Denúncia de Giovanni de superfaturamento paralisa obras de palácio do Judiciário
O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) denuncia a vergonha de um país o qual uma quantidade assustadora de pessoas passa fome, não tem emprego e é analfabeta, enquanto os senhores magistrados não aceitam trabalhar senão em Palácios luxuosos, construídos com dinheiro público que pagam faturas superfaturadas para empreiteiras que corrompem e nada lhes acontece por razões óbvias.
Foi assim na denúncia que colocou o juiz "Lalau" no xilindró e forçou a renúncia de seu corruptor, o mui honesto, então senador Luis Estevão - empreiteiro de Brasília. Coleguinha desde tenra idade de Fernando Collor de Mello.
A farra das pasagens vai continuar?
Baixo clero da Câmara faz presidente da Casa recuar na adoção de medidas para conter a farra das passagens
Depois de muitas reclamações, Michel Temer decidiu não editar um ato da Mesa Diretora e sim mandar a proposta para ser votada em plenário
Pressionado pelos parlamentares do baixo clero da Câmara a recuar sobre as medidas de restrição do uso de passagens aéreas, o presidente Michel Temer (PMDB-SP) decidiu não bancar sozinho o desgaste interno de impor regras rígidas às benesses dos deputados. Resolveu mandar para o plenário um projeto de resolução propondo as mudanças, em vez de editar um ato da Mesa Diretora colocando um fim à possibilidade de parlamentares utilizarem a cota a que tem direito para realizar viagens com a família. O recuo tem dois significados. Temer não pretende ficar contra a parede e ser refém de seus pares, que o acusam de agir rapidamente pautado pela mídia. Além disso, ao anunciar a intenção de adotar medidas visando a moralização da Casa, o presidente cumpre o seu papel diante da opinião pública e repassa para o plenário um possível desgaste, caso as medidas não sejam aprovadas.
Depois do anúncio da decisão de que as mudanças vão depender da vontade do plenário — onde a maioria dos integrantes usou bilhetes pagos pelos cofres públicos para fazer turismo com as famílias —, Temer tentou parecer otimista quanto à boa vontade dos seus pares. Mas, como em qualquer campanha por votos, correu para o telefone tentando obter apoio para a proposta. Durante toda a tarde de ontem conversou com líderes e integrantes do baixo clero. Lembrou a eles o momento crítico que o Parlamento vive e alegou que a restrição das benesses é a saída para colocar um ponto final na crise. Recebeu promessas. No entanto, já trabalha com a certeza de que o debate se dará em torno de emendas apresentadas ao texto original.
Uma delas deve partir do deputado Silvio Costa (PMN-PE). Porta-voz dos insatisfeitos com as mudanças propostas por Michel Temer e integrante do baixo clero que esperneia contra restrições, o pernambucano defende que a cota de passagens possa ser usada também para cônjuges e filhos menores de idade. “Não sei qual será o texto da Mesa. Mas já conversei com muitos deputados e todos concordamos em abrir essa brecha. Também sou contra essa farra que vinha acontecendo. Mas precisamos do mínimo para trabalhar”, anuncia. Costa está otimista quanto à rejeição ao projeto da Mesa que limita o uso das passagens apenas aos deputados e assessores em serviço. “Acho que no plenário, esse projeto do jeito que está só vai passar se os parlamentares deixarem a hipocrisia reinar. Falei com muitos deles e ninguém concorda com a proibição total”, avalia.
Fonte: Correio Braziliense.
O senado e a “farra do livro”
Senado tur
Integrantes da “farra do livro” chegaram a passar um ano, em cinco, viajando com diárias pagas pela Casa
Um seleto grupo de servidores do Senado, incluindo um diretor, consumiu um ano dos últimos cinco viajando pelo Brasil custeados com dinheiro público. É a turma da comissão especial responsável pela participação da Casa em feiras de livros. Os critérios para a nomeação dos seus integrantes são obscuros. Os escolhidos, divulgados anualmente, costumam ser o mesmos. O coordenador também: Júlio Werner Pedrosa, diretor da poderosa gráfica, setor onde o ex-diretor-geral Agaciel Maia começou a trabalhar e montou seu grupo político. A soma das diárias recebidas do Senado revela que Pedrosa passou pelo menos um ano em viagem pelo país desde 2004, assim como outros colegas da gráfica que participam da comissão. A conta bancária deles também engordou: R$ 2 mil de bônus mensais.
