O desespero de um prefeito
Prefeito "X" de Floresta do Araguaia se ajoelha aos pés de Lula (leia mais aqui)
Diário do Pará
Flávia Ribeiro
A reunião estava seguindo dentro do planejado, até que o prefeito de Floresta do Araguaia, Delvani Balbino dos Santos (PMDB), mais conhecido como “X”, fez um gesto simbólico que chamou a atenção de todos: afirmou estar sendo perseguido pelo governo estadual, que não o apoiava na compra de maquinário necessário para o desenvolvimento da principal atividade econômica da cidade, a cultura de abacaxi. De joelhos, Balbino entregou alguns documentos ao presidente. “Não achei humilhante, tive que fazer isso pois o povo vai em casa me cobrar essas coisas”, explicou depois.
Segundo ele, além dos maquinários, o documento solicitava uma escola agrotécnica e a extensão da BR-158, para que Floresta do Araguaia seja interligada ao Estado do Tocantins. “O presidente foi o segundo homem que beijei em minha vida. O primeiro foi o meu pai”, conta o mineiro, que há 18 anos mora no Pará. “Ele (Lula) disse que eu seria procurado por alguém para verificar os meus pedidos”, complementa.
Pau no Arruda
Eri Varela acusa Arruda de invadir a chácara onde mora
Site da Campanha de Maria de Loudes Abadia
De acordo com Varela, Arruda é invasor da chácara 16, onde mora. “Ele, juntamente com o seu candidato ao Senado, Marcos Cardoso, construiu um clube prive de lazer, numa área pública, localizada entre o conjunto 16 e 19 da Chácara 16, no Botanic Garden, onde é morador. E mais: “A mansão, adquirida em 2003, no valor de R$ 658 milhões, e que demorou um ano e meio para passar a escritura, está em nome de três de seus filhos, então adolescentes, e um deles – na ocasião – morava na Austrália”.
Eri Varela também reafirmou sua lealdade à governadora e candidata à reeleição Maria de Lourdes Abadia. “Estou com a senhora até o fim, porque desde pequeno, aprendi que não se pode agradar a dois senhores”. Ele assegurou que prefere perder a eleição para deputado federal a ter que deixar de falar a verdade sobre o que sabe sobre os adversários.
O candidato a deputado federal enalteceu as virtudes de Abadia e Maurício Corrêa, “pessoas muito honestas” e disse que não aprendeu a pedir, mas a agradecer. Endossado por Ivelise Longhi, a também candidata a distrital enalteceu as virtudes de Varela – “coragem, responsabilidade e certeza no que está falando”.
Maurício Corrêa diz na TV que Supremo não absolveu Arruda
afirmou na noite desta sexta-feira, no horário eleitoral gratuito de rádio e tv, que o Supremo Tribunal Federal – órgão que presidiu – não absolveu em momento algum o então senador José Roberto Arruda no episódio de violação do painel do Senado. De acordo com Corrêa, na época não havia norma penal e isso beneficiou Arruda porque a denúncia não foi recebida pelo STF. Hoje ele seria condenado.
A avaliação do episódio do painel do Senado foi feita logo após a candidata à reeleição ao Buriti, Maria de Lourdes Abadia, e seu vice, Maurício Correa, conclamarem o eleitor do Distrito Federal para fazer uma reflexão sobre a importância do voto nas eleições de outubro próximo.
Em pouco mais de cinco minutos e meio, o ex-ministro da Justiça e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Maurício Corrêa, fez uma explanação jurídica do episódio delituoso que envolveu Arruda. Na época, Corrêa presidia a Suprema Corte e revelou agora – na ocasião não podia antecipar sua posição de juiz – que votaria, caso o STF aceitasse a denúncia, pela condenação de Arruda por, entre outros crimes, o de violação de sigilo por agente público.
“Eu me permito novamente voltar a essa questão do painel eletrônico, em que aparece o ex-senador José Roberto Arruda como envolvido direto. Porque foi ele o responsável por exigir que fosse feita revelação que a Constituição proíbe. Porque se trata de uma votação secreta e deve ser cumprida por qualquer agente público, sobretudo por alguém que tenha sido eleito pelo voto popular”, disse Maurício Corrêa iniciando sua explanação.
