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Cerimonial confirma visita de Lula ao Irã

O presidente Luis Inácio Lula da Silva está entrando numa "fria" de proporções do tamanho de seu ego.

A visita oficial ao Irã foi confirmada pela Presidência para 15 de maio. A data havia sido antecipada pelo chanceler Celso Amorim, em Madri, há dois dias.

Segundo o site último segundo, o formato dessa visita de Estado, o nível mais elevado previsto pelo cerimonial, ainda não está definido. Tampouco foi discutida a conveniência ou não de o presidente Lula receber representantes da oposição iraniana durante sua estadia em Teerã, com vem sendo cogitado, porque nenhum pedido formal chegou ao País.

Em geral, as agendas do presidente Lula no exterior são definidas na véspera do embarque e estão sujeitas a alterações mesmo durante a visita. Nesse caso, a motivação formal é a retribuição à visita ao Brasil do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em novembro passado. Mas está presente a perspectiva do governo brasileiro de convencer Teerã a uma solução negociada para a sua crise nuclear com o grupo de membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia).

A formulação dessa agenda dependerá, em especial, de duas alternativas prováveis nos próximos três meses: a retomada das negociações do acordo sobre a troca de urânio iraniano enriquecido em baixo teor por combustível nuclear, mediadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ou a imposição de novas sanções ao Irã pelo Conselho Segurança.

A agenda do presidente Lula também deverá moldar-se à situação política interna do Irã. O governo brasileiro acompanhará com atenção o impacto do corte de US$ 100 bilhões anuais nos subsídios a produtos e serviços básicos sobre a população iraniana. Anunciada no mês passado pelo governo Ahmadinejad, a eliminação dessas subvenções deve ser adotada no final de março e o início de abril e poderá engrossar as manifestações contrárias ao governo iraniano com segmentos populares.

O roteiro do presidente Lula não será exclusivo ao Irã. No dia anterior, 14 de maio, Lula visitará o Catar e, entre os dias 16 e 19, percorrerá a Rússia, Espanha e Portugal.

Num momento em que o próprio Lula negocia freneticamente uma vaga ao Brasil no Conselho de Segurança da ONU, esse visita vem em péssima hora, após o anúncio de elevação do grau de enriquecimento de urânio naquele país, numa clara provocação ao vizinho Estado de Israel.

A mexida na mesa do complicado xadrez atômico internacional teve, inclusive, críticas da Rússia, aliada de primeira hora do Irã.

Não é segredo nem entre as plantas do antigo reino persa que os aiatolás querem transformar o estado judeu em pó.

Sai dessa Lula, antes do bicho te comer e, se ficar, o bicho...

Após queda de braço, chega ao Brasil novo embaixador americano

Quem nos conta a novidade é novidade é o jornalista Claudio Dantas (Isto É) em seu blog (linkado) Inteligência Pública.

Shannon chega a Brasília na sexta


Aprovado pelo Senado americano após uma longa disputa entre republicanos e democratas, o embaixador Thomas Shannon desembarca em Brasília nesta sexta-feira. Sua chegada põe fim a um hiato nas relações bilaterais de quatro meses, tempo em que a representação diplomática ficou acéfala. Shannon substitui no posto Clifford Sobel, que deixou o país em agosto e em breve instalará um escritório privado em São Paulo.

O novo embaixador americano é considerado pelo Itamaraty um interlocutor privilegiado, fala português e já serviu no Brasil na década de 90. Sua primeira tarefa será preparar a visita da secretária de Estado Hillary Clinton e do presidente Barack Obama, ambas ainda no primeiro semestre de 2010. O nome de Shannon, indicado há mais de seis meses por Obama, enfrentou resistências de parte da comunidade cubana na Flórida, que considera sua postura em relação à ilha dos Castro muito branda. Dois senadores pediram vista do processo de nomeação e só retiraram o veto depois que Shannon respondeu alguns questionários, explicando os objetivos de sua missão.

Diplomata de carreira, ele falou muito bem do Brasil, país que considera uma “potência regional” e “global player” indispensável. Vai ser bom para amainar o tom antiimperialista nos corredores do Itamaraty.

Pausa

Atualização só amanhã, no que peço a compreensão dos leitores.

