Ao romperem as regras e anunciarem corajosamente a sua homossexualidade - que não é doença e não é contagiosa -, os dois militares gays foram rápida e exemplarmente castigados por seu "crime".
Espera-se agora, por um crime infinitamente mais grave, que os militares envolvidos na morte de três rapazes, pobres, negros e favelados, sejam também responsabilizados e punidos.
Mostrando postagens com marcador Crime Organizado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crime Organizado. Mostrar todas as postagens
Exército – a punição do tenente será na mesma medida?
Labels:
Crime Organizado,
Exército,
Punição
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
Tortura ― Secretário diz que envolvidos em tortura já foram identificados
O Secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou em entrevista coletiva que todos os envolvidos no seqüestro e tortura da equipe do jornal "O Dia" já foram identificados.
Beltrame declarou que a prioridade da polícia no momento não é a de efetuar prisões, mas de reunir provas para garantir que os acusados sejam condenados. Uma repórter, um fotógrafo e um motorista faziam uma reportagem sobre a atuação de milicianos na Favela do Batan, na Zona Oeste do Rio, quando foram descobertos e torturados.
Beltrame declarou que a prioridade da polícia no momento não é a de efetuar prisões, mas de reunir provas para garantir que os acusados sejam condenados. Uma repórter, um fotógrafo e um motorista faziam uma reportagem sobre a atuação de milicianos na Favela do Batan, na Zona Oeste do Rio, quando foram descobertos e torturados.
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
Tortura ― Sérgio Cabral determina rigor na apuração
Governador determina que polícia investigue com 'rigor máximo' tortura de repórteres por milicianos.
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
Deputados vão acompanhar investigações de jornalistas torturados no Rio
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados vai ao Rio de Janeiro acompanhar as investigações sobre tortura praticada por integrantes de uma milícia contra jornalistas na Favela do Batan, na zona oeste da capital fluminense. Uma repórter, um fotógrafo e um motorista do jornal "O Dia" faziam uma reportagem sobre a atuação do grupo paramilitar que controla a região quando foram descobertos e torturados pelos milicianos.
O diretor de redação de O Dia, Alexandre Freeland, se manifestou, em nota divulgada pelo jornal, sobre a tortura e ameaças que sofreram três profissionais do diário há 14 dias. Nela, ele informa que a repórter, o fotógrafo e o motorista estão bem e a salvo, recebendo todo o apoio necessário da empresa.
Leia o comunicado:
"Uma repórter, um fotógrafo e um motorista do Jornal O DIA foram seqüestrados e torturados pela milícia da Favela do Batan, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na noite de 14 de maio. A equipe fazia uma reportagem sobre a vida de moradores em regiões controladas por milicianos, conforme relata em detalhes matéria na edição deste domingo, 1º de junho, de O DIA.Os três profissionais estão a salvo, em bom estado de saúde, em local seguro, e vêm recebendo irrestrito apoio da empresa, incluindo acompanhamento psicológico.
O fato, ocorrido há duas semanas, só foi divulgado agora para garantir a integridade física dos envolvidos.
O governador Sérgio Cabral e as autoridades policiais do Estado do Rio foram informados e estão acompanhando atentamente o caso. A investigação está a cargo do delegado Cláudio Ferraz, titular da Draco, que tem tido uma conduta exemplar.
O DIA reitera sua confiança no trabalho da polícia e tem a convicção de que os bandidos, que usam a farda para cometer crimes, serão presos e punidos na forma da lei.
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
E ai Sérgio Cabral? Vai encarar?
Uma equipe do jornal carioca O Dia foi mantida sob cárcere privado e torturada por integrantes de uma milícia em uma favela em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Os jornalistas estavam infiltrados na favela para investigar uma série de irregularidades, mas acabaram sendo descobertos e ficaram mais de sete horas sendo agredidos em um cativeiro. As vítimas foram libertadas sob a promessa de não contarem nada sobre a sessão de tortura. O caso ocorreu no dia 14 de maio, mas a reportagem só foi publicada agora para não atrapalhar as investigações. A cúpula da Segurança Pública do estado foi avisada. A direção do jornal O Dia informou que espera que os culpados sejam punidos.