Mauricio Corrêa lembrou que Arruda veio perante a opinião pública brasileira, em discurso no Senado, afirmar que não tinha nada a ver com aquilo. Neste ponto do programa a fala de Corrêa é cortada e são mostradas cenas de Arruda na tribuna do Senado afirmando:
“O que tranqüiliza a minha consciência é que não pedi nada a ninguém. Não recebi nada de ninguém. Não entreguei nada e não tive acesso a qualquer informação como essa”, assegura o então senador que dias depois viria a renunciar para não ser cassado pela Casa.
Maurício Corrêa lembra, em seguida, que passados poucos dias quando se estava trabalhando em matéria de prova. Arruda apresenta-se perante a sociedade dizendo que lamentava aquele episódio, pedia perdão e renunciava ao mandato.
O programa mostra, então, Arruda novamente na tribuna do Senado afirmando:
“Tenho de reconhecer que usei a verdade da agenda e suas evidências para ocultar o conhecimento que tinha da lista e para ocultar o próprio episódio”.
Em seguida Maurício Corrêa lembra que o Ministério Público Federal apresentou denuncia contra Arruda, e explica a tramitação do caso no STF:
“Nessa denúncia o MP entendeu que Arruda teria feito supressão de documento público. E o STF - ao apreciar essa questão - em nenhum momento diz que Arruda estava absolvido daquilo que praticou. Não houve isso. Essa questão do painel não era tratada na legislação penal. Quer dizer, é uma coisa que foi feita com tanta astúcia – que foi a violação de um painel eletrônico - que ainda não tinha uma norma penal para sancionar a conduta praticada pelo infrator. E, por isso, o Supremo entendeu que por não haver uma norma penal sancionadora do delito praticado, a denúncia não seria recebida”, explicou Corrêa;
O ex-presidente do STF destacou que “a ilicitude, a imoralidade, a ação praticada por José Roberto Arruda é, sem dúvida, uma ação que merece a devida sanção moral embora naquela época não tivesse a prisão legal, que hoje já tem”.
E acrescentou: “Hoje ele seria processado e condenado seguramente porque houve uma confissão. Ora, quem pratica uma ação dessa natureza pode dirigir o Distrito Federal? Pode ser a autoridade máxima do Distrito Federal? Eu creio que não”, assegura o ex-presidente da mais alta Corte do país e ex-ministro da Justiça no Governo Itamar Franco.
O programa da Coligação Juntos por Brasília termina mostrando Arruda recentemente na tv fazendo a seguinte afirmação:
”Eu quero que um dia todos os brasileiros possam ver a lista que eu vi. O que ela esconde de hipocrisia, de negociata.”. Então fica a pergunta no ar. Por que Arruda não denunciou essas negociatas? O político que vê uma negociata e não denuncia pode tornar-se cúmplice dela.
E o programa termina com Maurício Corre a dizendo que o eleitor deve analisar bem se a cidade poderá ter um governador que praticou esse tipo de conduta. E Abadia diz:
“A escolha que vocês farão sobre o que acabaram de ver agora vai decidir o destino de Brasília nos próximos quatro anos. Pensem nisso”.
Só um detalhe: Os jornais brasilienses não publicaram uma linha sequer sobre o fato, relevante, diga-se, do ponto de vista político-eleitoral.
Lula vai apoiar Sarney para a presidência do Congresso
Palanalto articula contra Renan
Jornal do Brasil
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), chega à reta final da campanha eleitoral de 2006 carregando no semblante uma visível angústia. A angústia é decorrente da sensação que Renan tem de estar sendo frito em fogo brando pelo presidente Lula e pelo Palácio do Planalto. Ele sempre recebeu dividendos políticos da reputação que construiu para si: a de ser uma espécie de domador da maioria de seu partido, o PMDB, cujo apetite leonino para abocanhar cargos públicos e gerir gordas verbas orçamentárias já é proverbial em Brasília. Essa foi sua maior credencial na dura batalha empreendida em 2004 para derrotar a emenda constitucional que propunha a reeleição para os presidentes das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, patrocinada pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e pelo senador José Sarney (PMDB-AP), à época presidentes das duas Casas do Congresso. Em 2005 Renan virou o presidente do Senado, recebeu com alívio um armistício proposto por Sarney, com quem se compôs, e pôde se vangloriar de ter sido o artífice da decisão da Executiva Nacional do PMDB que terminou por enterrar a candidatura presidencial de Anthony Garotinho pela legenda na disputa presidencial desse ano.
