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Eletrobrás estuda construir cinco hidrelétricas no Pará

É bom que os políticos paraenses fiquem bem atentos em relação ao anúncio da manchete acima.
Essas hidrelétricas, ao que tudo indica, não virão acompanhadas com as eclusas, o que acabará inviabizando a navegação paraense.

Rio de Janeiro - Até o fim deste ano, a Eletrobrás espera concluir os estudos que irão viabilizar a construção de cinco usinas hidrelétricas no complexo do Rio Tapajós, no Pará, utilizando o conceito de plataformas submarinas de petróleo. As cinco unidades deverão ter capacidade de geração de 11 mil megawatts (MW) de energia.

Esse é um dos grandes projetos em estudo pela estatal, ao lado da Usina de Belo Monte, também com capacidade de 11 mil MW e energia assegurada de 5 mil MW, cujo leilão está previsto para o final de setembro próximo.

O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, ressaltou hoje (20), no 21º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), que o projeto do Tapajós é inovador, na medida em que exigirá uma intervenção diferente das tradicionalmente usadas em usinas hidrelétricas.

“A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura”, disse.

O modelo em estudo pela Eletrobrás prevê que os operadores trabalharão numa plataforma fluvial, permanecendo no local durante o tempo que os serviços forem necessários. “Não terá nenhum impacto de meio ambiente nessas usinas”. Isso não significará, contudo, redução de empregos. “Os empregos vão existir”. A diferença é que os serviços serão feitos fora da floresta.

Em vez de permitir a criação de cidades ao redor das usinas, o projeto da Eletrobrás objetiva criar reservas ambientais. “Não vai ter nenhuma população. Vamos manter a floresta melhor do que hoje. Porque, como contrapartida do empreendimento, nós vamos reconstruir o que está desmatado”. O que haverá ao redor do local são áreas de conservação ambiental, mas não cidades, afirmou.

Gama disse ainda que o investimento necessário à construção das usinas depende de levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, em função de estudos da reconstrução do local. As novas unidades distribuirão energia para o sistema interligado brasileiro. A idéia é que a construção envolva uma parceria entre a Eletrobrás e empresas privadas.

O superintendente da Eletrobrás afirmou que a área total das cinco usinas não chegará a 5% do total de um empreendimento semelhante hoje, “quando envolve cidades, estradas, indústria, comércio. Não é uma usina que faz o desmatamento. É o que vai ao encontro dela”.

Os sem-energia

Há fatos inacreditáveis que acontecem no Brasil como em nenhum outro país do mundo.

Apesar de ser considerado campeão mundial de geração de energia limpa, a região norte do país – onde está concentrada o grosso da geração hidroelétrica brasileira – é vítima de sucessivos apagãos elétricos.

Sobre o fato, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acaba de admitir que vai estudar a polêmica centralização da gestão das empresas da Eletronorte na Eletrobrás.

O equívoco não fica por ai. Segundo o deputado federal Marcelo Serafim (PSB-AM), que propôs a realização de uma audiência que está acontecendo neste momento na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional, "o ministério errou ao centralizar em uma única diretoria da Eletrobrás a distribuição de toda energia do Amazonas e de mais seis estados. O pior é que essa diretoria tem sede no Rio de Janeiro", critica.

É isso mesmo!

O descalabro administrativo só não perde para absoluta apatia política que permite tal afronta ao nortista.

O deputado Carlos Souza (PP-AM), completa: "A centralização da gestão, além de ferir a autonomia administrativa e financeira das empresas, desvia o foco do problema. A necessidade premente é o aumento dos investimentos para suprir as deficiências do setor energético", avalia.

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