ACM x ALDIR BLANC
Vejamos um rápido resumo:
1. O advogado Eri Varella (candidato a dep. federal-DF), fiel escudeiro de Joaquim Roriz (candidato ao senado-DF), apesar de autorizar publicamente a divulgação de uma fita de 1'54'' onde num rápido papo com o chefe chama o deputado José Arruda (líder nas pesquisas para o governo do DF) de vagabundo, safado e por aí vai, deve ter ficado passado ao ver o chefe entrar na Justiça com pedido para proibir a divulgação da degravação da fita e seu áudio. Noblat publicou e foi censurado pela primeira vez após três anos de blog. O Blog do Sena, no entanto, já divulgou onde está o material para que todos possam conferir a "quisumba" (aqui).
2. O senador José Sarney, que caminha para a imortalidade no cargo via Amapá, bem distante de seu Maranhão, processa judicialmente todos que ousarem contrariá-lo ou criticá-lo, mas, a bomba da semana é a matéria abaixo. Leiam e parem de rir se conseguirem:
Senador se irrita com críticas e chama compositor de canalha
Contrariado com artigo publicado no Jornal do Brasil no qual é acusado de envergonhar a Bahia e o Brasil, Antônio Carlos Magalhães pode processar Aldir Blanc
Veja na íntegra a resposta do compositor não publicada no JB.
Maurício Thuswohl - Carta Maior
RIO DE JANEIRO - A hora não parece muito propícia para artistas consagrados falarem de política no Brasil. Há poucos dias, o músico mineiro Wagner Tiso e o ator paulista Paulo Betti viram declarações suas (não muito felizes, é verdade) acerca da prática política nacional repercutirem de forma exagerada nos principais jornais do país e suscitarem uma patrulha ideológica que não se via desde Regina "eu tenho medo" Duarte. Outra vítima de suas próprias opiniões - e do furor que elas podem causar nos setores mais à direita da sociedade - é o genial compositor carioca Aldir Blanc que, após destilar seu humor crítico para cima do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) num dos artigos que escreve periodicamente para o Jornal do Brasil, virou alvo da ira do baiano e agora corre o risco de ser processado.
O artigo que tirou Antônio Carlos Magalhães do sério e o fez chamar Aldir Blanc de "canalha" numa carta enviada à redação do JB foi publicado no dia 11 de agosto, sob o título "Salada Salobra". Nele, depois de descer sem piedade a lenha em meio mundo – num leque que vai de Luiz Inácio Lula da Silva a Geraldo Alckmin e passa por Rosinha Matheus, Anthony Garotinho, Jader Barbalho, Cláudio Lembo e Newton Cardoso – o compositor elege o senador como o "destaque da semana" e o define como "o esclero-sênior ACM, um político que envergonha há décadas a Bahia e o Brasil, mentindo, fraudando, aliado com o que o crime social apronta de pior".
Aldir prossegue, em seu estilo marcante: "Segundo o senador, o péssimo desempenho de Lula no Jornal Nacional provocou, em retaliação, o seqüestro de uma equipe de jornalistas. ACM entende do riscado. Suas armas políticas sempre foram a intimidação, a ameaça, a chantagem disfarçada de negociação, além da truculência coronelista e de uma vocação para a farsa que faz do escolado Fidel uma criança de colo. É, estou me referindo ao mesmo ACM que acolheu a cabeça e as lágrimas da guerreira senadora Heloísa Helena, a Joana D`Arc da caatinga", escreveu o articulista, antes da conclusão fulminante: "Com gente assim, enriquecida de tanto sanguessugar, por quê Marcola se regeneraria?".
As palavras de Aldir chegaram ao conhecimento de ACM que, segundo um assessor que trabalha no Senado, ficou muito irritado e ofendido com a “homenagem”. A chateação foi tanta que o senador teria escrito de próprio punho uma carta ao JB momentos depois de ler o artigo publicado no jornal carioca. A carta escrita pelo senador foi publicada na edição do dia 18 de agosto do JB. No trecho mais eloqüente, ACM diz: "Transmito minha indignação com os ataques que recebi do colunista Aldir Blanc. Só posso entender tratar-se de um agente do lulismo que, infiltrado nesse tradicional jornal, me ataca desta forma gratuita. Registro meu protesto contra esse canalha. Não tenho tempo a perder com gente deste tipo".
Procurado pela Carta Maior, o senador Antônio Carlos Magalhães não quis se pronunciar. Por intermédio de sua assessoria de imprensa, ele disse que não pensa mais no assunto nem pretende mover qualquer processo contra Aldir Blanc. Um outro assessor de ACM, no entanto, garante que o chefe ainda está magoado e não abandonou por completo a idéia de processar o compositor e colunista. Além da carta enviada à redação do JB, ACM teria se queixado diretamente com o dono do jornal, o empresário Nélson Tanure. Essa pressão teria impedido que o JB publicasse um segundo artigo, no qual Aldir faz a tréplica ao senador depois de ter sido chamado de canalha (reprodução completa do artigo no fim da matéria).
Tranqüilo, Aldir, por sua vez, garante: "Não houve nenhuma censura". Ele afirma que o segundo artigo acabou não saindo por decisão própria, para não alimentar a briga. No entanto, entalado na garganta com o adjetivo de canalha vindo de ACM, Aldir fez questão de enviar por correio eletrônico o artigo não-publicado para a apreciação de alguns amigos: "Quero que ele seja lido pelo maior número possível de pessoas que gostam de mim", disse. Como são incontáveis os fãs que gostam muito do autor de O Bêbado e a Equilibrista e Mestre-Sala dos Mares, entre tantas outras, a Carta Maior decidiu reproduzir na íntegra o artigo-resposta de Aldir Blanc a Antônio Carlos Magalhães que não saiu no JB:
“Bolô-fedex
Leva, meu samba, meu mensageiro, esse recado...
O Sena-Sênior ACM, vulgo Malvadeza, me acusou de ser "um elemento lulista infiltrado" no JB. E concluiu seu arrazoado (?) me chamando de canalha.
Senadô-Skindô, por mais que eu viva nenhum elogio me trará orgulho maior do que ser chamado de canalha por V. Excrescência. Quem lê minha coluna sabe que o pau canta à direita, à esquerda e, claro, no centro, com igual prodigalidade. Espero que a grande famiglia pefelista já tenha providenciado junta médica competente para lubrificar os parafusos do Cacicão. A julgar pelas suas mais recentes declarações, as encrencagens, desculpem, engrenagens, estão precisando de uma lubrificada urgente: ginkgo biloba, piracetan, talvez um viagrinha... O senador, craque em prestidigitação, mais uma vez misturou as bolas: combatividade é muito diferente de baba paranóica escorrendo gravata parlamentável abaixo.
A ojeriza é mútua. Estou farto de maquiavelhos de fraldão deitando regras. Toda essa mixórdia envolvendo valeriodutos, mensaleiros, sanguessugas e saúvas, começa com políticos da sua estirpe. O mecanismo é manjado. Se as denúncias favorecerem meu partido, palmas, vamos apurar. Agora, se a canoa virar, o denunciante passa a bandido e fim de papo, vai ser preciso buscar a propina em outro guichê. A máscara-de-pau que descrevo acima é suprapartidária. Os que não a exibem são as exceções que confirmam as regras vigentes. Quando as regras rompem os diques e escorrem periferia abaixo, não há Lembo Pétala-Macia que evite derramamento de sangue - na maioria dos casos, inocente. Mas o meu negócio não é discurso, é galhofa. Já que falei em bolas misturadas... Dizem que um velho político pefelista, preocupado com as más performances nos palanques, procurou um médico, antigo cupincha de castelo e carteado.
- Tô com um problema, num sabe? Bem na... plataforma de lançamento.
- Hein?
- Pois é. Gases. Uma coisa impressionante. Além das explosões e dos odores, tem hora que chego a levitar. Uma assessora já foi arremessada contra meu contador de caixa 2. Estão hospitalizados. Isso não pode continuar.
O amigo explicou que aquela não era a especialidade dele, mas que pensaria no assunto, conversaria com colegas renomados, faria até pesquisa na internet.
No comício seguinte, o esculápio apareceu com um vidro misterioso, sem rótulo, e entregou ao político:
- É pra...
