Foto: Gilberto Nascimento
O deputado federal Wandenkolk Gonçalves PSDB-PA) foi à Tribuna da Câmara dos Deputados nesta tarde para registrar as ações contra a produção paraense patrocinadas pelo ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente. A baixo a íntegra do pronunciamento.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, retorno a esta tribuna de maneira entristecida. Eu acreditava, por suas próprias declarações, que o Ministro Carlos Minc não conhecesse a Amazônia, mas eu estou entendo que ele tem mágoas e frustrações pesadíssimas contra todos nós amazônidas.
Não bastasse o Ministro ter chamado os produtores rurais de vigaristas e de boi pirata o nosso boi verde, produto exportado para o todo o mundo e apreciado principalmente pela Comunidade Européia, S.Exa., depois de sua estada no Rio de Janeiro para participar de uma apologia ao consumo de maconha e ainda meio embevecido e com cheiro de fumaça no ar, apronta mais uma das suas contra a Amazônia.
O Ministro, Sras. e Srs. Deputados, resolveu agora fechar todos os frigoríficos da Amazônia. Resolveu, enfim, desempregar milhares e milhares de pessoas. O Ministro Carlos Minc, desconhecendo a realidade amazônica, não sabe que a cadeia pecuária abrange milhares de empregos, de negócios de exportação e de compromissos em vários segmentos da cadeia produtiva, como a de laticínios, de frigorificação, de caminhoneiros, de postos de gasolina e de supermercados.
Não bastasse o Ministro aloprado ter acertado os produtores rurais, resolveu acertar também os supermercados. Deputado Arnaldo Faria de Sá, existem supermercados, como o Carreofour e o Bom Preço, ícones no Brasil e referênciasinternacionais, recebendo multas de 32 milhões de reais. Com isso, suas atividades na área do agronegócio e da pecuária estão paralisadas, engessadas.
Se não bastasse dizermos que os financiamentos da pecuária vieram de recursos públicos, como é o caso da própria SUDAM, do FNO, do Banco da Amazônia, do PRONAF, do Banco do Brasil, que também financia e privilegia pequenos produtores que vendem seus produtos a esses frigoríficos.
A rede frigorífica do meu Estado, do Pará, resolveu amanhã paralisar. Graças a Deus o Ministro Reinhold Stephanes voltou da Rússia com boas novas para Santa Catarina. Se não voltasse mais rápido, o Ministro CarlosMinc acabava com a Amazônia e com o Brasil, pelo seu desconhecimento e acima de tudo pela discriminação que vem fazendo àquela região.
Por isso, Sr. Presidente, estaremos agora à tarde reunidos com o Ministro da Agricultura para buscarmos alternativas que viabilizem sim frigoríficos como o Bertin, em Santana do Araguaia, que tem mais de 1100 funcionários,abate de 700 a 800 cabeças por dia e abastece a rede supermercadista do Brasil todo.
Estão realmente impedidos de fazer o seu trabalho e de cumprir as suas obrigações contratuais inclusive com agências do Governo, como é o caso dos agentes financeiros. Isso simplesmente porque um aloprado resolveu esticar o cabo de guerra, ser midiático, a todo momento querer aparecer na mídia nacional à custa e ao suor daqueles que realmente fazem e contribuem como desenvolvimento do País.
Não podemos mais aceitar isso, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto. Não podemos mais aceitar esse tipo de discriminação e acima de tudo essa perseguição que o Ministro vem fazendo.
O Ministro já foi chamado, no Rio de Janeiro, de Carlos Minconha e agora, pelo fato de não atender aos reclamos do desenvolvimento deste País, é também chamado de Minctiroso por toda a classe produtora do Brasil.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
5 comentários:
Senhor Deputado é lamentávele bastante nos entristeçe, atitudes como esta que afeta com golpe mortal este município, que amo e que já vi às ruinas e temo que isto novamente venha a acontecer por isso todos os dias rezamos para que Deus se manifeste na pessoa das autoridades constituídas pelo povo para que não mais venhamos a padecer aos caprichos de pessoas que não pensam no bem do Povo. Um Santanense Revoltado e indignado com as injustiça que nos é imposta, se não bastasse o total descaso do governo estadual com esta Região tão sofrida por isso conclamo Estado dos Carajás Já.
A incomPTência do governo federal leva ao povo um ministro sem as mínimas condições de exercer uma função de interesse público, como é o caso desse ministro em páuta.
O que esperar de um ministro que apoia o uso de maconha, ou será que pra ser culto neste país é necessário usar drogas. Na minha opinião esse senhor não tem a mínima condição de ser ministro de nada.
É triste ver o descaso de governantes em relação a população nortista,principalmente do Pará.Será que este ministro não consegue ver que milhares de famílias estão sendo prejudicadas por esta atitude.Se ele quer tanto aparecer na mídia porque não vai tratar de assuntos que ferem realmente a dignidade do povo brasileiro,como a corrupção na política.Espero que aqueles que foram eleitos para defender os interesses do povo,tomem providências e não deixem essa calamidade acontecer nos municípios do Pará,principalmente em Santana do Araguaia.
Apesar de não ser paraense, como a maioria dos empreendedores do estado, que veio de fora com novos conceitos de trabalho e de crescimento, conheço muito bem esse belo estado e fico muito triste com situações dessa natureza. Não é só com o setor de pecuária e frigoríficos, são TODOS os setores produtivos. Desde o comércio, sem nenhum incentivo, visto que estados visinhos atraem investimentos de grandes distribuidores gerando empregos e receitas de impostos (mesmo que subsidiados é um excelente negócio). A madeira, estive essa semana na Transamazônica, parece um cemitério, tudo parado uma enorme bandidagem por estarem sem empregos. Estive na Serra dos Carajás, a Vale está com a mina de minério sem nenhum investimento em ampliação, sabemos todos que a operação da mina não gera muita coisa de empregos e receitas, mas sim as ampliações e novas minas, com novas obras e empreiteiras gerando coisas boas ao estado. A única mina é a de Cobre (Salobo) existem 3 grandes empreiteiras com enorme volume de empregos.
Basta de incomPTência.
Admirador do Pará, ex-gerador de empregos e renda no Pará, mas triste com certas atitides.
Joey Jacson Viêra
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