Mostrando postagens com marcador Dengue. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dengue. Mostrar todas as postagens

A ameaça do Mosquito


Não combinaram com o mosquito


Vejam ainda o caso do jovem Prefeito Helder Barbalho (PMDB-PA). Até então o político "Papa-Tudo", sempre eleito com expressiva votação, ao pavimentar sua carreira política como Prefeito do 2.o maior município paraense esqueceu do básico: não combinou com o mosquito. A recomendação de punição para gestores com esse comportamento não demorou. Barbalho se encontra numa situação bem parecida com a de Cesar Maia quando o assunto é Saúde Pública.

O Relatório do tribunal do Tribunal de Contas da União observou falhas na prevenção à doença em 12 de 26 municípios fiscalizados. Documento, de novembro de 2007, pedia “especial atenção” na supervisão à cidade do Rio de Janeiro. Ananindeua está na relação.

Depois de verificar que 12 entre 26 municípios que apresentavam altos índices de infectados pelo vírus da dengue não cumpriram as metas da Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde (PPI/VS), que tem como objetivo central o combate à dengue, o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a adoção de punição para os dirigentes responsáveis pelo descumprimento das obrigações assumidas com o Sistema Único de Saúde (SUS).

O relatório do ministro chama a atenção para a situação dos municípios de São José do Rio Preto (SP); Umuarama, Ubiratá e Paranavaí (todos no Paraná); Macapá (AP); Itaboraí, Niterói e Mendes (no Rio); Ananindeua (PA); Serra (ES); Teófilo Otoni e Contagem (MG). Essas cidades não cumpriram as metas do PPI/VS.

Para ajudar os municípios, o TCU orientou a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde a dar assessoria, por meio da União ou dos estados, para as cidades que não dispõem de um plano de contingência para o enfrentamento da dengue. Ao Congresso e à Casa Civil da Presidência da República, o tribunal recomendou aperfeiçoar instrumentos que prevejam sanções a serem aplicadas aos agentes públicos responsáveis pelo descumprimento injustificado das ações relacionadas ao SUS, em especial aquelas relativas ao controle de doenças transmissíveis. “A prevenção da má aplicação dos recursos públicos por parte dos executores, por essência, do programa, os municípios, com apoio dos estados, transcende as possibilidades de trabalho do Ministério da Saúde e do TCU”, observa o ministro.

Em nota, o Ministério da Saúde esclareceu que alertou as autoridades sobre a possibilidade de uma epidemia neste verão. Além de traçar um diagnóstico de infestação do mosquito transmissor nas áreas consideradas de risco, modificou a campanha contra a dengue de sazonal para todo o ano. Quanto ao relatório do TCU, o ministério destaca que o documento fez uma “menção honrosa” aos servidores da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) e aos consultores que atuam nos estados brasileiros auxiliando os gestores nas ações contra a dengue. O ministério informa ainda que adota ações que atendem às recomendações indicadas pelo Tribunal. “Um exemplo é o monitoramento de municípios para a inclusão no Levantamento de Índice Rápido de Infestação (Liraa), instrumento elaborado que permite aos municípios identificar locais com potencial risco de surto”, diz o texto.

O Pará, alertam as autoridades médicas está no limite para entrar num quadro de descontrole da doença, epidemia mesmo.

Ananindeua e Belém lideram o ranking.

Há um mosquito, nada Pioneiro no caminho de Barbalho.

Há um mosquito no meio do caminho

O que é Dengue?
Os manuais médicos dizem que é uma doença causada por um vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes-egypt.

Esse Mosquito se multiplica em depósitos com água parada, acumulada nos quintais e dentro das casas.

Quais os principais sintomas?
: : Febre constante com intensidade variável;
: : Dor de cabeça;
: : Dor na região atrás dos olhos;
: : Dor nas costas, pernas e articulações;
: : Cansaço extremo;
: : Insônia;
: : Náuseas;
: : Perda de apetite;
: : Sensibilidade e manchas vermelhas na pele.
Estes sintomas podem durar de 2 a 7 dias, chegando até 15 dias.

Novamente: O que é de Dengue?
É o terror para políticos que têm como esporte a irresponsabilidade na gestão de recursos da Saúde.

