Já achei o meu amor.
O nosso amor permanece. Veja Lú que coisa mais bonitinha esse clipe.
E que nosso bebêzinho possa curtir onde ele estiver.
Três indicações
A segunda, indicar aos amigos leitores, o talento de gente da nossa gente. Uma menina-moleca-mulher que vai dar o que falar. Veja e ouça aqui.
A terceira e última indicação vale compartilhar convosco o assombroso talento de Maria Eugênia.
Veja o site dela aqui.
- Faltam 19 horas para a virada do ano.
O que você fará na virada do ano?
Balanço 2007 - Parte XIV
A governadora fecha 2007 entregando à Santarém a Universidade Federal daquela região. Sem dúvida sua maior realização no ano. E nada mais justo.
Pelo que sei, o deputado o qual assessoro, não medirá esforços para a garantia dos recursos necessários à esta conquista na Comissão do Orçamento, a qual é titular respeitado.
Para o PDT a Educação é solução, jamais problema.
2007 será inesquecível.
Apesar da governadora ter demorado para agir com relação as ações criminosas da Liga dos Camponeses Pobres. De qualquer maneira, a pacificação do setor rural paraense é desafio permanente e tem que ser pautado como item estratégico no Gabinete de Crises.
No 2007 paraense, houve invasão e paralisação da estrada de ferro da Vale por um MST que agora revela, de maneira efetiva, ao que veio.
Insistentes e inadmissíveis ações criminosas nas obras das Eclusas da UHT (Eclusas da Hidrelétrica de Tucurui) por um grupo auto-denominado Atingo pelas Barragens, atrasou, ainda mais, o já capenga cronograma da obra -- que já virou obra de Catedral --, vital para um mínimo de infra-estrutura que refletirá quando concluída, em toda a região Centro-Norte do país.
Ana Júlia Carepa não pode mais permitir esse estado de coisas.
O tsunami da menina L. Brasil! Foi um alerta.
A morte do colaborador Lauande, do pesquisador do Museu Emílio Goeldi, quase nas mesmas condições. Os assassinato nas mesmícissimas condições de centenas de pais e mães de família anônimos, devem ter corroborado para acender uma luz de desencanto para todos nós paraenses de nascimento e adoção: não podem passar em branco à sorte do cidadão ficar sitiado.
A resposta da dona da caneta, mais uma vez, veio tardia, com a exoneração de parte do Comando da Segurança Pública do Estado.
Por outro lado, não foi o aquecimento global, muito menos a crise do Oriente Médio, Bush, Chávez, Evo, trabalho escravo, invasão de terra, desemprego, INSEGURANÇA, educação com pífio crescimento, saúde mal das pernas, não: o assunto mais relevante foi a divisão do Estado.
Seu esquartejamento, como seus detratores erroneamente insistem em dar fim, e que o tempo dirá de tudo isso.
Foi o assunto mais relevante político no Pará. Apontem-me outro!?
Algo que bem distante. O presidente ao lado da governadora, garantiram que a solução de todos os problemas e queixas dos fatiadores, será prontamente resolvido com o PAC. Que seja.
Um ano passou, e o que o PAC pagou ou entregou até agora?
Calo-me se mostrarem-me algum número. Até as licitações não saem das gavêtas. Não há números porque o PAC não saiu do papel, caros leitores. Assim como a tal das Parcerias Público Privadas (PPP's), não passa de retórica das boas e surradas promessas de governos anteriores.
Falta rigorosamente duas coisas à este governo: Coragem e coragem.
Nada saiu do papel no Pará. O que se viu de propaganda é safardana mentira.
O que se fez não foi com recursos do malfadado PAC, que não passa de um golpe publicitário, ou, no perdão da cobrança, uma reles sopa de letrinhas muito da mal arrumada.
O que houve foi manipulação descarada de informação. Recursos constitucionais aplicados à peso de Medidas Provisórias na garantia dos programas que sustentam os programas sociais.
Em resumo: dinheiro subtraído de forma vergonhosa da Classe Média para o soldo de esmola de uma base de pirâmide que não tem perspectiva, visto o caos educacinal em que nos encontramos.
Fico, no entanto, com a esperança de melhor entendimento e compreensão de que o Estado, através desse governo, crie um pouco de vergonha na cara.
O Estado é ator de ligação e deve concentrar-se em suas obrigações constitucionais nos setores onde não tem e não deve ter a premissa de concorrer com a iniciativa privada. E veja que no apagar do ano, inventaram uma tal de TV Pública. Outra vergonha.