Mas o tumulto, o puxa-saquismo, os vivas, a euforia bem remunerada impediram a necessária e urgente troca de informações. Cerca de meia hora depois, o SSJE (Secretário para Superfaturamento Junto a Empreiteiras) agarrou o ilustre médico pelo paletó.
- Corre que o Chefe tá pegando fogo nas... nas partes baixas.
- O quê?!?
O socorrista encontrou o parlamentável feito um bebê, sem calças, com uma brutal reação alérgica na proa da região pélvica.
- Mas... Eu mandei você beber a poção e você esfregou nos...
- No calor da luta política, eu confundi peido público com pêlo púbico.
Aldir Blanc”
Mata a cobra senão ela nos engole
Minhas considerações sobre uma Rede Integrada de Blogs.
Em resposta a mensagem enviada pelo jornalista mineiro Jarbas Cordeiro de Campos, titular do ótimo blog Aparte a qual reproduzo abaixo:
Por recomendação do Juvêncio do 5a Emenda, estamos lhe convidando para integrar uma rede nacional e internacional de blogs que se contrapõe a abusos na administração pública. Caso seja de seu interesse acesse APARTE, em http://parlamentando.blogspot
Abs Jarbas
Aceito lisonjeado o convite e agradeço a gentileza do mestre Juvêncio de Arruda pela recomendação.
Então que seja: Matamos todos a cobra senão ela nos engole!!
Sem chance de Paz
Não há qualquer possibilidade que o presidente americano George W. Bush retroceda na ocupação do Iraque. Bush acusa a Síria de fornecer armamentos para o Hizbollah, indo além, garantindo que o país é um dos financiadores do terrorismo internacional.
Em trecho de reportagem publicada hoje pelo Los Angeles Times (em inglês), o presidente americano explicou que a Agência de Energia Atômica Internacional estava reportando para as Nações Unidas que o Irã tinha aparente urgência em tocar adiante o seu programa para enriquecer urânio, Bush disse, "Nós não devemos deixar o Irã desenvolver uma arma nuclear."
O primeiro terço da matéria W. Bush bate na retórica da guerra contra o terrorismo, a democracia e a liberdade.
Mas o tom subiu alguns diapasões. Pelo andar da carruagem, Bush prepara outra ação espetacular antes de entregar o cargo. Não deve haver susto se a decisão for pela invasão do Irã e aniquilamento do Programa Atômico em curso. Israel dará todo o apoio necessário para a operação. Sabe que nesse caso o ataque será a melhor defesa. O Irã não exitará em lançar um artefato nuclear sobre a cabeça dos israelitas - a quem detestam e nutrem ódio mortal.
O vértice do triângulo fecha com o apoio britânico, já que o atual primeiro-ministro Tony Blair, anda com a popularidade baixa em todo o Reino Unido, nada melhor que uma guerra para elevar o moral, caro Watson.
Bush, obviamente, não tem interesse nenhum de deixar a Casa Branca para a favorita nas pré-pesquisas à sua sucessão, a democrata Hillary Clinton, senadora pelo Estado de New York.
Rússia e China podem evocar o direito de veto ao qual têm direito na ONU à uma provável ação militar no Irã. Por enquanto, o cenário sustenta espaço para entendimentos diplomáticos.
Deus e o Mundo espera por isso.
Lula no Jornal da Globo, veja!
Altamente recomendável
Que tal você se dar um tempinho para conteúdo!?
E agora José?
Site do Chico Bruno
Fernando Aurélio de Azevedo Aquino (OAB/DF 14691) é funcionário concursado do Senado Federal, matrícula 49.673.
É este funcionário do Senado que presta serviço para a coligação de Sarney, no Amapá, e assina todas as representações contra rádios, jornais, sites e blogs. Com a palavra o TRE/AP. (Com informações de Alcinéa Cavalcante)
Festa no Apê
Mãe de Latino é candidata a deputada federal no RJ
Enquanto escreve um livro sobre a relação conturbada com o filho e curte a carreira de cantora, após lançar o primeiro CD aos 52 anos, a mãe do cantor Latino é candidata a deputada federal.
Regina Dirce, a mulher que deu à luz o homem da "Festa no Apê", concorre pelo Partido dos Aposentados da Nação (PAN). Ela traz no currículo pelo menos um grande feito, dependendo do ponto de vista: garante que foi ela quem ensinou Latino a dançar.
O único bem declarado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro pela candidata é um automóvel Mercedes Benz, ano 2006, no valor de R$ 160 mil.
Segurança Pública: Lei Seca é solução, diz pesquisador
Pesquisador diz que Lei Seca pode reduzir número de homicídios no país
Carolina Gonçalves
Repórter Rádio Nacional
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil continua no topo do ranking de homicídios no mundo. Pelos cálculos do sociólogo Gláucio Soares, pesquisador do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), o número de mortes resultantes desse tipo de crime já supera 50 mil por ano. Apesar da estatística da violência, o sociólogo lembra que em algumas regiões do país foram adotadas medidas que estão contribuindo para reduzir esses índices, como a lei seca.
No estado de São Paulo, por exemplo, 14 municípios implantaram a chamada Lei Seca há cerca de dois anos, entre os quais Diadema, que em 1999 havia liderado o ranking de homicídios no país. A lei determina o fechamento de bares de 23 horas às 6 da manhã do dia seguinte. As cidades que adotaram a medida passaram por um mapeamento que revelou que os assassinatos aconteciam, geralmente, no período da noite, entre sexta-feira e segunda-feira e próximo a bares.
Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apontou que, no ano passado, 273 homicídios foram evitados em função da Lei Seca nos dois primeiros anos da medida, só em Diadema. O número equivale a 11 vidas poupadas por mês. “Os homicídios em São Paulo vem sendo reduzidos. Mesmo os meses em que houve a série de ataques orquestrados pelo PCC não impediu que os homicídios fossem menores do que foram há dois anos. Está dando certo”, afirmou o pesquisador do IUPERJ, em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.
Soares reafirmou que os autores de homicídios têm, normalmente, perfil muito parecido com o das vitimas. Na maioria dos casos, são homens jovens de baixa renda. O sociólogo defendeu a cooperação entre estados e municípios. “Não é possível continuarem brigando, porque da solução desses problemas, depende a vida de brasileiros. Não podemos colocar mesquinharias partidárias acima do compromisso supremo e sublime de qualquer administrador que é com a vida dos brasileiros. Esse é o compromisso maior, o resto é secundário”.
Picolé ou chuchu?
Picolé de direita
* Otavio Frias Filho
Folha de S. Paulo
Picolé de direita NUMA ÚLTIMA cartada, a campanha de Geraldo Alckmin passou a adotar tom mais contundente na tentativa de atingir a imagem de Lula pelo flanco da corrupção. Logo se verá se a estratégia, um tanto desesperada e talvez tardia, vai ou não reverter o quadro favorável ao presidente.
Se a reversão não acontecer, o que parece mais provável, restará aos especialistas discutir as razões do fracasso eleitoral de Alckmin. Ao contrário da imagem agora corrente, poucas vezes um candidato presidencial pareceu tão talhado para atender as demandas que as próprias pesquisas identificam no eleitorado.
O eleitor é pós-ideológico, se é que foi ideológico alguma vez. Quase metade, segundo o Datafolha, prefere a "direita" em vez do "centro" ou da "esquerda" -e revela razoável consciência, mesmo que intuitiva, do que esses rótulos traduzem.
No figurino extraído das pesquisas qualitativas, o modelo de político tem virtudes de feitio publicitário. É honesto, trabalhador, experiente, religioso e preparado. É equilibrado, evita extremos, não insulta seus adversários, conhece dados e números. Ora, Geraldo Alckmin, para o bem e para o mal, cabe exatamente nesse figurino. Parece, aliás, ter moldado sua personalidade pública com vistas a preenchê-lo. Foi prejudicado pela imagem de político insosso que lhe valeu o famoso apelido de "picolé de chuchu".
Mesmo essa imagem de indefinição mal sobreviveu, porém, a duas manobras realizadas pelo então governador paulista. A primeira foi a adoção de uma política duríssima, chamada de neomalufista, na área da segurança pública em São Paulo. Os motins do crime organizado são evidente reação a essa dureza.