Se Garotinho estivesse no jogo, pelo PMDB, provavelmente o pleito presidencial estaria sendo direcionado para o segundo turno. E, em eventual segundo turno, o presidente Lula jamais poderia se manter olimpicamente ignorante às bordoadas que recebe de quem acusa a ele e a seu governo de terem sido lenientes com a corrupção. Certo de que esse mérito não lhe pode ser cassado, Calheiros se mantém fechado e incrédulo ante os ataques do fogo amigo.
Mas Renan sabe, agora, que a fase de glórias e de lua-de-mel com o governo federal e com o presidente Lula está inscrita no passado. Nesta semana que passou, o presidente do Congresso foi atingido por um sorrateiro fogo amigo em sua própria base eleitoral. Ele foi alertado por um amigo da presença, em Maceió, de um emissário do Palácio do Planalto que havia sido enviado com a missão de reunir prefeitos do interior do Estado e assegurar-lhes que Renan não é o único caminho que leva os alcaides de Alagoas ao fabuloso mundo das verbas orçamentárias de Brasília. O emissário palaciano garantiu aos prefeitos alagoanos que o governo federal manterá uma boa relação com João Lyra Filho, o deputado do PTB e grande usineiro de Alagoas, caso ele vença a eleição para o governo no quintal de Renan. Lyra e o presidente do Senado são inimigos figadais. O recado do Palácio do Planalto, ao enviar o preposto a Maceió, foi estancar a sangria de apoio político a Lyra no interior, o que pode ser capaz de confirmar a vitória de João Lyra ainda no primeiro turno. É claro que os sábios políticos do Planalto preferem ter por interlocutor político um Renan Calheiros fragilizado pela derrota em sua base do que um Renan Calheiros altivo com o sucesso eleitoral em Alagoas.
Além da intromissão palaciana no quadro político regional, Calheiros disse a um interlocutor que tem certeza da existência de digitais do governo federal na ação do Ministério Público contra o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, e contra o diretor-regional da Polícia Federal Bérgson Toledo, delegado que é seu amigo e que foi responsável pela Operação Mão de Obra. Nessa operação, a PF executou mandados de busca e apreensão em gabinetes e sala do Senado, sob a supervisão de Maia. Ao longo da semana que passou, procuradores de República acusaram Toledo de ter avisado Renan e Maia da operação e levantaram suspeição sobre o comportamento de ambos: crêem os procuradores que o senador e o diretor-geral do Senado podem ter "limpado provas" que seriam recolhidas pela Polícia Federal.
Certo de que seu filme está queimado no Planalto, e que o governo não só prepara uma operação para abandoná-lo à própria sorte na campanha de reeleição para a Presidência do Senado, em fevereiro de 2007, como já tece uma teia de apoio capaz de fazer de José Sarney (PMDB-AP) mais uma vez presidente da Casa, Renan prepara o troco. Quando a campanha eleitoral terminar, vai reconectar seus elos com a oposição no Senado e dará respostas às demandas oposicionistas contra o governo. "Não posso fazer nada agora. Tenho de esperar. Aprendi a ser paciente. Depois da eleição vou agir", confidenciou Calheiros, na última quinta-feira à noite, a um aliado para quem expôs todas as angústias que embalam suas mais recentes noites de insônia.
Vexame do X ao pés de Lula
Ainda segunda a reportagem da enviada especial de o Globo, Maria Lima, Balbino, quase aos prantos e de chapéu, dizer à Lula:
-Pra mim é uma honra tão grande estar na frente do presidente. Como eu não sei quando vou ver um presidente de novo em minha vida, eu vou fazer um pedido pro senhor de joelhos.