Ouça o podcast de mais essa barbaridade contra a imprensa brasileira executada pelo comando do crime organizado no Rio de Janeiro. A ex, ex... Ex-Cidade Maravilhosa é o exemplo do mais bem acabado caso de fracasso do poder público. Né não Cabral?
Ouça o podcast de mais essa barbaridade contra a imprensa brasileira executada pelo comando do crime organizado no Rio de Janeiro. A ex, ex... Ex-Cidade Maravilhosa é o exemplo do mais bem acabado caso de fracasso do poder público. Né não Cabral?
Labels:
Crime Organizado,
Rio de Janeiro,
Sem Contrôle
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
Revelado a face oculta do maior "lavador" de dinheiro do mundo
Essencial a baita reportagem investigativa de Lucas Figueiredo desvendando um segrêdo de proporções globais
O elo perdido da corrupção mundial
Lucas Figueiredo - Enviado especial
LAVAGEM DE DINHEIRO
Advogado e mecenas instalado no paraíso fiscal de Liechtenstein, Hebert Batliner é apontado como grande mentor da ciranda empresarial na qual traficantes, ditadores e políticos desonestos esquentam fortunas
Suíça e Liechtenstein — O que alguns dos piores ditadores, mais temidos traficantes internacionais de drogas e maiores corruptos de todos os tempos têm em comum com o deputado Paulo Maluf (PP-SP) e com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira? Resposta: em algum momento de suas vidas, todos eles fizeram suspeitas transações financeiras com um dos maiores lavadores de dinheiro do planeta. Seu nome: Herbert Batliner, advogado de Liechtenstein, paraíso fiscal da Europa. A especialidade de Batliner é ajudar seus clientes a movimentar dinheiro pelo mundo sem deixar rastros. Ele já foi acusado de prestar serviços para gente do calibre de:
1) Pablo Escobar, o megatraficante colombiano, morto em 1993, que faturava anualmente US$ 30 bilhões com a venda de cocaína;
2) Mobuto Sese Seko, que por três décadas foi ditador do antigo Zaire (atual República Democrática do Congo), período no qual acumulou uma fortuna de US$ 5 bilhões;
3) Ferdinando Marcos, ex-presidente das Filipinas, conhecido como um dos homens mais corruptos do mundo;
4) Jorge Hugo Reyes-Torres, o maior traficante de drogas do Equador, que antes de ser preso enviava mensalmente 500 quilos de cocaína para a Espanha;
5) Família Real Saudita, que controla com mão de ferro o país responsável pela maior produção mundial de petróleo.
O que liga Paulo Maluf a Batliner é um endereço. Já com Ricardo Teixeira, a conexão se dá por intermédio de uma pessoa.
Paulo Maluf
Muita coisa já se falou das famosas contas bancárias de Paulo Maluf no exterior. Sabe-se que, na década de 1990, Maluf utilizou laranjas para movimentar pelo menos US$ 350 milhões em bancos europeus – principalmente na Suíça, na França e na Ilha de Jersey (Canal da Mancha). Sabe-se também que, por decisão da Justiça desses países, cerca de US$ 250 milhões estão congelados. O que não se sabia é que o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo utilizou os serviços de Herbert Batliner para movimentar boa parte dessa fortuna.
Uma das contas de Maluf na Suíça, de onde partiram remessas milionárias para Jersey, tinha como titular a fundação White Gold (ouro branco). Conforme documentos em poder do Ministério Público, a fundação foi constituída por Maluf na cidade de Vaduz (capital do minúsculo principado de Liechtenstein), na rua Aeulestrasse número 74, caixa postal 86. Como constatou o Correio/Estado de Minas, no entanto, nesse endereço não funciona nenhuma fundação White Gold, mas sim a First Advisory Group, empresa que tem como sócio Herbert Batliner.
A First Advisory Group funciona como uma espécie de biombo para empresas fantasmas. Calcula-se que pelo menos 10 mil empresas de fachada utilizam o endereço comercial de Batliner.
A fundação White Gold é uma delas. Há outras, como a fundação Pérolas Negras, controlada por Flávio Maluf, filho do deputado.