A outra manobra foi o vigor com que ele enfrentou a postulação do então prefeito José Serra dentro do PSDB. Enquanto Serra ficava numa posição hamletiana, à espera de que o partido o ungisse candidato, Alckmin mostrou capacidade de confronto e levou a indicação. Fala-se que nada disso adianta diante do "carisma" de Lula. Estranha explicação, pois ela implica admitir que Lula tem "carisma" agora, mas não tinha nas três eleições presidenciais que perdeu antes de finalmente conseguir se eleger em 2002.
O mais provável é que o amplo favoritismo de Lula se deva mesmo a um panorama econômico entre razoável e bom, somado ao pacote de bondades eleitorais que seu governo, conforme a praxe reeleitoral, vem desovando nos últimos meses.
A experiência internacional mostra também que reeleição de presidente no cargo é a regra, não a exceção. Neste momento em que Lula volta a acumular muito poder, é saudável que conheça limites, seja interpelado e submetido à crítica. Para que depois não se venha reclamar, mais uma vez, de estelionato eleitoral.
* OTAVIO FRIAS FILHO é diretor de Redação da Folha
Editorial da Folha
Folha de S. Paulo
NUMA ELEIÇÃO até aqui marcada pela apatia dialógica e pelo vazio de idéias, surge uma modesta boa notícia: as cidades brasileiras estão limpas. A mudança na lei eleitoral, que, entre outras medidas tópicas, coibiu a fixação de material de campanha em locais públicos, logrou impedir candidatos de sujar a urbe.
Em pleitos passados, postulantes a todos os cargos disputavam cada naco de poste ou viaduto para colar seus cartazes. Faziam-no sem respeitar os "direitos" de quem havia chegado antes. Quando entrava o mês de setembro, bens públicos das áreas de maior circulação de pessoas estavam tomados por camadas e camadas de propaganda.
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Estórias do Sebastião Nery
Sanquessuga e pernolonguinho
SALVADOR – Um grupo de advogados amigos almoçava segunda-feira, no Iate Clube de Brasília. Chegou Roberto Baptista, assim mesmo, com “Bap”, brilhante profissional que foi chefe de gabinete dos Procuradores Gerais da Republica Aristides Junqueira e Sepúlveda Pertence, e hoje faz parte do escritório de advocacia Aristides Junqueira. Alguém lhe perguntou:
- Então, hein, Roberto? Você é advogado de Sanguessuga (do senador Ney Suassuna, cujo processo foi aberto no Conselho de Ética do Senado)?
- Quem sou eu? Sou advogado de um humilde Pernilonguinho (o assessor de Suassuna, Marcelo Sereno, que o senador acusou de ter recebido as propinas, para desviar a denuncia do empresário Vedoin contra ele).
JOBIM
O ex-ministro Nelson Jobim entrou na roda das conversas do almoço. A imprensa publicou, algum tempo atrás, uma decisão do Supremo Tribunal, que negou à Febraban (Federação Brasileira de Bancos) o pedido para os bancos não serem submetidos ao Código de Defesa do Consumidor.
O que não se sabia, ou quase ninguém ficou sabendo, é que o grande advogado dos banqueiros, naquela discussão e votação, foi o ministro Nelson Jobim, derrotado em uma de suas ultimas atuações no plenário do Supremo.
SUPREMO
Quando o eficiente e ágil juiz de Mato Grosso encaminhou ao Supremo Tribunal a primeira parte do processo dos Sanguessugas, logo alguém alegou, em Brasília, que o processo devia tramitar “em segredo de justiça”, porque havia um parente de um ministro do Supremo envolvido.
Não havia parente nenhum envolvido. Era apenas o filho do ministro Nelson Jobim, Alexandre Jobim, que era advogado de um dos acusados. Usaram o argumento como desculpa, para ver se colava. Não colou.
TUCANAGEM
A foto histórica do super-ninho tucano, em um restaurante paulista, mostrou Fernando Henrique, Tasso Jereissati e Aécio Neves decidindo que o candidato do PSDB-PFL a presidente da Republica seria Geraldo Alckmin.
Três meses depois, Alckmin está zanzando sozinho por ai, pais a fora, como bezerro sem mãe. No “Globo”, Adriana Vasconcelos e Gerson Camarotti contam: - “O comando da campanha de Alckmin reclama do comportamento de Serra e Aécio. Alckmin também não tem sido ajudado pelo presidente do PSDB, Tarso Jereissati”. E, na “Playboy”, FHC tripudia:
- “O mais preparado para governar o Brasil hoje é o Serra. Ele tem a experiência, a vontade, a informação e a competência para tocar o pais. Não é só o Serra. Mas alguém com estilo para pegar o touro pelo chifre, porque vai precisar”. (Só faltou dizer: - E esse alguém não é o chuchu do Alckmin).
Se os três feitores do restaurante sabiam disso, e Serra queria ser e estava ganhando de Lula nas pesquisas, por que não o indicaram? Por vaidade, preferindo perder com Alckmin a ganhar com Serra, com medo de ele assumir a liderança dos tucanos no país todo? Por ambição, com receio de Serra, eleito, querer ser reeleito e atrasar os planos dos três? Ou por “tucanagem” com o país, para continuar com Lula já que não queria nenhum deles?
O que o quarteto está fazendo com Alckmin, depois de o escolherem, e o que Tasso está fazendo com Lucio Alcântara no Ceará, é uma sordidez.
PERNAMBUCO
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro, tem espinha de bambu. Verga a mais leve brisa. Era candidato a governador de Pernambuco pelo PTB, Lula mandou retirar a candidatura para apoiar Humberto Costa, do PT. Docil como um cordeiro, obedeceu correndo.
Humberto Costa foi apanhado vampirando no ministério da Saúde, Armando Monteiro sentiu bafo de desastre, já pulou a cerca. Conta a “Folha”:
- “O partido de Armando tem o vice na chapa de Humberto Costa.Mas ele já participou,
MARCOLAS
O jantar de Gilberto Gil para Lula com os verbeiros do dinheiro publico para cinema, teatro e apartamentos, vai ganhar o premio “Caras” do ano. Nenhum outro fez tanto sucesso. Duas semanas depois, continuam rolando novas historias. O pajé Luis Carlos Barreto ensinou o caminho da mina:
- “O que acho inaceitável é o roubo. O Mensalão é do jogo político. Não é roubo. Se o fim é nobre, os fins justificam os meios”. (É a teoria do Marcola)
Jorge Moreno (devia estar lá) contou no “Globo a melhor história”:
- “O mais engaçado foi quando Gil falava sobre uma “cadeia de fatores”. Ao repetir a palavra “cadeia” no discurso, José de Abreu arrancou gargalhadas dizendo: - “Não fale mais em cadeia que fico tenso”.
Falaram em corda em casa de enforcado. Lula pensou logo na “quadrilha”, na “organização criminosa” denunciada pelo Procurador Geral. Ainda bem que o chefe Dirceu não estava lá. Desceria São Conrado correndo.
ISRAEL É AQUI
Wladimir Palmeira, gordo, enxundioso, está tão parecido com Sharon que, no debate da Band, Marcelo Crivella chamou Pedro Simon de Simon Perez.
Collor calça chuteiras e vai disputar vaga para senador em Alagoas
Foi confirmado seu registro de candidatura para concorrer a uma vaga para o Senado por Alagoas.
O ex-presidente havia jurado que havia se aposentado da política.
Como o "mar" está para peixe. Qualquer peixe. Collor quer colocar novamente seu nome para a avaliação do eleitor.
Em 12 meses PIB cresce 1,2 %
Irã desdenhará de relatório da ONU
Leia matéria da Reuters (em inglês)
Por Mark Heinrich
VIENA (Reuters) - O Irã jurou na quinta-feira que nunca arquivará seu programa nuclear, desafiando a ameaça que o separa de poucas horas de sanções com o término do prazo final da ONU para que abandone seu programa nuclear.
"A nação iraniana nunca abandonará seu direito óbvio de tecnologia nuclear pacífica," disse em rádio do estado o Presidente Mahmoud Ahmadinejad.
"(O Oeste) devia saber a nação iraniana não renderá para pressão e não aceitará qualquer violação a seu direitos," disse o presidente em uma fala televisada um pouco antes.
