Inês não está morta!

Conseguimos um grande avanço: O Carajás e o Tapajós é assunto de mesa de bar, esquinas e vielas, nos assentamentos caponeses, na birita do Hélio na Assembléia - o clube.

Não é a primeira vez que somos massacrados com títulos vis, equivocados, porém, sinalizadores de que a maior parte da sociedade paraense está sob efeito do narcótico da falta de visão. Nós, igualmente, podemos ser passivos dessa contaminação; porém, com uma diferença: não cederemos um milímetro nessa luta! Estamos para ganhar. Somos guerrilheiros forjados no trabalho, na ação, na execução de nossas metas. Por não concordamos com armações. Sempre fomos os primeiros a não aceitar o chamado Trabalho Escravo, a utilização de mão-de-obra infantil. Quem me conhece, sabe muito bem o que penso da pistolagem, grilagem, exploração, tráfico, facilitação, mão sobre a cabeça de vagabundos...

Vamos ao debate. Vamos ao plebscito. Vamos aos votos. Vamos, todos, respeitar a vontade do povo nas urnas. Esse pessoal de Belém diz que no plebiscito a parada tá ganha. Ótimo! Perfeito!
Vamos as urnas.

Se a população do Estado do Pará não quiser o plebiscito, quem quer que seja o governante da vez, nunca mais nos deixará esperando na sua ante-sala. Discutirá projetos. Mas, não acredito que isso vire.

Não virará. Só se um anjo cair do Céu e me convencer que é anjo, antes de ser político.

Ah! Não mesmo.

Um bom domingo para vocês.

Pavimentando o 3.o mandato

Jader para governador

Val-André Mutran

Brasília- Há movimentos nas terras da Grã-Capitania do Pará.

O principal movimento em curso, passa ao léu do movimento separatista.

Está sendo gestado e articulado para a volta do Deputado Federal Jader Barbalho ao poder central do curral.

A decisão é fruto de sobrevivência política. O exercício de seu 3.o mandato é muito mais pragmatismo do que um ambiente mais, digamos, tranquilo! Algo como o sonho de uma retirada tática de um personagem que detem recordes para o bem e para o mau. Visto que Jader, é a prova viva que na política, com um salário de, vamos lá R$ 200 mil, pode-se ficar rico, muito rico. Mais isso é outra história. Se ao menos tivéssemos uma Receita Federal ao espelho da americana, a desnecessária suspeita não vingaria. Mas, como não a temos, Jader é um dos homens mais ricos do Pará! (NOTA: Não existe no Brasil um salário público de R$ 200 mim a pas). E sua contas com o fisco são aprovadas ano-a-ano.

Jader está operando como bom jogador. Está mais fortalecido que nunca dantes.

A possibilidade real de Helder - seu filho e herdeiro político - não virar a mesa no 2.o maior Colégio Eleitoral do Pará, agita como um terremoto peruano, os planos do maior jogador da política paraense.

Agitar é terreno conhecido como poucos para Jader Barbalho.

Desenha-se com força, cada vez maior, diante do atual cenário, a decisão de Jader pensar nele mesmo - contra sua vontade - é o que diria para os interlocutores -, de que, num processo natural de lançar seu filho, o prefeito de Ananindeua, como opção em 2010 à Ana Júlia é, agora, um jogo arriscado.

O Grupo RBA ou, como é mesmo o nome do Grupo sucessor? Tem uma missão que já ouriçou os seus executivos: mudar os números em Ananindeua. Tudo, no atual ambiente, leve a crer, está comprometido.

Como um movimento orquestrado, e mesmo assim, a situação não é a prevista pelos portugueses que enfiaram goela abaixo dos brasileiros, a sucessão ad eternum.

Soube até que se cogita a distribuição gratuíta do Diário do Pará na área, no intuito de reverter a desvantagem de enfrentamento direto entre Helder x Pioneiro.

O tributarista Helenilson Pontes assinando ficha no PMDB em Santarem, coloca Jáder rindo para as paredes. Explico: o advogado tapajoara, é um fenômeno; detentor de élan, inteligência e preparo. Maria do Carmo terá sérios problemas...Lira Maia, também.

No Carajás. Jáder será uma espécie de papa-tudo, bem ao seu gosto. E aposta nisso.

Levará Tucuruí, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, -e, a jóia da Corôa: Marabá, com seu aliado Asdrúbal Bentes.

Jader pavimenta agora mesmo a sua candidatura para a sucessão de Ana.

Helder se não der conta de virar a intenção de votos e uma rejeição três vezes maior em Ananindeua, não arriscará que o herdeiro se queime tão novo ao não ter a competência de adminsitar a 2.a maior cidade do Pará.

Enquanto isso, os emancipacionistas, olham tudo isso medindo os pesos na balança.

Val-André Mutran
Jornalista

Vote na nova enquete

A pergunta é: O STF condenará algum mensaleiro?

Participe! Sua opinião é importante. Vote ai ao lado.


Resultado da enquete

Na última enquete do blog, perguntamos:

Você acredita que a Governadora Ana Júlia Carepa deterá o movimento que quer criar novos Estados no Pará?

