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Chesf e Queiroz Galvão para Belo Monte. Vocês acreditam nisso?

Boa noite aos poucos jornalistas investigativos do Brasil.

Que tal a pauta abaixo:

1- O Consórcio construirá a hidrelétrica de Belo Monste?
2- Quem pagou os estudos vai ficar chupando dêdo?

Há dezenas de outras perguntas que eu, você e a população adorariam serem respondidas.

Independente disso, levanto outra questão. É o sequinte:

-- Políticamente, acredito que o governo Lula precipitou-se nessa questão de Belo Monte.

Não é adequado para um governo em fim de mandato apostar tão alto com dinheiro que não lhe pertence. O Governo Federal, expõem-se sem necessidades. Seria muito mais palatável e sensato, colocar na mesa outras alternativas; como por exemplo, a hidrelétrica de Marabá.

Acredito que houve um erro de avaliação grave nessa decisão impertinente de Belo Monte que, certamente, será muito questionado pela oposição.

O tempo dirá e se levar-mos em consideração a UH de Tucuruí, sem as eclusas que viraram obras de Catedral, o custo final deste projeto pode chegar ao custo inacreditável de R$ 40 bilhões.

Depois não me venham com chorumelas.

5% na tarifa define vencedora do leilão da UH de Belo Monte

O consórcio Norte Energia, liderado pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e pela construtora Queiroz Galvão, ofereceu tarifa de 78,03 reais por megawatt-hora no leilão da usina de Belo Monte, vencendo a disputa contra o consórcio Belo Monte Energia, liderado pela Andrade Gutierrez.

O valor significa um deságio de 5,98 por cento em relação à tarifa-teto de 83 reais por megawatt-hora, estipulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Liberado leilão de Belo Monte

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região cassou novamente uma liminar que impedia o leilão da usina de Belo Monte, no Pará. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) ainda não se posicionou, mas poderá realizar o leilão da hidrelétrica ainda hoje, data inicialmente agendada para a disputa.

Ontem, minutos depois de ser informado de nova liminar suspendendo o leilão, o governo entrou com recurso para cassar a decisão. A liminar de ontem foi concedida pelo juiz Antonio Carlos Almeida Campelo, de Altamira (PA), que atendeu um pedido do Ministério Público Federal. Essa é a segunda tentativa do MPF de brecar o leilão da usina, orçada em cerca de R$ 19 bilhões e um dos maiores projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

TRF da 1ª Região não julgará recurso da AGU sobre Belo Monte hoje

Continuará suspenso o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte. Os pedidos de suspensão da Advocacia-Geral da União (Aneel) (SLAT 0022487-47.2010.4.01.0000) e do IBAMA (SLAT 0022486-62.2010.4.01.0000) contra decisão prolatada na Subseção Judiciária de Altamira, no Pará, que suspendeu o leilão pela segunda vez, não serão apreciados hoje pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, informa a Assessoria de Comunicação Social do órgão.

Quanto ao pedido de reconsideração da decisão em liminar que havia autorizado a realização do leilão da usina a ser construída no Rio Xingú, objeto do agravo regimental interposto pelo Ministério Púbico Federal (SLAT 0021954-88.2010.4.010000), este será submetido à Corte Especial do Tribunal oportunamente.

Usina de Belo Monte: Promessa de ministro

Lobão diz que leilão de Belo Monte sai este ano

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem que o leilão para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), será realizado ainda neste ano, apesar de a Justiça do Pará ter suspendido, no início de junho, a aceitação dos estudos de impacto ambiental da obra. Lobão disse esperar rapidez nas decisões judiciais sobre o assunto.

"A Justiça, nesse ponto, tem ajudado muito. Ela decide com rapidez essas questões, e é necessário que seja assim. Essas hidrelétricas não podem ficar paralisadas por queixas de organizações não governamentais ou do Ministério Público. É preciso que haja uma decisão judicial com rapidez. O governo, por sua parte, tem cumprido sempre as decisões judiciais", disse o ministro, após reunião na Casa Civil em que se discutiu o modelo de licitação a ser adotado na usina.

Lobão lembrou que, no caso de outras usinas, também houve enfrentamentos na Justiça. "Foi o que aconteceu com Estreito, assim tem sido com Jirau, Santo Antônio e será com Belo Monte, lamentavelmente." Ele disse que o Brasil tem o modelo energético mais limpo de mundo e que não se pode comprometer esse modelo em razão de "má vontade de segmentos da sociedade".

Entre os participantes da reunião estavam a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, e os presidentes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Para recomendar a suspensão, o Ministério Público Federal no Pará deu como justificativa a falta de documentos no processo de licenciamento da usina, entre eles, estudos antropológicos de impacto sobre comunidades indígenas da região.

Belo Monte vai gerar cerca de 11 mil megawatts de potência. A conclusão da obra está prevista para abril de 2014 e o investimento estimado é de R$ 7 bilhões. A obra consta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Fonte: Valor.

Os sem-energia

Há fatos inacreditáveis que acontecem no Brasil como em nenhum outro país do mundo.

Apesar de ser considerado campeão mundial de geração de energia limpa, a região norte do país – onde está concentrada o grosso da geração hidroelétrica brasileira – é vítima de sucessivos apagãos elétricos.

Sobre o fato, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acaba de admitir que vai estudar a polêmica centralização da gestão das empresas da Eletronorte na Eletrobrás.

O equívoco não fica por ai. Segundo o deputado federal Marcelo Serafim (PSB-AM), que propôs a realização de uma audiência que está acontecendo neste momento na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional, "o ministério errou ao centralizar em uma única diretoria da Eletrobrás a distribuição de toda energia do Amazonas e de mais seis estados. O pior é que essa diretoria tem sede no Rio de Janeiro", critica.

É isso mesmo!

O descalabro administrativo só não perde para absoluta apatia política que permite tal afronta ao nortista.

O deputado Carlos Souza (PP-AM), completa: "A centralização da gestão, além de ferir a autonomia administrativa e financeira das empresas, desvia o foco do problema. A necessidade premente é o aumento dos investimentos para suprir as deficiências do setor energético", avalia.

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