Especialista em crime organizado, que durante duas décadas trabalhou como agente infiltrado em máfias da Europa e da América do Sul, o ex-comissário de polícia da Suíça Fausto Cattaneo analisou a coincidência de endereços das empresas de Batliner e das fundações abertas pela família Maluf. Com os resultados da pesquisa, Cattaneo afirmou que não há dúvidas de que existe uma conexão suspeita entre o advogado de Liechtenstein e o deputado brasileiro.
Ouvido pela reportagem, o Procurador-geral de Genebra, Daniel Zappelli, confirmou que, por ordem judicial, há dinheiro de Maluf congelado em bancos da Suíça. “Fizemos tudo o que pudemos no caso Maluf.” Segundo ele, é possível que os recursos sejam devolvidos aos cofres públicos brasileiros. “Mas primeiro o Brasil tem de provar que o dinheiro congelado na Suíça é produto de corrupção”, afirmou Zappelli.
O Correio/Estado de Minas perguntou à assessoria de Maluf se o deputado e seus familiares confirmavam serem responsáveis pelas fundações em Liechtenstein, e se foram beneficiados com a movimentação financeira dessas fundações. Perguntou também se o deputado tinha conhecimento das conexões de Herbert Batliner com traficantes, ditadores e corruptos.
A assessoria se limitou a responder que Maluf nunca teve contas bancárias no exterior.
Ricardo Teixeira
As ligações perigosas de Herbert Batliner no Brasil também se estendem a Ricardo Teixeira, presidente da CBF e principal articulador da escolha do Brasil como país-sede da Copa do Mundo de 2014.
Como ficou comprovado em 2001 na CPI da CBF/Nike, uma das empresas de Teixeira, a R.L.J. Participações, tomou emprestado de uma firma de Liechtenstein, a Sanud Etablissement, uma quantia equivalente à época a R$ 2,9 milhões. Antes de o empréstimo ser pago, porém, a Sanud Etablissement fechou. Integrantes da CPI chegaram a classificar a transação como lavagem de dinheiro, mas nada foi comprovado.
Porém, um dado suspeito passou ao largo da CPI: a Sanud Etablissement era uma costela de Herbert Batliner. Dois dos representantes da Sanud Etablissement — Alex Wiederkehr e Hans Gassner — eram sócios de Batliner na empresa Prokurations Anstalt.
Hans Gassner tem um passado complicado. No final dos anos 1990, ele se envolveu no escândalo do banco espanhol Banesto, no qual dirigentes da instituição desviaram de seus cofres cerca de 10 milhões de euros (o equivalente a R$ 27 milhões). A função de Gassner era movimentar o dinheiro e apagar sua origem. Em 2002, vários ex-dirigentes do banco foram condenados. Mario Conde, ex-presidente do Banesto, pegou 20 anos de prisão. Gassner, no entanto, conseguiu se safar.
Após analisar informações referentes a transações financeiras da empresa do presidente da CBF e da Sanud Etablissement, o ex-comissário suíço Fausto Cattaneo afirmou que, “assim como Paulo Maluf, Ricardo Teixeira tem conexões com Herbert Batliner”.
A assessoria de imprensa da CBF afirmou que Ricardo Teixeira não iria comentar o caso.
Fortunas
Com apenas 32 mil habitantes (número suficiente para encher apenas metade do estádio do Mineirão), o minúsculo principado de Liechtenstein — paraíso fiscal encravado entre a Suíça, Alemanha e Áustria — é um dos estados mais ricos do mundo. O produto de exportação de Liechtenstein são as empresas fantasmas (há duas para cada habitante) e as instituições financeiras. Nesse verdadeira lavanderia VIP, destaca-se o nome de Herbert Batliner.
Um gesto de generosidade de Batliner dá a dimensão de sua riqueza. Em 2006, ele e sua mulher, Rita Batliner, doaram ao Museu Albertina de Viena (Áustria) uma coleção de 500 quadros, avaliada em 400 milhões de euros (R$ 1 bilhão). Entre as obras, há preciosidades de Picasso, Monet, Renoir, Francis Bacon, Matisse, Cézanne, Modigliani e Miró.
