Precisão

Preciso, suscinto e objetivo.
Leia este post do Alon Feuerwerker sobre algumas impressões erradas porque jogadas debaixo do tapete para atender a quem de direito.

Pressões legítimas, pressões ilegítimas (05/09)

A Câmara dos Deputados limpou ontem a sua pauta e deixou o caminho aberto para votar a proposta de emenda constitucional que institui obrigatoriamente o voto aberto em plenário. Foi rápido. Uma única reunião de líderes e um tempinho de sessão bastaram. Havia, é claro, acordo político. É isso que, infelizmente, na maioria das vezes deixa de ser dito ao (e)leitor. Quando a Câmara dos Deputados ou o Senado não funcionam, quando não votam, quando os parlamentares não conseguem sair de seus impasses, a razão é sempre a mesma: não houve acordo político.

É sempre mais confortável acusar os deputados ou os senadores de vagabundos, gazeteiros, boas-vidas e outras coisas mais. O acusador estufa o peito e se apresenta à sociedade como o guardião da ética, da produtividade legislativa, como o defensor do contribuinte que paga os seus impostos e -escândalo!- não consegue ver os parlamentares votando assuntos de interesse do país.

Farsesco. É mais fácil desenhar caricaturas do que explicar que os regimentos da Câmara, do Senado e do Congresso são democráticos até o limite da (ir)racionalidade. Quantos brasileiros sabem que uma minoria insistente e determinada pode, se quiser, paralisar os trabalhos legislativos por tempo indeterminado? Quantos sabem que se não houver acordo prévio entre os líderes é rigorosamente inútil chamar os deputados e senadores a plenário?

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Aprovado fim do voto secreto em primeiro turno

Enfim uma boa notícia.

O fim do voto secreto

Noblat

A Câmara dos Deputados acaba de aprovar em primeiro turno, por 383 votos e quatro abstenções, a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o voto secreto para qualquer deliberação no Congresso, nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras Municipais.

Depois de votada pela segunda vez na Câmara, a proposta será votada no Senado. Se não for modificada ali, se transformará em lei de imediato. Se for modificada, voltará para exame da Câmara.

Abstiveram-se de votar, três deputados acusados de integrar a a Máfia dos Sanguessugas: Adelor Vieira (PMDB-SC), Reinaldo Betão (PL-RJ) e Wanderval Santos (PL-SP). O deputado Pastor Francisco Olímpio (PSB-PE), que não está envolvido no esquema, foi o quarto a se abster.

Imprensa em festa: Jornal do Comércio no berço

"Lugar dos pedregulhos" é a palavra em Tupi que designa Itaituba, um dos maiores municípios do gigantesco Estado do Pará. A imprensa está em festa por lá. Explico: O Jornal do Comércio, editado pelo jornalista Jota Parente está comemorando o seu primeiro ano de circulação.

Está nos planos do semanário o JC OnLine para breve. Enquanto aguardamos, você pode acessar o blog do editor aqui.

O blog deseja vida longa ao jornal e parabeniza o editor e toda a equipe que faz do JC, o melhor informativo de Itaituba - que poderia chamar-se a: "Terra Prometida". O Município, evidentemente!

Mas, Jota Parente, na opinião do blog. Faria uma cidade de Ouro dos pedregulhos qua ainda lhe restam.

Jota. Faça-o !?

Atraso histórico

Já estava passando da hora a abertura de uma discussão nacional para o estabelecimento de um novo marco regulatório que englobe não somente o setor de Telecomunicações, mas, o de Comunicação como um todo.

Ouvindo a sociedade, ressalte-se.

Casa Civil: governo trabalha para mudar lei da comunicação

Ag.Câmara
O coordenador da Ação Governamental da Casa Civil da Presidência da República Luiz Alberto Santos reconheceu há pouco que a legislação brasileira referente ao setor de comunicações está defasada, mas ressaltou que o atual governo tem trabalhado para mudar a situação. "É necessário ressaltar o esforço para atualizar o marco regulatório, inclusive com a participação da sociedade e de todos os segmentos interessados", disse Santos, durante reunião do Conselho de Comunicação Social para discutir o assunto.
A escolha de um padrão para a TV digital brasileira, continuou, foi apenas um dos pontos do conjunto de ações do governo para as telecomunicações. Por outro lado, Luiz Alberto Santos destacou a criação de um grupo interministerial para revisar toda a legislação brasileira. O grupo já foi criado, mas deve começar a atuar apenas em 2007.

