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Governo libera recursos para o Centro Tecnológico do Couro em Conceição do Araguaia

IFPA recebe verba de 1,5 milhão

Zequinha Marinho, autor da emenda individual, comemora o pagamento da verba

O Ministério da Ciência e Tecnologia liberou R$ 1,5 milhão de emenda individual do deputado Federal Zequinha Marinho (PSC-PA), ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA, antigo Cefet), para a construção do Centro Tecnológico do Couro em Conceição do Araguaia, e para a aquisição de laboratórios móveis de construção civil e design de joias para os municípios do sul do Pará. O dinheiro foi depositado na conta do Instituto através das ordens de crédito 2009NC0001168 e 2009NC000167.

Edson Ary, reitor do IFPA, comemorou a parceria com Zequinha Marinho:
“O Ministério da Ciência e Tecnologia sempre nos aconselhou a buscar recursos federais por intermédio da bancada federal paraense. Antes mesmo disso, temos duas experiências exitosas, uma delas é o Central Ciência (com a participação de toda a bancada federal paraense), a outra, se deu exclusivamente com o nobre deputado Zequinha Marinho, através das emendas individuais. A parceria foi exitosa, e hoje, visualizo que a insatisfação dos municípios adjacentes que reclamavam de separativismo, vai diminuir. Os laboratórios móveis poderão se descolorar nos finais de semana para os municípios do entorno de Conceição, e a integralização com os alunos acontecerá de fato. Isso é um avanço e engrandece a educação. O passo mais importante já foi dado. A construção do centro tecnológico do couro está em processo licitatório e a compra dos dois ônibus será feita através de adesão ao pregão eletrônico efetuado pelo Ministério da Educação”, afirmou o reitor.

O deputado Zequinha Marinho tem sido um dos mais importantes parceiros na garantia de recursos federais ao IFPA, e comentou a vitória:
“O dinheiro já está na conta do IFPA. Investir no avanço da educação e da tecnologia nunca será demais. Demos um grande passo. É uma honra ser parceiro do Instituto e fazer uso do meu mandato como deputado federal para propiciar o avanço da educação paraense”.

André Couto
Assessor de Imprensa

Pará entra na corrida da inovação tecnológica

Governadora recebe anteprojeto da lei de inovação

Representantes do Fórum Paraense de Inovação entregaram nesta sexta-feira 31, à governadora Ana Júlia Carepa, o anteprojeto de Lei de Inovação do Estado do Pará, resultado de uma ampla discussão entre vários segmentos da sociedade ligados à área da ciência e da tecnologia. O documento foi entregue em um encontro realizado no auditório do Palácio dos Despachos e contou com a presença de empresários, pesquisadores e representantes de empresas de base tecnológica.

A proposta será submetida ao setor jurídico do governo e após, encaminhada à Assembléia Legislativa para apreciação e votação. A governadora destacou que a aprovação desse projeto é fundamental para que o Pará dê mais um passo rumo à transformação de suas principais matérias-primas, que hoje saem em estado primário para serem elaboradas em outros estados. “Temos condições de produzir aqui cosméticos, produtos fitoterápicos, fármacos e outra infinidade de produtos, com valor agregado, gerando emprego e riqueza aqui mesmo no Pará”, destacou a governadora.

Mais aqui.

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Projeto Amazônia — A Amazônia sem mata: a Zona Franca de Manaus

Val-André Mutran (Brasília) — Ao receber quatro deputados federais do Pará, o ministro da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, economista Roberto Mangabeira Unger, soliciotou dos parlamentares que apresentem sugestões ao documento final que comporá o Plano Amazônia Sustentável (PAS).

Ao traçar um diagnóstico real sobre a Amazônia, o ministro citou a importância das duas atividades econômicas mais relevantes na região: mineração no Pará e a Zona Franca de Manaus.

Segundo Mangabeira Unger, a Zona Franca apresenta uma realidade desconhecida, e portanto também um potencial desconhecido, pelos brasileiros: "potencial em si mesma e potencial como exemplo para iniciativas análogas em outras partes da região", apesar da relativa subutilização do potencial de sua congênere, a Zona Franca do Amapá, que pouco alterou a economia daquele estado.

Unger disse que ao contrário do que se supõe, a Zona Franca de Manaus não se compõe em sua maior parte de meras maquiladoras: indústrias que apenas montem passivamente bens cujos componentes são fabricados no estrangeiro. Pelo contrário, "a Zona Franca serve de palco para espectro amplo de experimentos industriais, que combinam, em graus variados, fabricação vertical, montagem e inovação". Lá se encontra muito de industrialmente primitivo ao lado de bastante de industrial avançado, atestou.

Em sua análise, todas as características do modelo econômico alternativo enumerados anteriormente (leia post anteriores sobre Projeto Amazônia publicados aqui) lá teriam melhor oportunidade para desenvolver-se. Os governos da União e do Amazonas já estão engajados, por meio do próprio estabelecimento da Zona Franca, dos incentivos que a possibilitam e de políticas que incentivam a substituição das atividades de montagem por atividades de transformação. As práticas de "concorrência cooperativa" se desenvolveriam com naturalidade e com proveito no ambiente de um parque industrial. "Falta ainda construir e estreitar vículos diretos, Zona Franca , entre empresas mais ou menos avançadas dentro das mesmas cadeias produtivas", constatou.

Após uma visita em Manaus, na Zona Franca, Roberto Mangabeira Unger observou que a questão central é se a Zona Franca deve ser entendida apenas como entreposto dependente do favor fiscal e montador de produtos padronizados ou se deve ser compreendida, também e sobretudo, como laboratório de práticas e de empreendimentos inovadores. Como laboratório, estaria livre de alguns dos entraves que a produção enfrenta Brasil afora. E poderia acalentar empreendimentos de significativo exemplar.

Parece razoável supor que a Zona Franca não é intrinsecamente nem a primeira nem a segunda dessas realidades. O “interesse da Amazônia e do Brasil, porém, é assegurar que a segunda realidade prevaleça sobre a primeira”, defende o ministro. Para que isso aconteça, ainda segundo Mangabeira Unger, "é necessário formar quadros de ela exige.

“Se prevalecer a segunda realidade, o enclave representado pela Zona Franca em Manaus deve ser reproduzido, em moldes semelhantes ainda que em escala menor, em outras cidades da Amazônia". A declaração foi muito bem recebida pelos deputados paraenses que lembraram ao ministro que sob o ponto de visto legislativo, já foi aprovado matéria que cria zonas francas de produção em municípios no Estado do Pará.

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