Lula, em vão, tentou se levantar, mas não conseguiu porque Balbino agarrou-se às pernas do presidente.
-Pelo amor de Deu não faça isso, disse Lula ao prefeito.
Balbino conseguiu entregar um documento à Lula em que pede a construção de uma Escola Técnica e equipamentos para a produção de abacaxi.
Floresta do Araguaia é o maior produtor nacional do fruto.
Discrepância assustadora nas pesquisas para Governador no Pará
Os dois são os maiores jornais diários do Estado. Mas, a discrepâncias dos resultados apresentados é uma ofensa à inteligência do eleitor.
Enquanto o Ibope aponta para a eleição ao Governo do Estado o candidato Almir Gabriel, da coligação União pelo Pará, 49% das intenções de voto. O Brasmarket indica que o candidato Almir Gabriel (PSDB) continua em primeiro, com 35,5%, mas caindo 3,4% em relação à última pesquisa (quando teve 38,9% das intenções de voto), e confirma a tendência pelo segundo turno nas eleições para o governo do Estado.
Em quem acreditar?
Esse tipo de informação confunde o eleitor. O eleitor que é leitor de um dos jornais, está deliberadamente induzido à informação que lhe influencia o voto.
Esse tipo de coisa tem que ser banido da política brasileira.
A quadrilha
A endemia e a quadrilha
Folha de S.Paulo
SÃO PAULO- Que a corrupção no Brasil é "endêmica", não precisaria o Banco Mundial dizer. Todo mundo sabe. Novidade é o fato de que, ao terminar o governo do partido que se intitulava dono exclusivo da ética, a corrupção não só continua "endêmica" como se agravou. Como diria o presidente Lula, "nunca neste país" um procurador-geral da República havia acusado a cúpula, TODA a cúpula, de um partido do governo de formar uma "quadrilha".
Sempre neste país, acusados de corrupção se defendiam, negavam até a morte que política se faz obrigatoriamente pondo a mão em matéria fecal. Agora, petistas dão de ombros para esse comportamento ou tem até orgasmos com ele, como se vê em artigos de supostas intelectuais do PT. Natural, nessa podridão, que se chegue ao dossiê contra José Serra.
Anos atrás, Lula e o PT, corretamente, haviam desprezado o papelório do chamado "dossiê Cayman".
Agora, ao contrário, um filiado ao partido e uma pessoa que se disse a serviço do PT são presos com dinheiro vivo (e não pouco, R$ 1,7 milhão), que seria usado para comprar o novo dossiê.
Ou seja, a "quadrilha" mostra agora um novo ramo de atividades, sempre, no entanto, como "organização criminosa". Aliás, só delinqüentes usam dinheiro vivo, nessa proporção, para qualquer tipo de operação.
Enquanto isso, a renda do trabalhador no governo do Partido dos Trabalhadores caiu a um ritmo anual de 1,12% e, pela primeira vez em 13 anos, aumentou o número de crianças entre 5 e 14 anos que são forçadas a trabalhar.
Até a única boa notícia contida na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (a queda na desigualdade) é falsa, porque o Ipea já demonstrou que a pesquisa contém brutal sub-declaração dos rendimentos com juros.
Com vergonha do eleitor
Do colunista Sérgio Augusto em O Estado de S. Paulo, hoje:
"Enquanto os paleantropólogos festejavam a revelação de que os neandertais e o homo sapiens foram contemporâneos e vizinhos, eu me decepcionava com o fato de os paleantropólogos ainda acreditarem que os neandertais desapareceram há milhares de anos. Como persistir nessa tese com tantas evidências de que os neandertais nunca sumiram de nosso convívio? Um deles, do ramo severinus, até presidiu a nossa Câmara dos Deputados; e dezenas ou centenas de outros aparecem agora todos os dias na televisão, vendendo virtudes que não possuem e prometendo coisas que não cumprirão em seus mandatos.
