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Num surto de excesso de bondade, governadora do Pará doa cestas básicas aos flagelados das enchentes

Passeio de helicóptero e doação de cestas básicas é o "surto' de bondade da governadora Ana Júlia Carepa aos mais de 20 mil desabrigados pela enchente do Rio Xingú, rompimentos de barreiras e diques que alagaram o município.
Ainda há pouco, o deputado federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA) parabenizou o que disse o Deputado Átila Lins que descreveu a decretação do Estado de emergência no Amazonas, em razão das providências imediatas feitas pelo Governo do Estado de seu colega. Gonçalves emendou: o Governo do Amazonas, diferentemente do nosso Governo do Estado do Pará. Estamos vivendo situações de calamidade pública, principalmente no Município de Altamira. A Governadora esteve lá ontem apenas para passear de helicóptero. Não se reuniu com a comunidade, não disse o que foi fazer, não se comprometeu em resolver nenhum dos problemas daquele importante Município paraense. E deu marretada com o chapéu dos outros: as cestas básicas distribuídas em Altamira foram conquista da Prefeita Odileida, por meio da ELETRONORTE.
Segundo o parlamentar, a Governadora não decretou estado de emergência nem estado de calamidade pública! Enfim, são milhares e milhares de pessoas desabrigadas naquele Município, na região da Transamazônica. E os nossos governantes continuam insensíveis, buscando culpar gestores municipais do passado pela construçãodas barragens, cuja fiscalização é compromisso do próprio órgão estadual de meio ambiente, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Gonçalves cobrou: Estamos precisando, Sra. Governadora, do seu apoio, do apoio de todos os paraenses para ajudar a gente sofrida do Município de Altamira.
Faço um apelo ao Presidente Lula, o cara — como disse o Presidente Barack Obama. Peço que o cara não olhe apenas para as pessoas brancas e de olhos azuis de Santa Catarina, que têm recebido ajuda — muito justa — por causa das catástrofes, mas também para os caboclos amazônidas, para os nativos de Altamira, para aqueles que foram levados para a Transamazônica pelo Governo Federal e agora estão sofrendo as consequências de responsabilidade de Governos passados, que hoje, inclusive, chegam a Altamira e querem posar de bonzinhos e salvadores da pátria, mas que não ajudaram em nada, não ajudaram antes, não ajudaram durante e não estão ajudando depois. Vamos participar daqui a pouco de uma reunião com o Ministro da Integração Regional. Peço a V.Exas. que ajudem a auxiliar aquela gente sofrida.
Ontem, o Presidente Michel Temer constituiu uma Comissão para que possamos acompanhar pari passu as questões ligadas ao Município de Altamira e a toda a Transamazônica. Agradeço de público ao Presidente Michel Temer, através de V.Exa., Sr. Presidente, que nos dá a honra de falar nesta oportunidade ao povo brasileiro e ao povo paraense.
Governadora, desça do palanque. Ajude Altamira!

Desabrigados de Altamira recebem cestas básicas
Os desabrigados de Altamira receberam ontem (15) as primeiras das mil cestas básicas que o Governo do Estado está distribuindo no município. A governadora Ana Julia Carepa sobrevoou a cidade durante a manhã e depois visitou um dos abrigos e o Baixão do Tufi, um dos 11 bairros atingidos pelas enchentes
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Confirmada audiência em Marabá da subcomissão de Intermediação dos Conflitos Agrários no Brasil

O presidente da Subcomissão para Fazer a Intermediação dos Conflitos Agrários no Brasil, Wandenkolk Gonçalves, do PSDB do Pará, que vai realizar a audiência, afirmou que a região está sob forte ameaça de conflitos pela posse da terra."Na região de Marabá, onde nós temos a maioria dos assentamentos do Incra e a maioria dos acampamentos ligados ao MST e à Via Campesina que estão praticamente na porta das fazendas. No Pará, especificamente em função de nós termos estabelecido a prioridade, foi porque lá tem 111 reintegrações de posse definidas pela Justiça e o governo local não toma providências. Houve já uma manifestação por parte da CNA e da própria Federação dos Produtores Rurais do Estado do Pará buscando uma intervenção do estado. O cumprimento dos mandatos judiciais é a lei, ele tem que ser cumprido".O parlamentar afirmou que a comissão vai ouvir todos os lados envolvidos nos conflitos agrários.O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, e o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, também foram convidados pela comissão para participar da audiência em Marabá.

Giovanni Queiroz (PDT-PA) membro da subcomissão alerta que "investidores estão suspendendo a expansão de seus negócios", diante da insegurança jurídica que hoje impera na região. "Apesar do sul do PArá deter o 5º maior rebanho brasileiro, pesados investimentos em reflorestamento e possibilidade de recuperação das áreas degradadas com o plantio de novas culturas, o Estado não está protegendo o produtor rural, quer ele seja micro, pequeno, médio ou grande", garantiu o parlamentar.

A subcomissão realiza ainda mais duas audiências públicas para depois compor um relatório que deve ser apresentado em 45 dias.Em relação às denúncias de que o Governo Federal está patrocinando o MST por meio de doações para ONGs ligadas ao movimento, Wandenkolk afirmou que a comissão vai acompanhar essas denúncias.Segundo o parlamentar, uma das formas de solucionar essas distorções é legalizar o MST, transformando o movimento num partido político.

