Vejam o que se passa neste momento no sul do Pará.
Fotos: Ricardo Borges
Este é o estado em que se econtra uma das pontes vitais que garantem o fluxo da BR-158.
Desde o dia 1.o de maio, Dia Internacional do Trabalhado, este caminhão acidentou-se em razão das péssimas condições de tráfego da rodovia.
Uma equipe com os equipamentos necessários para o reparo da ponte que isolou quatro Municípios da região estão há três dias recebendo diárias pagas com os impostos do contribuinte e não podem fazer o seu trabalho porque algum burocrata de Brasília sequer liga para autorizar os reparos.
Acabei de falar com uma fonte em Santana do Araguaia. Um dos municípios isolados com a queda da ponte (veja as fotos).
"Já não temos gás de cozinha, a gasolina e o óleo diesel está no fim dos estoques. O desabastecimento nos supermercados é visível e tudo aqui vai parar!", disse-me a fonte.
O trecho da rodovia estadual PA-150, que liga Redenção, sul do Pará, a Eldorado de Carajás, sudeste do Estado, está cheio de buracos e enormes crateras que atrapalham o tráfego de carros.
Ao todo são quase 300 km de extensão e há alguns trechos que o condutor de veículo precisa redobrar a atenção para evitar acidentes. Além disso, os prejuízos também são enormes, já que as viagens se tornam longas e perigosas, pois são nos trechos mais críticos que os bandidos agem sem se preocupar com qualquer tipo de ação policial.
Da mesma maneira, o governo estadual nada faz, porque ausente. É como se o Carajás já estivesse emancipado e o probelma não é com a área do Pará.
Uma vergonha.
Mais acima, percorrendo o mapa do sul do Pará, sabe-se que Garimpeiros do MTM e integrantes do MST invadiram, às 13h30 de ontem, a Estrada de Ferro Carajás (EFC), no mesmo local da última ocupação, durante o Abril Vermelho, em Parauapebas. Esta é a 11ª invasão a uma instalação da Vale em 14 meses. Desde março do ano passado e o governo hostiliza a Vale, mas, não resolve o problema dos garimpeiros e do MST.
O blog pergunta:
― O governo estadual pode alegar, num ato de demagogia, que o problema das estradas, dos garimpeiros e do MST não é da esfera estadual. Mas, de que vale então a relação supostamente de companheirismo incondicional, amizade e respeito que a governadora Ana Julia Carepa diz ser os parâmetros que norteiam a sua relação pessoal e a do Estado do Pará com o presindente da República Luis Inácio Lula da Silva e conseqüêntemente com o governo federal?
Aguém sabe me responder? Estou confuso.