Evo masca folha de coca na ONU e não é preso

Há uma competição insana entre presidentes sul americanos sobre quem será o "artista" da vez.

Depois dos desatinos intermináveis do palavrório de Hugo Chávez; das afrontas do presidente equatoriano Rafael Correa em suas ameaças à empresas brasileiras; das presepadas sem fim da presidente da argentina Cristina Kirchner em relação aos acordos multilaterias do Mercosul; da invasão de instalações da Petrobrás na Bolívia. O presidente boliviano, Evo Morales, aprontou outra, sem precedentes na diplomacia internacional: defendeu nesta quarta-feira de forma singular a retirada da folha de coca da lista internacional de substâncias proibidas mascando algumas folhas diante dos ministros dos 53 países membros da comissão de entorpecentes da ONU em Viena.

"A folha de coca não é cocaína, não é nociva para a saúde, não provoca males físicos nem dependência", enfatizou Morales durante a sessão plenária da 52ª reunião desta comissão.

O presidente boliviano acrescentou que estas folhas são cultivadas há 3.000 anos e são o símbolo da identidade e a cultura dos povos andinos.

Morales não foi preso pelas autoriades após a demonstração teatral.

Uma diplomacia claudicante

As trapalhadas da diplomacia brasileira faz a festa da concorrência.

Mais uma para os anais em análise do jornalista Carlos Brickmann.

O assessor que sabia javanês

Tentar importar para nosso país a luta entre israelenses e palestinos, justo aqui, onde árabes e judeus convivem bem, brasileiros que são?

ENTRE AS tradições da diplomacia brasileira, há duas mais fortes do que todas as outras:

1 - O Itamaraty, nosso Ministério das Relações Exteriores, é extremamente profissional e competente, um celeiro de quadros de excelente qualidade para todas as áreas do governo;

2 - Os curiosos que se arvoram em diplomatas sempre dão errado, mesmo quando assumem com a fama de gênios. São como "O Homem que Sabia Javanês", de Lima Barreto: valem enquanto não aparece ninguém que fale javanês de verdade e fique demonstrado que não entendem nada.

A fauna de curiosos que atrapalharam a diplomacia brasileira é rica. Envolve um ex-presidente que, embaixador em Portugal, teve como principal feito a construção de um galinheiro na residência oficial, para fornecer-lhe a matéria-prima essencial para o frango à mineira; e, transferido para a Itália, morando no magnífico palácio Doria Pamphili, não se sentia bem e passou a maior parte do tempo no Brasil.

Houve um general de pijama, que fez parte da Junta Militar de 1969 (aquela que o deputado Ulysses Guimarães imortalizou com o nome de "Os Três Patetas"), que foi embaixador em Paris.

Outro general, chefe dos subterrâneos das informações, virou embaixador em Lisboa -obrigado, Portugal, pela paciência que teve conosco!

Apoiar a eleição de Evo Morales, que logo depois de tomar posse ocuparia militarmente as instalações da Petrobras?

Apoiar a eleição de Rafael Correa, cujo maior sonho é não pagar o que deve ao Brasil?

Ficar ao lado dos narcoterroristas das Farc, que a Colômbia atacou em território equatoriano?

Tentar importar para nosso país a luta entre israelenses e palestinos -justo aqui, onde árabes e judeus convivem bem entre si, brasileiros que são?

Intervir na política interna de um país vizinho, fornecendo gasolina para que o presidente venezuelano Hugo Chávez pudesse derrotar os grevistas da Petroleos de Venezuela e apoiando sua polêmica decisão de fechar a TV oposicionista?

Vestir-se com roupas de colonizador inglês na Índia para esperar, na selva colombiana, uma libertação de reféns que não ocorreu?

Nada disso é Itamaraty: nossos diplomatas não fazem papel ridículo.

Tudo isso é Marco Aurélio Garcia, o estranho especialista em política latino-americana que jamais escreveu nenhuma obra sobre o assunto, mas conseguiu se transformar em conselheiro do presidente Lula.

Garcia, é bom que se recorde, não se limita às atividades paradiplomáticas: foi também aquele que fez o famoso "top, top", o obsceno "top, top" para comemorar o fato de que não era o governo o responsável pelo acidente da TAM que matou 199 pessoas -isso enquanto o país, de luto, não tinha como aceitar nenhuma comemoração.

