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Anca, ligada ao MST, não comprovou aplicação do dinheiro em programas de educação

BRASÍLIA. O Tribunal de Contas da União (TCU) negou ontem recurso da Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) e confirmou condenação determinando que a entidade e um de seus ex-dirigentes devolvam mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Anca foi condenada por não comprovar a aplicação desse dinheiro em programas na área de educação. A Anca e seu ex-secretário-geral Luis Antônio Pasquetti ainda foram multados, cada um, em R$ 50 mil.

A verba foi repassada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em 2003. Parte do convênio envolvia capacitação de 1.120 professores em 329 municípios e seriam aplicados R$ 469,1 mil nessa ação.

Outra parte, R$ 554,4 mil, deveria ser destinada para compra de material escolar para cerca de 28 mil alunos jovens e adultos.

Segundo auditoria do TCU, essas metas não foram atingidas. A prestação de contas da Anca demonstrou que R$ 280 mil do montante para compra de material foi usado para aquisição de vinte mil exemplares do livro “História da luta pela terra e o MST”, que não estava previsto no convênio. Para o tribunal, esse livro não cumpre a finalidade original do convênio de alfabetizar os estudantes. “Ademais, estranhamente o livro encontra-se à venda na loja do MST por R$ 20, conforme o portal do movimento na internet”, diz o acórdão do TCU.

Em relação ao material escolar, o TCU constatou que foram gastos R$ 279,7 mil na compra de 28 mil kits contendo um lápis, uma pasta plástica, um caderno brochura de 96 folhas, uma caneta, uma borracha e um pacote com cem folhas de papel.

“Não há qualquer documento que ateste o recebimento desses materiais pela Anca e nenhum que prove que o material escolar foi distribuído aos estudantes dos 329 municípios do convênio. Não se sabe como teriam sido despachados esses materiais.

Não se sabe quem os recebeu no destino”, concluiu o TCU.

Os R$ 469 mil que deveriam ser utilizados para capacitar os professores foram distribuídos entre 23 secretarias estaduais do MST, o que não estava previsto no convênio. O tribunal constatou que, em vários estados, o dinheiro foi usado para hospedagem, aluguel de ônibus e diárias. Para os ministros do TCU, inexistem documentos que comprovem a realização dos cursos.

No processo, a Anca argumentou que no plano de trabalho estava prevista a compra dos livros do MST e que o fato de o livro se encontrar à venda na sua loja não prova desvio de finalidade. A associação diz que o livro teria função pedagógica e é adequado para os trabalhadores rurais. A entidade diz que distribuiu os kits para todos os alunos e que jamais repassou recurso para as secretarias do movimento. Sobre os cursos, a Anca diz que todos existiram e que havia lista de presenças. O GLOBO não conseguiu localizar ontem os dirigentes da Anca.

Fonte: O Globo.

Mais de mil agentes da PF na maior operação de combate à desvio de recursos públicos da história

O escândalo da vez é a operação deflagrada hoje pela Polícia Federal que realiza buscas neste exato momento nos gabinetes dos deputados federais João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PDT-MG) durante a operação para combater o desvio de dinheiro público para casas populares e estações de tratamento de esgoto em vários municípios.

A operação, batizada de João de Barro, cumpre 231 mandados de busca e apreensão e 38 de prisão temporária em sete Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e no Distrito Federal.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e os de prisão pelo juiz Hermes Gomes, da 2ª Vara de Governador Valadares (MG).

Segundo a PF, uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) realizada em 29 municípios do leste de Minas Gerais revelou indícios de fraude na execução de obras.

O desfalque atingia as chamadas Transferências Voluntárias, que compreendem recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e municípios em decorrência da celebração de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

De acordo com a polícia, parte dessas transferências se destinam a custear obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A Polícia Federal informou que os projetos apresentados pelo esquema receberam o repasse de R$ 700 milhões, e a operação pode impedir que mais R$ 2 bilhões tenham o mesmo destino.

Cerca de 1.000 policiais federais participam da João de Barro.

Com Folha Online

Justiça estanca sangria de recursos no Incra de Marabá

O MP denunciou falha na fiscalização dos recursos e suspeita de desvios de verbas. No total, foi suspensa a liberação de dinheiro para 473 assentamentos.

O Juiz Federal de Marabá, Carlos Henrique Borlido Haddad, mandou suspender liminarmente a liberação pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de recursos destinados a 473 assentamentos no sul e sudeste do Pará.