No ano 2000, a imagem do advogado foi arranhada com o escândalo da movimentação financeira do Partido Democrático Cristão da Alemanha (CDU). Mas Batliner sempre negou.
O elo perdido da corrupção mundial
Lucas Figueiredo - Enviado especial
LAVAGEM DE DINHEIRO
Advogado e mecenas instalado no paraíso fiscal de Liechtenstein, Hebert Batliner é apontado como grande mentor da ciranda empresarial na qual traficantes, ditadores e políticos desonestos esquentam fortunas
Suíça e Liechtenstein — O que alguns dos piores ditadores, mais temidos traficantes internacionais de drogas e maiores corruptos de todos os tempos têm em comum com o deputado Paulo Maluf (PP-SP) e com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira? Resposta: em algum momento de suas vidas, todos eles fizeram suspeitas transações financeiras com um dos maiores lavadores de dinheiro do planeta. Seu nome: Herbert Batliner, advogado de Liechtenstein, paraíso fiscal da Europa. A especialidade de Batliner é ajudar seus clientes a movimentar dinheiro pelo mundo sem deixar rastros. Ele já foi acusado de prestar serviços para gente do calibre de:
1) Pablo Escobar, o megatraficante colombiano, morto em 1993, que faturava anualmente US$ 30 bilhões com a venda de cocaína;
2) Mobuto Sese Seko, que por três décadas foi ditador do antigo Zaire (atual República Democrática do Congo), período no qual acumulou uma fortuna de US$ 5 bilhões;
3) Ferdinando Marcos, ex-presidente das Filipinas, conhecido como um dos homens mais corruptos do mundo;
4) Jorge Hugo Reyes-Torres, o maior traficante de drogas do Equador, que antes de ser preso enviava mensalmente 500 quilos de cocaína para a Espanha;
5) Família Real Saudita, que controla com mão de ferro o país responsável pela maior produção mundial de petróleo.
O que liga Paulo Maluf a Batliner é um endereço. Já com Ricardo Teixeira, a conexão se dá por intermédio de uma pessoa.
Paulo Maluf
Muita coisa já se falou das famosas contas bancárias de Paulo Maluf no exterior. Sabe-se que, na década de 1990, Maluf utilizou laranjas para movimentar pelo menos US$ 350 milhões em bancos europeus – principalmente na Suíça, na França e na Ilha de Jersey (Canal da Mancha). Sabe-se também que, por decisão da Justiça desses países, cerca de US$ 250 milhões estão congelados. O que não se sabia é que o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo utilizou os serviços de Herbert Batliner para movimentar boa parte dessa fortuna.
Uma das contas de Maluf na Suíça, de onde partiram remessas milionárias para Jersey, tinha como titular a fundação White Gold (ouro branco). Conforme documentos em poder do Ministério Público, a fundação foi constituída por Maluf na cidade de Vaduz (capital do minúsculo principado de Liechtenstein), na rua Aeulestrasse número 74, caixa postal 86. Como constatou o Correio/Estado de Minas, no entanto, nesse endereço não funciona nenhuma fundação White Gold, mas sim a First Advisory Group, empresa que tem como sócio Herbert Batliner.
A First Advisory Group funciona como uma espécie de biombo para empresas fantasmas. Calcula-se que pelo menos 10 mil empresas de fachada utilizam o endereço comercial de Batliner.
A fundação White Gold é uma delas. Há outras, como a fundação Pérolas Negras, controlada por Flávio Maluf, filho do deputado.
Especialista em crime organizado, que durante duas décadas trabalhou como agente infiltrado em máfias da Europa e da América do Sul, o ex-comissário de polícia da Suíça Fausto Cattaneo analisou a coincidência de endereços das empresas de Batliner e das fundações abertas pela família Maluf. Com os resultados da pesquisa, Cattaneo afirmou que não há dúvidas de que existe uma conexão suspeita entre o advogado de Liechtenstein e o deputado brasileiro.
