Banco Mundial quer investir nos Estados

Gestores dos estados brasileiros terão que acelerar suas equipes de planejamento senão quiserem perder a chance anunciada ontem em Brasília pela direção do Banco Mundial na decisão da instituição de priorizar investimentos nos projetos dos Estados e não da União, como era até então a prática.
Não ficou claro os critérios de priorização dos projetos após o anúncio, porém, a notícia é uma oportunidade excepcional para estados com dificuldades na captação de recursos para seus programas.

Nos próximos quatro anos, o Banco Mundial dará maior apoio a programas estaduais desenvolvidos no país, segundo informou o diretor da instituição no Brasil, John Briscoe, em entrevista à Rádio Nacional na quarta-feira (7).

Briscoe lembrou que nos últimos quatro anos os principais financiamentos do banco no país foram para o governo federal. Ele destacou que o país tem conseguido financiamentos internos e externos mais fáceis, o que direciona os recursos obtidos com o banco a complementar projetos e programas.

“O país enfrenta várias carências e uma delas é a média de impostos muito alta. Quase 40% do Produto Interno Bruto [PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país] vai para impostos. Gastos com o dinheiro público também podem ser melhorados. O Banco Mundial tem uma demanda forte por parte do governo federal e dos estados para ajudar no melhoramento da qualidade de gastos”.

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