O Irã diz que quer energia atômica só para eletricidade, embora ele esconda as unidades de enriquecimento de Urânio de inspetores da ONU por quase 20 anos, dificultando suas investigações desde então.
TSE lava as mãos. Sanguessugas podem concorrer
Última Instância
O TSE decidiu nesta terça-feira (29/8) não julgar a consulta apresentada pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), informaram o Estado de S.Paulo e O Globo. Na consulta, o deputado questionava a possibilidade de a Justiça Eleitoral levar em conta provas já existentes e abrir processos para impugnar candidaturas à reeleição de acusados de envolvimento
O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, sinalizou nesta terça-feira (29/8) que o tribunal deverá liberar a candidatura de deputados que são acusados de envolvimento em irregularidades, como o esquema dos sanguessugas, mas que ainda não estão condenados em processo criminal, informou a Folha de S.Paulo.Segundo Marco Aurélio, o TSE não pode ir além do que dispõem a Constituição e a Lei de Inelegibilidades, que exige sentença condenatória definitiva para que um político fique impedido de concorrer. Na semana passada, Marco Aurélio disse que o TSE poderia "evoluir" para alterar essa jurisprudência e manter cassadas as candidaturas de congressistas acusados de irregularidades.
Quanto mais excluídos melhor
Do site Direto da Redação
* Eliakim Araújo
A pouco mais de trinta dias da eleição, o jogo da sucessão parece definido. Os últimos números da pesquisa da Folha são inexoráveis. Lula consegue 52 por cento de avaliação positiva, façanha que nenhum dos últimos presidentes brasileiros (FHC, Itamar ou Collor) conseguiu em final de mandato. E acachapantes 56 por cento dos votos válidos, se a eleição fosse hoje.
Curioso é que, se dependesse da vontade dos “incluídos digitais”, Lula estaria fragorosamente derrotado. O número de mensagens e correntes que circulam na rede de computadores, atribuindo a ele tudo o que de ruim aconteceu no Brasil é inacreditável. Lula já foi responsabilizado pela “demissão” do jornalista Alexandre Garcia, por causa de um duro editorial contra a violência. A mensagem com a gravação continua circulando, apesar da imagem de Garcia ser vista todos os dias na tela da Globo.
Outra “demissão” imposta por Lula, segundo a mensagem que muitos de vocês leitores já devem ter recebido, é a do Boris Casoy, que está brigando na justiça contra a Record em busca de uma indenização milionária. É importante para ele posar de vítima e culpar o governo Lula pela sua desdita. Ninguém fala, entretanto, dos baixos índices de audiência que levaram o principal patrocinador, o Banco do Brasil, a retirar sua publicidade do telejornal que ele apresentava. Mas, para os “incluídos digitais”, foi o Lula que mandou a Record demitir o Boris.
Agora, os “incluídos” apelam para o desarmamento, lembrando que “quem ganhou o plebiscito das armas foi a internet”. E que é hora de uma nova mobilização internáutica para impedir a vitória de Lula.
Emails criticando com veemência a política econômica do atual governo se espalham com a mesma rapidez daqueles que há algum tempo diziam que o único setor que ia bem no governo Lula era o econômico, porque ele simplesmente mantivera a política de seu antecessor. Vá entender!
O diabo é que esse lixo avança em progressão geometrica. De lista em lista, a corrente cresce e obriga o usuário a receber a mesma mensagem várias vezes. E assim vão as correntes infestando a caixa postal dos internautas, passadas adiante por gente de boa fé, inocentes, ou por cabos eleitorais, não tão inocentes, como estratégia política.
A estratégia, entretanto, não vem dando certo por um detalhe: o número de “excluídos” (digitais e sociais) é muito maior do que o de “incluídos”. Assim, a utilização dessa poderosa ferramenta, que é a rede de computadores, tornou-se inócua como máquina de propaganda política, eis que ela não atinge a grande massa de brasileiros que vive à margem do conforto oferecido aos que podem usufruir de um computador.
Os números das pesquisas estão confirmando que, por um motivo ou por outro, os “excluídos” continuam apostando no presidente e acreditando que, com a experiência adquirida no primeiro mandato, ele poderá fazer um bom governo.
Não se pode esquecer, contudo, que Lula levou uma grande vantagem quando a oposição cometeu o grave erro de optar pela candidatura de Geraldo Alckmin. O ex-governador de São Paulo não convence ninguém. Desconhecido e sem carisma ele está atravessando seu inferno astral. E até tucanos estão pulando do barco, como o governador do Ceará, Lúcio Alcântara, candidato à reeleição, que já declarou publicamente sua simpatia por Lula.
Tudo indica que não há campanha na internet que salve os sociais democratas do desastre.
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A diversidade do pensamento
Do site Direto da Redação
* Mair Pena Neto
O Observatório Brasileiro de Mídia, que faz um acompanhamento semanal da cobertura da mídia impressa sobre as eleições presidenciais, mostrou que da primeira semana oficial de campanha até o dia 25 de agosto, o noticiário dos jornais O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense foi preponderantemente negativo em relação à candidatura de Lula e majoritariamente positivo para com o candidato tucano Geraldo Alckmin.
A análise do Observatório leva em conta apenas as notícias, não considerando artigos, colunas e editoriais, o que permite imaginar que o resultado seria ainda mais adverso ao candidato-presidente, caso estas seções fossem incluídas.
Enquanto os jornais repetem com a candidatura de Lula a atitude que mantiveram durante praticamente todo o seu governo, a opinião pública parece ter tomado caminho oposto. Pelas pesquisas eleitorais de todos os institutos, Lula não pára de subir e já atingiu 50% das intenções de voto. O seu governo, que já chegou a ser considerado ótimo e bom por 52% dos eleitores, agora tem a aprovação de 48%, um índice considerado elevado pelos analistas.
Quem estaria cego, o povo ou a mídia? Esta questão e a dicotomia entre noticiário e intenção de voto impõem uma reflexão obrigatória aos jornalistas como formadores de opinião. Se passaram os últimos três anos batendo no governo e o que disseram não foi assimilado e até recusado pela maioria da população, parece haver um distanciamento preocupante entre a imprensa e seu público.
A mídia deveria parar para pensar sobre se o que pensa e transmite é do interesse do seu público leitor e se ele acredita no que lê, vê e ouve. Seria necessário também um pouco de humildade para não se considerar dona da verdade, o que vale para veículos e jornalistas.
Acredito que em primeiro lugar, o jornalismo deva resgatar o seu papel de transmissor das informações e não de dono delas. Ao receptor, interessa a mensagem e não quem a transmite. Quando um jornalista afirma que o presidente ou o ministro lhe disse tal coisa, está se colocando acima da notícia. O presidente ou ministro lhe disse determinada coisa porque ele representa um veículo que atinge um grande número de pessoas. Não lhe confidenciaria nada para ficar em segredo.
Outra questão relevante é a pluralidade de pontos de vista. Os grandes jornais brasileiros tornaram-se monolíticos em termos de opinião. Todos fizeram exatamente a mesma oposição ao governo Lula e não levaram em conta o que a população estava achando. Pior, endossaram e foram partícipes da expansão da idéia de que este foi a o governo mais corrupto da história, como se ignorassem a prática comum do caixa dois e a pregressa história política brasileira.
Não se trata de aliviar deslizes éticos ou corrupção deslavada, mas de contextualizá-las devidamente. No processo de linchamento do atual governo, a imprensa quase transformou em heróis personagens do caráter e da trajetória política de Roberto Jefferson.
A imprensa tradicional precisa refletir também sobre novos meios de informação à sociedade. Sites e blogs proliferam diariamente na web, com opiniões que contrariam o pensamento único que parece vir movendo a grande mídia nos últimos tempos.
Não acredito que a mídia tenha perdido sua influência e relevância, mas das duas uma: ou deslocou-se inteiramente da opinião pública ou agiu de forma deliberada, defendendo determinados interesses. Qualquer das duas opções é preocupante para o futuro e mesmo o presente do jornalismo brasileiro.