A decisão foi tomada após o Ministério Público Federal denunciar falhas na fiscalização dos recursos e suspeitas de desvio de verbas. Em um trecho da decisão liminar, o juiz argumentou que o Incra não fiscaliza se o serviço foi prestado e como os recursos são aplicados.

Se a decisão for descumprida, a Superintendência do Incra de Marabá poderá ser obrigada a pagar multas.

Fonte: (G1/Brasil)

Incra de Marabá às portas de uma intervenção

Porteiro e enfermeiro 'fiscalizam' R$ 382 mi

Eles foram indicados pelo Incra de Marabá para controlar repasses

BELÉM - Coube a um porteiro e um auxiliar de enfermagem a incumbência de fiscalizar a aplicação de R$ 382 milhões liberados nos últimos anos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá, no sul do Pará. A verba é para atender 76,5 mil famílias de trabalhadores rurais de 473 assentamentos em uma área total de 4,4 milhões de hectares. Ciro Antônio Melo, o porteiro, e Osvaldo da Silva Nunes, o auxiliar de enfermagem, não possuem aptidão técnica para fazer esse tipo de trabalho, mesmo assim foram designados pela direção do Incra local.

Para apurar essa e outras irregularidades, a Procuradoria da República em Marabá entrou com ação civil pública na Justiça Federal pedindo a suspensão do repasse de recursos federais . O procurador Marco Mazzoni, autor da ação, teme que o dinheiro seja desviado para o financiamento de campanhas de candidatos a prefeito e vereador na região.

Os R$ 382 milhões, repassados nos últimos dez anos, eram destinados à compra de insumos agrícolas, sementes, matrizes animais e à construção de moradias. A partir de levantamento em 99 investigações e processos que citam o Incra e tramitaram nos últimos três meses pela Procuradoria da República em Marabá, ficou constatado que 72% se referiam a má aplicação de recursos para assentamentos.

“Desvios, superfaturamento, descontrole na aplicação, ausência de acompanhamento e corrupção são evidências constantes”, acusa Mazzoni.

Entre as irregularidades, o Ministério Público registra que a fiscalização de uso dos recursos é feita apenas na sede do Incra, mediante contagem de recibos e notas fiscais, sem visita aos assentamentos. O Incra tampouco cobra dos assentados a devolução dos recursos emprestados, aponta a investigação. O Incra de Marabá não quis se manifestar sobre a ação, alegando que ainda não foi notificado pela Justiça Federal. O Pará é campeão nacional de conflitos e mortes no campo há mais de 30 anos.

Fonte: Estadão

Há um mosquito no meio do caminho

O que é Dengue?
Os manuais médicos dizem que é uma doença causada por um vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes-egypt.

Esse Mosquito se multiplica em depósitos com água parada, acumulada nos quintais e dentro das casas.

Quais os principais sintomas?
: : Febre constante com intensidade variável;
: : Dor de cabeça;
: : Dor na região atrás dos olhos;
: : Dor nas costas, pernas e articulações;
: : Cansaço extremo;
: : Insônia;
: : Náuseas;
: : Perda de apetite;
: : Sensibilidade e manchas vermelhas na pele.
Estes sintomas podem durar de 2 a 7 dias, chegando até 15 dias.

Novamente: O que é de Dengue?
É o terror para políticos que têm como esporte a irresponsabilidade na gestão de recursos da Saúde.

Vejam o caso de Cesar Maia (DEM-RJ), prefeito do Rio de Janeiro. O político carioca já teve tempos de glória, sendo cogitado seu nome para concorrer à Presidência da República.
Maia está em desgraça desde o tormentoso caso do aumento desproporcional do IPTU no Rio de Janeiro, num caso típico de malandragem administrativa para aumentar a arrecadação às custas do contribuinte carioca.

Agora o mosquito cruzou o seu caminho. Sua inépcia, falta de planejamento e não aplicação continuada dos recursos fruto de repasses obrigatórios da União para a Prefeitura do Rio de Janeiro, colocaram todo o Sistema Público de Saúde do Rio em colapso naquela que é a maior epidemia da doença já registrada no antigo Estado da Guanabara.

Detalhe: Em Niterói. Município separado do Rio apenas pela Baía da Guanabara, com o mesmo revêlo, não houve uma única morte por dengue.

O que houve?
O prefeito Cesar Maia -- pai de factóides -- responde aos atônitos cariocas somente através de e-mails.

Outra cena: Imaginem a figura de Cesar Maia protagonizando o lugar do Prefeito Rudolph Giuliani na catástrofe do 11 de setembro de 2000?

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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