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Pânico poupa Suplicy do ridículo

"Pânico" não exibe cena de Eduardo Suplicy de sunga

da Folha Online

O programa "Pânico na TV" não mostrou as imagens do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) vestido de sunga vermelha. Fotos do político usando a peça sobre o paletó, a pedido da apresentadora Sabrina Sato, causaram polêmica na semana passada.

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), abriu na sexta-feira passada investigação preliminar para avaliar se o senador quebrou o decoro parlamentar com a brincadeira.

Sabrina foi ao Congresso e perguntou a deputados e senadores com qual super-herói eles se identificavam. Suplicy foi mostrado, mas não apareceu de sunga, apenas falou sobre seu projeto de renda mínima.

Suplicy ganhou uma cueca vermelha da apresentadora Sabrina Sato, do programa "Panico na TV", da Rede TV

Após a exibição da reportagem, no estúdio, os integrantes do humorístico usavam sungas vermelhas --inclusive Sabrina. O apresentador Emílio Surita disse então que o programa respeitava a vontade dos entrevistados, sem se referir diretamente ao episódio envolvendo o senador.

Senador Mario Couto afronta a Mulher

Folha do Progresso

Finalmente vejo uma defesa equilibrada no affair Mario Couto x Ana Júlia Carepa.

Sem as afetações de praxe da bancada petista, vide a desastrada atuação de um tal deputado Carlos Bordalo (PT) que, alopradamente chamou o senador Mário Couto (PSDB-PA) de traficante.

O aloprado vai ter que se virar para apresentar provas que o seu colega parlamentar é mesmo traficante.

Bordalo pegará uma bordoada tão grande que jamais se esquecerá: terá seu mandato caçado por quebra de decoro parlamentar. Isso, se a Assembléia Legislativa do Estado do Pará, tiver, um mínimo de vergonha na cara. Coisa que tenho sérias dúvidas. No entanto, fica o registro.

Deputada Bernadete repudia críticas do senador

A deputada estadual Bernadete ten Caten (PT) repudiou, nesta quinta-feira, 13, na Assembleia Legislativa do Pará, a difamação feita contra a governadora Ana Júlia Carepa pelo senador Mário Couto (PSDB), no Senado: “É mentira que a governadora bebe diariamente em bares. Como deputada, como petista e como mulher eu repudio a fala do senador. Considero vergonhoso um senador, representante do Pará no Congresso, falar um absurdo desse”, ressaltou.

Na oportunidade, Bernadete também manifestou apoio ao deputado Carlos Bordalo (PT), que teve a filha ameaçada de seqüestro, possivelmente, a mando do senador.

“Ana Júlia é uma mulher guerreira e corajosa, que responde aos desafios do governo de cabeça erguida e que dá resposta à população. Ana Júlia faz um dos melhores governos que o Estado já teve. Não é a baixaria que o senador falou contra ela. A Assembléia, através da Comissão de Finanças, e o Tribunal de Contas do Estado aprovaram as contas da governadora, reforçando o bom desempenho da gestão dela. A matéria do jornal de hoje também reforça esse desempenho, apontando o aumento dos postos de trabalho em 49 mil no semestre. São 12 mil Bolsas Trabalho trazendo novas oportunidades aos jovens”, rechaçou a deputada.

Bernadete lembrou que as mulheres, apesar de ser maioria na população e de ocupar elevados postos no mercado de trabalho, ainda são minoria na política, ocupando “ínfimos 6%” dos cargos. “A Alepa é destaque nacional, somos 11% aqui, mas isso não é regra”.

Texto: Jornalista Enize Vidigal
Assessoria de Comunicação

Outro deputado do PSOL denunciado por quebra de decoro

Após a denúncia contra a deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), outro deputado do partido é denunciado por suposta quebra de decoro parlamentar por porta voz da ulta direita na Câmara.

Trata-se da representação enviada ontem à Corregedoria da Câmara pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) contra o deputado Chico Alencar (PSol-RJ) por possível quebra de decoro parlamentar.

Bolsonaro informou que espera de Alencar explicações sobre o pagamento com verba indenizatória da Eco Social Consultoria, cujo sócio principal é o ex-deputado e atual vereador João Alfredo, também do PSol. Bolsonaro afirma que não tem dúvidas acerca do comportamento ético de Alencar. “Nada melhor do que dar a ele a oportunidade de se explicar por escrito à Corregedoria para não deixar dúvidas sobre sua idoneidade”, disse.

Chico Alencar explicou que, durante todo o período em que vigorou a contratação, João Alfredo não ocupava nenhum cargo público. Ele afirmou que os serviços foram prestados de março de 2007 até julho de 2008, quando João Alfredo se candidatou a vereador. Foram 16 pagamentos de R$ 2.625 mais dois de 2.500 e um de 2.750, dando um total de R$ 49.750, segundo informações do gabinete do parlamentar. Eleito, o contrato foi encerrado.

Para Simon, Renan vai cair de maduro

Senador Pedro Simon (PMDB-RS), durante reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado.
Fotógrafo: Célio Azevedo - Agência Senado






















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NTREVISTA - Senador Pedro Simon (PMDB-RS) -

'A hora de renunciar é agora'

Carlos Marchi

Para Simon, que aponta várias erros na linha de defesa de Renan, Conselho de Ética só vai condená-lo se sentir que há 'cobrança'

'A hora de renunciar é agora', afirmou ontem o senador Pedro Simon (PMDB-RS), em entrevista ao Estado, minutos depois de pregar a renúncia do senador Renan Calheiros à presidência do Senado, em aparte feito no plenário. 'Ele tem de renunciar à presidência. Fazendo isso, estaria praticando um gesto de grandeza', afiançou Simon. 'Mesmo que a perícia o absolva, o contexto adquiriu tal complicação, a sociedade está ridicularizando de tal maneira o Senado, ele e nós todos, que passou do ponto', arrematou.

