deteriorada. Fechar as portas do mercado externo para as grandes indústrias madeireiras paraense é o que falta para destruir por completo o setor florestal do Estado. Curiosamente, a revista não faz nenhuma acusação contra a poderosa Precious Woods, madeireira holandesa acusada de grilagem justamente na região onde a revista fez a sua "investigação".

    Ação - Não há dúvidas de que já passou da hora de uma ação firme contra a atuação do ambientalismo radical que visa aniquilar as forças produtivas no Pará. O governo precisa colocar a sua polícia para investigar estas ONGs. Mais, deve solicitar ao Ministério da Justiça a abertura de inquérito para investigar a ligação tão próxima do MPF e das ONGs que lutam contra a economia brasileira. ONGs estas, aliás, que estão atuando de forma ilegal na Amazônia, por não terem feito o cadastramento exigido pelo governo. Porque o MPF atua em conluio com ONGs que estão na ilegalidade?

    O setor produtivo não pode mais ficar parado. É hora de reagir. É preciso mostrar a cara, produtor rural não é bandido, muito pelo contrário. É preciso ir aos meios de comunicação, exigir retratação. É preciso fazer um intenso trabalho de conscientização para abrir os olhos da sociedade, promovendo palestras em escolas, praças, igrejas, onde mais for necessário. É preciso mostrar que o Brasil ainda tem dono: os brasileiros.

    Fonte: Paulo Leandro Leal

    Dia D: Produtores pecuários e Frigoríficos

    Será na próxima segunda-feira, 15, no Palácio dos Depachos, sede do governo paraense, a reunião que poderá selar os destinos da economia paraense. Está confirmada a presença de quatro secretários de Governo, Ministério Público Federal -- que há 12 dias -- moveu uma ação que
    vincula 69 empresas ao "desmatamento" no Pará, representantes do Ministério do Meio Ambiente, pecuaristas, frigoríficos e rede varejista que comercializa carne em todo o território nacional.

    Literalmente será o Dia D do setor.

    Leilão virtual vende gado sul-africano

    Enquanto o leilão do "boi pirata" da lavra do ministro Carlos Minc ridiculariza o governo e vai à 5.a edição sem um único lance, a Casa Branca Agropastoril, projeto de criação de gado Simental sul-africano fora da África do Sul, venderá 60 touros, no dia 19 de agosto, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural. “Selecionamos touros perfeitamente adaptados às condições do Brasil Central, precoces, jovens e prontos para trabalho já na próxima estação de monta”, explica Paulo de Castro Marques, proprietário da Casa Branca.

    Este é o quarto leilão virtual de touros Simental sul-africanos da Casa Branca. Serão 60 machos de qualidade genética, com idade média de 24 meses, filhos de reprodutores consagrados e mães produtivas. “Os touros Simental sul-africanos são reconhecidos pelo mercado como machos extremamente férteis e precoces”, afirmou Marques.

    Os preços dos bezerros já aumentaram mais de 40% desde o começo do ano e a tendência é de cotações em alta nos próximos meses para gerar bois gordos jovens e pesados, com boa qualidade de carne, e, assim, atender à crescente demanda internacional pela carne brasileira.

    O Leilão virtual de touros Simental sul-africanos da Casa Branca entrou para o calendário de grandes vendas de machos de qualidade. As edições anteriores atraíram investidores do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Tocantins, Rondônia, Pará e Distrito Federal.

    Vergonha para o setor

    No Repórter Diário hoje, coluna do jornal Diário do Pará.

    "Acusado no Pará de marcar empregado com ferro em brasa, como se ferra gado, o fazendeiro Gilberto Andrade foi preso ontem pela Polícia Federal, em Paragominas, por outra ação do MP federal, por trabalho escravo. A PF cumpriu mandado de prisão da Justiça Federal do Maranhão e ontem mesmo escoltou o pecuarista para São Luís, onde era considerado foragido de Justiça. Aqui, na ação do procurador da República Igor Nery Figueiredo, Andrade responderá por tortura e escravidão contra o empregado."

    Gilberto Andrade é tudo o que o produtor nacional não pode nem imaginar em ser e agir.


    No ano 2000 os Sindicatos de Produtores Rurais de Redenção e Marabá, com apoio da Faepa e da CNA, lançaram um programa de discussões através de seminários e encontros ruralistas para alertar os problemas que atingiriam o setor em relação ao problema das relações de trabalho.

    A atividade é importantíssima para o Estado do Pará e para o país.

    O agronegócio cresceu quase 8% em 2007 e a expansão foi equilibrada dentro da porteira.

    O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro – estimado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP) – apresentou crescimento de 1,61% em dezembro, acumulando 7,89% de crescimento no ano. Os segmentos básico e de insumos, que acumularam aproximadamente 12% de crescimento cada um, foram os principais responsáveis por esse desempenho satisfatório do agronegócio brasileiro em 2007.

    Ao contrário de 2006, a pecuária destacou-se nesse ano.
    Enquanto o agronegócio da agricultura cresceu 1,52% no mês, acumulando 6,78% em 2007, o PIB do agronegócio da pecuária cresceu 1,84% em dezembro e 10,72% no acumulado do ano. Nos dois setores, o efeito do aumento de preços predominou no crescimento do PIB.

    O setor pode comemorar o ano de 2007. Quanto a 2008, apesar das turbulências iniciais, geradas pelos problemas do setor imobiliário nos Estados Unidos, as perspectivas são otimistas. Para o agronegócio, a expectativa é de mercado firme, tanto interna como externamente. Mas um crescimento mais rápido do que em 2007 – ou na mesma velocidade – poderá esbarrar em deficiências de infra-estrutura e em pressões dos custos, como no caso dos fertilizantes.

    Portanto, não há motivos para produtores rurais estarem as voltas com as manchetes dos jornais com acusações de trabalho escravo e tortura de funcionários como é o vergonhoso caso do fazendeiro Gilberto Andrade. Nada justifica tal barbaridade.

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