Sim


26,83%

Não


63,41%

Não me importo


9,76%


Não temos a pretensão de endossar o resultado como verdade. Trata-se apenas de um termômetro dos que visitam o blog e se dispõem a votar.

Não faça aos outros o que você não quer prá você

A história de uma armação bem conhecida aqui nos corredores do Planalto vem a tona agora para todo o Brasil. Patrocinada pelo ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP), o esquemão roubou o mandato do então senador João Alberto Capiberibe - principal adversário político do curral eleitoral que el rei do Maranhão se aboletou no Amapá.

O feitiço pode virar contra o feiticeiro é o que se tira do episódio.





Quinta-feira, 23 de agosto de 2007 Pág. 7

Opinião

O triunvirato da cassação

João Capiberibe


Dia de cão aquele 25 de outubro de 2005, quando fui expurgado do Senado, sem direito de defesa, por decisão monocrática do presidente Renan Calheiros. Sarney não estava em plenário, dos bastidores manobrava a resistência obstinada de Renan em não ceder aos apelos de 52 senadores e senadoras que da tribuna defendiam que me fosse garantido o direito à ampla defesa, como determina o regimento interno e a Constituição.

Renan, impassível, ouviu três horas de discursos. Alguns com fundamentos jurídicos, outros mais políticos, um ou outro mais agressivo, causando-lhe grande desconforto. Renan não arredou pé. Nenhuma concessão à lei ou ao plenário. O senhor dos anéis arbitrou que eu não permaneceria nem mais um dia no mandato, conquistado pela vontade livre e soberana do povo do Amapá.

Seguro de sua decisão, Renan cumpriu o acordo ao arrepio da lei, para, em seguida, em grande júbilo, empossar um peemedebista derrotado nas urnas. Nesse momento, surge Sarney em plenário exibindo um sorriso triunfal. Não esquecerei um terceiro personagem que concorreu com seus préstimos para me retirar o mandato. Dele falarei mais adiante.

A convicção de Renan, sustentada em pareceres de advogados do Senado, sucumbiu em menos de 24 horas no STF, que considerou sua decisão uma afronta à Constituição. Esse revés, que poderia ter servido para alertar a casa da precariedade das regras e dos procedimentos na condução de processos envolvendo seus membros, teve efeito contrário. Renan fechou acordo na Mesa, estabelecendo rito sumário de cinco dias para a defesa, insuficientes para qualquer tentativa de cumprimento das confusas normas vigentes. Prevaleceu a manipulação e o arbítrio.

O mesmo ritual, improvisado ao sabor das circunstâncias, quase se repete no Conselho de Ética para inocentar Renan da acusação de ter usado um lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Renan queria e articulou tudo para ser declarado inocente na mesma velocidade em que conseguira me expurgar do Senado. Não logrou êxito, porque a imprensa, diligentemente, apressou-se a ir contar seu rebanho, trazendo a público denúncias cada vez mais comprometedoras, mobilizando, assim, a opinião pública, e reforçando a acusação de quebra de decoro parlamentar.

Vamos aos fatos que antecederam o dia "D". Logo após as eleições de 2002, o PMDB de José Sarney impetrou recurso junto ao TRE, pedindo a cassação de meu mandato e de minha companheira Janete (eleita para a Câmara Federal com o maior número de votos da história do Amapá) pela compra de dois votos, por R$26 cada, pagos em duas suaves prestações. O Ministério Público Eleitoral não apresentou denúncia, e o TRE nos declarou inocentes. O PMDB de Sarney recorreu ao TSE, cujo recurso foi cair nas mãos do então ministro Carlos Veloso. Esse senhor, agindo mais como advogado de acusação do que como juiz, convence seus pares de que de fato teríamos comprado os dois votos.

Depois de idas e vindas, o PMDB, em questão de ordem junto ao STF, propõe nosso afastamento dos mandatos antes do trânsito em julgado. O pleno do STF se divide: três a favor e três contra. Coube, então, ao presidente proferir o voto de Minerva. O voto da sabedoria.

É nesse momento crucial que emerge dos bastidores o terceiro personagem do triunvirato da cassação, o presidente do STF Nelson Jobim, já com um pé fora do Supremo e outro dentro do PMDB, batendo o martelo a favor do seu partido. Isso é o que penso até que me provem ao contrário.


JOÃO CAPIBERIBE foi governador do Amapá, prefeito de Macapá, senador e é vice-presidente nacional do PSB.

Giovanni lembra compromisso de Lula
















Discurso há pouco proferido na Tribuna da Câmara dos Deputados pelo Deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA)

Srs. Deputados, trago aqui uma das propostas do Plano de Governo do Presidente Lula, quando ainda pleiteava, em seu primeiro mandato,chegar à Presidência da República.

Divisão territorial. Realizar estudos detalhados das propostas para a criação de novos Estados, considerando as dinâmicas econômicas e sociais produzidas historicamente, e estabelecer práticas de mediação entre os setores interessados para subsidiar o Congresso Nacional na votação da criação de novas unidades federadas.