Vejam o caso de Cesar Maia (DEM-RJ), prefeito do Rio de Janeiro. O político carioca já teve tempos de glória, sendo cogitado seu nome para concorrer à Presidência da República.
Maia está em desgraça desde o tormentoso caso do aumento desproporcional do IPTU no Rio de Janeiro, num caso típico de malandragem administrativa para aumentar a arrecadação às custas do contribuinte carioca.

Agora o mosquito cruzou o seu caminho. Sua inépcia, falta de planejamento e não aplicação continuada dos recursos fruto de repasses obrigatórios da União para a Prefeitura do Rio de Janeiro, colocaram todo o Sistema Público de Saúde do Rio em colapso naquela que é a maior epidemia da doença já registrada no antigo Estado da Guanabara.

Detalhe: Em Niterói. Município separado do Rio apenas pela Baía da Guanabara, com o mesmo revêlo, não houve uma única morte por dengue.

O que houve?
O prefeito Cesar Maia -- pai de factóides -- responde aos atônitos cariocas somente através de e-mails.

Outra cena: Imaginem a figura de Cesar Maia protagonizando o lugar do Prefeito Rudolph Giuliani na catástrofe do 11 de setembro de 2000?

Ex-aliados chocados com mudança do prefeito

A postura do prefeito Cesar Maia diante da epidemia de dengue é mais um indício das mudanças radicais que marcaram a trajetória do alcaide na política. Pessoas que trabalharam e conviveram com ele lembram o homem pró-ativo, que se posicionava diante das situações e não se escondia atrás de e-mails.

– A mudança do prefeito vem acontecendo desde 2003. Ele abandonou as classes média e alta, pois queria os votos da favela. Teve uma visão acomodada, de inércia política, pois achou que o que havia conquistado com a classe média não perderia – opina a vereadora do PV, Aspásia Camargo, ex-aliada. – Na verdade, o blog dele foi uma forma de demissão da gestão da cidade.

Depois de trabalhar diretamente com o prefeito, o ex-secretário municipal de urbanismo Alfredo Sirkis é outra testemunha da metamorfose.

– A mudança foi avassaladora. Costumo dizer que o prefeito está sofrendo da síndrome de Groucho Marx e deve estar pensando: não posso ser prefeito de uma cidade que me elege três vezes.

Paulo Ramos, pré-candidato à prefeitura pelo PDT, partido a qual Maia já foi filiado, acha que falta disposição.

– Ele se cansou de ser prefeito. Não tem mais ânimo para enfrentar os problemas do município.

Para a deputada e também pedetista Cidinha Campos, as mudanças são cada vez mais visíveis.

– Ele é muito mais inteligente do que isso, antes sabia usar a palavra a seu favor, agora só usa contra. Isso não é natural de pessoas saudáveis.

A defesa

Maia se defende, dizendo que com a tecnologia já não é mais tão essencial sair a campo.

– O problema é que o mundo mudou e muitas pessoas não perceberam. Os instrumentos que tínhamos para administrar e governar eram uns e hoje são outros completamente diferentes. Entendo que as pessoas estão acostumadas ao contato físico, mas esse reduz o tempo de trabalho e o alcance das medidas e a amplitude dos canais – respondeu o alcaide...por e- mail..

O Prefeito Sumiu





Onde está você, Cesar Maia?
Marcello Gazzaneo

Reportagem do ‘JB’ procura o prefeito pela cidade, mas só chega até ele pelo e-mail

A estudante Jéssica Rosa de Souza, 19 anos, o construtor civil Adilson Silvestre Affonso, 50, e a dona de casa Patrícia Antunes dos Santos, 27, têm mais em comum do que a sina da espera por atendimento em um hospital da rede municipal. Ontem, enquanto aguardavam por mais de três horas que parentes com suspeita de dengue fossem atendidos, exorcizavam a figura e a postura do prefeito do Rio diante da epidemia da doença na cidade com um única pergunta: onde está Cesar Maia?

– É pouca vergonha demais. Enquanto faltam médicos nos hospitais, o prefeito está escondido no gabinete – desabafa Patrícia, com Paloma, de apenas quatro meses de vida, no colo. – Também é preciso ter coragem para ser prefeito.

Ontem, em mais um dia de rotina desde que os números da dengue começaram a explodir na cidade, Cesar Maia cumpria agenda pré-programada. Desta vez, saiu do seu gabinete, no Centro Administrativo, na Cidade Nova, para os salões do Palácio da Cidade, em Botafogo. Ali, recebeu vereadores, alguns dos futuros secretários municipais e ainda almoçou com oficiais do Comando Militar do Leste (CML).

