Alguns jornais, sites de notícias, revistas e blog's vem noticiando ainda que de maneira acanhada, a "onda" de invasões de terras no sul do Pará.
Passam de 60 as fazendas invadidas e outras tantas prometidas de invasão com hora marcada, dia...e avisos aos proprietários.
São propriedades rurais de todos os tamanhos, com um detalhe: todas produtivas, segundo os critérios adotados pelo Incra.
O clima é de mêdo e terror no Sul do Pará. As potenciais vítimas pedem proteção policial que lhes é negada pelo Estado.
Já se sabe que houve uma longa preparação no processo dessas invasões.
Numa jogada de marketing de fazer inveja à um Nizan Guanaes (controlador da Agência África), um dos mais caros e premiados homens de propaganda e marketing do país; a auto denominada Liga dos Camponeses Pobres (LCP) prega o sucesso de suas operações e infla-se de alegria ao revelar que recruta camponeses sem terra ou com pouca terra. É o máximo!
Sustentados na retórica de gritos de guerra como: invadir, expulsar, cortar (a terra), acampar, se houver resistência: matar; e depois plantar; a LCP vive dias de glória no Pará.
Em reportagem assinada por Mário Lúcio de Paula para um obscuro site denominado
A Nova Democracia, as ligações do movimento que utiliza-se de extrema violência, técnicas de guerrilha armada, assustando a quem teve a desagradável experiência de cruzar os seus caminhos com essa gente que traja capuz e porta armas que treme qualquer organização que ousar reprimí-los. A LCP começa a aparecer com desenvoltura em toda a região. São craques na arte da Comunicação.
O sucesso da empreitada é de inegável sucesso. Aproxima-se de 60 propriedades rurais o domínio do grupo em nove municípios concentrados no sul/sudeste do Pará.
De verniz maoísta, ou seja, pregando o uso de força paramilitar para atingir seus objetivos: a derrubada do governo via guerrilha armada à partir do campo em direção às cidades e, finalmente o triunfo através de uma sociedade sem direito à propriedade sob o julgo camponês. O trabalho tem dado muito certo pois o expurgo do Estado de Direito, um bye, bye Brasil e sua tôsca democracia estão em curso no céu de brigadeiro paraense. Não há tempo ruim mais. As nuvens negras que serão "expurgadas" é o latifundio, o trabalho escravo (sic), a grilagem de terras, as queimadas, o sol que nasce toda a manhã...
Os gravíssimos acontecimentos já são do conhecimento das autoridades. Abin, Polícia Federal, Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Ouvidoria Agrária Nacional e Estadual, Ministério Público Federal, Ibama, Incra, Presidência da República, Polícia Militar e Civil do Pará e as Forças Armadas, como não poderia deixar de ser. A LCP está se lixando para o
establishment, pelo contério, utiliza-se dele com invulgar capacidade de dissimulação.
Voltamos, portanto, à 1968, no comecinho da Guerrilha do Araguaia em pleno século XXI, como se isso fosse possível. Se é? Perguntem aos veículos de comunicação mercantilistas, burgueses, golpistas, ou mesmo aos blog's que se apresentam como bastiões defensores da democracia brasileira que, data vênia, insistem em levantar a tese de que tudo não passa de uma grande armação dos fazendeiros escravagistas do Pará & Cia.
Este blogger gostaria de saber quem pode prever onde isso vai acabar?
Pelo visto eles sabem (a LCP e seus financiadores), a contar do tipo de facismo manipulador que chamam de linha editorial.
Panfletos inssitam à revolta. A ordem é ocupar e passar por cima de tudo e todos.
Ih! Eu acho que já ví essa história!! Mas acredito na governadora do Pará Ana Júlia Carepa, quando ela diz que não sabe que nada disso esteja acontecendo no estado em que está governando.
Carepa afirma que nunca autorizou aos seus comandados que não protegam as propriedades rurais ameaçadas do Pará, --aí, seus proprietários e empregados sob sua responsabilidade.
É fato: muitos estão pagando muito caro para ver onde isso vai chegar.