Será na próxima segunda-feira, 15, no Palácio dos Depachos, sede do governo paraense, a reunião que poderá selar os destinos da economia paraense. Está confirmada a presença de quatro secretários de Governo, Ministério Público Federal -- que há 12 dias -- moveu uma ação que
vincula 69 empresas ao "desmatamento" no Pará, representantes do Ministério do Meio Ambiente, pecuaristas, frigoríficos e rede varejista que comercializa carne em todo o território nacional.
Literalmente será o Dia D do setor.
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Dia D: Produtores pecuários e Frigoríficos
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A pirotecnia do "boi pirata"
Deputado denuncia negligência por parte do Ibama
O deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) afirmou que o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não está tratando corretamente as mais de 3 mil cabeças de gado apreendidas na Operação Boi Pirata, realizada há mais de um mês na Estação Ecológica da Terra do Meio, no Pará.
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Segundo ele, já faz uma semana que se tem notícia da morte de vários animais.
– Tem uma única pessoa para cuidar de todo o rebanho, quando seria preciso umas 12 pessoas. O IBAMA não está dando assistência, não dá comida suficiente e falta água – afirmou o parlamentar. Como o gado não é para abate, não há interesse de frigoríficos no leilão desses animais, que já teve duas tentativas frustradas. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do total, há 1.455 vacas e 486 bezerros. Além disso, o deputado disse que os bois, que poderiam ser abatidos, “já emagreceram muito”.
Queiroz afirmou que a população local está revoltada. Os moradores, que trabalham nas fazendas da região, temem um efeito dominó, com a apreensão do gado de outras fazendas. – Eu acho que não vão conseguir vender o gado. A população está solidária com o produtor. E se acharem um comprador, vão ter dificuldade para retirar os animais – advertiu. Leia matéria completa aqui
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, rebateu hoje (24) as acusações do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) de que o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) não estaria tratando corretamente as mais de 3 mil cabeças de gado apreendidas na Operação Boi Pirata. Ele garantiu que os animais estão em boas condições sanitárias e que o episódio não irá prejudicar o leilão da próxima segunda-feira (28).
“Na verdade, essas pessoas estão tentando boicotar a operação para manter a impunidade ambiental, mas isso não vai acontecer. Nosso trabalho vai continuar e aqueles que estão criticando, estão reclamando porque acabou a moleza e a impunidade ambiental dos que pensam que podem, ilegalmente, destruir o bioma Amazônia”.
“Acho curioso que quando o MST invade uma terra, chamam a polícia para tirar. Mas quando entram de forma ilegal com o gado, destruindo a Amazônia, o ecossistema, e a gente usa a Justiça, eles acham que é uma arbitrariedade. A lei deve ser para todos”. Por Paula Laboissière - Leia matéria completa aqui
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Conab fará primeiro leilão de gado apreendido pelo Ibama
O primeiro leilão do gado apreendido pelo Ibama/Ministério do Meio Ambiente (MMA) em áreas de conservação da Amazônia será realizado pela Conab no próximo dia 14. Serão ofertados 3.500 bovinos que se encontram em Altamira, no Pará. A operação foi acertada entre a estatal, Ibama e Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), após apreensão realizada na Estação Ecológica da Terra do Meio, na localidade denominada Fazenda Laurilândia.
Esta é a primeira vez que a Conab faz um leilão desse tipo. A responsabilidade pela fiscalização e pelo processo de entrega dos animais é do Ibama. A retirada deve ser feita pelo comprador. A comercialização dos animais é resultado da operação Boi Pirata, deflagrada pelo Instituto, no mês passado.
A negociação será realizada de acordo com definições de um regulamento aprovado pelo Ministério da Agricultura, no início deste ano. O documento prevê a venda de mercadorias recebidas em doação e que são destinadas a ações sociais. Neste caso, os recursos obtidos com a venda dos bois serão transferidos para o MDS e destinados ao Fome Zero.
Esta é a primeira vez que a Conab faz um leilão desse tipo. A responsabilidade pela fiscalização e pelo processo de entrega dos animais é do Ibama. A retirada deve ser feita pelo comprador. A comercialização dos animais é resultado da operação Boi Pirata, deflagrada pelo Instituto, no mês passado.
A negociação será realizada de acordo com definições de um regulamento aprovado pelo Ministério da Agricultura, no início deste ano. O documento prevê a venda de mercadorias recebidas em doação e que são destinadas a ações sociais. Neste caso, os recursos obtidos com a venda dos bois serão transferidos para o MDS e destinados ao Fome Zero.
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Operação Boi Pirata
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Definido preço mínimo para lista de produtos do extrativismo
O Ministério do Meio Ambiente definiu os dez produtos de extrativismo que terão, já a partir deste ano, a garantia de preço mínimo prevista na Medida Provisória 432, assinada pelo presidente Lula dia 27 de maio. São eles castanha do Brasil, babaçu, andiroba, copaíba, buriti, seringa, piaçava, carnaúba, pequi e açaí.