* Jornalista - Coordenador de Empresa e Negócios da Agência Reuters
Não recomendo essa opção, cresce a indignação
Do site Direto da Redação
* José Inácio Werneck
O direito de votar é uma conquista democrática. Já a obrigação de votar, mesmo em candidatos sem mérito nem competência, é uma violência contra o eleitor. É claro que ele tem o direito de ir até a Seção Eleitoral e exercer o voto em branco ou anulá-lo como protesto. Mas o que mais pode evidenciar o repúdio a escolhas infelizes a que querem nos obrigar é simplesmente não votar, exercer a opção de ficar em casa – que, já dizia o Direito Consuetudinário britânico, é o castelo inviolável de cada cidadão.
No Brasil, não há como escapar. No meu caso, residente que sou nos Estados Unidos, posso simplesmente não me deslocar até os consulados mais próximos, que são os de Nova Iorque e Boston, ambos a mais de duas horas de distância. Tenho o direito de pedir dispensa e é o que vou fazer, pois considero a opção que se coloca diante do eleitor no mês de outubro de grande infelicidade.
Lula é um presidente despreparado, Alckmin um candidato inexpressivo. Os dois fariam um governo quase igual, pois o que tem marcado o Brasil com tucanos ou petistas é o marasmo da economia, incapaz de criar empregos para os quase dois milhões de jovens que a cada ano se lançam no mercado de trabalho.
Lula não me decepcionou porque, como escrevi no ano 2000, em outro jornal, ele me lembra como ninguém o célebre poema de T. S. Eliot, The Hollow Man: “Entre a idéia e a realidade, entre a moção e o ato, cai a sombra”. Eu escrevi então, depois de assistir a um debate entre Serra e Lula, que ambos mentiam e é exatamente o que se passa agora, quando temos Lula e Alckmin.
Mentiras têm pernas curtas e vale também lembrar a célebre observação de que se pode enganar a todos durante algum tempo e enganar alguns durante todo o tempo, mas não se pode enganar a todos durante todo o tempo. Há alguns meses deparei no programa Charlie Rose com uma entrevista de nosso Ministro da Cultura, Gilberto Gil, em que ele afirmou que o presdente Lula nada sabia do que ocorria em seu governo em termos de mensalões e outras maracutaias.
Mas agora tomo conhecimento de que, na casa do mesmo Gilberto Gil, realizou-se recentemente uma sessão de desagravo, solidariedade ou lá que nome tenha em que diversos intelectuais (ansiosos atrás de verbas do governo para os seus projetos culturais) declararam que Lula sabia sim, do que se passava, mas tal coisa não tem a menor importância, pois os fins justificam os meios.
Foi uma lamentável exercício de cinismo. Mas fiquei com a pergunta: quando Gilberto Gil disse a verdade? Quando afirmou, para consumo no exterior, que Lula de nada sabia ou agora, para consumo interno, quando em sua casa e com seu aval os intelectuais afirmam que Lula sabia, sim, mas não faz mal?
* O autor é jornalista e escritor
Jornais x Internet
The Economist
29/08/2006
O primeiro objeto a "receber" os visitantes na sede do jornal norueguês "Schibsted", em Oslo, é sua imprensa manual original de 1856, agora tão limpa e polida que mais parece escultura do que máquina. Christian Schibsted, fundador da empresa, comprou-a para imprimir um jornal para terceiros, mas quando perdeu o contrato, decidiu iniciar o seu próprio. Embora Schibsted reserve lugar de honra para seu antigo maquinário, na verdade, a empresa está fugindo de seu passado impresso rapidamente. O negócio na internet, depois de ter dado prejuízo cinco anos atrás, contribuiu para 35% do lucro operacional da empresa.
A notícia do sucesso de Schibsted na internet espalhou-se no setor de jornais. A cada ano, diz Sverre Munck, o vice-presidente executivo das operações internacionais, Schibsted precisa recusar a visita de delegações de chefes de jornais estrangeiros ávidos por descobrir como os noruegueses fizeram. A empresa usou suas marcas de jornais já estabelecidas para criar sites que agora são o primeiro e o segundo mais visitados na Escandinávia. Também criou novas empresas de internet, como a
Infelizmente para o setor jornalístico, a Schibsted é uma rara exceção. Para a maioria das empresas de jornais do mundo desenvolvido, 2005 foi um ano miserável. À medida que as pessoas recorrem à internet para buscar notícias e que os jovens dão as costas aos jornais, a circulação paga vem caindo ano após ano. Os jornais também perdem participação nos gastos com publicidade. Os anúncios classificados avançam em direção à internet. Jim Chisholm, da
Mesmo o mais otimista dos donos de jornal agora sabe que somente poderá sobreviver no longo prazo se, como Schibsted, puder reinventar-se na internet e em outras plataformas de mídia, como telefones celulares e aparelhos eletrônicos portáteis. A maioria mostrou-se lenta - ou, nas palavras de Rubert Murdoch em discurso no ano passado, "notavelmente inexplicavelmente complacente" - para compreender as mudanças que afetam o mercado. Agora, essa maioria concentra grandes esforços para recuperar o terreno perdido. A publicidade na internet cresce rapidamente para muitas empresas de jornais e começa a compensar parte do declínio na área impressa.
Talvez, a complacência dos jornais não seja tão notável como sugerido por Murdoch. Em muitos países desenvolvidos seus donos gozaram por décadas de quase monopólios, grandes margens de lucro e retornos sobre o capital acima da média de outros setores. No passado, as editoras jornalísticas viam pouca necessidade para inovar ou mudar e gastavam pouco ou quase nada em pesquisa e desenvolvimento.
No começo, do fim dos anos 90 até 2002 aproximadamente, as empresas de jornais simplesmente replicavam suas edições impressas na internet. A rede mundial, no entanto, oferece tantas fontes de informação e entretenimento, que os leitores podem escolher exatamente o que querem de diferentes sites. Como resultado, as pessoas costumavam visitar os sites dos jornais com pouca freqüência, davam uma olhada em algumas poucas páginas e então partiam para algum outro site.
Após cinco anos de prejuízo, a operação on-line do jornal norueguês Schibsted contribuiu com 35% do lucro operacional
Outro erro inicial dos jornais foi poupar seus melhores jornalistas para a parte impressa. A qualidade das edições on-line, portanto, freqüentemente era baixa. Os sites contrataram pessoal jovem e mais barato. O prestígio da marca ficou com o meio antigo, que encorajou os jornalistas de meios impressos a defender seu terreno. Ainda hoje, no jornal italiano "
Nos últimos dois anos, entretanto, os jornais começaram a pensar mais seriamente sobre o que fazer na internet. No aspecto mais básico, isso significou noticiar fatos usando câmeras e microfones, da mesma forma que o jornal impresso. Os resultados podem ser considerados encorajadores. A Academia de Ciências e Artes da Televisão, dos Estados Unidos, lançou um novo prêmio Emmy para notícias e documentários na internet, telefones celulares ou dispositivos portáteis de mídia, que permitem assistir filmes, ver programas de TV e ouvir música. Em setembro, cinco das sete indicações foram para reportagens do nytimes.com e washingtonpost.com
Por outro lado, também significou mais criatividade. No final dos anos 90, os primeiros do site do "The Wall Street Journal", um dos jornalistas surgiu com a original idéia de colocar na internet um documento de 573 páginas para respaldar um artigo.
"Não era um conteúdo dos mais atraentes", lembra-se Neil Budde, editor fundador e agora gerente-geral de notícias do portal Yahoo!. Mas, eram os primeiros passos. Agora, os jornais têm mais idéia do que funciona ou não na internet. Não se trata sempre do jornalismo tradicional, como ensinado na faculdade de jornalismo.
Brian Tierney, que se tornou dono do "
Atualmente, há mais chances de que os sites dos jornais sejam vistos como prioridade. "Antes, os jornais usavam seus jornalistas de segunda ou terceira categoria para a internet", diz Edward Roussel, diretor editorial on-line do
"Está completamente errado não separar as operações na internet das impressas", diz Oscar Bronner, publisher do jornal austríaco "Der Standard".
