Incra de Marabá às portas de uma intervenção
Porteiro e enfermeiro 'fiscalizam' R$ 382 mi
Eles foram indicados pelo Incra de Marabá para controlar repasses
BELÉM - Coube a um porteiro e um auxiliar de enfermagem a incumbência de fiscalizar a aplicação de R$ 382 milhões liberados nos últimos anos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá, no sul do Pará. A verba é para atender 76,5 mil famílias de trabalhadores rurais de 473 assentamentos em uma área total de 4,4 milhões de hectares. Ciro Antônio Melo, o porteiro, e Osvaldo da Silva Nunes, o auxiliar de enfermagem, não possuem aptidão técnica para fazer esse tipo de trabalho, mesmo assim foram designados pela direção do Incra local.
Para apurar essa e outras irregularidades, a Procuradoria da República em Marabá entrou com ação civil pública na Justiça Federal pedindo a suspensão do repasse de recursos federais . O procurador Marco Mazzoni, autor da ação, teme que o dinheiro seja desviado para o financiamento de campanhas de candidatos a prefeito e vereador na região.
Os R$ 382 milhões, repassados nos últimos dez anos, eram destinados à compra de insumos agrícolas, sementes, matrizes animais e à construção de moradias. A partir de levantamento em 99 investigações e processos que citam o Incra e tramitaram nos últimos três meses pela Procuradoria da República em Marabá, ficou constatado que 72% se referiam a má aplicação de recursos para assentamentos.
“Desvios, superfaturamento, descontrole na aplicação, ausência de acompanhamento e corrupção são evidências constantes”, acusa Mazzoni.
Entre as irregularidades, o Ministério Público registra que a fiscalização de uso dos recursos é feita apenas na sede do Incra, mediante contagem de recibos e notas fiscais, sem visita aos assentamentos. O Incra tampouco cobra dos assentados a devolução dos recursos emprestados, aponta a investigação. O Incra de Marabá não quis se manifestar sobre a ação, alegando que ainda não foi notificado pela Justiça Federal. O Pará é campeão nacional de conflitos e mortes no campo há mais de 30 anos.
Eles foram indicados pelo Incra de Marabá para controlar repasses
BELÉM - Coube a um porteiro e um auxiliar de enfermagem a incumbência de fiscalizar a aplicação de R$ 382 milhões liberados nos últimos anos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá, no sul do Pará. A verba é para atender 76,5 mil famílias de trabalhadores rurais de 473 assentamentos em uma área total de 4,4 milhões de hectares. Ciro Antônio Melo, o porteiro, e Osvaldo da Silva Nunes, o auxiliar de enfermagem, não possuem aptidão técnica para fazer esse tipo de trabalho, mesmo assim foram designados pela direção do Incra local.
Para apurar essa e outras irregularidades, a Procuradoria da República em Marabá entrou com ação civil pública na Justiça Federal pedindo a suspensão do repasse de recursos federais . O procurador Marco Mazzoni, autor da ação, teme que o dinheiro seja desviado para o financiamento de campanhas de candidatos a prefeito e vereador na região.
Os R$ 382 milhões, repassados nos últimos dez anos, eram destinados à compra de insumos agrícolas, sementes, matrizes animais e à construção de moradias. A partir de levantamento em 99 investigações e processos que citam o Incra e tramitaram nos últimos três meses pela Procuradoria da República em Marabá, ficou constatado que 72% se referiam a má aplicação de recursos para assentamentos.
“Desvios, superfaturamento, descontrole na aplicação, ausência de acompanhamento e corrupção são evidências constantes”, acusa Mazzoni.
Entre as irregularidades, o Ministério Público registra que a fiscalização de uso dos recursos é feita apenas na sede do Incra, mediante contagem de recibos e notas fiscais, sem visita aos assentamentos. O Incra tampouco cobra dos assentados a devolução dos recursos emprestados, aponta a investigação. O Incra de Marabá não quis se manifestar sobre a ação, alegando que ainda não foi notificado pela Justiça Federal. O Pará é campeão nacional de conflitos e mortes no campo há mais de 30 anos.
Fonte: Estadão
Comentários
Extrato de Contrato Nº CPL 165/08 celebrado entre a Prefeitura Municipal de Parauapebas e a empresa Micro Service Srv. de Assist. Téc. em informatica Ltda.
Valor: R$3.596.183,04.
Finalida: manutenção (conserto) de computadores.
A empresa Micro Service Serv. de Assist. Tec. em informática Ltda é uma empresa de fundo de quintal em Parauapebas, que acaba de assinar com a Prefeitura de Parauapebas um contrato milionário de $3.596.183,04. Isso mesmo MAIS DE TRÊS MILHÕES E QUINHENTOS MIL REAIS para MANUTENÇAO DOS COMPUTADORES DA PREFEITURA. Veja bem, não é aquisição de computadores, pois se fosse isso, a um preço médio de R$1.200,00 cada computador, daria para adquirir cerca de 3.000 computadores novos. Mas não é isso, esse valor é apenas para peças de reposição e manutenção dos atuais computadores da Prefeitura. Deve ter mais computadores que todo o estado do Pará.
Isso sim é um prefeito do LIXO. Nem Dulciomar teria coragem de tamanha roubalheira.
Abraços,
EN TODOS OS SETORES !
ALI ESTÁ LOCALIZADO O MAIOR ROUBO DA HISTORIA DO BRASIL.