Presenças
Além do setor produtivo e representantes dos movimentos sociais, estarão presentes na audiência num vôo que decola às 6h45 da segunda-feira, 6, de Brasília, a senadora e presidente da CNA, Kátia Abreu (DEM-TO), senador João Ribeiro (PR-TO), o relator da subcomissão, deputado Moreira Mendes (PPS-RO) e o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Sem terra x Sem Terra

Reportagem do jornal Correio Braziliense informa que além da "luta contra o agonegócio" o MST tem que combater os seus iguais.

A patifaria de invasões promofvidaa pelos sem terras do MST, é seguida por todo tipo de bandidos sem bandeira explícita. É o caos estabelecido na região o interesse tante de um grupo como o outro. Eles agora disputam entre si o que sobra da "terra arrasada" que invadem.

Inicialmente a polícia não podia nem entrar nas propriedades invadidas por motivo de "ordem supoerior", e que dá a medida exata do estado de "terra sem lei" a que está sendo relegado o sulparaense.

Após apelos e o ingresso de novas ações de responsabilidade contra o governo estadual, a polícia, finalmente, começa a se inteirar da situação da série de invasões organizadas e em série promovidadas pelo MST no Sul do Pará.

A matéria do repórter Leonel Rocha é reveladora.

Detidos 12 sem-terra
Leonel Rocha - Enviado especial
QUESTÃO FUNDIÁRIA


Polícia encontra fuzis e um revólver com grupo ligado ao MST que ocupa fazenda de propriedade do Banco Opportunity no ParáGilmar Ferreira e os companheiros do acampamento na prisão: armas serviriam para proteçãoMarabá (PA) — Um grupo formado por 12 camponeses armados de espingardas e um revólver foi preso na tarde do último domingo quando caminhava às margens da rodovia que liga Marabá a Redenção, no sudeste do estado. Os trabalhadores vivem no acampamento montado há oito meses pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Fazenda Maria Bonita, da Agropecuária Santa Bárbara, que pertence ao grupo Opportunity. Na Delegacia Especial de Conflitos Agrários (Deca), alegaram que estavam tentando expulsar da mesma propriedade um outro grupo rival de posseiros que tinha invadido e montado acampamento em outra área da mesma fazenda.

A prisão do grupo pela PM ocorreu quando os militantes do MST voltavam de uma empreitada organizada para expulsar os posseiros concorrentes. Quando retornavam, com as camisas enroladas na cabeça para esconder os rostos e não serem reconhecidos pelos rivais, foram surpreendidos pela PM com as armas e munição. Na delegacia, disseram que as armas pertenciam ao acampamento Delcídio Jurandir e que não estavam registradas no nome de nenhum deles. As espingardas, inclusive uma carabina, serão encaminhadas ao Instituto de Criminalística para a perícia tentar verificar a procedência.

Os camponeses também não informaram quem tinha fornecido as espingardas e o revólver, nem contaram como tinham conseguido as armas. O grupo foi indiciado pelo crime de porte ilegal de armas e, se condenado, cada um pode pegar até seis anos de prisão. Ao prender os camponeses, a PM alegou que eles preparavam um assalto. Os sem-terra presos negam. “As armas eram para nos proteger de uma reação dos posseiros e não para assalto”, explicou Gilmar Ferreira da Silva, 40 anos. Viúvo e com quatro filhos entre 3 e 13 anos vivendo no acampamento, o camponês garante que a iniciativa de expulsar os posseiros rivais foi tomada sem o conhecimento da coordenação do movimento.

Segundo Gilmar, os sem-terra queimaram os barracos de palha dos posseiros que não pertencem ao movimento para evitar que eles continuassem na área demarcando lotes. No acampamento montado pelo MST na Fazenda Maria Bonita, existem 420 famílias — mais de 2 mil pessoas, entre adultos e crianças, espalhadas em 3,6 mil hectares.

Pedido de fiança
Os camponeses presos em Marabá estão sendo assistidos pelo advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Batista Gonçalves Afonso. Ele vai entrar hoje na Justiça de Marabá com um pedido de liberdade do grupo mediante pagamento de fiança. Afonso alega que é comum na região camponeses andarem armados de espingardas utilizadas para caçar. O advogado afirma que o próprio MST fez duas queixas na delegacia de Marabá informando que os posseiros rivais estavam depredando a fazenda e marcando lotes para serem vendidos depois.

Criada subcomissão especial sobre intermediação dos conflitos agrários

Será em Marabá (PA) no próximo dia 6 de abril a primeira audiência pública da Subcomissão Especial sobre Intermediação dos Conflitos Agrários da Câmara dos Deputados.

A subcomissão foi instalada nesta quinta-feira, 26, na Câmara dos Deputados com o objetivo de no prazo de 45 dias, tratar de invasões de propriedades rurais e atentadas ao Estado de Direito no Pará.

A proposta de criação da subcomissão foi feita pelos deputados Abelardo Lupion (DEM-PR) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA).

Foi eleito presidente da subcomissão o deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA). A relatoria será ocupada pelo deputado Moreira Mendes (PPS-RO). Os membros da subcomissão serão:
1- Giovanni Queiroz (PDT-PA)
2- Beto Faro (PT-PA)
3- Lira Maia (DEM-PA)
4- Valdir Colatto (PMDB-SC)
5- Homero Pereira (PR-MT)
6- Waldemir Moka (PMDB-MS)
7- Luis Carlos Heinze (PP-RS)
8- Eduardo Amorim (PSC-SE)
9- Abelardo Lupion (DEM-PR)
10- Duarte Nogueira (PSDB-SP)
11- Francisco Rodrigues (DEM-RR)
12- Edson Duarte (PV-BA).

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