Até que ponto os resultados dessas experiências na rede são notáveis? Em muitas empresas de jornais, a publicidade na internet cresce pelo menos 30% ao ano. No jornal italiano "La Repubblica", por exemplo, o site recebe cerca de 1 milhão de visitantes por dia, quase o dobro da circulação impressa. Os anúncios nos sites de jornais dos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano cresceram 35% em comparação ao mesmo período de 2005, somando US$ 613 milhões, segundo dados da Associação de Jornais dos Estados Unidos. Para dar uma idéia geral, no total os anúncios impressos e on-line cresceram apenas 1,8%, para US$ 11 bilhões, com a parte impressa ficando praticamente estagnada.Coletiva de Mahmoud Ahmadinejad há três dias da reunião do Conselho de Segurança da ONU
Escrita pelo jornalista MICHAEL SLACKMAN. Foi a quarta coletiva da imprensa do Sr. Ahmadinejad desde tomar posse na presidência do Irã há um ano atrás.
(...) A sessão de pergunta-e-resposta da maratona ofereceu uma janela das muitas contradições da política iraniana e de seu governo: Até como o governo cada vez mais autoritário, está abertamente criticado e desafiado em sua apresentação.
Reportagem indicada pelo Blog do Alon e publicada ontem no The New York Times. Imperdível para quem é ligado em política global. Leia aqui.
Advogado critica presidente do TSE
Ninguém é o dono da verdade, bastião da exatidão, próceres da interpretação jurídica. Na linha faça o que eu digo, mas faça mesmo... O advogado Francisco de Assis Chagas de Mello e Silva publica no site Migalhas, artigo em que critica o ministro Marco Aurélio de Mello. Leiam abaixo:
O ego do presidente do TSE
Faz bem ao Brasil o egocentrismo exacerbado do Ministro Marco Aurélio Mello neste momento que antecede as eleições.
As suas convicções solitárias, o seu individualismo extremo que deságua em decisões de uma nota só, mas sempre acompanhadas pelo desprezo da opinião contrária e unânime dos colegas, a desconcertante auto-estima do tipo “pouco importa o que pensem a meu respeito, pois sei que sou o máximo”, as suas atitudes inopinadas e desabridas que chegaram até a acarretar desafios em Plenário para a troca de socos na rua com certo Ministro que dele ousou divergir, tudo isso pouco significará na sua biografia a partir da assunção na Presidência do TSE.
O Ministro propôs ao Brasil o aperfeiçoamento da Democracia.
As suas palavras tiveram ressonância em todos os Tribunais Regionais do país, mas, especialmente, foram compreendidas na sua plenitude pelo Tribunal do Rio que enfrentou a questão crucial: a presunção de inocência pode eludir a impugnação da candidatura de postulante meramente suspeito? O TRE do Rio disse não.
Há que se fazer aqui uma ponderação, ao que parece inteiramente esquecida pela maioria dos que analisam as características da função pública: os ocupantes de tais funções exercem cargos de sacrifício, isto é, os mandatários do povo devem privilegiar os exclusivos interesses daqueles que o elegeram. Trata-se aqui de verdadeiro sacerdócio, de ato de renúncia. Aliás, no âmbito religioso, o representante deve ir além do segundo mandamento, o seu amor pelo próximo deve exceder o amor por si mesmo. E, se houver necessidade de uma explanação laica, o melhor exemplo é encontrado no Código dos samurais, na segunda metade do período Heian (séculos X e XI), em que o samurai considera sua vida “menos valiosa que uma pena de ave, diante da necessidade de cumprir o seu dever”.
Desde a Constituição de 1891, a assunção de cargos no Tribunal de Contas e em Tribunais Superiores do Judiciário exige o preenchimento pelo seu postulante, dentre outros, da reputação ilibada que nada mais é do que o conceito em que uma pessoa é tida pelo público, pela sociedade em que vive. “A qualidade de ilibado consiste, portanto, em característica da pessoa íntegra, imaculada, sem mancha, incorrupta, pura.” (J. Cretella Junior). Significa, no ensinamento desse mesmo douto jurista, “na irradiação social da idoneidade moral”.
Por tal razão, mais percebo técnica, coragem e civismo do que ousadia nessa decisão do TRE do Rio. A par disso, o descrédito, o desencanto, o distanciamento dos brasileiros do universo político recomendam a adoção do ato de legítima defesa da sociedade com fundamento no Direito Natural. Está em jogo a Democracia e, por conseqüência, a Liberdade. Os jovens, cada vez mais, preferem a ordem imposta pelo regime da força do que através do processo democrático.
Se isso tudo não é suficiente para mobilizar os Tribunais, o que mais será necessário?
Outra Ditadura?
O voto obrigatório impõe que não haja na vitrine eleitoral candidatos com possíveis defeitos.
Não importa que o Supremo reveja a decisão. O primeiro passo em direção à real Democracia já foi dado para nunca mais ser esquecido. Desde agora, o TSE se divide no tempo: antes e depois, na assunção da presidência, do Ministro Marco Aurélio Mello.
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E lá se vai mais uma das escassas reservas morais do Parlamento
A renúncia do senador entristece os moradores da Amazônia. Mas deixa uma lição: precisamos de mais homens e mulheres como ele.
Jefferson Peres renuncia à vida pública e critica o povo
Noblat
Com mais quatro anos de mandato a cumprir e a eleição para a Presidência República a disputar na condição de vice do candidato Cristovam Buarque, o senador Jefferson Peres (PDT-AM) anunciou há pouco em discurso no plenário do Senado que abandonará a vida pública com a reeleição iminente de Lula.
- Estamos aqui no faz-de-conta. Como disse o Ministro Marco Aurélio (presidente do Tribunal Superior Eleitoral), este é o país do faz-de-conta. Estamos fingindo que fazemos uma sessão do Senado, estamos em casa sem trabalhar. Estou em Manaus há quase um mês recebendo sem fazer nada para o Congresso Nacional.
- Como se ter animação em um país como este com um presidente que, até poucas semanas atrás, até poucos meses atrás, era sabidamente – como o é – um presidente conivente com um dos piores escândalos de corrupção que já aconteceu neste país e este presidente está marchando para ser eleito talvez em primeiro turno?
- É desinformação da população? Não, não é. Se fizermos uma enquete em qualquer lugar deste país, todos concordarão ou a grande maioria que o presidente sabia de tudo; então votam nele sabendo que ele sabia. A crise ética não é só da classe política, não, parece que ela atinge grande parte da sociedade brasileira.
- Ele vai voltar porque o povo quer que ele volte. A democracia é isso. Curvo-me à vontade popular, mas inconformado. Esta será uma das eleições mais decepcionantes da minha vida. É a declaração pública, solene, histórica do povo brasileiro de que desvios éticos por parte de governantes não têm mais importância
- (...) Vou continuar protestando sempre, cumprindo o meu dever. Isso não seria justificativa para dizer que não vou fazer mais nada. Vou cumprir rigorosamente o meu dever neste Senado até o último dia de mandato, mas para cá não quero mais voltar, não.
- Um país que tem um Congresso desse, que tem uma classe política dessa, que tem um povo. Senador Antonio Carlos Magalhães, dizem que político não deve falar mal do povo. Eu falo, eu falo. Parte da população que compactua com isso, é lamentável. E que sabe, não é por desinformação, não. E que não é só o povão, não, é parte da elite, inclusive intelectuais.
- Compactuam com isso é porque são iguais, se não piores. Vou continuar nessa vida pública? Para quê?, Senador Antonio Carlos Magalhães, que é um pouco mais velho do que eu e vai continuar ainda. Mas, para mim, chega.
Todos estão expostos
Os ataques, cada vez mais ousados e sofisticados, não deixam imune as altas esferas do poder como você pode conferir na matéria abaixo. Pontanto, todo o cuidado é pouco. Prevenir, nesse caso, é muito mais que remediar. Confira:
TSE pede à Polícia Federal investigação sobre origem de falsos e-mails
Do site Última Instância, com Agência Brasil
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pediu à Polícia Federal que investigue a origem das falsas mensagens, em solicitação enviada ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
O tribunal recebe diariamente reclamações de eleitores sobre mensagens falsas enviadas via Internet em nome do órgão. Elas apontam problemas no título eleitoral e chegam a pedir o número do CPF. Quando o arquivo é aberto, o computador recebe um vírus capaz de "roubar" dados bancários.
"Queremos que se tome providência para localizar o provedor dessas informações para que ele responda processo criminalmente por desvios de informações", disse o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, em entrevista à Rádio Nacional.
