Gula mineradora





Waldir Salvador Júnior - Prefeito de Itabirito, presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas (Amig) e do Brasil (Amib)

Como é de conhecimento do mundo, as commodities minerais têm alcançado preços espetaculares nos últimos 10 anos e com perspectivas reais de assim continuar pelos próximos 20 ou 30 anos. Essa nova realidade tem trazido benefícios significativos ao Brasil, como, por exemplo, o aumento nas exportações e na arrecadação de impostos e uma movimentação econômica na cadeia mineral, até certo ponto, expressiva. Mas, sem dúvida, o saldo é positivo. Porém, indiscutivelmente, são as empresas que exploram o nosso subsolo que estão tendo resultados absolutamente espetaculares e díspares entre todos os envolvidos no segmento da mineração. Elas têm triplicado os seus lucros, em ciclos de aproximadamente cinco anos; batem recordes inimagináveis até para elas próprias, fazem negócios bilionários, comemoram e lucram mais que qualquer outro segmento produtivo no país. Entretanto, também na mesma proporção, cavam, agridem, exaurem as riquezas minerais do país, sem dar uma contrapartida equilibrada, justa e decente, principalmente às cidades que são exploradas e que, em breve, se transformarão em sua maioria em cidades quebradas, sem qualidade de vida, com baixa empregabilidade, ambientalmente modificadas, socialmente falidas e esburacadas.


Em nome da competitividade internacional dos nossos produtos, inclusive os minerais, aceitamos as perdas provocadas pela Lei Kandir, levando em consideração principalmente os preços muito menores praticados até 1997 no mercado mundial de minérios. Segundo as empresas mineradoras, era o "tempo das vacas magras". Porém, os preços evoluíram espetacularmente, chegando a alcançar quase 200% de acréscimo em alguns minerais nos últimos 10 anos, o que gerou lucros bilionários para empresas. E como quase tudo é exportado, os municípios e os estados não participam dessa distribuição de lucros. Não compartilham do "tempo das vacas gordas".


Enquanto, por exemplo, a Austrália – maior concorrente do minério de ferro brasileiro – cobra dos seus exploradores de minério de ferro, de 5% a 7,5% do faturamento bruto, no Brasil, cobramos o ínfimo percentual de 2% sobre o líquido. E pasmem, cobramos essa esmola pelo melhor minério. Apesar disso, ainda aparecem burocratas e dizem que não se pode comparar o Brasil com outros países, como a própria Austrália, que oferecem aos investidores melhor infra-estrutura, como energia, ferrovia, portos etc. Por isso, investir no país é diferente do que investir no Brasil. Pura hipocrisia! Até mesmo a falta de investimentos do governo brasileiro em infra-estrutura beneficiou as grandes mineradoras, que, por causa da incompetência governamental, conseguiram concessões de ferrovias, portos e energia, que só serviram para aumentar seus lucros, reforçar seus monopólios e espoliar seus concorrentes de menor porte.


Os municípios brasileiros cansaram de assistir de fora à evolução das empresas mineradoras no Brasil e lutam para passar a alíquota CFEM de 2% do faturamento líquido para 4% sobre o faturamento bruto. Dessa forma, tentam diminuir a disparidade entre municípios e empresas mineradoras. Se no passado vimos heróis mártires isolados, que lutavam contra a exploração e o pagamento do quinto à Coroa, hoje, estamos vendo os municípios mineradores se unirem e, juntos, proclamarem um novo grito de independência, coerência e respeito.

CNJ faz retrato da morosidade da Justiça

Diagnóstico

Levantamento do órgão que controla o Judiciário mostra que 76,36% dos processos abertos em 2006 continuam à espera de uma sentença em tribunais de primeira ou segunda instância
Brasília – Dos mais de 48 milhões de processos que se acumulavam nas prateleiras da primeira instância do Judiciário de todo o país em 2006, 11,3 milhões foram julgados de forma definitiva naquele ano. O restante – ou seja, 76,36% das ações – continuaram afogados na morosidade do sistema judicial brasileiro, aguardando decisão da primeira instância ou de tribunais de segunda instância, nos casos em que o autor da ação preferiu recorrer da decisão. O congestionamento era maior nas varas estaduais, onde 79,92% das ações não tiveram julgamento conclusivo. Nas varas federais o índice era de 75,69%, e nas trabalhistas, 51,76% Os dados foram compilados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que faz o controle externo do Judiciário, e apresentados ontem ao Congresso Nacional pela ministra Ellen Gracie Northfleet, presidente do colegiado e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Batizado de "Justiça em Números", o documento é atualizado anualmente. Em comparação com a edição anterior, a taxa que revela a morosidade na primeira instância aumentou: em média 65,59% dos processos não foram julgados em definitivo em 2005. No entanto, o conselheiro Mairan Gonçalves, coordenador do levantamento, alerta que é perigoso comparar os dados de 2006 com o de anos anteriores. Na versão mais recente do estudo, os números teriam sido colhidos com mais precisão e metodologia diferente. "Não há como se comparar os dados no momento. As outras edições do relatório serão revisadas para podermos traçar uma política para o Judiciário", disse.
Fonte: Estado de Minas