Essa comissão ganhou o apelido de “farra do livro” dentro do Senado. A nova mas velha comissão foi nomeada na última terça-feira pelo primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI). A pedido do Correio, o site Contas Abertas fez um levantamento no Sistema de Administração Financeira Federal (Siafi) sobre as despesas com esses servidores neste tipo de evento nos últimos cinco anos. Os números impressionam. Pelo menos R$ 550 mil foram gastos em diárias, sem falar nas passagens aéreas pagas pelo Senado cujos valores não são revelados. No mesmo período, cerca de duas mil diárias, entre R$ 200 e R$ 300 cada, foram pagas à comissão especial do livro.
Em 2006, por exemplo, Júlio Pedrosa recebeu 105 diárias, o que representa mais de três meses fora de Brasília. O valor repassado a ele para as despesas somou R$ 22 mil. No ano passado, o Senado pagou 48 diárias para o servidor comparecer, entre abril e novembro, a Porto Alegre, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Ele só perdeu para outros dois colegas: Anand Rao Adusumulli e José Carlos Britto Gomes, ambos com 82 dias, ou dois meses e 20 dias viajando. Os três, que estão na média de um ano de viagem em cinco de trabalho, fazem parte da comissão de seis servidores que vão cuidar da presença do Senado nas bienais em 2009. Os outros são Arnóbio Santos Neto, Joaquim Campelo Marques e Jacqueline Aguileras Maffias. Todos veteranos em viajar pelo país com diárias pagas pelo Senado.
Bandeira política
Nas feiras, a Casa legislativa monta estandes luxuosas para vender e lançar os livros produzidos pela gráfica da Casa. Em 2008, R$ 400 mil foram gastos para a estrutura de eventos deste porte. A participação nessas exposições era uma das bandeiras de Agaciel Maia, exonerado do cargo em março após a suspeita de ocultar uma mansão de R$ 5 milhões. Até o ano passado, ele escolhia os locais onde o Senado iria se apresentar. Em outubro do ano passado, por exemplo, a Casa lançou na feira de livros de São Luís, capital do estado do presidente José Sarney (PMDB-AP), a obra Os Papagaios Amarelos, de Maurício Pianzola, sobre a chegada dos franceses à ilha. Na época, Agaciel exaltou a participação do Senado no evento. “Cumprimos nosso dever de sempre estar próximo à população”, disse. No período em que ele esteve no poder, a comissão de servidores percorreu ainda Natal, capital do estado do ex-diretor, e a Paraíba, estado do ex-primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB).
A reportagem procurou os servidores citados na reportagem por meio da Secretaria de Comunicação Social do Senado. Por escrito, o Correio perguntou quais os critérios adotados para a escolha dos integrantes dessa polêmica comissão, como é feita a distribuição das diárias e a escolha das cidades escolhidas. Mas nenhum retorno foi dado até o fechamento desta edição. Por telefone, o servidor e integrante da comissão Anand Rao afirmou que caberia a Júlio Pedrosa dar explicações. O diretor da gráfica tem se recusado a dar entrevistas.
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Os viajantes do livro
Anualmente, uma comissão é nomeada para representar o Senado em feiras de livros pelo país para vender os livros produzidos pela gráfica Os integrantes não costumam mudar. Na última terça, a comissão de 2009 foi nomeada. O coordenador continua sendo o diretor da gráfica, Júlio Werner Pedrosa Cerca de R$ 550 mil foram gastos com diárias desde 2004.
O Senado pagou mais de 2 mil diárias no período.
Três servidores, incluindo o diretor da gráfica, consumiram pelo menos um ano entre os últimos cinco viajando pelo país à custa da Casa.
Fonte: Correio Braziliense.
Um ladrãozinho real
Duli Yang Teramat Mulia Paduka Seri Pengiran Digadong Sahibul Mal Pengiran Muda Haji Jefri Bolkiah, é o nome do mais novo dos três irmãos do sultão de Brunnei.
Este é o pequeno iate de 60 metros do príncipe.
Jefri Bolkiah é um ladrãozinho. É acusado pelo irmão – o sultão – de surrupiar dos cofres públicos US$14,8 bilhões.
Agora, um das principais dores de cabeça do príncipe deverá ser o sustento dos 18 filhos, as três esposas e as duas ex-mulheres.
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