Segundo ele, o tribunal não envia e-mail comunicando irregularidade com relação a qualquer assunto para o eleitor. Os falsificadores, no entanto, chegam a copiar nas falsas mensagens as marcas da página do TSE na internet. Para prevenir os eleitores da fraude, o tribunal publicou um alerta em 18 jornais durante três dias seguidos.
Nos dias de votação do primeiro e do segundo turno, a página institucional da internet do TSE será retirada do ar.
De acordo com o diretor-geral do órgão, este ano, foi contratada uma empresa para criar um provedor de internet que, no dia eleição, armazenará as informações sobre os candidatos e os dados sobre a apuração dos votos. O provedor ficará na sede do próprio TSE e só permitirá acesso interno.
"Xô" Sarney Fashion
Robalheira sem fim
Operação da PF prende empresários e fiscais do Ibama
da Folha Online
Uma operação da Polícia Federal desarticulou uma quadrilha de funcionários do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e empresários que fraudava pareceres técnicos ambientais.
De acordo com a PF, os empresários pagavam para que os funcionários do instituto emitissem laudos favoráveis a empreendimentos imobiliários realizados em áreas de preservação ambiental.
Leia mais aqui.
O enigma Lula
Mais do debate sobre "a irrelevância da mídia", antes aqui e aqui. Zuenir Ventura, em "O Globo", escreve sobre o "enigma que ainda não encontrou resposta: por que, apesar da avalanche de denúncias, Lula continua na frente?":
_ Jornalistas e colunistas políticos mal disfarçam a frustração e um certo (re) sentimento de derrota. Quase como consolo, costuma-se atribuir o fenômeno aos "menos esclarecidos", os que não lêem jornais... Uma hipótese é que informação demais, como tudo, causa indigestão. A outra é que nós, jornalistas, se não somos irrelevantes, devemos pelo menos perder um pouco da soberba de achar que fazemos a cabeça dos outros. Nada mais impróprio do que nos chamarem de "formadores de opinião". No máximo, reforçadores. Os que nos procuram é para confirmar convicção, não para mudá-la. (requer cadastro)
Diogo Mainardi: O mestre da discórdia especializado em encrenca
Do site Comunique-se
Da Redação
Mais uma dor de cabeça para o polêmico colunista da Veja, Diogo Mainardi. Dessa vez, a acusação virá da concorrente Carta Capital. O assunto foi levantado pelo diretor-adjunto da revista, Maurício Dias, durante o seminário “Jornalismo e Eleições Presidenciais”, que aconteceu na manhã desta terça-feira (29/08) no Rio de Janeiro.
“O Mainardi acusou levianamente a Carta que, por sua vez, abriu suas contas, provou que não é sustentada pelo governo, e, agora, vai processar o colunista”, disse Dias.
Durante a tarde, a redação do Comunique-se tentou entrar em contato com a Carta Capital e apurar detalhes sobre o processo. Mauricio Stycer, redator-chefe do semanal, afirmou que a revista não irá se pronunciar sobre o assunto, que está sendo lidado internamente.
Já Diogo Mainardi disse não saber ainda desse novo processo. “Tenho uns 425 correndo. É difícil saber de todos”. No entanto, o colunista não renega nada do que foi escrito. “Falei de um número específico da revista e tenho como provar isso”.
O motivo do processo da Carta foi a coluna de Mainardi na revista veiculada em 09/05 intitulada “O mensalão da imprensa”. O colunista acusa Mino Carta, editor-chefe da revista, de ser aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O mensalão não é só para deputados. Há também o mensalão da imprensa. No último número da revista Carta Capital, quase 70% dos anúncios eram do governo federal. Lula sempre soube remunerar direito seus aliados. Carta Capital é o João Paulo Cunha dos semanários. O José Janene. O Valdemar Costa Neto”. Clique aqui para ler na íntegra a coluna de Mainardi.
Mino Carta negou no editorial da revista as acusações e apresentou um balanço de caixa do fluxo de publicidade da Carta. Os dados constam que, em 2005, R$ 2.027.544 vieram do Planalto, contra R$ 6.581.344 da iniciativa privada e R$ 315.475 de governos estaduais.
Em quem você não deve votar
No blog do jornalista Ronaldo Brasiliense a relação de políticos em que você não deve votar de jeito nenhum. Veja porque:
Parlamentar sanguessuga, envolvido no Escândalo das Ambulâncias; parlamentar mensaleiro, que recebeu dinheiro do Valerioduto para vender seu voto; parlamentar que responde a processo no Poder Judiciário; pessoas que tiveram suas contas rejeitada pelos tribunais de contas da União, dos Estados e dos Municípios. Esses não merecem seu voto. Veja a relação dos que respondem a processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Não vote neles de jeito nenhum!
VEJA EM QUEM NÃO VOTAR
NOME ACUSAÇÃO OU CRIME A QUE RESPONDE
ABELARDO LUPION - Sonegação Fiscal
ADEMIR ANDRADE - Roubos e desvios na CDP
ADEMIR PRATES - Falsidade Ideológica
AELTON FREITAS - Crime de responsabilidade e estelionato
AIRTON ROVEDA - Peculato
ALBÉRICO FILHO - Apropriação Indébita
ALCESTE ALMEIDA - Sanguessuga, peculato e formação de quadrilha
ALEX CANZIANI - Peculato
ALMEIDA DE JESUS - Sanguessuga
ALMIR MOURA - Sanguessuga
AMAURI GASQUES - Sanguessuga
ANDRÉ ZACHAROW - Improbidade Administrativa
ANÍBAL GOMES - Improbidade Administrativa
ANTERO DE BARROS - Improbidade Administrativa e formação de quadrilha
ANTÔNIO C. PANNUNZIO - Crime de Responsabilidade
ANTÔNIO JOAQUIM - Improbidade Administrativa
BENEDITO DE LIRA - Sanguessuga
BENEDITO DIAS - Sanguessuga
BENJAMIN MARANHÃO - Crime Eleitoral
BISPO WANDERVAL - Sanguessuga
CABO JÚLIO - Sanguessuga
CARLOS A.LERÉIA - Lesão corporal
CELSO RUSSOMANNO - Crime eleitoral, peculato e agressão
CHICO DA PRINCESA - Crime eleitoral
CIRO NOGUEIRA - Crime contra a ordem tributária e prevaricação
CLEONÂNCIO FONSECA - Sanguessuga
CLÓVIS FECURY - Crime contra a ordem tributária
CORIALANO SALES - Sanguessuga
DARCÍSIO PERONDI - Improbidade administrativa
DAVI ALCOLUMBRE - Corrupção Ativa
DILCEU SPERAFICO - Apropriação Indébita
DOUTOR HELENO - Sanguessuga
EDSON ANDRINO - Crime de Responsabilidade
EDUARDO AZEREDO - Improbidade administrativa
EDUARDO GOMES - Sanguessuga, crime eleitoral,
EDUARDO SEABRA - Sanguessuga
ELIMAR DAMASCENO - Falsidade ideológica
EDIR DE OLIVEIRA - Sanguessuga
EDNA MACEDO - Sanguessuga
ELAINE COSTA - Sanguessuga
ELISEU PADILHA - Corrupção passiva
ENIVALDO RIBEIRO - Sanguessuga, crime contra a ordem tributária
ÉRICO RIBEIRO - Deputado PP-RS Crime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita
FERNANDO ESTIMA - Deputado PPS-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
FERNANDO GONÇALVES - Deputado PTB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
GARIBALDI ALVES - Senador PMDB-RN Crime Eleitoral
FERNANDO LUCIO GIACOBO - Deputado PL-PR Crime Contra a OrdemTributária e Seqüestro
GONZAGA PATRIOTA - Deputado PSDB-PE Apropriação Indébita
GUILHERME MENEZES - Deputado PT-BA Improbidade Administrativa
INALDO LEITÃO - Deputado PL-PB Crime Contra o Patrimônio, Declaração Falsa de Imposto de Renda
INOCÊNCIO DE OLIVEIRA - Deputado PMDB-PE Crime de Escravidão
IRAPUAN TEIXEIRA - Deputado PP-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
IRIS SIMÕES - Deputado PTB-PR Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
ITAMAR SERPA - Deputado PSDB-RJ Crime Contra o Consumidor, Sanguessugas
ISAÍAS SILVESTRE - Deputado PSB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JACKSON BARRETO - Deputado PTB-SE Peculato e ImprobidadeAdministrativa
JADER BARBALHO - Deputado PMDB-PA Improbidade Administrativa, Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro
JAIME MARTINS - Deputado PL-MG Crime Eleitoral
JEFERSON CAMPOS - Deputado PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JOÃO BATISTA - Deputado PP-SP Falsidade Ideológica, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JOÃO CALDAS - Deputado PL-AL Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JOÃO CORREIA - Deputado PMDB-AC Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JOÃO HERRMANN NETO - Deputado PDT-SP Apropriação Indébita
JOÃO MAGNO - Deputado PT-MG Lavagem de Dinheiro
JOÃO MENDES DE JESUS - Deputado PSB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JOÃO PAULO CUNHA - Deputado PT-SP Corrupção Passiva, Lavagem de Dinheiro e
Peculato
JOÃO RIBEIRO - Senador PL-TO Peculato e Crime de Escravidão
JORGE PINHEIRO - Deputado PL-DF Crime Ambiental
JOSÉ DIVINO -Deputado PRB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JOSÉ JANENE Deputado PP-PR Estelionato, Improbidade Administrativa,
Lavagem de Dinheiro, Corrupção Passiva, Formação de Quadrilha, Apropriação Indébita e Crime Eleitoral
JOSÉ LINHARES Deputado PP-CE Improbidade Administrativa
JOSÉ MENTOR Deputado PT-SP Corrupção Passiva
JOSÉ MILITÃO Deputado PTB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JOSÉ PRIANTE Deputado PMDB-PA Crime Contra o Sistema Financeiro
*JOSUÉ BENGSTON* Sanguessuga!