Queda de Ana Júlia pode alavancar campanha petista no Pará

O acidente que quebrou a perna da candidata do PT, senadora Ana Júlia Carepa ao cair de um caminhão em comício em Canaã dos Carajás, sudeste do Pará, é o fato político desta campanha ao goveno do Pará.
Não se sabe o prazo para o restabelecimento da candidata que será operada no final desta tarde, espera-se, no entanto, uma ação de marketing para lhe salvar o pescoço numa campanha em que o PT ainda não decolou.

Campeões de arrecadação no Pará

Veja a lista do site Excelências sobre os campeões de arrecadação para deputado federal no Pará.
Na cabeça Zé Geraldo, do Partido dos Trabalhadores e vários medalhões que não aparecem e, por isso mesmo, mistério.

Nome Receita Despesa
Zé Geraldo (PT-PA) R$ 66.500,00 R$ 57.562,06
Wladimir Costa (PMDB-PA) R$ 60.500,00 R$ 13.504,28
Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) R$ 57.500,00 R$ 0,00
Paulo Rocha (PT-PA) R$ 44.013,00 R$ 32.652,38
Ann Pontes (PMDB-PA) R$ 30.000,00 R$ 25.257,94
Socorro Gomes (PC do B-PA) R$ 28.000,00 R$ 19.362,85
Zequinha Marinho (PSC-PA) R$ 20.367,00 R$ 13.799,09
Ademir Andrade (PSB-PA) R$ 20.000,00 R$ 15.508,00
Asdrubal Bentes (PMDB-PA) R$ 20.000,00 R$ 0,00
Nilson Pinto (PSB-PA) R$ 19.000,00 R$ 9.900,00
Nicias Ribeiro (PSDB-PA) R$ 8.500,00 R$ 2.980,00
Raimundo Santos (PL-PA) R$ 0,00 ou não declarou
BADEN POWELL & DULCE NUNES - Aos pés da cruz

Ele também cantava aos pés de Dulce Nunes. "Aos pés da Cruz".

Inteligência e informação

have your say!


August 31st, 2006

em números redondos, há um bilhão de pessoas on-line, das quais cinqüenta mlhões têm um blog. assim, cinco por cento do povo da rede é autor de um jornal pessoal sobre as coisas nas quais se acha apto a dar uma opinião. mas isso não é nada: se o número de pessoas na rede e o número de blogueiros continuar crescendo como o fez nos últimos cinco anos [muito duvidoso, nos dois casos], aí pelo meio de 2008 mais da metade dos usuários da rede terá um blog. dezesseis vezes mais do que hoje, ou 800.000.000 de blogs. muito? se rolar, mesmo, o caos e as oportunidades serão imensas!…

Excelente Blog. Eis o link.

Veja aposta, mas a ficha pode revelar-se falsa.

Aos que desdenham da alucinada movimentação em busca da sobrevivência, a editora Abril, que publica Veja, padece de um chá contra o quebranto do chamado New journalism.

Modismos e modistas requerem vendas e lucro, segundo a velha lei de mercado.

A teimosia em copiar o esquema da manutenção de um polemista em suas páginas, pode até lubrificar a engrenagem de vendas em Bancas. A pergunta é: Até quando?
Lá fora o negócio funciona. Aqui, o risco é maior.

O new journalism foi criado pelo escritor e jornalista norte-americano Truman Capote em 1956, quando da publicação da reportagem-perfil do ator Marlon Brando pela revista New Yorker, intitulada “O duque em seus domínios”.

O veio foi garimpado por outros veículos que escalaram craques e Veja apostou em Diogo Mainardi.

Zé Dirceu tem um comentário sobre o assunto, leia baixo:

Má-fé sem limites

Tem razão Caio Túlio Costa, diretor presidente da Brasil Telecom Internet, em sua resposta a Diogo Mainardi, que publicou hoje, na Veja (para assinantes), um artigo contra este blog, contra o provedor de acesso iG e contra os jornalistas Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins e Mino Carta, que escrevem para o portal do iG. "Não há como levá-lo a sério", disse Caio Túlio.