Depois de expressar seu espanto com o empate, nas pesquisas pré-eleitorais, entre o candidato do PDT à presidência da República, Cristovam Buarque, e a candidata sub-judice do PRP, Ana Maria Rangel, um colunista político do Rio acrescentou: 'Ainda não há explicação para o fenômeno.' Como não há? São os neandertais. Eles também têm título de eleitor.
Não me refiro aos pobres de renda, mas aos miseráveis de espírito, o que, em essência, os neandertais são; se bem que seja grande entre os pobres a ignorância, o maior nutriente da indigência espiritual. Nenhum dos candidatos à sucessão de Lula se bate pelo fim do flagelo da ignorância com a pertinácia de Buarque. E, no entanto, ele só conseguiu alcançar 2% da preferência do eleitorado na mais recente pesquisa do Ibope, deixando na faixa do 1% a candidata do PRP. Ah, os neandertais! Eles não só continuam entre nós, como ainda norteiam os nossos destinos."
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A maior desconfiança é para deputado federal
Opinião e Notícia
Com o objetivo de dar continuidade à nossa série, listamos candidatos que estão em campanha para deputado federal, mas que têm dívidas com a Justiça e, principalmente, com a sociedade. São parlamentares que carregam suspeitas de atos ilícitos – seja na esfera administrativa, penal ou civil -, que sofreram denúncias ou que estão sob investigação. Já estamos incluindo na nossa lista aqueles que são acusados de envolvimento no escândalo das Sanguessugas.
A revista "Veja" – que também está procurando alertar os leitores/eleitores - publicou uma lista de 94 parlamentares sob investigação do Ministério Público ou que já foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal, onde deverão ser julgados.
O STF é o único órgão que pode julgar deputados e senadores acusados de qualquer crime. No entanto, até hoje nenhum parlamentar foi condenado pelo Supremo. Ou os processos são arquivados, ou os réus são inocentados.
Alguns dos nomes que aparecem na lista são suspeitos de crimes dignos de bandidos comuns - estelionato, seqüestro, extorsão, formação de quadrilha, entre outros – que configuram crimes contra a Administração Pública, no caso. Entretanto, é importante ressaltar que alguns nomes aparecem associados a atos de improbidade administrativa, e que vale destacar que estes podem ou não ser considerados crimes. (Leia mais sobre isto aqui)
É comum e conhecida, historicamente, a luta de algumas pessoas públicas pela manutenção da sua vida política, sempre buscando se reeleger, pois dessa forma podem manter-se na condição do foro privilegiado. A maioria dos candidatos que se seguem está tentando a reeleição.*
O deputado Jader Barbalho, por exemplo – que já faz parte da história da corrupção nacional dos últimos vinte anos – é acusado de fraude administrativa enquanto comandava a Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia). Vem se perpetuando em cargos políticos, e dessa forma mantém-se imune – e impune.
Se, a exemplo de Barbalho, outros parlamentares se perpetuarem em seus cargos, e assim mantiverem sua condição de foro privilegiado, a responsabilidade será dos eleitores, que vão decidir em outubro quem vai governar.
*Por decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada em setembro do ano de 2005, passaram a não ter direito ao foro privilegiado ex-ocupantes de cargos públicos ou de mandatos eletivos acusados de atos de improbidade administrativa. Conforme explicou o relator, na ocasião, a decisão foi tomada com base no fato de a improbidade administrativa não ser de competência penal.
Nomes diferentes confundem eleitores
Lembramos que não faltam armadilhas para os eleitores. Toda atenção é necessária ao observar o nome do candidato em que se pretende votar. Muitos deles se apresentam de uma forma e aparecem com outra alcunha nas listas que os associam a ações criminosas.
São exemplos disso os deputados Nilton Capixaba (PTB – RO), Júnior Betão (PL-AC), Coronel Alves (PL-AP), João Grandão (PT-MS) e Nilton Baiano (PP-ES) que aparecem com esses nomes na lista dos investigados no escândalo das Sanguessugas mas no site do TSE são apresentados com seus nomes originais e pouco conhecidos do público - respectivamente, Nilton Balbino, Edilberto Afonso de Morais Junior, Armando Alves Junior, João Batista dos Santos e Nilton Gomes de Oliveira.