A livre iniciativa, a partir de regras claras, marco regulatório definido, reforma política estabelecida, fiscal aprovada, previdenciária consubstanciada, judiciária na rédea. Certamente fará a diferença em contraponto ao recrudescimento do estatismo conveniente.
O Brasil, e em especial a Amazônia e o Pará, respirarão novos sopros de desenvolvimento sustentável, caso os detentores do poder, entenderem que, a iniciativa privada e o setor produtivo, aliado à inadiável inclusão da massa de informais; fará com que o Brasil, em pouco tempo, torne-se a onça dos emergentes. Não uma gatinho maracajá suscetível aos abalos de porrada na mesa especulativa de outros países.
Insisto. Falta coragem.
O resto se não for retórica é promessa. A eterna promessa nunca cumprida.
Balanço 2007 - Parte XIII
Não fosse o caso Renan Calheiros (PMDB-AL), teríamos uma decisão sobre a matéria , que, na visão do blog, deve ser aprovada, assim como o foi a autorização plebiscitária para a criação do Estado do Tapajós.
Balanço 2007 - Parte XII
José Nery do Psol é contra a criação do Estado do Carajás.
Fernando Flexa Ribeiro (PSDB) e Mário Couto (PMDB) não colocam qualquer empecilho para a consulta popular para a realização do plebiscito. Tão pouco, participam de qualquer debate , quer seja em suas supostas bases eleitorais --lembrando que tanto Nery como Ribeiro são senadores sem votos --, quanto ao projeto de criação do Estado do Carajás. Com um agravante: Flexa Ribeiro é alto dirigente da Confederação Nacinal da Indústria (CNI) e perfilou ao lado da Associação Comercial do Estado do Pará (ACP), contra a criação do Estado do Carajás, numa posição política dúbia e claudicante com os interlocutores a favor da criação da nova unidade federativa.
Balanço 2007 - Parte XI
À moda da cidade mágica do romance Cem Anos de Solidão que retrata a mistura do real com o místico na Vila de Macondo. O Pará viu-se com o inusitado troca-troca de mandatos.
Cada Estado brasileiro tem três senadores.
Seria correto se cada um dêles cumprissem seus mandatos. Mas, no Brasil, regras são exceções que agridem o eleitorado desde seu descobrimento a 508 anos atrás.
O primeiro desfrute que colocou o Pará na crônica sa safadeza política, foi protagonizado por dois dos senadores eleitos por voto direto e para mandato de oito anos.
A disputa, num primeiro momento, deu-se entre a então senadora e hoje governadorado do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), que disputou a Prefeitura de Belém do Pará com o também senador Duciomar Costa (PTB), perdendo-a.
No lugar do vencedor, um sujeito que atende pelo apelido de Dudu, veio pra Brasília o primeiro suplente do nacional, um entrosado empreiteiro que responde ao nome de Fernando Flexa Ribeiro (PSDB-PA), mais um dos ícones da sacristia até então dominada pelo tucano de papo-amarelo Almir Gabriel, que submergiu num mar de água dôce, do tamanho do rio Amazônas, à esteira de traições de toda ordem de seu pupilo, Simão Jatene nas eleições ao governo do Estado.
A fragorosa derrota de Gabriel - que de santo anunciador não tem nada - foi acusada como um sôco no estômago do papado tucano, haja visto a participação direta do desafeto político n.o 1 de Almir Gabriel: o deputado federal Jader Barbalho, que juntou-se ao Comando Petista e aplicou-lhe um sova inesquecível -- como é lembrado -- nas urnas.
Com a vitória de Ana Júlia Carepa, apoiada por decano adversário que, para o objetivo compartilhou na ilharga, o objetivo de impor uma derrota ao grupo tucano. Ascendeu à vacância de Ana Júlia Carepa no senado, o até então desconhecido José Nery (PSOL), vindo lá das bandas de Abaetetuba. Uma cidade aprazível nas cercanias de Belém, separada pela Baía do Guajará.
O PSOL, diga-se, é aquele partido nascido da discidência do PT que expulsou seus bastiões, a quando da votação da reforma previdenciária. A número um da lista foi a ex-senadora e candidata derrotada à presidência da República, a professora Heloísa Helena (PSOL-AL). O mesmo partido que abriga em seus quadros a barulhenta deputada Lúcia Genro (PSOL-RS), que baixa o sarrafo no presidente Lula, mas, tácicamente, não diz "ó" para seu pai, que vem a ser o poderoso ministro da Justiça, Tarso Genro, ex-prefeito de Porto Alegre e homem de confiança do presidente.
Balanço 2007 - Parte X
O PMDB elegeu três deputado federais no que chamo a bancadinha do Carajás. Um do PDT. Outro do PSDB.