Mas é bom explicar, para os leitores deste blog, que o iG não gasta nada conosco, a não ser os recursos de informática necessários para manter este e qualquer outro blog do portal no ar. Fazem isso porque sabem que temos um grande volume de acessos – e isso aumenta a audiência do portal. Simples assim.

Ao tentar desqualificar a mim e aos jornalistas citados em seu esperneio, Mainardi somente mostra, mais uma vez, que seu trabalho passa longe de apurar e divulgar informações confiáveis. Azar do leitor de Veja.

Leia a resposta de Caio Túlio, na íntegra:

"Em respeito aos leitores de Veja, peço publicar o seguinte:

A Editora Abril é parceira do iG. A Editora Abril publica Veja. Veja emprega o colunista Diogo Mainardi. Veja está no iG. A coluna de Mainardi pode ser lida no iG. A se acreditar em Diogo Mainardi, então, ele próprio é petista. Quem sabe, tenha sido contratado pelo PT para falar mal do próprio Lula num diabólico papel de bobo da corte.

Mainardi assaca contra o iG no seu espaço da Veja com data de capa de 6 de setembro. Comete injúrias, calúnias, difamações. Nada diferente do que tem feito para aparecer. Não há como deixá-lo sem resposta, em respeito aos leitores de Veja.

Sim, os jornalistas Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins e Mino Carta estão no portal. Estão sim. Porque são bons, têm história, são sérios, independentes. Têm a mesma independência que Mainardi tem na Veja. A diferença é que são responsáveis. Não ganham pelos seus contratos com o iG o tanto que Mainardi inventa que ganham, apesar de merecerem ganhar mais. José Dirceu também tem blog no iG. Tem sim, como centenas de outras pessoas têm blog na internet e nenhuma delas é remunerada, nem José Dirceu.

O iG é ecumênico. Não é uma rua de mão única nem faz patrulha ideológica, como faz Mainardi. Publica as revistas da Abril, notícias da Agência Estado, da Reuters, publica artigos dos amigos de Diogo Mainardi que escrevem no site No Mínimo, traduz jornais como The New York Times, reproduz o noticiário da BBC, contém colunas e sites de inúmeros colaboradores de diversos matizes, como todo usuário do iG conhece.

O iG é plural. Vai ampliar ainda mais seu conteúdo. Vai seguir em frente em respeito aos internautas que o usam e também ajudam a construir o seu conteúdo. Diogo Mainardi é bobinho. Não há como levá-lo a sério."
Weather Report (with Jaco)

Weather Report
Meus caros, isto é Weather Report, a cool band de jazz fusion.
Se possível tente não ficar hipnotizado pelo baixo do Jaco Pastorius, o Wayne Shorter não deixa.
Bons tempos não Maizena!? O melhor baixista do Pará. Com toda a reverência ao Calibre, off course!
Delícia de som bem tocado: Mercado Negro do Bem!
Meu presente de aniversário para os leitores.
Tutu Miles Davis Live in Tokyo 1987

Um ano antes desta apresentação, assisti a lenda no Rio de Janeiro, numa memorável apresentação Jam Session sob sua batuta no extinto Free Jazz Festival. No sub-solo do Hotel Nacional.

Coisa fina. Ingresso barato, U$ 100,00. Lá fora, a praga dos cambistas na farra a U$ 400,00.

Em Marabá, um amigão de Belém chamado Paulo Maurício - a moçada de tratamento de imagens sabe de quem falo - apareceu na minha casa portando debaixo do braço o LP TUTU.

A lenda toca neste vídeo a faixa título do LP: Tutu.

Produzido pelo genial maestro, arranjador, produtor e baixista Marcus Miller, considero esse disco o que poderia ser a terceira revolução do Jazz.

Miles tinha planos para efetivamente fundir o Jazz com o Pop.

Uma pena que não deu tempo: Miles Davis morreu em 28 de setembro de 1991, em razão de complicações decorrentes do uso excessivo de heroína.

O solo no time 7:50 é algo de sua poderosa mente musical.

Neste disco você pode ouvir a versão de Human Nature, de Michael Jackson, num sutil tempero fusion que o mago de Illimois pretendia nos servir após a orderdose nunca curada do Bep-Bop.

Se você ouvir esta música com um bom headphone, sei não!? Me conte depois.

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