Abaixo, a nossa lista em ordem alfabética. Lembramos que a lista não está fechada - continuaremos a acrescentar nomes à medida que acharmos conveniente - e que estamos dispostos a aceitar a colaboração de nossos leitores que quiserem enviar-nos nomes de candidatos para investigarmos.
Seguiremos com a nossa série falando dos candidatos a governador e à Presidência da República, além da continuação do histórico da corrupção no Brasil.
A lista que se segue foi atualizada em 31 de agosto de 2006. Decidimos manter os nomes dos candidatos que desistiram de suas candidaturas, para que nossos leitores possam acompanhar o histórico de cada um. Confira os últimos links relacionados:
PFL libera quatro acusados pela CPI dos sanguessugas para as eleições
Levantamento feito pela Agência Brasil .
Candidatos com a letra A
Candidatos com a letra B
Candidatos com a letra C
Candidatos com a letra D
Candidatos com a letra E
Candidatos com a letra F
Candidatos com a letra G
Candidatos com a letra H
Candidatos com a letra I
Candidatos com a letra J
Candidatos com a letra L
Candidatos com a letra M
Candidatos com a letra N
Candidatos com a letra O
Candidatos com a letra P
Candidatos com a letra Q
Candidatos com a letra R
Candidatos com a letra S
Candidatos com a letra T
Candidatos com a letra V
Candidatos com a letra W
Candidatos com a letra Z
Eleitores desconfiados, atesta pesquisa da UNB
Opinião e Notícia
Pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) revela que 87% dos eleitores não confiam nos seus representantes e governantes, e que a desconfiança é maior em relação aos deputados: 80,3% dos 593 eleitores entrevistados não acreditam neles.
Dos entrevistados, 70% não confiam nos senadores. Os descrentes com o governo são 60,5%. Enquanto isso, 73% não confiam nos partidos e quase a metade dos consultados, 49,4%, acham que a Justiça não merece crédito.
Ricardo Caldas, coordenador do levantamento e professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, acredita que a falta de confiança dos eleitores levará a um grande índice de abstenção, votos brancos e votos nulos nas eleições de 2006.
Obrigado ao recifenses
O blog agradece e lembra que em Recife estão algumas das mulheres mais lindas do mundo. Morenas de olhos verdes e corpos magníficos, bom fruto da colonização holandesa.
Lula insiste em ser "carinhoso" com Evo Morales
QuidNovi
"Tem gente que acha que só ser duro resolve o problema. Eu às vezes acho que ser carinhoso resolve mais do que ser duro"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a reagir timidamente à mais nova ameaça do presidente da Bolívia, Evo Morales, aos interesses da Petrobras naquele país. Morales decidiu simplesmente "nacionalizar o caixa" das refinarias da estatal brasileira em território boliviano. Lula acha melhor ser carinhoso do que duro. E voltou a dizer que "não vamos fazer com a Bolívia o que os americanos fizeram com o Iraque" - um samba do crioulo doido geo-político. A poucas semanas das eleições, que devem reelegê-lo presidente, Lula preocupou-se mais em garantir que um eventual reajuste nos preços do gás boliviano vendido ao Brasil será absorvido pela Petrobras, sem chegar ao consumidor. Menos carinhoso, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, afirmou: "não vou admitir ser expulso da Bolívia". A Petrobras vai recorrer a cortes internacionais. Leia mais.
Tucanos, pefelistas e pessolistas caíram de pau no presidente. "O governo foi irresponsável", disse a senadora Heloísa Helena, candidata do P-SOL à Presidência. Seu colega, José Agripiano, do PFL, cobrou uma postura firme do governo federal pra defender a soberania nacional. Cristovam Buarque, candidato do PDT, foi na contramão. "Não temos como desrespeitar decisões tomadas por um país soberano", reconheceu o ex-ministro da Educação de Lula.
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...
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O martelo já está batido: o Palácio do Planalto “deletou” a agenda trabalhista do Congresso, segundo o jornal Correio Braziliense de hoje. ...
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O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu queria mais uma vez cumprimentar a Comissão de S...