“Não se sabe o destino que se quer dar a Amazônia”, desabafou Asdrubal Bentes. Segundo ele, por meio da criação de reservas florestais e indígenas e de medidas em nome da preservação das matas daquela região são inibidas a atividade de pecuária, inviabilizada a siderurgia a agora proíbido o plantio da cana-de-açúcar.
O parlamentar fez questão de ressaltar que não defende o desmatamento da região. Lembrou porém, que é de conhecimento público que existem áreas já degradadas na Amazônia e, no seu entendimento, estas áreas sim podem e devem ser destinadas a plantação de cana-de-açúcar e outras culturas que gerem emprego e contribuam para o crescimento da economia da região.
O requerimento de Asdrubal Bentes foi o que mais recebeu manifestações de apoio na reunião de hoje. Vários parlamentares se manifestaram favoráveis à iniciativa. O deputado Lira Maia (DEM-PA), por exemplo, disse que a matéria é de extrema importância. “Não se pode limitar que 60% do País (área geográfica) seja proibida de produzir cana. O regime de chuvas da Amazônia até favorece essa cultura”, disse, endossando porém o posicionamento do autor de que esse plantio seja feito nas áreas já desmatadas.
O deputado Carlos Souza (PP-AM) reforçou: “Podemos e devemos utilizar as terras antropizadas da Amazônia para o plantio de cana. A região não pode ser um grande museu, atendendo a interesses estrangeiros. Ela tem que atender a interesse dos Amazônidas”.
Bety Rita Ramos (61-9951-7611)
Assessoria de Imprensa da CAINDR
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