Ouvido pela reportagem, o Procurador-geral de Genebra, Daniel Zappelli, confirmou que, por ordem judicial, há dinheiro de Maluf congelado em bancos da Suíça. “Fizemos tudo o que pudemos no caso Maluf.” Segundo ele, é possível que os recursos sejam devolvidos aos cofres públicos brasileiros. “Mas primeiro o Brasil tem de provar que o dinheiro congelado na Suíça é produto de corrupção”, afirmou Zappelli.
O Correio/Estado de Minas perguntou à assessoria de Maluf se o deputado e seus familiares confirmavam serem responsáveis pelas fundações em Liechtenstein, e se foram beneficiados com a movimentação financeira dessas fundações. Perguntou também se o deputado tinha conhecimento das conexões de Herbert Batliner com traficantes, ditadores e corruptos.
A assessoria se limitou a responder que Maluf nunca teve contas bancárias no exterior.
Ricardo Teixeira
As ligações perigosas de Herbert Batliner no Brasil também se estendem a Ricardo Teixeira, presidente da CBF e principal articulador da escolha do Brasil como país-sede da Copa do Mundo de 2014.
Como ficou comprovado em 2001 na CPI da CBF/Nike, uma das empresas de Teixeira, a R.L.J. Participações, tomou emprestado de uma firma de Liechtenstein, a Sanud Etablissement, uma quantia equivalente à época a R$ 2,9 milhões. Antes de o empréstimo ser pago, porém, a Sanud Etablissement fechou. Integrantes da CPI chegaram a classificar a transação como lavagem de dinheiro, mas nada foi comprovado.
Porém, um dado suspeito passou ao largo da CPI: a Sanud Etablissement era uma costela de Herbert Batliner. Dois dos representantes da Sanud Etablissement — Alex Wiederkehr e Hans Gassner — eram sócios de Batliner na empresa Prokurations Anstalt.
Hans Gassner tem um passado complicado. No final dos anos 1990, ele se envolveu no escândalo do banco espanhol Banesto, no qual dirigentes da instituição desviaram de seus cofres cerca de 10 milhões de euros (o equivalente a R$ 27 milhões). A função de Gassner era movimentar o dinheiro e apagar sua origem. Em 2002, vários ex-dirigentes do banco foram condenados. Mario Conde, ex-presidente do Banesto, pegou 20 anos de prisão. Gassner, no entanto, conseguiu se safar.
Após analisar informações referentes a transações financeiras da empresa do presidente da CBF e da Sanud Etablissement, o ex-comissário suíço Fausto Cattaneo afirmou que, “assim como Paulo Maluf, Ricardo Teixeira tem conexões com Herbert Batliner”.
A assessoria de imprensa da CBF afirmou que Ricardo Teixeira não iria comentar o caso.
Fortunas
Com apenas 32 mil habitantes (número suficiente para encher apenas metade do estádio do Mineirão), o minúsculo principado de Liechtenstein — paraíso fiscal encravado entre a Suíça, Alemanha e Áustria — é um dos estados mais ricos do mundo. O produto de exportação de Liechtenstein são as empresas fantasmas (há duas para cada habitante) e as instituições financeiras. Nesse verdadeira lavanderia VIP, destaca-se o nome de Herbert Batliner.
Um gesto de generosidade de Batliner dá a dimensão de sua riqueza. Em 2006, ele e sua mulher, Rita Batliner, doaram ao Museu Albertina de Viena (Áustria) uma coleção de 500 quadros, avaliada em 400 milhões de euros (R$ 1 bilhão). Entre as obras, há preciosidades de Picasso, Monet, Renoir, Francis Bacon, Matisse, Cézanne, Modigliani e Miró.
No ano 2000, a imagem do advogado foi arranhada com o escândalo da movimentação financeira do Partido Democrático Cristão da Alemanha (CDU). Mas Batliner sempre negou.
Labels:
Corrupção,
Crime Organizado,
Lavagem de dinheiro,
Paraíso Fiscal,
Roubo
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
Assinar:
Postagens (Atom)
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...
-
O martelo já está batido: o Palácio do Planalto “deletou” a agenda trabalhista do Congresso, segundo o jornal Correio Braziliense de hoje. ...
-
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu queria mais uma vez cumprimentar a Comissão de S...