JOVAIR ARANTES Deputado PTB-GO Improbidade Administrativa
JOVINO CÂNDIDO Deputado PV-SP Improbidade Administrativa
JÚLIO CÉSAR Deputado PFL-PI Peculato, Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica
JÚLIO LOPES Deputado PP-RJ Falsidade Ideológica
JÚNIOR BETÃO Deputado PL-AC Declaração Falsa de Imposto de Renda,
Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
JUVÊNCIO DA FONSECA Deputado PSDB-MS Improbidade Administrativa
LAURA CARNEIRO Deputada PFL-RJ Improbidade Administrativa e Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
LEONEL PAVAN Senador PSDB-SC Contratação de Serviços Públicos Sem Licitação e Concussão
LIDEU ARAÚJO Deputado PP-SP Crime Eleitoral
LINO ROSSI Deputado PP-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
LÚCIA VÂNIA Senadora PSDB-GO Peculato
LUIZ ANTÔNIO FLEURY Deputado PTB-SP Improbidade Administrativa
LUPÉRCIO RAMOS Deputado PMDB-AM Crime de Aborto
MÃO SANTA Senador PMDB-PI Improbidade Administrativa
MARCELINO FRAGA Deputado PMDB-ES Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
MARCELO CRIVELA Senador PRB-RJ Crime Contra o Sistema Financeiro e Falsidade Ideológica
MARCELO TEIXEIRA Deputado PSDB-CE Sonegação Fiscal
MÁRCIO REINALDO MOREIRA Deputado PP-MG Crime Ambiental
MARCOS ABRAMO Deputado PP-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
MÁRIO NEGROMONTE Deputado PP-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
MAURÍCIO RABELO Deputado PL-TO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
NÉLIO DIAS Deputado PP-RN Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
NELSON BORNIER Deputado PMDB-RJ Improbidade Administrativa
NEUTON LIMA Deputado PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
NEY SUASSUNA Senador PMDB-PB Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
NILTON CAPIXABA Deputado PTB-RO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
OSMÂNIO PEREIRA Deputado PTB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
OSVALDO REIS Deputado PMDB-TO Apropriação Indébita
PASTOR AMARILDO Deputado PSC-TO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
PAULO AFONSO Deputado PMDB-SC Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Improbidade Administrativa
PAULO BALTAZAR Deputado PSB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
PAULO FEIJÓ Deputado PSDB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
PAULO JOSÉ GOUVEIA Deputado PL-RS Porte Ilegal de Arma
PAULO LIMA Deputado PMDB-SP Extorsão e Sonegação Fiscal
PAULO MAGALHÃES Deputado PFL-BA Lesão Corporal
PAULO ROCHA Mensalão
PEDRO HENRY Deputado PP-MT Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
PROFESSOR IRAPUAN Deputado PP-SP Crime Eleitoral
PROFESSOR LUIZINHO Deputado PT-SP Lavagem de Dinheiro
*RAIMUNDO SANTOS* Deputado PL-PA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
REGINALDO GERMANO Deputado PP-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
REINALDO BETÃO Deputado PL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
REINALDO GRIPP Deputado PL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
REMI TRINTA Deputado PL-MA Estelionato e Crime Ambiental
RIBAMAR ALVES Deputado PSB-MA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
RICARDO BARROS Deputado PP-PR Sonegação Fiscal
RICARTE DE FREITAS Deputado PTB-MT Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
RODOLFO TOURINHO Senador PFL-BA Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira ROMERO JUCÁ Senador PMDB-RR Improbidade Administrativa
ROMEU QUEIROZ Deputado PTB-MG Corrupção Ativa, Corrupção Passiva e Lavagem de Dinheiro
RONALDO DIMAS Deputado PSDB-TO Crime Eleitoral
SANDRO MABEL Deputado PL-GO Crime Contra a Ordem Tributária
SUELY CAMPOS Deputada PP-RR Crime Eleitoral
TATICO (JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO) Deputado PTB-DF Crime Contra a Ordem Tributária, Declaração Falsa de Imposto de Renda e Sonegação Fiscal
TETÉ BEZERRA Deputado PMDB-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
THELMA DE OLIVEIRA Deputada PSDB-MT Improbidade Administrativa e Formação de
Quadrilha
VADÃO GOMES Deputado PP-SP Improbidade Administrativa e Crime Contra a Ordem Tributária
VALDIR RAUPP Senador PMDB-RO Peculato, Uso de Documento Falso, Crime Contra o Sistema Financeiro, Crime Eleitoral e Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira
VALMIR AMARAL Senador PTB-DF Apropriação Indébita
VANDERLEI ASSIS Deputado PP-SP Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
VIEIRA REIS Deputado PRB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
VITTORIO MEDIOLI Deputado PV-MG Sonegação Fiscal
WANDERVAL SANTOS Deputada PL-SP Corrupção Passiva
WELLINGTON FAGUNDES Deputada PL-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
ZÉ GERARDO Deputado PMDB-CE Crime de Responsabilidade
ZELINDA NOVAES Deputada PFL-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
Ângela Guadagnin Deputada PT-SP Dançarina do Plenário da Câmara, comemorando absolvição de corrupto
Antônio Palocci Ex-Ministro PT-SP Quebra de Sigilo Bancário
Carlos Rodrigues Ex-Deputado PL-RJ Bispo Rodrigues
Delúbio Soares Tesoureiro PT-GO Ex Tesoureiro do PT
José Dirceu Ex-Deputado PT-SP Mensalão
José Genoíno Ex-Deputado PT-SP Mensalão, Dólares na Cueca
José Nobre Guimarães DeputadoEst. PT-CE Dólares na Cueca (Agora Candidato a Dep. Federal)
Josias Gomes Deputado PT-BA Mensalão, CPI dos Correios
Luiz Gushiken Ex-Ministro PT-SP CPI dos Correios
Paulo Salim Maluf Ex PPB-SP Corrupção, Falcatruas, Improbidade Administrativa, Desvio de Dinheiro Público, Lavagem de dinheiro
Paulo Pimenta Deputado PT-RS Compra de Votos, Mensalão, CPI Correios
Pedro Corrêa Ex-Deputado PP-PE Cassado em associação ao Escândalo doMensalão, Compra de Votos
Roberto Brant Deputado PFL-MG Crime Eleitoral, Mensalão, CPI Correios
Roberto Jefferson Ex-Deputado PTB-RJ Mensalão
Severino Cavalcanti Ex-Deputado PP-PE Escândalo do Mensalinho (Renuncio para evitar a cassação)
Silvio Pereira Secretário do PT Mensalão
Valdemar Costa Neto Ex-Deputado PL-SP Mensalão (renunciou para evitar a cassação)
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