Simon enunciou seis erros que o senador Renan Calheiros teria cometido ao defender-se no Senado e o último deles foi exagerar na defesa: 'Seus aliados exageraram ao fazer a defesa, no afã de prestar serviço de vassalagem', disse o senador gaúcho, que pertence ao mesmo partido de Renan. Ele apontou a causa de tantos e sucessivos casos de corrupção envolvendo políticos: 'É por causa da impunidade, doutor.' Para ele, acabar com a impunidade é 'a primeira responsabilidade do Brasil'. Eis a entrevista:

A renúncia é inevitável ou basta Renan se afastar da presidência do Senado até que as investigações se definam?

Ele tem de renunciar à presidência. Fazendo isso, estaria praticando um gesto de grandeza. Mesmo que a perícia o absolva, o contexto adquiriu tal complicação, a sociedade está ridicularizando de tal maneira o Senado, ele e nós todos, que passou do ponto. A hora de renunciar é agora.

Quais foram os erros de Renan?

O primeiro erro foi não ter se licenciado da presidência do Senado. O segundo foi que não deveria ter escolhido um Conselho de Ética composto por pessoas da sua mais absoluta confiança, mas por pessoas com autonomia para conduzir as questões. O terceiro foi não querer, no começo, que o caso fosse para o Conselho de Ética. O quarto foi fazer seu pronunciamento de defesa sentado na cadeira de presidente do Senado. O quinto foi querer que o processo, mal chegado no conselho, fosse arquivado logo; depois, quiseram ouvir uma pessoa e arquivar; em seguida, os senadores podiam ver os papéis, mas não podiam investigar as empresas. Foi tudo muito restritivo. Tudo se transformou num desgaste desnecessário. Mas os fatos posteriores agravaram o caso inicial, que era singelo. O sexto erro foi que seus aliados exageraram ao fazer a defesa, no afã de prestar serviço de vassalagem. Aconteceu o que aconteceu.

Aquele espetáculo de segunda-feira no Conselho de Ética não foi muito edificante...

Foram os caras que eles botaram lá para 'garantir' o Conselho de Ética... Tinha de botar gente com mais independência, mais autonomia.

Por que o sr. não foi indicado para o conselho?

Porque desde que Ney Suassuna assumiu a liderança do PMDB (na legislatura passada) eu caí fora do Conselho de Ética e CPI. Não me botam mais.

O sr. é tão perigoso assim para ficar no Conselho de Ética?

Eu acho que eles pensam isso (risos). Acham que eu sou independente demais para ficar no Conselho de Ética. Eu aceitei com humildade, porque Suassuna, com seu espírito de modernidade, achou que eu estou superado, com meus 75 anos. Eu defendo umas teses que não são muito atuais - ética, moral, essas coisas do passado. Para o Suassuna, tudo isso é coisa superada...

O sr. consegue explicar por que os políticos se metem em tantos rolos?

É por causa da impunidade, doutor. Veja o exemplo das crianças na escola: se a professora não chama a atenção, não pune, vira uma anarquia. Esse aprendizado começa lá na primeira infância. Vira anarquia. Ontem li que em 40 anos o Supremo (Tribunal Federal) não puniu um político. A gente vê a Polícia Federal: 'Denunciados tantos, mais tantos e outros tantos'. Vai dar tudo em nada! A primeira responsabilidade do Brasil é acabar com a impunidade. Na Itália, dois ex-primeiros-ministros foram para a cadeia. Lá, como se vê, o negócio muda de figura. No Japão, há três semanas, um ministro se matou porque ia ser processado. Aqui não acontece nada.

À vista do espetáculo encenado no Conselho de Ética, o que o sr. espera do julgamento de Renan?

Olha, normal esse pessoal que está lá vai absolver. Mas se eles sentirem que está havendo uma cobrança da sociedade, vão pensar duas vezes. Por outro lado, se Renan renunciar, ele passa a ter chance de ser absolvido, porque vai ser julgado como um senador qualquer. Eu nunca vi um caso como esse. Todo mundo está do lado dele, gosta dele. Mas se ele insistir em ficar na presidência do Senado, a absolvição fica difícil.

O sr. põe a mão no fogo por Renan, confia nele ou já começa a desconfiar?

A coisa é muito complicada, né, tchê? Se Jesus, que é Jesus, veio para a Terra e escolheu para ministro da Fazenda um gato - gato e traidor, roubava dinheiro e ainda traía Jesus. Se Judas traiu Jesus, não se pode botar a mão no fogo por ninguém. Eu tenho Renan como um cara respeitável. Mas que ele agiu equivocadamente nesse caso, eu não tenho nenhuma dúvida.

Pedro Simon: Senador do PMDB do Rio Grande do Sul

Quem é: Pedro Simon

Elegeu-se vereador (1960), deputado estadual (1962 a 1977), e senador por quatro mandatos (1978, 1990, 1998 e 2006). Foi do PTB, do MDB e do PMDB Elegeu-se governador do Rio Grande do Sul em 1986.

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