Respectivamente, Bel Mesquita - ex-prefeita por duas vezes de Paraupebas, enclave sob contrôle da Vale. Asdrúbal Bentes, fiel escudeiro de Jader Barbalho, e Zequinha Marinho, ex-deputado que tem sob seu contrôle o PSC, apesar de ter sido eleito pela legenda peemedebista.
O quinto deputado é Wandenkolk Gonçalves, das hostes do sumo sacerdócio tucano-paraense.
Ah! Nenhum do PT, legítimamente sulparaense. Apesar de Paulo Rocha, Zé Geraldo e Beto da Fetagri, unidos, obterem uma avalache de votos com um discurso diametralmente oposto à bancadinha.
O único que se opõe frontalmente ao Carajás é o deputado Zé Geraldo.
Capixaba de origem, Zé Geraldo é um dos fenômenos políticos da região da Transamargura - antes conhecida como BR-360, a Transamazônica do governo militar.
Balanço 2007 - Parte IX
Estudava em Belém, a capital do Pará.
Recordo-me de pedir um melhor entendimento ao meu mentor no Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, o irmão Luis.
- Padre. Perguntei-lhe. As vezes com as mãos ocupadas de livros de geografia. Isso não custa caro?
Criar um novo Estado?
- Irmão Luis disse-me: depende.
É exatamente aí que a tese do Sebastianismo não se encaixa nessa questão.
Balanço 2007 - Parte VIII
Como seu assessor e caminhando há anos com esse firme, honesto e, acima de tudo, sempre disposto à ajudar o próximo, de trato afável, extremamente trabalhador e um apaixonado pelo sul do Pará, endossei o projeto e a chama que guarda, sem exitação, a possibilidade de um lugar melhor para criar nossos filhos.
Faço aqui minhas as suas palavras: "Se houver. Se nos for apresentado um projeto com maior dimensão, possibilidade real de realização do que a criação do Estado do Carajás. Serei o primeiro da fila em aderir".
Nesse sentido, e utilizando-se como porta-voz não da tese do Sebastianismo, defendido pelo querido amigo Juvêncio de Arruda em seu blog 5.a Emenda {leia a tese do mestre aqui}, Giovanni ao contrário propõe o desenvolvimento, o planejamento, em resumo: um pacto dos atores para a virada do jogo que todos estão a perder no complexo sul do Pará.
Balanço 2007 - Parte VII
A morte de Antonio Carlos Magalhães considero um desiderato sob vários pontos de vista.
Com a saída do velho coronel baiano, o espaço de velhos adversários cresceu como nunca. Leia-se: Jader Barbalho, Renan Calheiros, mesmo sob a saraivada do ataque midiático e, principalmente, o espaço do senador José Sarney, declaradamente seu amigo pesoal.
Jader é o que está mais confortável que os demais.
Usa praticamente todo o seu tempo para travar os processos que o investigam por toda sorte de iniquidades como homem público. Quase não comparece às sessões ou votações.
Balanço 2007 - Parte VI
Foi um ano muito difícil para a estreante Ana Júlia Carepa - primeira mulher eleita governadora o Pará. Pesou o desafio. Pesou-lhe também os problemas de saúde que a distanciaram quase que ao longo de todo o ano de um empenho melhor sob o ponto de vista de cobrança de sua equipe.
Desfilaram os problemas, destilaram-se -- felismente -- a boa vontade de resolvê-los, porém, fica para 2008, o desfecho da solução da redivisão territorial do Estado.
Ana chegou em pé em 2007 e considero-a, agora mesmo, avaliando tudo, uma mulher extraordinária.
O blog não lhe poupou críticas, reconhecendo, no entanto, seu extraordinário valôr para a consolidação da democracia num Estado coberto de problemas e repleto de potencialidades mal resolvidas.
Não foi, com toda a certeza, o tão menos difícil e com desafios de nossa cada vez pior política, o caso de outros, outrora estreantes, homens ou mulheres, para que fique num tom, algo, democrático, um desafio fácil. Pelo contrário, todos sabemos.
Herdar expectativas frustadas. Receber passivo algo com cara de armadilha, covenhamos, não acho justo. O povo paraense repudia tal ardil. Tanto é que elegeram-na com absoluta maioria dos votos.
O fato é que após o pôrre carnavalesco do ano passado. Reeleição para uns. Renovação e estréia para outros. Querendo ou não, 2007 foi ao mesmo tempo desafiador, inegavelmente trágico com o caso da menina presa com homens; mas, foi um ano de alertas.
Mas a nossa política pouco avançou no bem estar do paraense com o desastre da administração de Duciomar Costa (PTB), último arraial tucano a desandar a sociedade paraense.
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