A diretoria de Extrativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável conclui, junto com a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, os estudos para identificar os custos de produção de cada um deles e fixar, até o final de julho, os valores de aquisição que serão garantidos pelo governo.
A fixação do preço mínimo é a primeira de uma série de ações que serão deflagradas ainda este ano pelo MMA com o objetivo de melhorar a capacidade produtiva e de auto-sustentação dos Povos e Comunidades Tradicionais e apoiar a comercialização de produtos extrativistas.
No dia 26 de junho representantes do MMA e das comunidades extrativistas se encontram, em São Paulo, com representantes de entidades empresariais comprometidas com as questões ambientais e sociais, como o Instituto Ethos e o Conselho Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável. Eles vão discutir a criação de novas cadeias produtivas e o fortalecimento das cadeias já existentes de produtos extrativistas, de forma a agregar valor, consolidar mercados e garantir o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem do extrativismo, uma população estimada em 5,2 milhões de pessoas em todo o País.
A diretoria de Extrativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável conclui, junto com a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, os estudos para identificar os custos de produção de cada um deles e fixar, até o final de julho, os valores de aquisição que serão garantidos pelo governo.
A fixação do preço mínimo é a primeira de uma série de ações que serão deflagradas ainda este ano pelo MMA com o objetivo de melhorar a capacidade produtiva e de auto-sustentação dos Povos e Comunidades Tradicionais e apoiar a comercialização de produtos extrativistas.
No dia 26 de junho representantes do MMA e das comunidades extrativistas se encontram, em São Paulo, com representantes de entidades empresariais comprometidas com as questões ambientais e sociais, como o Instituto Ethos e o Conselho Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável. Eles vão discutir a criação de novas cadeias produtivas e o fortalecimento das cadeias já existentes de produtos extrativistas, de forma a agregar valor, consolidar mercados e garantir o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem do extrativismo, uma população estimada em 5,2 milhões de pessoas em todo o País.
Fonte: E.labore.
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Minc e Meirelles serão convocados para explicar medidas
Ministro quer que interrupção de crédito por parte do CMN atinja também empresários que devastem Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal.
A restrição de crédito para propriedades que desmatam a floresta amazônica, conforme prevê resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que passa a valer em 1º de julho, deve ser estendida a outros biomas. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que vai negociar com o CMN mudanças nas regras, para penalizar, com a falta de financiamento, também os empresários que devastarem o cerrado, a Mata Atlântica, a caatinga ou o pantanal.
Os setores que se sentiram prejudicados pela medida, diga-se, impraticável de ser cumprida no prazo determinado, é mais uma pirotecnia para inglês ver.
Ontem, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) apresentou requerimento de convocação do presidente do Banco Central (que preside o Conselho Monetário Nacional) e do Ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Câmara dos Deputados.
O requerimento deve ser votado na próxima reunião da comissão prevista para a próxima terça-feira, 10.
Segundo o parlamentar, após a divulgação do aumento dos índices de desmatamento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Ministério do Meio Ambiente e o Conselho Monetário Nacional, baixaram normas administrativas que engessaram a liberação de crédito para o setor produtivo da Amazônia Legal, gerando paralisação de investimentos, suspensão de projetos já em curso e afugentando novos investimentos para a região. Fazendo-se inadiável a ampla discussão das conseqüências dessas medidas para a economia de toda a região.
A restrição de crédito para propriedades que desmatam a floresta amazônica, conforme prevê resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que passa a valer em 1º de julho, deve ser estendida a outros biomas. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que vai negociar com o CMN mudanças nas regras, para penalizar, com a falta de financiamento, também os empresários que devastarem o cerrado, a Mata Atlântica, a caatinga ou o pantanal.
Os setores que se sentiram prejudicados pela medida, diga-se, impraticável de ser cumprida no prazo determinado, é mais uma pirotecnia para inglês ver.
Ontem, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) apresentou requerimento de convocação do presidente do Banco Central (que preside o Conselho Monetário Nacional) e do Ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Câmara dos Deputados.
O requerimento deve ser votado na próxima reunião da comissão prevista para a próxima terça-feira, 10.
Segundo o parlamentar, após a divulgação do aumento dos índices de desmatamento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Ministério do Meio Ambiente e o Conselho Monetário Nacional, baixaram normas administrativas que engessaram a liberação de crédito para o setor produtivo da Amazônia Legal, gerando paralisação de investimentos, suspensão de projetos já em curso e afugentando novos investimentos para a região. Fazendo-se inadiável a ampla discussão das conseqüências dessas medidas para a economia de toda a região.
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