Uma pérola da história da MPB

Fotos: Arquivo


















D) Dolôres Duran ao lado de seu grande amor (E) Antonio Maria

Mais uma pérola inédita que o blog disponibiliza aos seus leitores. Em “Brasileiro – Profissão Esperança”, áudio documentário em formato de show gravado no Copacana Palace, é narrado pelo inesquecível Paulo Gracindo, com Clara Nunes em início de carreira, num registro raríssimo, contam e cantam a tumultuada vida do jornalista, radialista, compositor, produtor e humorista Antonio Maria e Dolôres Duran, uma das maiores cantoras de todos os tempos da música popular brasileira.


O show que os leitores ouvirão retrata em verso e prosa, o momento mais ativo de suas vidas no Rio de Janeiro.


“Os dois eram meus amigos, os dois gostavam da noite, os dois faziam canções, os dois...morreram”, narra Paulo Gracindo na introdução do show. De arrepiar! Ouçam.

Para baixar o aúdio clique aqui>>

Para ouvir o show clique no player abaixo:



E o vice. Utiliza o cartão corporativo?

Boa pauta.

Brasil varonil.

Um milhão e meio cash

É esse o valor do saque em espécie de funcionários ligados à Presidência da República com cartões corporativos.

Passa de R$ 150 mil as compras de comidas e bebidas do Palácio do Alvorada.

Para que todos entendam.

O presidente compra comida e bebida com o cartão corporativo, ou seja, não gasta o seu salário como eu e você para abastecer a dispensa da casa.

O que você acha disso?

Technobrega do Pará na Rolling Stones

Fotos: Flávya Mutran by Rolling Stones Brasil
Não adianta. Essas são exclusivas do blog e de quem comprar a revista Rolling Stone deste mês.
Fotos de Flávya Mutran exclusivas com o Pop Som.
Apresentação da Aparelhagem do Dj Dinho - O cacique do Tupinambá Treme-Terra!

Hight-Tech na parada.


Valei-me minha mãe!

Uns chopp's em Brasília

Quem conhece o poster e a Lú sabe que somos anfritriões que adoram receber os amigos. Imagine os parentes.

Lauro, Lú, Flávya e Val no Beer Fest, Lago Sul, do complexo Gilberto Salomão.

Eles na janela da conection Porto Alegre-Belém.

Nosotos aqui para ciceroneá-los mesmo que de maneira rápida, porém, intensa.

Beijos à mana e ao Lauro que devem estar matando as saudades de Belém City e outros encantadores lugares.

- Lauro. Percebeu a drástica mudança para pior em Salinas?

Dica: Se puderem. Deêm um pulo em Mosqueiro. Continua linda em certos lugares.

Nota política do blog:

Lauro não repara. Mas os eleitores de Belém escolheram o que existe de pior em termos de político. Um tal de Dudu. Pelo nome da peça tú tira as tuas conclusões o porque da cidade estar esse lixo que é o sinônimo perfeito para a capacidade extraordinária da figura apossar-se do alheio (público), diga-se.

Daqui torcemos que essa assombração receba certo acessório que o Roberto Carlos usa para fins estéticos e que para ele será o que planta e deve colher se existir Justiça nesse país.
Seria um alívio para aqueles que têm um mínimo de decência e amor pela cidade.

No mais aproveite e tome uma por mim no Bar São Jorge - meu guerreiro e da Walda.

Flavya Mutran na Rolling Stone

Matéria muito bem escrita e fotografada pelos craques Vladimir Cunha (texto) e Flávya Mutran (foto da abertura da matéria) para a revista Rolling Stone deste mês, revela a saga do Tecnobrega e seus mentores.

A abordagem é uma porrada no mainstream ao descortinar que o gênero popular reinventa a música eletrônica com a utilização de tôscos recursos de produção e via pirataria cai em cheio no gôsto e no poder aquisitivo do povão de Belém e até de outros estados!

Encontei Flávya rapidamente numa conexão no aeroporto de Brasília vinda de Porto Alegre em direção à Belém a cotê do namorado (gente boníssima) e escapamos para tomarmos uns choppinhos no Beer Fast.

