Nas arábias...
...Pra lá de Bagdá...
O ministro Celso Amorim está mesmo arrumando as malas para visitar o Irã, com viagem marcada para o final de julho. É mais um lance ousado da política de projetar a presença diplomática do Brasil no Oriente Médio para além dos horizontes mais “convencionais”, por assim dizer. Teerã é um objetivo que vinha sendo cuidadosamente trabalhado, inclusive por conta das inevitáveis repercussões externas da aproximação — tanto mais agora, com a crise no Líbano exacerbando as tensões entre o regime dos aiatolás e a Casa Branca, enquanto Israel faz cálculos e pesa os prós e contras de lidar ao seu modo com o que considera a ameaça mais direta e imediata.
Os negócios da Petrobras no Irã já foram assunto de uma coletiva conjunta dos presidentes Lula e Bush, na residência oficial de Camp David. Na ocasião, ambos falaram claro: os EUA aconselham a deixar Teerã no “gelo”, e o Brasil acata as resoluções da ONU sem rasgar dinheiro. Uma fonte do Itamaraty, envolvida de perto na política para o Oriente Médio, reafirmou nesta semana que a opção do Brasil — lá como em outras frentes de conflito — é conversar com quem esteja disposto. E no caso da República Islâmica, assegura esse diplomata, o diálogo é “franco, aberto, embora não necessariamente uníssono”.
O ministro Celso Amorim está mesmo arrumando as malas para visitar o Irã, com viagem marcada para o final de julho. É mais um lance ousado da política de projetar a presença diplomática do Brasil no Oriente Médio para além dos horizontes mais “convencionais”, por assim dizer. Teerã é um objetivo que vinha sendo cuidadosamente trabalhado, inclusive por conta das inevitáveis repercussões externas da aproximação — tanto mais agora, com a crise no Líbano exacerbando as tensões entre o regime dos aiatolás e a Casa Branca, enquanto Israel faz cálculos e pesa os prós e contras de lidar ao seu modo com o que considera a ameaça mais direta e imediata.
Os negócios da Petrobras no Irã já foram assunto de uma coletiva conjunta dos presidentes Lula e Bush, na residência oficial de Camp David. Na ocasião, ambos falaram claro: os EUA aconselham a deixar Teerã no “gelo”, e o Brasil acata as resoluções da ONU sem rasgar dinheiro. Uma fonte do Itamaraty, envolvida de perto na política para o Oriente Médio, reafirmou nesta semana que a opção do Brasil — lá como em outras frentes de conflito — é conversar com quem esteja disposto. E no caso da República Islâmica, assegura esse diplomata, o diálogo é “franco, aberto, embora não necessariamente uníssono”.
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