– Acho essa postura uma covardia. Olha a situação dos hospitais do Rio – diz, indignado, o construtor civil Adilson Affonso, que consolava a mulher, Aneliza Affonso dos Santos, 51, na fila para ser atendida no Hospital Souza Aguiar. – Já que as autoridades não conseguem acabar com o mosquito da dengue, que pelo menos dêem um atendimento decente nos hospitais da cidade.

Em busca do prefeito
A reportagem do JB percorreu ontem os três endereços oficiais do prefeito para saber onde ele cumpriria mais um dia de agenda – em gabinete e dando entrevistas por e-mail. Depois de passar pela Casa da Gávea Pequena, a residência oficial, em São Conrado, e pelo Centro Administrativo, na Cidade Nova, conseguiu localizar Maia no Palácio da Cidade, em Botafogo. Ali, conforme dito pelo próprio prefeito, por e-mail, teve encontros com vereadores e alguns dos novos secretários do município. Depois, almoçou com a cúpula do Comando Militar do Leste (CML).

Também por correio eletrônico, Maia não quis dar detalhes sobre o encontro com os militares, que desde segunda-feira, mantêm hospitais de campanha para atender às vítimas da doença. Mas considera, mais uma vez, que a cidade não vive uma epidemia de dengue. Como tem declarado, diz que ocorreu um "surto epidêmico em Jacarepaguá, não na cidade toda". Além de "surtos no entorno de Manguinhos e de Senador Camará e incidências mais e menos significativas na cidade".

Maia também declara que vem realizando visitas aos hospitais da cidade, mas com agenda fechada, sem divulgação à imprensa. "Se se fala de epidemia na cidade toda, perde-se a prioridade de concentrar serviços nas áreas que precisam mais", completa, por e-mail.

Rio tem quase 35 mil casos
Do mundo virtual do prefeito para a realidade da dengue nos hospitais, a cidade atingiu a marca de 34.284 vítimas da doença, com mais de 1.500 novos casos registrados ontem. Em três unidades de saúde da rede municipal – os Hospitais Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Miguel Couto, no Leblon, e Souza Aguiar, no Centro – visitados pelo JB, à rotina de espera pelo atendimento se juntava a indignação com a atitude de Cesar Maia.

– Eu só posso pensar que o Cesar Maia está sendo, no mínimo, negligente. E basta olhar para as filas nos hospitais do Rio – resume a estudante Jéssica Rosa de Souza, 19, à espera de atendimento no Souza Aguiar, que já durava duas horas.

A indignação não estava estampada apenas nos rostos de quem tinha esperança de ser atendido. Entre funcionários dos hospitais, a revolta era a mesma.

– Não tenho palavras para falar sobre a postura do prefeito. Diante disso que vemos, é melhor ficar calada – desabafa uma enfermeira, há 25 anos na rede municipal de saúde. – Não é só a população que sofre. Nós, que trabalhamos nos hospitais, também somos vítimas, pois não temos estrutura.

Cesar Maia: pela porta dos fundos

Já houve tempo em que o político Cesar Maia – cria de Leonel Brizola – credenciara-se como sucessor político do combativo gaúcho.

O projeto pessoal de Maia esfarinhou-se, mudou de partido (PFL), agora DEM.

No segundo mandato a frente da Prefeitura do Rio de Janeiro, Cesar Maia espatifou-se com a perlenga do IPTU e a explosão da dengue que provocam queda incenssante na popularidade de sua gestão, conforme matéria publicada hoje no jornal O Globo.

Pesquisa do Datafolha mostra que para 43% sua administração é ruim ou péssima. É a pior avaliação na pesquisa Datafolha. Segundo consulta realizada nos dias 26 e 27 de março, 43% dos cariocas classificam sua administração como ruim ou péssima. Em relação ao levantamento feito em novembro passado, houve aumento de 12 pontos percentuais e, comparado à pesquisa de março de 2007, o crescimento foi de 18 pontos. A maior rejeição foi verificada entre pessoas mais velhas, mais escolarizadas e de maior renda. Segundo especialistas, a polêmica do IPTU e a epidemia de dengue são dois fatores que podem ter contribuído para a avaliação negativa.

Maia deixa a Prefeitura pela porta dos fundos.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...