Flavynha é minha irmã querida e não me disse nada sobre a matéria.

Pra quê? Pensei depois. Acostumada a fotografar para as melhores publicações do Brasil e do exterior, mana não faz questão nenhum de glamour, o que acho muito bom e combina em cheio com sua personalidade dotada de uma simplicidade maravilhosa.

Valeu mana. Comprei a revista para ver a gata da capa e dei de cara com a matéria. Heheheh!

Bjs.

O Mercado de Capitais e o desenvolvimento do Brasil

Foto: Arquivo








(E) O lendário Bernardo Sayão explica à JK (D) como estava os andamentos das obras da Belém-Brasília.

O blog disponibiliza para os seus leitores a íntegra do áudio e texto da palestra do ex-presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, em janeiro de 1971 a empresários e executivos de Minas Gerais.

JK, cujo governo registrou o maior crescimento industrial de toda a nossa história, afirma nesse discurso que o mercado de capitais é a forma mais consistente de um país alavancar seu desenvolvimento. O ex-presidente compara a história do Brasil com a dos Estados Unidos e ressalta que os americanos souberam progredir exatamente porque sempre tiveram um mercado de capitais forte, capaz ao mesmo tempo de estimular a poupança interna e financiar o setor produtivo.

A cobiça de banqueiros americanos levou recentemente o mercado global a uma das piores crises após o fim da 2.a Guerra Mundial. Empréstimos temerários no chamado sub-prime para o financiamento imobiliário sem garantias reais já torraram quase US$ 1 trilhão de dólares mundo afora, ameaçando o crescimento global da economia.

Vejam a lucidez de JK, ouçam sua voz e conheçam um pouco da história do mercado de capitais. Como surgiu Wall Street, dentre outras informações históricas.

O resgate é uma homenagem da Bovespa à JK, um político que efetivamente tinha uma agenda de desenvolvimento para o País, um sonhador capaz de transformar seus sonhos em realidade.

Para baixar o aúdio clique aqui>>

Para ler o texto entre aqui>>

Para ouvir a palestra clique no player abaixo:

Sobrinha pede Justiça

O pôster recebeu de Jane Pereira sobrinha de Odair Pereira Barros, líder comunitário assassinado em Marabá (PA) numa disputa pelo controle da Invasão da Fazenda Bandeira o seguinte comentário sobre o poster Um crime anunciado. A Polícia Civil de Marabá sabia de tudo e nada fez:

Estou estranhando muito o comportamento dos cidadões de Marabá.
Ocorreu um assassinato horrível, que envolveu um homem de ideais sólidos da cidade, e que desenvolveu um plano para desenvolvimento da cidade (associação).
Eu sou sobrinha de Odair, e é com grande lamento que digo que a primeira imagem que vejo o meu tio é dele morto, cruelmente assassinado em cima de um azulejo frio.
Nossa família não irá permitir com o descaso das instituições públicas, deixem impune um criminoso desses seja ele quem for!
Meus familiares depois de muito tempo vieram visitar meu pai (irmão de Odair) com esta triste noticia! Estamos de longe, mas observando tudo, e estamos dispostos a levar isso para as mais sérias conseqüências sem duvida!
É uma pena que em nosso país a luta por dias melhores seja tão difícil! Muitos de meus tios lutam e defendem seus ideais publicamente inclusive meu pai. Parece se um carma de nossa família passar por essas situações, este é meu segundo tio assassinado, por luta de terra. Até hoje batalhamos para que seja feita a tal justiça no caso do meu tio Agnaldo. Muita coisa já foi feita. Agora aparece mais esta tragédia! Precisamos fazer algo para que eu sinta que a luta vale apena e que vivemos em sociedade em que a lei é cumprida!
Nós da família Pereia de Barros não nos omitiremos, e estamos dispostos a tudo!
Mesmo de longe quero prestar meu meus agradecimentos a todos que dividem a dor da perca de meu tio. Abraços aos meus primos e a minha tia! Dividimos a dor com vocês da perda de um homem que sem duvida muito fez na idade de MORUMBA!
ESTAMOS DE OLHO E AGINDO!


Jane Pereira.

Tem toda razão a Jane.

O caso merece investigação, prisão e julgamento dos executores e mandantes.

Jane, lamento o ocorrido e esse caso deve sim, ser cobrado uma solução.

Meu telefone é: 61+ 9938-40.08

Asfaltamento da Transamazônica lidera

O asfaltamento da "Transarmagura", digo, Transamazônica (BR-230) lidera com margem de um voto a enquete no "ar" deste blog.

Você pode escolher aí ao lado na aba enquete, qual a obra mais importante para o desenvolvimento do Pará.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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