E é Marco Aurélio Garcia que, tomando partido numa luta com a qual o Brasil nada tem a ver, dá total razão aos palestinos do Hamas.

A briga é deles, não nossa; mas Garcia conseguiu convencer Lula de que o Brasil pode ter êxito onde Estados Unidos, França, Rússia, Inglaterra e ONU falharam.

O Brasil, como país neutro, como ponto de convergência de árabes e judeus, poderia ter um papel importante na busca da paz. Mas, tomando partido, perdeu quaisquer condições de influir na região.

Há poucos dias, o presidente Lula afastou Marco Aurélio Garcia da função de palpiteiro-mor de política externa, mas o manteve como assessor. Entretanto, sua influência sobre o presidente é tamanha, ou foi tamanha, que as coisas que diz são tomadas internacionalmente como o pensamento de Lula. É ruim para o presidente, é ruim para o Itamaraty, é pior para o Brasil.

Talvez a solução fosse enviá-lo para a França, onde estudou, e onde estão os trotskistas que, há 40 anos, influenciaram sua cabeça stalinista.

O ex-primeiro-ministro alemão Konrad Adenauer tem uma frase clássica, que é impossível não citar aqui: "O bom Deus, que limitou a inteligência humana, bem que poderia ter limitado também a estupidez".
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CARLOS BRICKMANN, jornalista e consultor de comunicação, é diretor da Brickmann & Associados. Foi editor e repórter especial da Folha e editor-chefe da "Folha da Tarde" (1984 a 1991).

Pará tem como uma de suas prioridades a cooperação internacional

A reunião do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça (P.O. Amazônia), que se realizou em Alter-do-Chão, com a participação de representantes dos governos dos Estados do Pará, Amapá e Amazonas, além de representantes da Guiana Francesa, vai gerar investimentos e conhecimentos sobre a região.

Em seu discurso, Odair Corrêa disse que o governo do Estado do Pará considera que a cooperação internacional é prioridade, para estruturar uma política de desenvolvimento de fronteira buscando ocupar um lugar menos periférico, fazendo jus à importância de sua posição na geografia amazônica, sustentado na convicção política, social e econômica das propostas do governo.

“Esta posição amazônica confere-lhe condições objetivas de projetar-se no contexto mundial, como ator importante, capaz de estabelecer interlocuções eficientes e inovadoras em termos de desenvolvimento sustentável, e, especialmente no enfrentamento de questões mundialmente preocupantes como o desmatamento irracional e suas imprevisíveis conseqüências”, afirmou.

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Nas arábias...

...Pra lá de Bagdá...

O ministro Celso Amorim está mesmo arrumando as malas para visitar o Irã, com viagem marcada para o final de julho. É mais um lance ousado da política de projetar a presença diplomática do Brasil no Oriente Médio para além dos horizontes mais “convencionais”, por assim dizer. Teerã é um objetivo que vinha sendo cuidadosamente trabalhado, inclusive por conta das inevitáveis repercussões externas da aproximação — tanto mais agora, com a crise no Líbano exacerbando as tensões entre o regime dos aiatolás e a Casa Branca, enquanto Israel faz cálculos e pesa os prós e contras de lidar ao seu modo com o que considera a ameaça mais direta e imediata.

Os negócios da Petrobras no Irã já foram assunto de uma coletiva conjunta dos presidentes Lula e Bush, na residência oficial de Camp David. Na ocasião, ambos falaram claro: os EUA aconselham a deixar Teerã no “gelo”, e o Brasil acata as resoluções da ONU sem rasgar dinheiro. Uma fonte do Itamaraty, envolvida de perto na política para o Oriente Médio, reafirmou nesta semana que a opção do Brasil — lá como em outras frentes de conflito — é conversar com quem esteja disposto. E no caso da República Islâmica, assegura esse diplomata, o diálogo é “franco, aberto, embora não necessariamente uníssono”.

França envia avião para libertar Ingrid Betancourt

O governo francês acaba de anunciar que enviou um avião para a Colômbia.

É grande a expecativa de libertação da senadora Ingrid Betancourt refém desde 2006 dos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

É precário o estado de saúde da ex-candidata à presidência da República da Colômbia.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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