Sr. Presidente, tive a oportunidade de estar com o Presidente da República, junto com a bancada do PDT, na semana próxima passada. E lá disse ao Presidente que a minha fala seria apenas a de levá-lo uma boa notícia. E a boa notícia éo fato que estamos já tramitando no Congresso Nacional, há algum tempo, particularmente na Câmara dos Deputados, o nosso projeto de decreto legislativo, que visa buscar autorização Congressual para procedermos à audiência à população por meio de plebiscito.
















E, ao mesmo tempo, dizia eu ao Presidente que também, de igual forma, tramita o mesmo projeto no Senado Federal, por iniciativa do Senador Leomar Quintanilha, do Tocantins, que tem autoridade para ter essa iniciativa, uma vez que é do Estado vizinho e o mais recente Estado da Federação, que também já tramitou na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. E, lá aprovada por unanimidade, aguarda a votação no Plenário do Senado Federal.

Dizia eu que estamos indo ao encontro daquilo que S.Exa. propunha para o Brasil, para que o País não continue mais esquecendo a Amazônia, como era a Capitania do Grão-Pará, que, em 1850, criou o Estado do Amazonas e, depois, em 1943, por uma questão de segurança, o Estado do Amapá e Roraima. Mas que pudéssemos integrar a Amazônia efetivamente. Era necessário que pensássemos numa revisão geopolítica, administrativa, para que pudéssemos ter Estados capazes de gerenciar mais próximo o anseio daquela população, que cresce, no sul do Pará, no Estado do Carajás e, no oeste paraense, o Estado do Tapajós.

E, dessa forma, Sr. Presidente, estaremos agregando ao País a condição de realmente incorporar a riqueza e potencial extraordinários que tem o Pará, na sua riqueza mineral, na sua água, no seu solo, no seu clima, já detectado em várias análises feitas para exploração de diversas atividades econômicas que ali possam se plantar. Inclusive a Vale do Rio Doce recentemente fez um estudo, que nos mostra que o crescimento de algumas cidades de influência direta dela, no sul do Pará, deverá dobrar a população nos próximos 5 anos. Isso significa o crescimento de 18% ao ano, Sr. Presidente. Isso é mais do a China. Isso também significa dizer que o empresariado brasileiro estáconvidado a investir no crescimento dessa região extraordinária, de solo e de terras férteis, assim como no Estado-mãe, o Estado do Pará, que também disponibiliza condições estruturantes, extraordinárias para o desenvolvimento e incorporação do desenvolvimento nacional.

A defesa de Paulo Rocha

Defesa de Paulo Rocha diz que MPF faz perseguição estatal como na ditadura

Blog do Jamildo

Blog Imagem/
Contar tanto dinheiro de origem ilícita causa sofrimento indizível

O advogado Mauro Luiz Silva, defendendo o deputado federal (PT-PA) Paulo Rocha, acusado de lavagem de dinheiro no esquema do mensalão, pediu que a denúncia, que classificou de "perseguição estatal", seja arquivada. Mauro Luiz chegou a lembrar a comparação, feita ontem por advogados de outros acusados, entre a denúncia do procurador-geral e a perseguição feita na época da Ditadura.

Segundo o advogado, Paulo Rocha somente atendeu a pedido do diretório nacional do PT e solicitou para sua assessora, Anita Leocádia, também acusada de lavagem de dinheiro, a retirada de dinheiro para o partido, "sem necessidade de obscurecer a transparência do que estava ali ocorrendo".

Ele acrescentou que a denúncia não é clara, o que gera dificuldade para a defesa. "Não há justa causa para a persecução penal, não se lastreia a denúncia em fatos que possam redundar em uma ação penal efetiva, sem o risco que os mais comezinhos princípios democráticos sejam deixados de lado", finalizou.

Mônica Veloso em cartaz

Calma! É só a prévia




















Será que é impressão do poster ou ela está tristinha!?

Brasil um País de Todos, mas, nem tanto

Com esse título o economista Roberto Castro abre um ótimo artigo no blog Brasil Novo.


Maranhão do Sul

Outro Blog no pedaço que debate a redivisão territorial do Brasil, desta feita, dos vizinhos irmãos do Maranhão do Sul. Conheça clicando aqui.

Louis-Antoine Macarel
(1790—1851), criador do ensino do Direito Administrativo na França, escreveu que “a divisão territorial é a única base sobre que se devem levantar as principais instituições do edifício constitucional”. Na época, meados do século 19, a França tinha 32 estados; hoje são 100, em um território de 544 mil quilômetros quadrados, ou 39% a mais do que o território do Maranhão.

Milton Santos (1926—2001), notável geógrafo de reconhecimento mundial, falando na Câmara de Deputados: “A realidade já mostra uma nova divisão territorial do Brasil, que, creio, vai exigir representatividade política, reclamar e participar do jogo das decisões que concernem à construção do futuro”.

Julgamento dos mensaleiros

Todos os acusados já apresentaram suas defesas. Conheça aqui a versão de cada um.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...